Hansen Flashcards
formas clínicas
Indeterminada
Tuberculoide
Dimorfa
Virchowiana
Forma indeterminada
forma inicial. Pode evoluir espontaneamente para a cura ou para
as formas polarizadas em aproximadamente 25% dos casos, o que costuma ocorrer no prazo
de três a cinco anos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele
normal, com distúrbio da sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com aspecto normal e
com distúrbio de sensibilidade, podendo ser acompanhadas de alopecia e/ou anidrose.
Forma tuberculóide
forma clínica que aparece em pessoas com maior resistência imune,
com limitação de lesões e formação de granuloma bem de!nido. As lesões são poucas (ou única), de limites bem de!nidos e pouco elevadas, e com ausência de sensibilidade (dormência),
com distribuição assimétrica. Ocorre comprometimento de um tronco nervoso, o que pode causar dor, fraqueza e atro!a muscular. Próximos às lesões em placa, podem ser encontrados filetes nervosos espessados. Nas lesões e/ou nos trajetos de nervos, tende a haver perda total
da sensibilidade térmica, tátil e dolorosa, ausência de sudorese e/ou alopecia.
A clínica é caracterizada por lesões papulosas ou nodulares, únicas ou em pequeno número,
principalmente na face.
Dimorfa
: forma clínica caracterizada por imunidade intermediária e
instável da doença, com características clínicas e laboratoriais que podem se aproximar do polo
tuberculoide ou virchowiano. A variedade de lesões cutâneas é maior e estas se apresentam
como placas, nódulos eritêmato-acastanhados, em grande número, com tendência à simetria.
As lesões mais características dessa forma clínica são denominadas lesões pré-foveolares ou
foveolares, sobrelevadas ou não, com áreas centrais deprimidas e aspecto de pele normal, com
limites internos nítidos e externos difusos. O acometimento dos nervos é mais extenso, podendo
ocorrer neurites agudas de grave prognóstico
Virchowiana
nesse caso, a imunidade celular é nula, com exacerbação e especi-
!cidade da resposta humoral, favorecendo a excessiva multiplicação de bacilos e levando a
uma maior gravidade da doença, com anestesia dos pés e das mãos. Esse quadro favorece
o surgimento de lesões traumáticas como complicação, que por sua vez podem causar
deformidades, atro!a muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões nodulares
(hansenomas) na pele. As lesões cutâneas caracterizam-se por placas in!ltradas e nódulos, de
coloração eritêmato-acastanhada ou ferruginosa, passíveis de se instalar também na mucosa
oral.Costumam ocorrer in!ltração facial com madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões auriculares, e espessamento e acentuação dos sulcos cutâneos. Pode, ainda,
ocorrer acometimento da laringe, com quadro de rouquidão, e de órgãos internos (fígado,
baço, suprarrenais e testículos), bem como a hanseníase histoide, com predominância de
hansenomas com aspecto de queloides ou !bromas, com grande número de bacilos. Observa-
-se o comprometimento de maior número de troncos nervosos
Reação do tipo 1
aparecimento agudo de novas lesões dermatológicas (manchas
ou placas), in!ltração, alterações de cor e edema nas lesões antigas, com ou sem espessamento
e neurite.
Reação tipo 2:
o eritema nodoso hansênico é a expressão clínica mais frequente, cujo quadro
inclui nódulos subcutâneos dolorosos, acompanhados ou não de febre, dores articulares e mal-
-estar generalizado, com ou sem espessamento e neurite
Reação crônica ou subintrante:
a reação subintrante é a reação intermitente cujos surtos são
tão frequentes que, antes de terminado um, surge outro. Os doentes respondem ao tratamento
com os medicamentos utilizados para a reação, mas, tão logo a dose seja reduzida ou retirada,
a fase aguda recrudesce. Isso pode acontecer mesmo na ausência de doença ativa e perdurar
por muitos anos após o tratamento.
Classi!cação operacional da hanseníase
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
eczemátides, nervo acrômico, pitiríase versicolor, vitiligo, pitiríase rósea de
Gilbert, eritema solar, eritrodermias e eritemas difusos vários, psoríase, eritema polimorfo, eritema
nodoso, eritemas anulares, granuloma anular, lúpus eritematoso, farmacodermias, fotodermatites
polimorfas, pelagra, sí!lis, alopecia areata (pelada), sarcoidose, tuberculose, xantomas, esclerodermias
e neuro!bromatose de von Recklinghausen.
Tratamento PQT-U
Remédio 1
Rifampicina
Remédio 2
clofazimina
remédio 3
Dapsona