HIV Flashcards
Na maioria dos pacientes, como se caracteriza a infecção primária pelo HIV:
Como uma doença sintomática transitória. Sinais e sintomas como linfonodomegalia, febre, fadiga, dor de cabeça, mialgia, artralgia, perda de peso, suor noturno, úlceras genitais ou orais. podem ser observados.
Por quanto tempo tende a durar a fase sintomática inicial da infecção do HIV:
Em média se estende por 2-4 semanas.
Pequena porcentagem dos indivíduos com HIV não apresentam declínios importantes nas células TCD4 e apresentam controle viral importante nos primeiros 7-10 anos de infecção mesmo sem adoção da terapia antirretroviral. Ënquanto outros apresentam controle da replicação viral independente do tempo de infecção. Como chamamos na prática clínica essas pessoas:
Não progressivos à longo prazo (LTNPs) “long term non progressors¨¨.
E, no segundo caso controladores de elite.
Um paciente chega ao consultório questionando quanto tempo após a infecção pelo HIV ele pode ter o vírus não detectado ao exame sanguíneo.
Nos primeiros 10 dias, ocorre a fase que pode ser chamada de fase eclipse, na qual o vírus não é detectado no plasma.
Como ocorre o contato do vírus do HIV com as células T:
Os vírus presentes na mucosa ligam-se à células dendríticas que migram aos linfonodos e lá ocorre a apresentação do vírus à essas células, sua ativação e então, através dessas células ocorre a proliferação viral.
O que caracteriza o estágio I de Feibig:
Nesse estágio o rna do vírus passa a ser detectável no plasma e se prolifera para outros locaiis como a GALT (mucosa gastrointestinal associada à tecido linfoide).
Quando o paciente tem, normalmente o pico de viremia nessa infecção. Qual fase de Feibig é essa. Qual a resposta corporal nessa fase e a importância clínica dela:
Entre a 3-4 semanas. Fase III/IV. Nesse período a resposta de anticorpos IgG passa a ser detectável, a importância clínica diz respeito ao método diagnóstico que pode ser empregado a partir dessa fase.
Qual o período médio de progressão da infecção até o desenvolvimento de AIDS
cerca de 8 anos
O que caracteriza, normalmente, o período crônico ou de latência dessa infecção:
Os pacientes são, normalmente assintomáticos, e sem o tratamento antirretroviral contagem do vírus tende a ser crescente, enquanto a contagem de células CD4 decresce.
Como caracterizamos a AIDS:
-Pacientes com contagem de células CD4<200 por microlitro ou presença de certas infecções oportunistas, como a pneumocistose.
Cerca de 5-10% da morte das células CD4 observadas na infecção por HIV são de células que contém o vírus. Comente sobre alguns dos mecanismos adotados:
- Piroptose: é ativada pois a percepção do vírus leva à uma resposta celular tão intensa que leva à destruição das células CD4
Apoptose: pode ser ativada quando a célula CD4 percebe a integrase do vírus que tenta integrar o material genético viral ao celular. Pode também ser ativada pela detecção por células citotóxicas da expressão de materiais virais na superfície da célula infectada ou pela sinalização por anticorpos.
O decréscimo nos níveis de CD4 deve-se em 90% dos casos à morte de células não infectadas com o vírus. Explique como isso ocorre:
Mediante à infecção grande parte dos linfócitos são trecrutados aos tecidos linfoides, lá apenas a presença do HIV percebida por receptores de membrana ativa caspases responsáveis pela secreção de citocinas altamente inflamatórias o que leva à morte celular por piroptose. Após a destruição celular essas enzimas pró-inflamatórias são liberadas e ativam um efeito cascata nas outras células que ali estão.
Em se tratando de teste de anticorpos (ELISA) para detecção de HIV qual a janela de tempo que deve ser respeitadaa fim de evitar erro tipo II:
1 mês
Qual a janela de detecção da p24 (proteína viral). Se ela possui uma uma janela menor, porque não é sempre utilizada:
A janela é de cerca de 2 semanas, no entanto, por conta do controle inicial da infecção (ligação dos anticorpos à portéina) realizado pelo corpo ela logo se torna indetectável.
Qual teste que identifica proteínas virais específicas:
Teste de western blot