Hipertensão Arterial Flashcards

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1
Q

Quais são as substâncias e complexos envolvidos com o desenvolvimento da HAS?

A
  • Desequilíbrio entre a síntese de óxido nítrico (vasodilatador) e/ ou sua transformação na sua forma ativa
  • Sistema renina-angiotensina-aldosterona
  • Arteriosclerose (ciclo rigidez - hipertensão - rigidez)
  • Aumento na produção de citocinas pró-inflamatórias (como moléculas de adesão leucocitária, endotelina-1, angiotensina II)
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2
Q

Qual a relação entre óxido nítrico (NO) e disfunção endotelial?

A
  • Aumento na produção de citocinas pró-inflamatórias (como moléculas de adesão leucocitária, endotelina-1, angiotensina II) leva a um estado inflamatório crônico na HAS
  • Isso diminui as enzimas responsáveis pela produção do NO, enquanto o estresse oxidativo degrada o NO existente
  • Isso aumenta o tono do músculo vascular, induz a proliferação de células musculares lisas da camada média e aumenta a permeabilidade do endotélio
  • Assim, LDL consegue adentrar o espaço subendotelial e se instalar por lá sem dificuldades, originando a aterosclerose
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3
Q

Quais os componentes da Síndrome Metabólica?

A
  • HAS ou pré HAS
  • DM ou pré DM
  • Triglicérides altos
  • LDL alto
  • HDL baixo
  • Obesidade central (circunferência abdominal acima de 94 para homens e 80 para mulheres)
  • Aumento da inflamação vascular
  • Aumento do Fibrinogênio
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4
Q

Como avaliar a disfunção endotelial?

A
  • Proteína C reativa
  • DMF (dilatação mediada pelo fluxo) medida na artéria braquial. É um método não invasivo feito com ultrassonografia que se correlaciona com a função endotelial das coronárias e prediz, de modo
    independente, a doença CV
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5
Q

Como avaliar a arteriosclerose?

A
  • ITB
  • VOP (velocidade de onda de pulso): valor de referência < 10
  • Pressão de Pulso: PAS - PAD (quanto maior, maior a rigidez)

ITB e VOP são preditores independentes, PP é um preditor indireto

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6
Q

O que é Hipotensão Ortostática?

A
  • Em idosos, diabéticos, disautonômicos ou naqueles em uso de anti hipertensivos, a PA também deve ser medida 1 minuto e 3 minutos após estar em pé (imóvel)
  • A hipotensão ortostática é definida como uma redução na PAS ≥ 20 mmHg ou na PAD ≥ 10 mmHg dentro do 3° minuto em pé e está associada a um risco aumentado de mortalidade e eventos cardiovasculares.
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7
Q

Como diagnosticar a HAS?

A

O diagnóstico de HA é baseado em medições
repetidas da PA em consultório em mais de uma consulta, exceto quando é HA estágio 3 e especialmente em pacientes de alto risco. Em cada consulta, três medidas da PA devem ser registradas, com 1 a 2 minutos de intervalo,
e medidas adicionais devem ser realizadas se as duas primeiras leituras diferirem em > 10 mmHg. A PA do paciente é a média das duas últimas leituras da PA.

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8
Q

Como aferir a PA?

A
  • Paciente não poderá ter fumado nos últimos 30min;
  • Deverá estar de bexiga urinária vazia e em repouso por no min 5 minutos;
  • Deverá sentar com as costas apoiadas, pernas descruzadas, pés no chão e braço sustentado ao nível do coração;
  • Envolver a braçadeira no braço do paciente de modo a deixar dois dedos de folga, deve estar posicionado entre o acrômio e o olécrano, cerca de três dedos de distância da fossa cubital;
  • Identificar o pulso radial e calcular a estimada;
  • Acrescer 20 - 30 mmhg ao valor da estimada durante a insuflação do esfigma, com a campânula do esteto na artéria braquial;
  • Primeiro som de korotkoff: PAS, abafamento dos sons: PAD;
  • Após o abafamento ainda teve pulsos? PAS/PAD/zero
  • Primeira aferição? Medir simultaneamente os MMSS, a PA não deve variar com mais de 5-10 mmhg entre eles. Fazer as próx aferições no braço com maior valor;

Lembrar que idosos tem o HIATO AUSCULTATÓRIO (manobra de Osler)

É diagnóstico? Fazer 2 aferições com intervalo de 1 a 2 min e usar a média entre elas pra determinar a PA.

