HIV Flashcards

1
Q

História do HIV:

A

Em 1981, a vigilância epidemiológica dos EUA detectou aumentos significativos e absolutamente inesperados em certas doenças incomuns, porém típicas de portadores de imunodepressão avançada, como a pneumonia pelo Pneumocystis jiroveci (antigo P. carinii) e o sarcoma de Kaposi. Chamava a atenção o fato de que os acometidos eram homossexuais masculinos até então hígidos → GRID (Gay related immune deficiency)
Novos casos surgiram em usuários de drogas ilícitas injetáveis (tanto homens quanto mulheres) bem como em receptores de hemoderivados, mulheres que se relacionam com homens doentes e crianças nascidas dessas mulheres → 1982 mudou o nome de GRID para AIDS (Acquired immune deficiency syndrome)
1983 → isolamento do vírus HIV
1985 → primeira geração de testes diagnósticos

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2
Q

Quais são os principais tipos de vírus HIV? Qual predomina no Brasil?

A

HIV-1 e HIV-2
No Brasil e no mundo predomina o HIV-1. O HIV-2 é encontrado quase exclusivamente no oeste africano

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3
Q

Qual característica do HIV garante rápida aquisição de características vantajosas e resistência às drogas antirretrovirais (se forem utilizadas incorretamente)?

A

Alta capacidade de evoluir e se diversificar - baixa fidelidade da enzima transcriptase reversa, que comete um excesso de erros ao transcrever o RNA em DNA

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4
Q

Como ocorre a replicação do vírus HIV?

A

Ligação do gp120 à molécula de CD4 presente na superfície da célula hospedeira
A interação com o CD4 promove uma mudança conformacional na gp120 que expõe o sítio de ligação de um correceptor. Dois correceptores podem estar presentes nas células hospedeiras: CCR5 e CXCR4
A ligação do correceptor expõe o gp41, que realiza a fusão do envelope externo do vírus e a membrana da célula, com subsequente inoculação do capsídeo no citoplasma
Início do processo de transcrição reversa e formação de DNA proviral no citoplasma. Para que o DNA proviral penetre o núcleo da célula é preciso que a mesma esteja ativada (assim, o DNA proviral será incorporado ao humano pela integrase)
Produção de RNAs mensageiros e tradução em proteínas. Essas proteínas se organizam próximo à membrana plasmática, onde são clivadas pela enzima viral protease tornando-se ativas
O capsídeo é montado e brota da superfície celular, pegando parte da membrana plasmática (que constitui o envelope externo do vírus), liberando novos vírus

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5
Q

Glicoproteínas presentes na superfície do vírus e função:

A

gp120 - promove a interação do HIV com o CD4 presente na superfície da célula hospedeira

gp41 - fusiona o envelope externo do vírus à membrana da célula

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6
Q

Células hospedeiras do HIV:

A

Células que expressam o CD4 - linfócito T helper, monócito/macrófago, células dendríticas

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7
Q

De que formas a história natural do HIV diminui os linfócitos T CD4?

A

Destruição direta por replicação viral
Citotoxicidade de linfócitos TCD8, células NK e anticorpos anti-HIV
Anergia (exaustão celular)
Apoptose

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8
Q

Quanto tempo demora em média para surgir resposta imune específica contra o HIV? Como se chama esse período?

A

Demora cerca de 30 dias - chama-se período de soroconversão

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9
Q

Quanto tempo dura a janela imunológica após a infecção pelo HIV? Nesse período é possível detectar o HIV?

A

A janela imunológica dura em média 30 dias, período em que não há anticorpos específicos contra o HIV. É possível detectar a carga viral em 10 dias após a infecção

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10
Q

Após a soroconversão, o que acontece com a contagem de CD4?

A

Diminui em média 50 por ano

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11
Q

Como ocorre a infecção primária e disseminação inicial do vírus?
Responder: principais responsáveis pelos 1°s ciclos de replicação viral, período de soroconversão, set point da carga viral

A

Infecção pelo vírus → as principais células responsáveis pelos primeiros ciclos de replicação viral são as células ativadas → infecção de células CD4 ativadas → vírus são drenados para os linfonodos regionais → infecção de mais CD4 ativados → replicação exponencial, com bilhões de cópias

No período de soroconversão (30 primeiros dias), a carga viral aumenta exponencialmente, podendo levar o CD4 para níveis próximos de 300 (já pode manifestar doenças). Esse pico inicial será freado por uma resposta imune adaptativa poderosa, que faz um controle apenas parcial da viremia (após 6 meses a 1 ano ocorre um certo estado de equilíbrio - set point da carga viral -, em que vai ser possível ver a capacidade do indivíduo em conter a replicação viral)

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12
Q

Qual é o tempo médio entre a infecção primária e o surgimento da AIDS (fase sintomática)? A contagem de CD4 deve estar abaixo de quanto?

