Hidrologia Flashcards

1
Q

A precipitação é o fator de maior influência no ciclo hidrológico. Por força do calor fornecido pelo Sol, a água da superfície é evaporada e condensada sob a forma de gotículas que permanecem em suspensão na atmosfera, formando as nuvens, as quais originam diversas formas de precipitação, tais como chuva, _________ e _______.

A

neve e granizo

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2
Q

Há três principais tipos de precipitação que podem ser verificados, de acordo com o fator responsável pela ascensão da massa de ar:

  1. Precipitação frontal/ciclônica
  2. Precipitação convectiva
  3. Precipitação _________
A

orográfica

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3
Q

PRECIPITAÇÃO ________: Associadas ao movimento de
massas de ar de uma região de alta pressão (fria) para uma região de baixa pressão (quente).

A

FRONTAL/CICLÔNICA

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4
Q

PRECIPITAÇÃO __________:
Provocada pela pela ascensão de ar devido às diferenças
de temperatura na camada vizinha da atmosfera. Tempestade/trovoada.

A

CONVECTIVA

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5
Q

PRECIPITAÇÃO _________:
Ocorre quando a massa de ar é
forçada a transpor barreiras naturais, como as montanhas.

A

OROGRÁFICA

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6
Q

Em que pese a importância da precipitação, é preciso deixar claro que nem toda a água precipitada atinge diretamente o solo, visto que uma parte é retida pela vegetação ou por qualquer outro tipo de superfície, ao que se dá o nome de ___________. A depender da situação, a água pode passar pela vegetação e cair no solo ou ser evaporada antes de atingi-lo.

A

interceptação

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7
Q

Na prática, as quantidades de água evaporadas e transpiradas são muito difíceis de ser medidas separadamente. Por isso, há um valor máximo que elas podem atingir denominado evapotranspiração potencial (ETP), que corresponde ao limite superior da evapotranspiração ______ (ETR), que é aquela quantidade de água que realmente retorna à atmosfera por esses processos.

A

real

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8
Q

Uma parcela da água que precipita e não é evapotranspirada pode passar pelo processo de __________, que é a penetração no solo pela combinação da força da gravidade e da capilaridade do solo. Há três fases básicas: intercâmbio, descida e circulação.

A

infiltração

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9
Q

Na fase de _________, a água está próxima à superfície do terreno, sujeita a retornar à atmosfera por evaporação ou pela transpiração vegetal. Já na fase de ____________, há o deslocamento vertical da água pelas camadas de solo até atingir alguma camada impermeável. Por fim, na fase de _________, a água acumulada começa a constituir os lençóis subterrâneos: o freático, cuja superfície é livre e sujeita à pressão atmosférica e o cativo/confinado/artesiano, situado entre duas camadas impermeáveis, que lhe conferem maior pressão do que a atmosférica.

A

intercâmbio

descida

circulação

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10
Q

Assim, a região do solo onde ocorre a infiltração pode ser dividida em duas zonas: a zona de aeração (ou vadosa), onde ocorrem as fases de intercâmbio e de descida, e a zona de saturação, onde ocorre a fase de circulação com o movimento da água do ________ _________.

A

lençol subterrâneo

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11
Q

A água infiltrada pode atingir as camadas mais profundas do solo, atingindo as águas subterrâneas dos aquífero, o que alguns autores denominam _________ (há quem simplesmente chame de percolação o movimento da água livre de solutos pelo solo, de modo a diferenciá-la da ___________, quando a água possui solutos). A água dos rios e demais corpos de água superficiais também percola pelos respectivos leitos,
atingindo as camadas profundas dos aquíferos.

A

percolação

lixiviação

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12
Q

a) Corpos de água _______: existem apenas durante ou imediatamente após os períodos de precipitação e só transportam escoamento superficial, uma vez que não há transferência da água pelo lençol freático.

b) Corpos de água ________: escoam durante as estações de chuvas e ficam secos nas estações de estiagem, na medida em que o lençol freático o alimenta, mas não de modo permanente.

c) Corpos de água _________: contêm água durante todo o tempo, pois são alimentados continuamente pelo lençol freático.

