HANSENÍASE Flashcards
NO BRASIL HÁ O PREDOMÍNIO DE DOENTES MULTIBACILARES - CONTAGIANTES
Verdadeiro
“VANTAGENS” QUE TORNAM AS CÉLULAS DE SCHWANN A HOSPEDEIRA IDEAL PARA O BACILO DE HANSEN
Na célula de Schwann,o bacilo permanece protegido dos mecanismos de defesa do hospedeiro
Como a célula de Schwann não tem capacidade fagocítica profissional,ela é incapaz de destruir patógenos; assim,permite ao bacilo multiplicar-se continuamente
A barreira sangüínea do nervo limita o acesso de vários medicamentos na célula de Schwann, habilitando-a irrestritamente para a multiplicação do bacilo de Hansen.
CONSIDERADA A CHAVE PARA ENTRADA DA MICOBACTERIUM NA CÉLULA DE SCHWANN
Glicolipídeo fenólico (PGL-1)
TESTE INTRADÉRMICO DE MITSUDA
Avalia a imunidade celular específica contra o ML, NÃO É DIAGNÓSTICO, serve para ajudar na classificação e estabelecer prognóstico.
CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE “CASO” PELA OMS *APRESENTAR NO MÍNIMO 1
! Lesão(ões) de pele com alteração de sensibilidade térmica, dolorosa ou tátil.
! Espessamento de nervo(s) periférico(s).
! Baciloscopia positiva para bacilo de Hansen.
! Manter as áreas de pele com prova de histamina incompleta.
AGENTE ETIOLÓGICO
Mycobacterium leprae
bacilo alcool-acido-resistente (BAAR)
NÃO É CULTIVÁVEL
TRANSMISSÃO
Vias de eliminação - vias aéreas superiores e áreas da pele e/ou mucosas erosadas de qualquer área do tegumento
Principal forma de contágio - inter-humana, + risco convivência domiciliar com doente bacilífero sem tratamento
Portas de entrada dos bacilos - vias aéreas superiores e áreas da pele e/ou mucosas erosadas.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
2 a 5 anos.
A EVOLUÇÃO CLÍNICA DA DOENÇA DEPENDE
Do conceito espectral, resistência natural, FN de Rotberg18 que, expressada por resposta positiva (M+) ao teste de Mitsuda, indica boa imunidade celular;
MITSUDA + = FORMAS MENOS GRAVES
MITSUDA - = FORMAS MAIS GRAVES
CLASSIFICAÇÃO
2 GRUPOS POLARES ESTÁVEIS: Tuberculóide e virchowiana; 2 GRUPOS INSTÁVEIS: Indeterminada e dimorfa/borderline
PAUCIBACILAR x MULTIBACILAR
grupo paucibacilar – doentes não contagiantes, com poucos bacilos e acometimento neural e cutâneo grupo multibacilar – doentes contagiantes, com muitos bacilos em todos os tecidos acometidos (exceto no SNC) e, portanto, também muitas lesões cutâneas.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
As primeiras manifestações ocorrem nos sist. neuro. PERFÉRICO, passam despercebidas e antecedem os sinais cutâneos. Inicialmente sensitiva (term. dolor. tátil) - ramusculite periférica - progressão - troncos neurais periféricos (edemaciados, dolorosos a palpação ou percusão) ou seja: OCORREM ALT. SENSITIVAS E MOTORAS.
LESÕES CUTÂNEAS:
HI: máculas hipocrômicas oi eritêmato- hipocrômicas com distúrbio de sensibilidade, sudorese e vasomotores.
HT: máculas ou placas bem delimitadas de cor rosa ou eritêmato-acastanhada.
HD: lesões ou semelhante a HT, porém mais numerosa, ou HV, ou DD lesões bizarras.
HV: polimorfismo das manchas - inicialmente hipocrômicas, múltiplas e de limites imprecisos -eritematosas,eritêmato-pigmentadas,vinhosas - lesões sólidas, pápulas, nodulares, placas, alopecia e madarose, FÁCEIS LEONINAS.
ESTADOS REACIONAIS NA HANSENÍASE
Tipo 1: doentes com algum grau de imunidade celular- tuberculoide - de degradação (piora) ou reversa (melhora).
Tipo 2: mediada por imunocomplexos - virchowiana -eritema nodoso hansênico.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
- Sequelas das neurites hansênicas : neurite traumática, neuroma, neurofibromatose de Von-Recklinghausen, esclerose lateral amiotrófica, trauma, processos inflamatórios compressivos e/ou traumáticos;neurites metabólicas (diabetes, porfiria, amiloidose, tireoidopatias); entretanto, nestas doenças não ocorre espessamento neural.
- Lesões do grupo indeterminado devem ser diferenciadas com o nevo acrômico, pitiríase alba e versicolor, vitiligo – prova histamina é completa.
- Lesões do tipo tuberculoide: dermatofitose, lues anular (secundo-terciarismo), tubercúlides, síndrome sarcoídica (leishmaniose, paracoccidioidomicose e esporotricose).
- Lesões do tipo virchowiano e do grupo dimorfo: micose fungoide, leishmaniose cútis difusa, lues secundária ou secundo-terciária, dermatite seborreica, dermatomiosite, lúpus eritematoso sistêmico, xantoma tuberoso, neurofibromatose, neoplasias com metástases cutâneas e paracoccidioidomicose.
PROVAS CLÍNICAS DIAGNÓSTICAS COMPLEMENTARES
PROVA DA HISTAMINA - baseada na tríplice reação de Lewis, a reação a histamina é dita incompleta, pois não há o aparecimento do reflexo secundário.
PROVA DA PILOCARPINA - a prova será incompleta quando não houver sudorese ou apenas hipoidrose.
PROVA DA SENSIBILIDADE -
EXAMES
LABORATORIAL - Baciloscopia
HISTOPATOLÓGICO - Biopsia