GO Flashcards

1
Q

NIV

NIV usual e diferenciada

A

Usual:
- HPV 16 e 18
- lesões múltiplas em < 50 anos
- tratamento com cirurgia OU imiquimode/vaporização com CO2

Diferenciada:
- líquen escleroso
-> por esse motivo, as portadores de líquen esclerose devem ser acompanhadas indefinidamente (além do tratamento com clobetasol)
- lesão única em idosas
- tratamento apenas com cirurgia

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2
Q

VIOLÊNCIA

Profilaxias

A

Gestação:
- levonorgestrel 1,5 mg dose única até 5 dias

Vírus:
- HIV: TARV até 3 dias
- Hep B: 3 doses de vacina + imunoglobulina até 14 dias
- HPV: 2 doses (9-14 anos) e 3 doses (15-45 anos)
-> não há para herpes ou hepC

Bactérias:
- clamídia: azitromicina 1 g VO dose única
- sífilis: penicilina benzatina 2400000 UI IM dose única
- gonococo: ceftriaxone 500 mg IM dose única
- tricomoníase: metronidazol 2 g VO dose única

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3
Q

ECTÓPICA

Tratamento expectante e conservador

A

Diagnóstico:
- BHCG > 3500 SEM visualização de gestação tópica
- BHCG positivo com tumoração anexial

Expectante:
- bhcg < 1000-2000
- bhcg em queda em 48h
- usg sem saco gestacional

Conservador = metotrexato:
- bcf ausente
- tumoração < 3,5-4 cm
- bhcg < 5.000

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4
Q

GEMELARIDADE

Complicações de cada tipo

A
  • Di di (2 bolsas e 2 placentas):
    Prematuridade
  • Mono di (2 bolsas e 1 placenta):
    STFF
  • Mono mono (1 bolsa e 1 placenta):
    Enovelamento de cordões umbilicais
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5
Q

ANEMIA

Cortes de Hb e manejo da anemia na gestação

A
  • 1o e 3o tri: Hb < 11
  • 2o tri: Hb < 10.5

Sem anemia: profilaxia com 40 mg/d de Fe elementar

Com anemia: tratamento com 160-200 mg/d de Fe elementar

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6
Q

HEP B

Profilaxia neonatal

A
  • Tenofovir a partir de 28 sem: se HbeAg positivo OU CV > 200.000
  • Imunoglobulina até 24h (idealmente 12h): todo RN exposto (independente de HbeAg e CV)
  • Banho em água corrente imediatamente: todo RN exposto (independente de HbeAg e CV)
  • Vacina até 12h: todo RN (exposto ou não)
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7
Q

DIP

Manejo do abscesso com peritonite localizada

A
  • ATB EV por 48h (cirurgia indicada logo no início apenas se abscesso roto e/ou peritonite generalizada)
    -> ATB = metronidazol + ceftriaxone + doxiciclina OU clindamicina + gentamicina (segunda opção)
    -> se ausência de melhora em 48h = cirurgia
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8
Q

ÚLCERA GENITAL

Diagnóstico

A
  • Dolorosas:
    -> herpes: múltiplas, vesículas e exulcerações
    -> cancro mole: múltiplas, úlceras de fundo sujo com linfadenopatia com fistulização por orifício único (azitromicina OU ceftriaxone)
  • Indolores:
    -> sífilis: única, borda elevada e fundo limpo
    -> linfogranuloma venéreo: única, linfadenopatia com fistulização em bico de regador (doxiciclina)
    -> donovanose: única, > 4 semanas (azitromicina)
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9
Q

ABORTO

Processo até aprovação

A
  • Relato circunstanciado do evento: termo assinado com detalhes do evento
  • Parecer técnico e termo de aprovação: análise médica de compatibilidade entre evento e IG
  • Termo de responsabilidade: cientes das consequências
  • Termo de consentimento: cientes do procedimento e seus riscos

=> NÃO precisa de boletim de ocorrência
=> NÃO precisa comunicar o ato às autoridades policiais (portaria revogada em 2023)