A

efêmeros

intermitentes

perenes

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13
Q

Nesse contexto, também há que ressaltar que os rios podem tanto contribuir para os lençóis subterrâneos quanto por eles ser alimentados. Quando eles “perdem” água para os lençóis são considerados _________ e quando “recebem” contribuição dos lençóis são considerados __________, podendo um mesmob rio operar de uma maneira ou de outra a depender das posições relativas do seu nível e do lençol.

A

influentes

efluentes

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14
Q

É importante salientar que a taxa de infiltração no início do processo, quando o solo está com baixos níveis de umidade, é maior. À medida que o solo vai saturando de água, a taxa de infiltração diminui e aumenta-se, então, a taxa de escoamento superficial (também chamado ________ ou ______ _____) da água.

A

deflúvio

run off

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15
Q

Nos locais impermeáveis ou onde a capacidade de infiltração do solo é inferior à intensidade de precipitação, a água escoa superficialmente até atingir os corpos de água superficiais, como rios, lagos e reservatórios em geral. Ademais, a parcela de água infiltrada que não é percolada até o lençol freático também se desloca até os corpos de água superficiais, ao que se dá o nome escoamento ___________.

A

subsuperficial

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16
Q

O balanço hídrico ___________, também chamado ________, é frequentemente apresentado na escala mensal e para um “ano médio”, de maneira cíclica. Desse modo, consiste em uma importante ferramenta para o planejamento agrícola, para a caracterização climática de uma região (ex.: caracterização de secas), para o zoneamento agroclimático, além de servir de subsídio para a determinação
da melhor época e tipo de manejo da exploração agrícola (ex.: melhor época para semeadura).

A

climatológico

normal

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17
Q

Já o balanço hídrico _________ permite acompanhar a disponibilidade de água no solo no momento de seu cálculo, podendo ser a escala de tempo compatível com as tomadas de decisões: diária, semanal, mensal. Desse modo, consiste em uma ferramenta de apoio para o acompanhamento em tempo real da disponibilidade de água no solo, o acompanhamento da disponibilidade de água no solo ao longo de vários anos e sua comparação com um ano médio (normal).

A

sequencial

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18
Q

Divisores topográficos, também chamados ____________.

A

interflúvios

19
Q

Os afluentes, também chamados __________, são os cursos de água menores que desaguam em um rio principal. O ponto de encontro entre um rio maior e um menor é chamado __________. Cuidado para não confundir o termo afluente com o termo efluente, que são os resíduos resultantes das atividades antrópicas lançados no ambiente sob a forma de líquidos ou gases (efluentes domésticos, efluentes industriais, efluentes atmosféricos etc.).

A

tributários

confluência

20
Q

No Brasil, há uma divisão hidrográfica nacional que é instituída pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), estabelecendo _____ Regiões Hidrográficas brasileiras, que representam bacias, grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas próximas, com características naturais, socais e econômicas similares.

A

12

21
Q

_________: bacias que escoam as águas dos rios em direção aos oceanos.
_________: bacias que escoam as águas para o interior do continente.
_________: a bacia não está estruturada e a drenagem não possui direção certa, desaparecendo por evaporação ou por infiltração, como é o caso do escoamento em áreas desérticas.
___________: escoamento subterrâneo, como o que ocorre em grutas e cavernas.

A

Exorreica

Endorreica

Arreica

Criptorreica

22
Q

Os corpos de água ________ são aqueles cujas águas permanecem paradas ou com pouco movimento, como os lagos, lagoas e reservatórios. Já os corpos de água _________ são aqueles cujas águas apresentam grande movimentação, como os rios.

A

lênticos

lóticos

23
Q

1) drenagem __________: é o tipo mais comum e lembra a forma de uma árvore, sendo típica de regiões onde predomina rocha de resistência uniforme.

A

dendrítica

24
Q

2) drenagem ___________: composta por rios principais correndo paralelamente e recebendo afluentes que fluem em direção transversal, conforme figura abaixo. É encontrada em regiões de rochas sedimentares estratificadas, assim como em áreas de glaciação.