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9
Q

Qual o tamanho da braçadeira para aferição da PA?

A

Largura de 40% e comprimento de 80%

No adulto médio: 12-14cm de largura e 30cm de comprimento.

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10
Q

Classificação da HAS

A
  • ótima: < 120 < 80
  • normal: 120 - 129 / 80 - 84
  • pré HAS: 130 - 139 / 85 - 89
  • HAS 1: 140 - 159 / 90 - 99
  • HAS 2: 160 - 169/ 100 - 109
  • HAS 3: > 180 > 110
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11
Q

HAS em crianças

A
  • Todas devem ter PA aferida anualmente a partir dos 3 anos
  • Menores de 3 anos com problemas que interfiram na PA podem ter aferições necessárias
  • Maiores de 3 anos com problemas que interfiram na PA terão aferições em qualquer avaliação clínica
  • Diagnóstico: Percentil > 95 em 3 visitas distintas
  • META TERAPÊUTICA: < 13 anos - reduzir a PA para < P90, > 13 anos - manter abaixo de 130/80
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12
Q

HAS em Idosos

A

Saudáveis: 130 - 139 / 70 - 79 (limiar: < 140 < 90)
Frágeis: 140 - 149 / 70 - 79 (limiar: < 160 < 90)
Obs: a meta mais rígida (125-135 mmHg) pode ser obtida em casos selecionados, especialmente
em idosos motivados, < 80 anos, apresentando ótima tolerabilidade ao tratamento.

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13
Q

Metas HAS Adultos

A
  • Risco Alto: 120 - 129 / 70 - 79
  • Risco Baixo e Moderado: < 140 < 90
  • DCV: < 130/80
  • DM: < 130/80 MAS evitar valores < 120/70
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14
Q

Fatores de Risco DCV para Estratificação de Risco Cardiovascular

A
  • Baixo Risco: HAS, Tabagismo, Obesidade, Sedentarismo, Sexo Masc., DCV prematura (< 55 anos p/ homens e < 65 anos p/ mulheres), ter +65 anos;
  • Alto Risco: DM e eventos cardiovasculares/ lesões de órgãos alvo prévios.
  • Tem SÓ UM risco ALTO mesmo tendo outros critérios de BAIXO risco? Então é ALTO RISCO
  • Tem SÓ UM risco BAIXO e nada mais? Então é BAIXO RISCO
  • Tem mais de um BAIXO RISCO? Então calcule
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15
Q

Seguimento Escore de Framinghan

A
  • Baixo: < 10% - ANUAL
  • Moderado: 10 - 20% - SEMESTRAL
  • Alto: > 20% - TRIMESTRAL

A estratificação não é restrita aos diagnosticados com HAS e e tem como objetivo determinar o risco global de um indivíduo entre 30 e 74 anos de
desenvolver DCV nos próximos 10 anos.

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16
Q

Rastreamento da PA

CAB n° 37

A
  • PA < 120 < 80: a cada 2 anos
  • Pré HAS sem DCV: anualmente
  • HAS 1 ou pré HAS com risco para DCV: em dois momentos com intervalo de 1 a 2 semanas
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17
Q

Seguimento HAS

AHA + 8° Diretriz

A
  • Normal/ Ótima: avaliar anualmente e promoção de vida saudável;
  • Elevada (AHA): mudança de estilo de vida + reavaliar em 3 - 6 meses
  • Pré HAS e HAS 1: considerar Hipertensão Mascarada ou do Avental Branco, rodar MAPA ou MRPA, se anormal iniciar tratamento
  • HAS 1 (AHA): estratificar o risco. Se < 10% mudança de estilo de vida + reavaliar em 3 - 6 meses. Se > 10% promover mudanças e iniciar tratamento. Atingiu as metas em um mês? Reavaliar em 3-6 meses. Não atingiu? Reavaliar medicamentos e acompanhar mensalmente até atingir.
  • HAS 2 (AHA): iniciar tratamento com 2 medicamentos. Atingiu as metas em um mês? Reavaliar em 3-6 meses. Não atingiu? Reavaliar medicamentos e acompanhar mensalmente até atingir.
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18
Q

Qual a diferença entre Urgência e Emergência Hipertensiva?

A

Os parâmetros pressóricos são os mesmos (> 180 >110), PORÉM na Emergência temos lesão de órgão alvo e risco iminente de vida, com o tratamento sendo realizado em UTI.

Pseudocrises são subitos aumentos na PA resultantes de questões emocionais, não são urgências ou emergências e não conferem risco a vida.