A

10 anos em média. Abaixo de 200 CD4 é considerado AIDS

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13
Q

Dinâmica da aquisição do HIV:

Direto na corrente sanguínea:
Aleitamento materno:

A

Inoculação direta na corrente sanguínea (transfusão, drogas injetáveis, intraútero, etc) → vírions circulantes vão para o baço → infecção dos CD4 esplênicos → mesma sequência de eventos

A dinâmica da transmissão pelo aleitamento materno é semelhante à sexual, com a diferença que o primeiro contato com o vírus se dá na mucosa intestinal (GALT é um dos alvos preferenciais do HIV no início da infecção - rico em CD4 ativados)

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14
Q

O que é a latência clínica? Existe latência virológica na infecção crônica pelo HIV?

A

Latência clínica é o período em que o indivíduo continua assintomático - seus níveis de CD4 são suficientes para manter a competência imunológica

Não existe latência virológica no HIV, pois a todo momento o vírus pode ser encontrado no sangue - continua se replicando

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15
Q

O que são não progressores e não progressores de elite? Qual é a porcentagem de pacientes em cada uma dessas categorias?

A

Não progressores (5-15%): Indivíduos infectados há > 10 anos que nunca utilizaram TARV e mantém uma contagem de CD4 relativamente estável, com carga viral mais ou menos baixa. Maioria evolui com queda progressiva de CD4 e doenças oportunistas dentro de alguns anos

Não progressores de elite (1%): Permanecem assintomáticos, com CD4 normal ao longo do tempo e conseguem controlar espontaneamente a replicação viral na ausência de TARV - capazes de construir uma resposta imune adaptativa contra o HIV muito mais eficaz do que a maioria das pessoas

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16
Q

O que causa a ativação aberrante do sistema imunoinflamatório pelo HIV? Quais são as consequências disso?

A

O GALT é um dos primeiros tecidos linfoides destruídos na infecção pelo HIV → tubo digestivo se torna propenso à invasão por microrganismos → produtos dos microrganismos estão aumentados no sangue → produção sustentada de mediadores pró-inflamatórios → ativação de CD4

As células de defesa são ativadas de forma contínua e exagerada, levando-as à exaustão celular e lesões orgânicas associadas ao estado inflamatório crônico

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17
Q

Condições associadas à ativação imuno-inflamatória crônica em infectados pelo HIV:

A

Osteoporose/osteopenia
Câncer
Doenças cardiovasculares
DM
Doença renal crônica
Doença hepática crônica
Disfunção neurocognitiva

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18
Q

Quais são as consequências da infecção pelo HIV nos fenômenos autoimunes?

A

A estimulação generalizada de linfócitos T e B que acompanha a infecção pelo HIV com frequência resulta na produção de autoanticorpos → pode resultar no surgimento de doenças autoimunes, potencializar alguma prévia ou manifestar sintomas variados (neurite, plaquetopenia, …)

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19
Q

O que é a transativação heteróloga do HIV?

A

É o fenômeno que decorre de aumento da carga viral por uma outra infecção - muito comum na tuberculose e na malária?

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20
Q

O que acontece na coinfecção HIV-TB? O que acontece com o tratamento?

A

A coinfecção HIV-TB não apenas aumenta a chance de o paciente adoecer por tuberculose como também a própria tuberculose (ao ativar linfócitos T CD4+) faz aumentar a carga viral acelerando a queda do CD4 (ou seja, ambas as infecções se potencializam)
A cura da TB com o tratamento tuberculostático promove redução da carga viral mesmo que o paciente não receba TARV. Raciocínio idêntico é válido para a malária e outras infecções (ex.: CMV, herpes, EBV)

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21
Q

O que são santuários imunológicos?

A

Locais onde o vírus é capaz de entrar e se esconder do sistema imunológico, mantendo sua replicação constante
SNC é um santuário imunológico

22
Q

Foi constatado que raros indivíduos repetidamente expostos ao HIV nunca adquiriam a infecção. O que foi descoberto nesses indivíduos?

A

Presença de CCR5 defeituoso - bloqueio da fusão viral. Isso gera uma proteção natural contra as cepas do vírus que utilizam somente o CCR5 como correceptor

23
Q

Quais são as formas mais importantes de transmissão do HIV?