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10
Q

PROLAPSO

Tratamento

A
  • Parede anterior: colporrafia anterior (fáscia pubovesical)
  • Parede posterior: colporrafia posterior (fáscia retovaginal)
  • Apical:
    -> vida sexual ativa: fixação em sacro ou ligamento uterossacro
    -> vida sexual inativo: colpocleise
  • Uterino:
    -> desejo gestacional: Manchester
    -> prole constituída: histerectomia
    -> vida sexual inativa: colpocleise
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11
Q

INFERTILIDADE

Diagnóstico e investigação

A
  • Diagnóstico:
    -> 1 ano em < 35 anos
    -> 6 meses em > 35 anos
  • Investigação:
    -> fator masculino = espermograma (concentração > 16 milhões / motilidade > 32 / 40%)
    -> fator uterino = USGTV
    -> fator tuboperitonial = histerossalpingografia (Cotte)
    -> fator ovulatório = progesterona (21o dia do ciclo) [idealmente USGTV seriada]
    -> reserva ovariana = FSH (3o dia do ciclo) [idealmente AMH]
    -> se suspeita de anovulação = TSH, PRL
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12
Q

DIP

Tratamento e complicações

A
  • Tratamento: metronidazol + ceftriaxone + doxiciclina
  • Internação:
    -> abscesso tubovariano
    -> peritonite
    -> comprometimento do estado geral
    -> falha de tratamento clínico
  • Cirurgia:
    -> abscesso tubovariano roto
    -> peritonite generalizada
    => peritonite localizada por abscesso íntegro é tratada apenas com ATB EV por 48h, com indicação de cirurgia apenas se não melhorar após
  • Complicações:
    -> precoces: abscesso tubovariano, sepse, síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (aderências peri-hepáticas em corda de violino causada principalmente por Clamídia trachomatis)
    -> tardias: infertilidade por fator tuboperitonial, gravidez ectópica, dor pélvica crônica
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13
Q

CISTOS

Manejo dos cistos mamários

A
  • Cisto simples:
    -> regular, arredondado, anecoico, reforço acústico
    -> seguimento (BIRADS 2)
    => se tamanho > 2 cm e sintomático: PAAF para esvaziamento (controle de sintomas, não investigação)
  • Cisto complexo:
    -> irregular, componente sólido, altura > largura, sombra acústica
    -> biópsia (BIRADS 4)
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14
Q

CA MAMA

Rastreamento

A
  • Geral:
    -> MS/INCA: 50-69 anos com mamografia bianual
    -> FEBRASGO: 40-74 anos com mamografia anual
  • Alto risco:
    -> parente 1o grau < 50 anos: 10 anos antes
    -> lesão precursora (hiperplasia atípica, carcinoma in situ) ou BRCA1/2: imediatamente após o diagnóstico
    -> radioterapia em < 30 anos: 8 anos após o tratamento
    => mamografia anual
    => não iniciar rastreamento antes dos 30 anos
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15
Q

PÓS-MENOPAUSA

Sangramento pós-menopausa e hiperplasia endometrial

A
  • Primeira conduta: USGTV
    -> endométrio espessado (> 4 mm sem TRH ou > 8 mm com TRH) = biópsia endometrial (histeroscopia, pipelle ou curetagem)
    -> endométrio atrófico = expectante (provável atrofia endometrial)
  • Biópsia compatível com hiperplasia:
    -> hiperplasia sem atipia = progestágeno (SIU ou oral) + biópsia a cada 6 meses
    -> hiperplasia com atipia:
    => histerectomia + salpingectomia (ideal) [não faz ooforectomia como no CA, apenas salpingectomia para reduzir risco de CA ovário]
    => se desejo gestacional: progestágeno (SIU ou oral) + biópsia cada 3 meses
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16
Q

INCONTINÊNCIA

Diagnóstico e tratamento

A
  • Diagnóstico: clínico
    -> alterações em estudo urodinâmico:
    => urgência: contração não inibida do detrusor

=> esforço: perda urinária com pressão < 60 (defeito esfincteriano intrínseco) e > 90 (hipermobilidade vesical)

  • Tratamento:
    -> urgência:
    => primeira linha: medidas comportamentais (evitar café, gaseificados, apimentados, álcool) + fisioterapia do assoalho pélvico (eletroestimulação)
    => segunda linha: anticolinérgicos - oxibutinina (contraindicados se glaucoma, arritmias, demência)

-> esforço:
=> primeira linha: fisioterapia do assoalho pélvico
=> segunda linha: cirurgia de Sling

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17
Q

DHEG

Momentos de resolução

A
  • HAC:
    -> 38 sem
  • PE leve e HAG:
    -> 37 sem
  • PE grave:
    -> 34 sem (ou se < 24 sem)
  • Imediatamente se:
    -> Iminência de eclâmpsia
    -> Eclâmpsia
    -> HELLP
    -> PE grave com PA > 160/110 refratária
    => OBS: PE grave são todas essas condições + Cr > 1.2 / EAP

==> preferência pelo parto vaginal!