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19
Q

Manejo Clínico de Urgências Hipertensivas

A
  • Acomodar o paciente em leito de observação;
  • Mantê-lo tranquilo e monitorizado;
  • MEDICAMENTOS: captopril (pico de 60-90min) e clonidina (pico de 30 a 60min)
  • NÃO USAR VASODILATADORES DE AÇÃO RÁPIDA - NIFEDIPINA - POIS PODEM CAUSAR ISQUEMIA TECIDUAL

Captopril é um IECA e Clonidina é Beta Adrenérgico

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20
Q

Manejo Clínico Emergências Hipertensivas

A
  • UTI
  • Evitar progressão de LOA
  • Medicamentos EV
  • Rebaixar os níveis pressóricos GRADUALMENTE
  • PA média ≤ 25% na 1a hora;
  • PA 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 h;
  • PA 135/85 mmHg em um período de 24-48 h subsequentes.
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21
Q

Encefalopatia Hipertensiva

A
  • Sinais e/ou sintomas de edema cerebral secundário à elevação súbita e/ou mantida da PA.
  • Cefaleia, náuseas ou vômitos alterações do campo visual, fotopsia, visão turva, alucinações visuais, confusão mental, coma, crises convulsivas generalizadas e hiper-reflexia.
  • Falência dos mecanismos de autorregulação da perfusão cerebral.
  • O objetivo do tratamento consiste em diminuir a PA de forma lenta porque reduções intensas e rápidas podem provocar hipoperfusão cerebral e perda do mecanismo de autorregulação cerebral.
  • Nitroprussiato de sódio (NPS)
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22
Q

AVC Isquêmico

Como consequência da Crise Hipertensiva

A
  • Em casos de PA MUITO ALTA e AVEI com indicação de trombólise, recomenda-se uma redução da PA < 185/110 mmHg antes da terapia fibrinolítica .
  • A redução inicial da PA em 15% pode ser aplicada nos casos de PA muito elevada (≥ 220/120 mm Hg) e com outras EH associadas (dissecção de aorta, eventos coronarianos agudos, eclâmpsia, pós trombólise e/ou EAP).
23
Q

Diuréticos Tiazídicos

A
  • Natriuréticos (produzem urina)
  • Hidroclorotiazida
  • Depletam volume - liberam Na e H2O
  • Diminuem DC, fluxo sanguíneo e renal
  • CAUSAM HIPOCALEMIA, HIPONATREMIA E PRODUÇÃO E ÁCIDO ÚRICO (contraindicado em casos de gota)
  • EFEITOS COLATERAIS: sede e xerostomia, fraqueza, sonolência, hipotensão postural, desconforto TGI
24
Q

Diuréticos de Alça

A
  • Natriuréticos (produzem urina)
  • Furosemida
  • USADOS PARA DEPLEÇÃO DE GRANDES VOLUMES, como em Edema Agudo de Pulmão, Insuficiência Renal e ICC
  • Depleção de água e eletrólitos, pode ser necessária a reposição
25
Q

Diuréticos Poupadores de Potássio e Bloqueadores dos Receptores de Aldosterona

A
  • Amilorida: bloqueia Na e poupa potássio no túbulo distal
  • Espironolactona: bloqueia os receptores de aldosterona no túbulo distal, responsáveis por absorver Na e secretar potássio
  • PODEM CAUSAR HIPERPOTASSEMIA, PRINCIPALMENTE EM ASSOCIAÇÃO COM IECA E BRA
  • EFEITOS COLATERAIS: Sonolência, letargia, cefaleia, diarreia e sintomas TGI.
  • Espironolactona pode causar ginecomastia
26
Q

Alfa 2 Agonistas

A
  • Clonidina. Diminui a PA. EFEITOS COLATERAIS: boca seca, sonolência, sedação, cefaléia, fadiga, hipotensão ortostática leve, hipotensão de rebote;
  • Guanfacina. Diminui FC e vasodilata. COM CAUTELA EM IAM RECENTE, DCV E DISFUNÇÃO HEPÁTICA. EFEITOS COLATERAIS: sonolência excessiva quando associado a outros anti hipertensivos; NÃO adm comprimidos de ação prolongada com fartas refeições;
  • Metildopa. Diminui noradrenalina. Muito usado em gestantes, nefropatas e protatopatia. Não diminui DC nem fluxo renal. EFEITOS COLATERAIS: sonolência, tontura, boca seca, congestão nasa, ALTERAÇÕES MENTAIS NO IDOSO.
27
Q

