HPIM 335: Doença Renal Crónica Flashcards

1
Q

Qual é a resposta inicial renal a uma agressão e perda de nefrónios?

A

1) Hipertrofia;

2) Hiperfiltração.

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2
Q

Qual a consequência de uma resposta inicial renal prolongada a uma agressão e perda de nefrónios?

A

Resposta mal-adaptativa:

1) Esclerose;
2) Destruição dos nefrónios remanescentes.

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3
Q

Quais são as alterações resultantes da distorção arquitetónica do nefrónio?

A

1) Dilatação dos lúmens capilares;

2) Formação de aderências focais.

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4
Q

Quais são os fatores de risco para DRC?

A

1) Baixo peso ao nascer para idade gestacional;
2) Obesidade infantil;
3) HTA;
4) DM;
5) Doença AI;
6) Idade avançada;
7) Descendência africana;
8) História familiar de doença renal;
9) Episódio pregresso de LRA;
10) Proteinúria;
11) Sedimento urinário anormal;
12) Anormalidades estruturais do TU.

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5
Q

Qual é a forma hereditária mais comum de DRC?

A

Doença Renal Poliquística (AD).

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6
Q

Qual é o gene cujas versões alélicas mutantes são responsáveis por um aumento em várias vezes da frequência de etiologias de DRC não diabética?

A

APOL1.

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7
Q

Em que populações são mais comuns as versões alélias mutantes do APOL1?

A

1) Afro-americanos;

2) Hispano-americanos.

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8
Q

Como é calculada a categorizada a DRC?

A

1) Albuminúria (A1 a A3);

2) TFG (G1 a G5).

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9
Q

Que faixa da albuminúria corresponde a microalbuminúria?

A

A2.

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10
Q

Qual é o valor máximo da TFG e em que idade é atingido?

A

1) 120 mL/min/1,73m2;

2) 3ª década de vida.

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11
Q

Qual é o declínio médio anual normal da TFG com a idade?

A

1 mL/min/1,73m2.

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12
Q

Em que sexo a TFG é menor?

A

Sexo feminino.

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13
Q

Do ponto de vista clínico, a que corresponde uma redução expressiva da TFG na maioria dos indivíduos?

A

Elevação discreta da Cr.

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14
Q

Qual a utilidade particular da quantificação da albuminúria?

A

Follow-up de doenças glomerulares crónicas.

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15
Q

Quais são as modalidades de quantificação da albuminúria?

A

1) Urina 24h;

2) Índice proteinúria-creatinúria na 1ª amostra.

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16
Q

O que significa a deteção de microalbuminúria?

A

Existência de doença microvascular!

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17
Q

Como é calculada a TFG?

A

1) MDRD;

2) Cockcroft-Gault.

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18
Q

Que estadios da DRC são assintomáticos?

A

Estadios 1 e 2.

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19
Q

Que estadios da DRC são sintomáticos.

A

Estadios 3, 4 e 5.

20
Q

Quais são os sintomas da DRC em estadios 3, 4 ou 5?

A

1) Anemia e fadiga;
2) Perda de apetite e desnutrição;
3) Desregulação mineral (calcitriol, PTH e FGF-23);
4) Desregulação da homeostasia do Na+/K+/H2O;
5) Desregulação ácido-base.

21
Q

A que estadios de DRC são comparáveis as TFG dos indivíduos idosos?

A

Estadios 2 e/ou 3.

22
Q

A que corresponde a DRC em estadio 5?

A

Estadio terminal - síndrome urémica.

23
Q

Como se caracteriza a incidência da DRC nos EUA?

A

1) 6% da população adulta tem DRC estadios 1 e 2;

2) 4,5% da população adulta tem DRC estadios 3 e 4.

24
Q

Quais são as causas mais comuns de DRC?

A

Mais de 90% das DRC:

1) Nefropatia diabética (+++);
2) Glomerulonefrite;
3) DRC associada à HTA;
4) Doença Renal Poliquística AD;
5) Outras nefropatias quísticas e tubulo-intersticiais.

25
Q

Quais os 2 grupos de indivíduos com nefropatia associada a HTA?

A

1) Glomerulopatia primária silenciosa;

2) HTA e nefrosclerose progressivas como correspondente renal de uma doença vascular sistémica.

26
Q

Porque é que a incidência da DRC é crescente na população idosa?

A

1) Diminuição da mortalidade das complicações cardíacas e cerebrais da doença vascular aterosclerótica, com acentuação do componente renal…;
2) … mas grande parte não desenvolve DRC grave por morrer dessas complicações antes.