A

Contato sexual
Contato com sangue, hemoderivados e tecidos
Transmissão vertical

24
Q

Riscos de transmissão do HIV:
Coito vaginal desprotegido:
Mulher transmitindo para o homem:
Homem transmitindo para a mulher:
Coito anal desprotegido:
Acidente perfurocortante:
Transmissão vertical durante gestação:
Transmissão vertical durante o parto:
Transmissão vertical durante aleitamento:

A

0,12%
0,04%
0,08%
1,4%
0,3%
23-30%
50-65%
12-20%

25
Q

Por que a eficiência da transmissão sexual do HIV é maior do homem para a mulher? Por que a mucosa retal é mais suscetível que a vaginal para a infecção pelo HIV?

A

O sêmen depositado no trato genital feminino permanece mais tempo em contato com a mucosa

A mucosa retal é mais frágil que a vagina (mais sangramentos) e mais fina (encurta espaço entre vírus e CD4)

26
Q

Fatores que modificam a eficiência da transmissão sexual do HIV:

A

DST - mais inflamação, mais CD4 ativado, facilita transmissão
Carga viral - maior carga viral, maior risco
Uso de TARV
Circuncisão - estão mais protegidos da infecção
AO - aumentam o risco de infecção pelo HIV em mulheres

27
Q

Fluidos corporais que transmitem o vírus:

A

Sangue, semen, fluido vaginal, liquor, líquido sinovial, líquido pleural, líquido pericárdico, líquido peritoneal, líquido amniótico

28
Q

Fluidos corporais que não transmitem o vírus:

A

Fezes, secreções nasais, saliva, escarro, suor, lágrimas, urina, vômito

29
Q

Epidemiologia do HIV no Brasil:

% da população que tem HIV
Prevalência nos sexos
Faixa etária com maior prevalência
Regiões em que a incidência está caindo e regiões em que a incidência está aumentando
Subgrupos de maior vulnerabilidade
Principal causa de óbito em HIV+

A

0,4%
65% masculino, 35% feminino
25 a 39 anos
Diminui incidência no sudeste e sul, aumenta no nordeste e norte
Trans, HSH, usuários de drogas, profissionais do sexo
Tuberculose

30
Q

A sensibilidade do teste rápido do HIV é ___. Isso significa que ____

A

99,9%. Isso significa que se der negativo, é realmente negativo

31
Q

Como proceder: paciente com suspeita de HIV, mas que testou negativo

A

Caso haja suspeita, repetir o teste em 30 dias, pois pode estar na janela de soroconversão

32
Q

Como fazer o diagnóstico de HIV em indivíduos < 18 meses?

A

Não fazer sorologia, pois pode dar positivo e os anticorpos podem ser os maternos
Procurar a carga viral por PCR
Necessária a confirmação positiva de 2 testes de cargas virais

33
Q

Como fazer o diagnóstico de HIV em indivíduos > 18 meses?

A

Pode ser feito teste rápido ou imunoensaio
Necessários 2 testes rápidos positivos de diferentes fabricantes ou 2 imunoensaios positivos

34
Q

Em quais indivíduos é estimulado o início imediato da TARV?

A

Todas as pessoas HIV+, independentemente da contagem de CD4 e dos sintomas
Indicação = toda pessoa com HIV

35
Q

Quando o indivíduo é considerado indetectável? Como isso influencia na transmissão? Isso é válido em todas as situações?

A

Pacientes com boa adesão à TARV que conseguem manter a carga viral em níveis indetectáveis por um período maior ou igual a seis meses são considerados não transmissores pela via sexual. No entanto, as medidas de prevenção combinada continuam sendo recomendadas
Conceito não válido para a amamentação → amamentação continua sendo contraindicada quando a mãe é HIV+ em qualquer circunstância
Os testes atuais conseguem detectar até em média 20 cópias virais

36
Q

Como é a TARV inicial? Qual é a classe desses medicamentos?

A

Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG)

TDF e 3TC - inibidores da transcriptase reversa
DTG - inibidor da integrase

37
Q

Quais são os efeitos colaterais do TDF? Caso seja contraindicado, pode ser substituído por qual fármaco?

A

Nefrotoxicidade, osteoporose, esteatose hepática e acidose láctica
Pode ser substituído pelo Abacavir (ABC)

38
Q

Quais são os riscos da 3TC?

A

A Lamivudina raramente causa efeitos colaterais importantes

39
Q

Quais são os riscos do DTG? Caso contraindicado, qual fármaco pode ser utilizado?