Betabloqueadores

A
  • Atenolol, Metoprolol, Propanolol
  • Bloqueia SNC Simpático, diminui FC, frequência de pulso, PA e liberação de renina
  • VERIFICAR FC ANTES DE ADMINISTRAR
  • INDICADOS PARA ANGINA
  • CONTRAINDICAÇÕES: asma, rinite, insuficiência ventricular direita em função de hipertensão pulmonar, BAV, ICC, DAP, DM, Dislipdemia
  • EFEITOS COLATERAIS: insônia, letargia, fraqueza, fadiga, vertigem, náuseas, vômitos, hipotensão ortostática
  • MAIOR COMPLICAÇÕES EM IDOSOS COM DISFUNÇÃO HEPÁTICA E RENAL
28
Q

Vasodilatadores

A
  • Hidralazina. Dimininui RVP sem aumentar FC. Muito usada na gestação. CONTRAINDICADA em angina e ICC. EFEITOS COLATERAIS: cefaleia, taquicardia, rubor, dispneia - prevenidos com Reserpina (alcalóide que diminui PA e FC e exerce efeito sedativo no SNC). Pode causar edemas que requerem diuréticos.
  • Minoxidil. Diminui RVP, PAS e PAD. NÃO CAUSA HIPOTENSÃO POSTURAL MAS CAUSA HISURTISMO. CONTRAINDICAÇÕES: Feocromocitoma. EFEITOS COLATERAIS: tontura, cefaléia, náuseas, edemas, taquicardia, palpitações.
  • Nitroprussiato e Nitroglicerina. Diminuem RVP. CONTRAINDICAÇÕES: sepse, azotemia, HIC alta. PODEM CAUSAR INTOXICAÇÃO POR TIOCINATO E CIANETO.
29
Q

IECA’s

Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina

A
  • Captopril, enalapril
  • Bloqueiam a ECA, diminuem RVP
  • Usados em associação
  • Causam hipotensão postural e PODEM CAUSAR angioedema, que pode ser fatal
  • CONTRAINDICAÇÕES: gestação e DRC/ IRA
30
Q

BRA’s

Bloqueadores dos Receptores AT1 de Angiotensina II

A
  • Losartana
  • Bloqueiam angiotensina II e diminuem RVP
  • Podem causar hiperpotassemia
  • CONTRAINDICAÇÕES: gestação, lactação, doença renovascular (obstruções totais ou parciais de uma ou das duas artérias renais)
31
Q

BCC’s

Bloqueadores dos Canais de Cálcio

A

NÃO Di-hidropiridínicos
* Verapamil. Diminui FC e força de contração. Podem causar gengivite, hipotensão, batimento irregular, tontura e edema. CONTRAINDICAÇÕES: BAV, Nó SA disfuncional, hipotensão, ICC
* Diltiazem. Diminui a velocidade de condução do impulso elétrico. ANTIARRÍTMICO - bloqueia nós SA e AV. Pode causar distúrbios de TGI, cefaleia, depressão. Diminuir a dose em DRC/ IRA e hepatopatias.

DIHIDROPIRIDÍNICOS
* Anlodipino, nifedipino. Diminuem RVP e esforço cardíaco, aumentam o2 no miocárdio. Cautela em pacientes com DM. Administrar com estômago vazio. EFEITOS COLATERAIS: náuseas, cãibras, rigidez articular, disfunção erétil, batimento cardíaco irregular, tontura, dispneia, edema, constipação.

32
Q

Inibidores Diretos da Renina

A
  • Alisquireno
  • Bloqueia renina
  • MONITORAR HIPERPOTASSEMIA E HIPOTENSÃO
  • EFEITOS COLATERAIS: cefaleias, tontura, angioedema (raro).
  • Contraindicado na gestação
33
Q

Como escolher o manguito adequado para o paciente?

A

Medir a circunferência do membro do paciente em seu ponto médio (preferencialmente membros superiores) e calcular 40% deste valor, para assim escolher a largura adequada do manguito.

34
Q

Qual distúrbio endocrinológico pode estar associado à HAS?

A

Acromegalia, uma superprodução de GH - hormônio do crescimento - na fase adulta, a partir de uma proteína chamada IGF-.

NÃO É GIGANTISMO! A diferença é que este acontece na infância.

35
Q

Como aferir a PA em > 3 anos?