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18
Q

MAGNÉSIO

Indicações de sulfato e esquemas

A
  • Indicações:
    -> iminência
    -> eclâmpsia
    -> HELLP
    -> PA 160/110 refratária a anti-hipertensivos
  • Esquemas:
    -> ataque 4 mg EV
    -> 10 mg IM OU 10 mg em 400 mL em BIC a 50-100 mL/h
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19
Q

ROTAÇÃO
Distocia de rotação e conduta

A
  • Diagnóstico:
    -> parada secundária da descida
    -> variedade transversa ou posterior (occipito anterior E/D NÃO configura distocia de rotação!) - rotação deve ser >= 90 graus
  • Manejo:
    -> fórcep Kielland (ideal para rotação >= 90*)
  • Requisitos para aplicação de fórcipes:
    -> plano +2 de DeLee
    -> variedade de posição conhecida
    -> bolsa rota e dilatação total
    -> ausência de DCP
    -> analgesia
    -> feto vivo
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20
Q

ITU

Antibioticoprofilaxia

A
  • Indicações:
    -> 2+ cistite / bacteriúria na gestação
    -> 1 pielonefrite
  • Periodicidade:
    -> URC mensal
  • Esquemas:
    -> Nitrofurantoína 100 mg/d
    -> Cefalexina 500 mg/d
    -> Fazer até 6 sem após o parto (tempo de duração da imunossupressão gestacional)
    => Quinolona é contraindicada!
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21
Q

DM

Momentos de resolução e critérios de DMG

A
  • DM contolado com dieta:
    -> 40 sem
  • DM controlado com insulina:
    -> 39 sem
  • DM não controlado / P > 4500 / polidrâmnio
    -> 37-38 sem
  • Critérios diagnósticos:
    -> jejum >= 92 (< 126)
    -> 1h >= 180
    -> 2h >= 153 (< 200)
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22
Q

DTG

Diagnóstico e manejo

A
  • Diagnóstico:
    -> útero aumentado, hiperêmese, hipertensão, tireotoxicose
    -> BHCG extremamente alto (> 100.000)
    -> USGTV com vesículas
    => mola hidatiforme incompleta = 3n, parte embrião
    => mola hidatiforme completa = 2n, completamente mola
  • Manejo:
    -> AMIU ou aspiração à vácuo
    -> BHCG semanal até negativação e mensal após até 6 meses
    => se platô ou aumento do BHCG = transformação maligna, tratamento com MTX
    -> para não confundir, precisa de anticoncepção!
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23
Q

USG

Tempo de aparecimento das estruturas e diagnóstico de gestação não evolutiva

A
  • Só Vejo Embrião 4, 5 e 6
    -> Saco gestacional = 4 sem (s4co)
    -> Vesícula vitelínica = 5 sem
    -> Embrião = 6 sem (6mbrião)
  • Gestação não evolutiva:
    -> Embrião > 7mm SEM BCF
    -> SG > 25 mm SEM embrião ou VV
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24
Q

SANGRAMENTO

DPP e placenta prévia

A
  • DPP:
    -> diagnóstico: HAC/HAG, muita dor, hipertonia uterina, sofrimento fetal
    -> manejo: amniotomia + parto pela via mais rápida (vaginal com fórceps OU cesárea de urgência)
    => se feto morto = preferência pelo vaginal, mas fazer cesárea se instabilidade materna
  • Placenta prévia:
    -> diagnóstico: cesárea anterior, sangramento vermelho vivo, indolor, vitalidade fetal preservada => diagnóstico confirmado por USGTV após 28 sem (migração placentária)
    -> manejo: contraindicação ao toque vaginal + cesárea eletiva com 36-38 sem
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25
Q

