CHAGAS Flashcards
DÇ DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA APENAS PARA FASE AGUDA?
Verdadeiro
CONDICIONANTES PARA A TRANSMISSÃO
Migrações humanas não controladas
Degradação ambiental
Alterações climáticas
Maior concentração da população em áreas urbanas
Precariedade das condições socioeconômicas (habitação, educação, saneamento, renda etc.).
AGENTE ETIOLÓGICO
Trypanossoma cruzi
VETOR
TRIATOMÍNIO (Barbeiro)
- Hematófagos, picam geralmente na FACE, onde liberam FEZES com T.cruzi
- Capacidade de procriar no interior de domicilios, preferência por palhas e frestas
- Maior atividade em períodos QUENTES E ÚMIDOS (setembro à março, o Brasil)
SINAIS DE PORTA DE ENTRADA
Aparecem em 10-15 dias após a inoculação
- SINAL DE ROMAÑA /Complexo oftalmo-ganglionar
edema bipalpebral e unilateral, dacrioadenite (inflamação aguda ou crônica da glândula lacrimal) e adenopatia satélite pré-auricular
- CHAGOMA DE INOCULAÇÃO
lesão furunculóide levemente elevada,
não supurativa, de diâmetro variado (alguns cm), hiperêmica, hipercrômica e que descama após 2-3
semanas
- REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE POR CÉLULAS
proliferação de fibroblastos, células
endoteliais e macrófagos (parasitados ou não), congestão e edema, focos de paniculite e reações
granulomatosas.
VIAS DE TRANSMISSÃO
1) Vetorial (70-90% dos casos) -1ª forma de transmissão.
2) Transfusão sanguínea (5-20% dos casos) - 2ª maior forma de transmissão (grandes centros urbanos)
3) Congênita - rara, em sua maioria é assintomática, relacionada a natimortos, prematuridade e morte
4) Acidentes de Laboratório
5) Transplante de órgãos
6) Coito: Transmissão não comprovada
7) Transmissão oral -
Amamentação/Leite materno: durante a fase aguda da infecção.
Ingestão oral: episódios coletivos
- Alimentos contaminados com Barbeiros, não cozidos Região Amazônica (rural).
- CALDO DE CANA, ÁGUA, AÇAÍ, BABACOA, SOPA. Região: NORTE (Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará).
RESERVATÓRIOS
- Domésticos: cães, gatos, cobaias.
- Silvestres: gambás, marmotas, tatus, roedores, morcegos e alguns macacos e coelhos.
- Áreas rurais: casas de taipa e pau-a-pique, embaixo dos móveis e colchões, entre os objetos das
casas.
CICLO EVOLUTIVO/FORMAS
- Penetração do tripomastigota
- Invadem as células de defesa do sistema fagocítico mononuclear (macrófagos teciduais e fibroblastos)
- Indução a fagocitose.É “fagocitado” > Vacúolo fagocitário > Lisossomas
- Transforma-se em amastigota e se reproduz
(divisão binária a cada 12 h) - Os macrófagos ficam lotados de amastigotas > Ocorre ruptura e extravasamento físico, sendo liberados para o meio externo e se transformando em
tripomastigota (extracelular) novamente - Disseminação via hematogênica e linfática
- Ocorre multiplicação importante em vários órgãos > Os macrófagos podem migrar para musculatura cardíaca (ninhos de amastigotas no coração) e para outros tecidos e órgãos
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Via vetorial: 5-10 dias.
Via oral: 3-22 dias.
Via transfusional: até 3 meses ou mais
DOENÇA DE CHAGAS AGUDA
*Mais grave e de curta duração (3-8 semanas) *Parasitemia elevada: o diagnóstico é feito por EXAMES PARASITOLÓGICOS DIRETOS do sangue
*Mais frequente na primeira década de vida
*Grupos de risco: crianças de baixa idade e imunocomprometidos
*Pode ser sintomática ou assintomática e pode evoluir para a forma crônica
*Cura em 30-90% casos
*Morbimortalidade: Relação direta com a idade do paciente (+ jovem, + grave, + clínica, + letal)
*Maior causa de ICC AGUDA (MIOCARDITE AGUDA CHAGÁSICA + MENINGOENCEFALITE
POR T. cruzi 10%).
DOENÇA ASSINTOMÁTICA
- Descoberta por monitoramento sorológico mensal
* Quadros febris passageiros, sem sinais de porta de entrada
DOENÇA SINTOMÁTICA
*Afeta o sistema mononuclear fagocítico: provoca respostas TH1 e TH2
*Sinais de porta de entrada (Sinal de Romaña, Chagoma de inoculação)
*Hepatoesplenomegalia, linfadenomegalias
*Febre constante, oscilante (37,5-38ºC), picos vespertinos (tarde), prolongada (7 a 30 dias), não
melhora com antitérmicos.
*Mal-estar geral, prostração, cefaleia, vômitos, diarreia, anorexia, mialgias, edemas de MMII, taquicardia persistente.
*Lesão de Órgãos: Microangioplastia, microtrombose, miocardite aguda, meningoencefalite difusa (Casos mais graves), esofagopatia, destruição de gânglios e neurônios do SNA,
CASO CONFIRMADO EM RN
Parasitológico positivo no RN
Sorológico positivo a partir do 9º mês de nascimento.
CASO SUSPEITO DCA
Clínico: Febre persistente (> 7 dias) + 1 dos sinais: edema de face, edema de membros inferiores,
exantema, adenomegalia, hepatomegalia, esplenomegalia, cardiopatia aguda/taquicardia/ICC,
manifestações hemorrágicas, icterícia, sinal de Romaña, Chagoma de inoculação.
Epidemiológico: contato direto com triatomínios ou fezes, hemotransfusão, transplante, alimento
contaminado, RN de mãe infectada.
CASO CONFIRMADO DE DCA
Caso suspeito com confirmação laboratorial (parasitológico positivo ou sorológico reagente)