A

a medida deve ser realizada utilizando-se o manguito correto, preferencialmente no braço direito, com a criança sentada com o braço apoiado ao nível do coração.

36
Q

Como aferir a PA em < 3 anos?

A

Com o paciente deitado, a aferição será realizada no MSD, o comprimento do manguito deve corresponder a 80 - 100% do diâmetro do braço, enquanto que a largura não poderá ser menor do que 40%

37
Q

Em caso de AVEI com indicação de trombólise, recomenda-se uma redução da PA para ………………….. antes da terapia fibrinolítica

A
  • < 185/110 mmHg
  • Se a PA permanecer > 185/110 mmHg, a terapêutica trombolítica não deverá ser administrada. Essa recomendação também se aplica a indivíduos que serão submetidos à trombectomia.
  • A PA deve ser mantida < 180/105 mmHg nas primeiras 24h após trombólise.
38
Q

Nos casos pós AVEI, quando reiniciar a terapia anti hipertensiva?

A

Iniciar ou reiniciar a terapia anti-hipertensiva durante a hospitalização em pacientes com PA ≥ 140/90 mmHg, que estejam neurologicamente estáveis.
Essa medida é segura para melhorar o controle de PA a longo prazo

39
Q

Na abordagem clínica - terapêutica de um AVEI, a redução inicial da PA em 15% pode ser aplicada nos casos de…

A

PA muito elevada (≥ 220/120 mm Hg) e com outras EH associadas (dissecção de aorta, eventos coronarianos agudos, eclâmpsia, pós-trombólise e/ou EAP)

40
Q

Os sons de Korotkoff são…

A

consequência do turbilhonamento do sangue que desencadeia vibrações ouvidas por meio do estetoscópio.

41
Q

Os graus leve, moderado e grave da Apneia Obstrutiva do Sono mantêm uma relação dose-resposta com a Hipertensão Arterial. Existe uma associação mais forte de …………………… e pacientes do sexo ………………….. à Apneia Obstrutiva do Sono

A

caucasianos / masculino

42
Q

A sessão de treinamento não deve ser realizada se a pressão arterial estiver acima de ……………, e recomenda-se medir a pressão arterial durante o exercício aeróbico em hipertensos hiper-reativos e ………………….. a intensidade se ela estiver acima de ………………….

A

160/105 mmHg; diminuir; 180/105 mmHg

43
Q

Para os hipertensos do sexo masculino que fazem uso de bebida alcoólica, é aconselhável que o consumo não ultrapasse …………. de etanol/dia. Em relação às mulheres e indivíduos de baixo peso, a ingestão alcoólica não deve ultrapassar …………. de etanol/dia.

A

30 ml/ 15 ml

44
Q

Dentre os medicamentos de escolha para iniciar a terapia anti-hipertensiva em paciente com lesão em órgão-alvo com quadro clínico de isquemia miocárdica e infarto com disfunção ventricular esquerda, está…

A

nitroglicerina

45
Q

Ao avaliar pressão arterial de um paciente pela primeira vez, o enfermeiro deve medir os dois braços. As medidas podem se diferenciar em quantos mmhg?

A

A diferença de pressão entre 5 e 10 mmHg entre os braços é aceitável; se encontrar diferença superior a 15 mmHg, pode ser indicativo de uma cardiopatia, como coarctação de aorta.

46
Q

Avaliação da PA direta x indireta

A
  • Direta: cateterismo intra arterial
  • Indireta: método oscilométrico, aferição manual ou com dispositivos automáticos.
47
Q

Qual é o limite diário recomendado de consumo de SAL (em gramas) na população em geral?

A

5g (2g de SÓDIO)

48
Q

Fase I de Korotkoff

A

Aparecimento do som, o primeiro “TUM”: momento em que a pressão no manguito se iguala à maior pressão na artéria braquial, que corresponde à pressão sistólica.

49
Q

Fase V de Korotkoff

A

Desaparecimento dos sons: a pressão no manguito se iguala à menor pressão na artéria, que corresponde à pressão diastólica.

50
Q

Manguito frouxamente ajustado resulta em pressão arterial…

A

falsamente alta

51
Q

Deflação do manguito de 6 a 8 mmHg/segundo resulta em pressão arterial sistólica …

A

falsamente baixa

52
Q

Posicionamento do braço abaixo do nível do coração resulta em pressão arterial …

A

falsamente alta

53
Q

Inflação do manguito muito lentamente resulta em pressão arterial diastólica …

A

falsamente alta