A

Hepatotoxicidade, cefaleia, insônia. No entanto, geralmente tem elevada potência e segurança.
Pode ser substituído pelo Efavirenz (EFV)

40
Q

Caso o esquema antirretroviral inicial falhe, quais fármacos devem ser utilizados? Por que não utilizá-los antes?

A

Inibidores da protease + ritanovir (r), que também é um IP - atualmente a dupla de escolha é Atazanavir + ritonavir (ATV/r)
Não deve ser utilizados no esquema inicial pois há um maior perfil de toxicidade e maior chances de descompensação metabólica

41
Q

Em pacientes com boa adesão a TARV e boa resposta ao tratamento, é possível reduzir o número de drogas tomadas. Quais são os esquemas recomendados e quais são os critérios para a simplificação da TARV?

A

Primeira opção: 3TC + DTG

Adesão regular à TARV
CV indetectável nos últimos 2 exames, sendo o último realizado há menos de 6 meses
Sem coinfecção HIV-TB ou HIV-HBV
Estabilidade clínica e clearance de creatinina > 49 mL/min
Idade > 18 anos
Não gestante
Ausência de falha virológica prévia a qualquer esquema antirretroviral

42
Q

Qual é um possível efeito colateral dos inibidores da transcriptase reversa?

A

Toxicidade mitocondrial - são bloqueadores relativamente inespecíficos dessa classe de enzimas, sendo capazes de inibir também o funcionamento de outras DNA-polimerases encontradas no corpo humano, como aquelas que existem nas mitocôndrias. Por tal motivo, um conjunto estereotipado de efeitos colaterais é comum a todas essas drogas, podendo ser entendido como resultado de um mau funcionamento mitocondrial

Acidose láctica (prejudica fosforilação oxidativa)
Esteatose hepática
Miopatia esquelética
Neuropatia periférica
Pancreatite aguda

43
Q

O que é a síndrome retroviral aguda? Como se manifesta?

A

É uma síndrome que acontece em 50-90% dos pacientes infectados pelo HIV no período de soroconversão. É autolimitada, resolvendo-se entre 3-4 semanas

Se manifesta como febre, mialgia, faringite, dor ocular, rash cutâneo, linfadenopatia - sinais e sintomas inespecíficos comuns a diversas viroses sistêmicas

44
Q

Quais são os critérios definidores da AIDS?

A

Infecção pelo HIV + CD4 < 200 e/ou doença definidora de AIDS

45
Q

Quais são as doenças definidoras de AIDS?

A

Fungos: candidíase esofágica e ou em vias aéreas; pneumocistose pulmonar; histoplasmose disseminada

Vírus: CMV (presente nos sítios unusuais), JC

Neoplasias: câncer cervical invasivo, sarcoma de Kaposi, linfoma não Hodgkin

Parasitas: neurotoxoplasmose, doença de Chagas aguda

Tuberculose extrapulmonar

46
Q

Manifestações respiratórias comuns na imunodeficiência progressiva:

A

Pneumonia bacteriana recorrente - principalmente por pneumococos
Tuberculose
Pneumocistose pulmonar (PCP) - Pneumocystis jiroveci

47
Q

Manifestações neurológicas comuns na imunodeficiência progressiva:

A

Meningite, principalmente neurocriptococose (fungo Cryptococcus neoformans)
Encefalite com lesão focal - neurotoxoplasmose - linfoma primário do SNC - LMP

48
Q

Manifestações neoplásicas comuns na imunodeficiência progressiva:

A

Sarcoma de Kaposi
Linfoma não Hodgkin
Carcinoma cervical invasivo

49
Q

O que é PEP? Qual é a prescrição?

A

Profilaxia antirretroviral pós exposição ao HIV
TDF + 3TC + DTG por 28 dias

50
Q

O que deve ser avaliado no PEP?

A

Quando ocorreu a exposição - deve ser iniciada no máximo até 72 horas após exposição
Material biológico a que foi exposto
Tipo de exposição
Status sorológico do indivíduo exposto
Status sorológico da fonte

51
Q

O que é PrEP? Como é a prescrição?

A

Profilaxia antirretroviral pré-exposição ao HIV
TDF + FTC (emtricitabina) contínuo

52
Q

Grupos prioritários para avaliação quanto ao uso de PrEP:

A

Transsexuais
HSH
Profissionais do sexo
Usuários de drogas (exceto álcool e maconha)
Parcerias sorodiscordantes