27
Q

A par da creatinina e ureia, que outras substâncias se acumulam na DRC?

A

1) Compostos guanidínicos;
2) Uratos e hipuratos;
3) Produtos do metabolismo dos ácidos nucleicos;
4) Poliaminas;
5) Mioinositol e fenóis;
6) Benzoatos;
7) Indóis.

28
Q

Que reagente de fase aguda é característico da DRC?

A

PCR.

29
Q

Que reagentes negativos de fase aguda são característicos da DRC?

A

Albumina e fetuína.

30
Q

Quais são as 3 esferas da fisiopatologia do síndrome urémico?

A

1) Acúmulo de toxinas;
2) Perda de outras funções renais (homeostase hidroeletrolítica, regulação hormonal);
3) Inflamação sistémica progressiva.

31
Q

Todos os distúbrios resultantes da DRC melhoram com a diálise?

A

Não!

32
Q

Como variam a quantidade de H2O e Na+ no doente com DRC?

A

1) Maioria: retenção e expansão de volume (embora tal NÃO seja percetível ao exame objetivo);
2) Minoria: depleção (perdas GI ou utilização diurética excessiva).

33
Q

Qual é a consequência da retenção e expansão de volume em indivíduos com DRC?

A

1) Desenvolvimento de HTA;

2) Aceleração da degradação dos nefrónios.

34
Q

Qual é a consequência de depleção de volume indivíduos com DRC?

A

1) Hipoperfusão e mecanismo pré-renal;

2) Descompensação aguda da DRC.

35
Q

Qual é o problema levantado com a utilização de diuréticos em indivíduos com DRC?

A

Resistência aos diuréticos de ansa: necessidade de utilizar doses maiores.

36
Q

Qual é a terapêutica dos indivíduos com expansão de volume na DRC?

A

1) Restrição da ingestão dietética de sal;
2) Diuréticos de ansa + metolazona;
3) Restrição de H2O se hiponatrémia.

37
Q

Qual é a terapêutica dos indivíduos com depleção de volume na DRC?

A

1) Dieta rica em sódio ou suplementos de sal;

2) Reposição cuidada com soro fisiológico.

38
Q

Como se encontra o metabolismo do potássio nos indivíduos com DRC? Porquê?

A

Hipercaliémia por:

1) Hipoaldosteronismo hiporreninémico (ex.: diabetes);
2) Doença do nefrónio distal (ex.: uropatia obstrutiva);
3) Aumento da ingestão dietética;
4) Catabolismo proteico;
5) Hemólise e/ou hemorragia;
6) Transfusão UCE;
7) Acidose metabólica;
8) Fármacos anti-caliuréticos (ex.: espironolactona).

39
Q

A hipcaliémia pode existir na DRC? Porquê?

A

Sim, com as seguintes causas:

1) Redução extrema da ingestão de potássio;
2) Tratamento diurético excessivo;
3) Perdas GI concomitantes.

40
Q

Qual é a terapêutica da hipercaliémia na DRC?

A

1) Restrição dietética de potássio;

2) Diuréticos caliuréticos.

41
Q

Qual é a terapêutica da hipocaliémia na DRC?

A

1) Suplementos de potássio;

2) Diuréticos poupadores de potássio.

42
Q

Porque é que existe acidose metabólica na DRC?

A

1) Produção reduzida de amónia;
2) Incapacidade de excretar H+;
3) Acidose tubular renal (SEM anion gap).

43
Q

Como evolui a acidose metabólica na DRC?

A

1) Acidose metabólica SEM anion gap;
2) Retenção de ácidos;
3) Acidose metabólica COM anion gap.

44
Q

Como é caracterizada, geralmente, a acidose metabólica do doente com DRC?

A

1) Leve;
2) pH raramente < 7,35;
3) Corrigida com suplementos orais de HCO3-.

45
Q

O conjunto de acidose metabólica e hipercaliémia é observado comummente? Em que situações?

A

Sim (SEM anion gap) nas seguintes situações:

1) Estadios iniciais DRC (1 a 3);
2) Nefropatia diabética;
3) Doença tubulo-intersticial (ex.: uropatia obstrutiva).

46
Q

Qual é a terapêutica da acidose metabólica na DRC?

A

Suplementos orais de bicarbonato de sódio quando HCO3- de 20 a 23 mmol/L.

47
Q

Qual é o passo seguinte na terapêutica dos distúrbios hidroeletrolíticos refratários?

A

Diálise.