A

treliça

25
Q

drenagem _________: é um tipo de variação do padrão treliça caracterizado pelo aspecto ortogonal devido às bruscas alterações retangulares nos cursos fluviais, conforme figura abaixo. Deve-se à ocorrência de falhas e de juntas na estrutura rochosa.

A

retangular

26
Q

drenagem ________: ocorre em regiões de vertentes com acentuada declividade ou onde existam controles estruturais que favoreçam a formação de correntes fluviais paralelas. Pode também ser chamada “cauda equina”.

A

paralela

27
Q

drenagem __________: possui aspecto radial, podendo se desenvolver sobre vários tipos e estruturas rochosas, como por exemplo em áreas vulcânicas.

A

radial

28
Q

drenagem ___________: típica de áreas com formato de domo, acomodando-se aos afloramentos das rochas menos resistentes.

A

anelar

29
Q

O coeficiente de compacidade (Kc) estabelece uma relação entre o perímetro da bacia e a circunferência de um círculo de área igual à da bacia. Esse é um parâmetro relevante porque quanto mais a forma de uma bacia hidrográfica se aproxima de um círculo maior a tendência de que haja uma grande conversão do escoamento superficial para um trecho pequeno do rio principal, o que aumenta as chances de _________.

Kc = 0,28 x (P / Raiz quadrada de A)

A

enchentes

30
Q

O índice de __________ (IC), que também tende à unidade quanto mais a forma da bacia se aproxima ao círculo, diminuindo à medida que a forma da bacia se torna alongada. O IC é dado pela seguinte equação:

IC = 12,57 x (A / P²)

A

circularidade

31
Q

Outro parâmetro importante para a caracterização morfométrica da bacia hidrográfica é o fator de forma (F), que corresponde à razão entre a largura média da bacia e seu comprimento axial. Assim, enquanto o coeficiente de compacidade relaciona a forma da bacia com um círculo, o fator de forma a relaciona com um __________.

Desta feita, quanto menor o fator de forma, menor a tendência de que haja enchentes na bacia. Isso porque uma forma estreita e longa (F baixo) da bacia representa menor probabilidade de ocorrência de chuvas intensas cobrindo, concomitantemente, toda a sua extensão.

A

retângulo

32
Q

Dando seguimento às variáveis morfométricas da bacia hidrográfica, ressaltemos agora a declividade (D), que constitui um parâmetro importante por estar associado ao tempo de duração do ________ ________ e de concentração da precipitação nos leitos dos cursos de água.
A mediação da declividade por obedecer a diversos métodos. O mais simples deles e o que normalmente é cobrado em prova é dado pela razão entre a variação de altitude entre dois pontos do terreno e distância horizontal que os separa, conforme a seguinte equação:

D = (H1-H2) / L

A

escoamento superficial

33
Q

Um importante parâmetro relacionado com a declividade é o tempo de concentração da bacia, que é o tempo necessário para que toda a água precipitada na bacia passe a contribuir na seção considerada. Em outras palavras, é o tempo que leva para a água escoar pela bacia de drenagem, desde o ponto hidráulico mais remoto até o _________.

A

exutório

34
Q

Tempo de _______ da bacia é o tempo necessário para que toda a água precipitada na bacia passe a contribuir na seção considerada.

A

concentração

35
Q

Uma variável que também está relacionada à declividade é a sinuosidade do curso de água principal da bacia hidrográfica (S), que representa a relação entre o comprimento do curso de água principal (L) e o comprimento do seu ________ (Lt), medido em linha reta:

S = L / Lt

Em que:
S = sinuosidade do curso de água principal
L = comprimento do canal principal
Lt = comprimento do talvegue

A

talvegue

36
Q

O termo “_________” deriva da expressão alemã “thal weg”, que significa “caminho do vale”. Nesse sentido, o talvegue do rio é a linha que se forma no fundo do vale onde está o rio, originada a partir da junção das duas superfícies dos dois lados do terreno onde se localiza o curso de água.

A

talvegue

37
Q

Densidade de _______ (Dd), que representa o nível de desenvolvimento do sistema de drenagem de uma bacia hidrográfica, indicando o quão bem drenada ela é e, portanto, sua eficiência.

A Dd é dada pela seguinte equação:

Dd = Somátorio de L / A

A

drenagem

38
Q

Há a chamada densidade ___________ (Dh) da bacia, que relaciona o número de rios ou canais com a área da bacia. Trata-se de um índice que expressa a grandeza da rede hidrográfica da bacia, indicando a capacidade de gerar novos cursos de água.

Dh = N / A

N = Número de rios ou canais;
A = Área da bacia (geralmente, em km²).

A

hidrográfica

39
Q

Multiplicando a densidade hidrográfica pela densidade de drenagem (Dh x Dd), encontramos o chamado coeficiente de ________, que permite saber se uma bacia hidrográfica tem maior ou menor tendência para a ocorrência de inundações. Nesse contexto, a probabilidade da ocorrência de inundações é tanto mais elevada quanto maior for o valor do coeficiente.

A

torrencialidade

40
Q

Para o cálculo da vazão Q, há diversos métodos que podem ser empregados. O mais recorrente em provas certamente é o método ________, cuja equação é a dada por:

Q = C x i x A

Em que:
Q = vazão máxima;
C = coeficiente de escoamento (run off);
i = intensidade da precipitação;
A = área da bacia.

Quem é racional anda sempre em companhia!

A

racional

41
Q

O coeficiente de __________ _________ (C), também chamado run off, representa a razão entre o volume de água escoado superficialmente e o volume de água precipitado, conforme a seguinte equação:

C = volume escoado / Volume precipitado

Diante dessa equação, nota-se que, quanto maior o volume de água escoado, maior o coeficiente de escoamento superficial. Sendo assim, os valores de C variam em função de diversos parâmetros, tais como o grau de impermeabilização do solo, a porosidade do mesmo, o tipo de cobertura vegetal, o tipo de ocupação, entre outros. Locais pavimentados, por exemplo, possuem C entre 0,70 e 0,95, enquanto áreas livres, como matas e parques, possuem C entre 0,05 e 0,20.

A

escoamento superficial

42
Q

Nos reservatórios de _______, a água armazenada não é descarregada no sistema de drenagem a jusante, podendo inclusive ser utilizada para outros fins, como a irrigação. É o caso, por exemplo, de lagos e lagoas presentes nas cidades, que armazenam o excesso de escoamento superficial, mas não descarregam a água armazenada no sistema de drenagem do município.

Já nas bacias de _________, a água é armazenada por prazo menor, sendo descarregada no sistema de drenagem após um período. Ou seja, estes reservatórios servem apenas para atenuar o pico de vazão e distribuir o escoamento da água em um tempo maior, não permanecendo cheios nos períodos de estiagem.

Por fim, o armazenamento por _________ é feito pelos canais e drenos construídos de modo a propiciar uma baixa velocidade da água, com largas seções transversais, por exemplo.

A

retenção

detenção/amortecimento

condução

43
Q

O período de _______ nada mais é do que o intervalo de tempo estimado entre dois fenômenos naturais de igual magnitude. Em hidrologia, esse parâmetro é aplicado para se estimar as chances de ocorrências de chuvas, enchentes, secas, entre outros. Destarte, trata-se de um parâmetro bastante utilizado para dimensionamento de obras de engenharia e análises de riscos hidrológicos.

A

retorno

44
Q

A equação do período de retorno é a seguinte:

T = 1 / p

Em que:
T = período de retorno (geralmente em anos); e
p = probabilidade (geralmente anual) de o evento ser igualado ou superado.

Desse modo, por exemplo, se uma enchente tem probabilidade de 5% (p = 0,05) de ser igualada ou superada, seu período de retorno (T) será de:

T = 1 / 0,05 = 20 anos

Nesse contexto, quando se fala que uma chuva ou uma enchente tem período de retorno de, por exemplo, 20 anos, isso não quer dizer que esse evento ocorrerá necessariamente a cada 20 anos. A interpretação que se faz é a seguinte: dado um período de 20 anos qualquer, essa chuva ou enchente tem _____% de probabilidade de ser igualada ou excedida em qualquer ano.

A

5%