SANGRAMENTO

Vasa prévia e rotura uterina

A
  • Vasa prévia:
    -> diagnóstico: sangramento intenso no momento da rotura de membranas, indolor, sofrimento fetal
    -> manejo: cesárea de urgência
  • Rotura uterina:
    -> diagnóstico: cesárea anterior, sinal da ampulheta (Bandl-Frommel), atonia uterina, apresentação fetal inalcançável, sofrimento fetal
    -> manejo: cesárea de urgência + correção da laceração (se pequena, histerorrafia; se grande, histerectomia)
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26
Q

SANGRAMENTO

Acretismo

A
  • suspeita: placenta prévia + cesárea anterior -> investigar ativamente com USG ou RNM
  • tipos:
    -> acreta = endométrio
    -> increta = miométrio
    -> percreta = serosa
  • conduta:
    -> geral: histerectomia de útero cheio
    -> se for acreta com desejo gestacional, pode tentar cesárea eletiva com raspagem da placenta
    -> se diagnóstico intraparto: remoção manual; se falhar, histerectomia
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27
Q

TPP

Intervenções possíveis

A
  • Tocólise:
    -> nifedipino ou atosiban
    -> atrasa o parto em até 48h
    -> APENAS se precisar fazer corticoide, magnésio ou transportar para outro serviço
  • Corticoide:
    -> betametasona ou dexametasona (12 mg/d por 2 dias)
    -> IG < 34 sem com risco de parto nos próximos 7 dias (fazer se bolsa rota)
    -> maturação pulmonar, evitar hemorragia ventricular e enterocolite necrotizante
  • Sulfato de magnésio:
    -> IG < 32 sem com risco de parto nas próximas 24h (não fazer na bolsa rota sem DU, apenas no trabalho de parto ativo)
    -> neuroproteção
  • Antibioticoprofilaxia:
    -> penicilina cristalina pelo menos 4h antes do parto
    -> IG < 37 sem em mães sem pesquisa negativa de SGB (se pesquisa negativa, não precisa)
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28
Q

PBF

Avaliação e condutas

A
  • Movimentos respiratórios:
    -> normal: presentes
  • Tônus muscular
    -> normal: flexão/extensão
  • Movimentação dos membros
    -> normal: presentes
  • BCF
    -> normal: > 2 acelerações
  • Volume de líquido amniótico
    -> normal: bolsão > 2 cm
  • Interpretação:
    -> >= 8 = normal
    -> < 8 = monitorizar vitalidade ou resolução da gestação
    -> =< 4 = resolução imediata
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29
Q

GEMELARIDADE

Fecundação e USG obstétrico

A
  • Fecundação:
    -> dizigóticos = SEMPRE di/di
    -> monozigóticos = depende do dia em que ocorre a divisão
    => até 3 dias: di/di
    => 4-8 dias: mono/di
    => 8+ dias: mono/mono
    => 13+ dias: siameses
  • USG:
    -> sinal do T (membrana fina): mono/di
    -> sinal do lambda (membrana espessa): di/di
    => mono/mono não tem membrana entre os fetos
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30
Q

DHEG

Profilaxia de PE

A
  • Indicação de profilaxia: 1 alto risco OU 2 médio risco
  • Alto risco:
    -> PE em gestação anterior
    -> Obesidade (IMC >= 30)
    -> Gemelaridade
    -> HAC, DM, DRC, LES
  • Médio risco:
    -> Idade > 35a
    -> Nuliparidade ou 10+ anos da última gestação
  • Profilaxia:
    -> AAS 100 mg/d de 12 - 36 sem
    -> CaCO3 1,5 g/d de 12 sem - final da gestação
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31
Q

SÍFILIS

Acompanhamento e resposta ao tratamento

A
  • Tratamento adequado:
    -> benzatina no esquema correto
    -> pelo menos 30 dias do parto
  • Acompanhamento:
    -> VDRL mensal até o parto
  • Resposta imunológica adequada:
    -> queda de 2 diluições em 3 meses ou 4 diluições em 6 meses
    -> queda de 2 diluições em 6 meses (recente) ou 12 meses (tardia)
  • Critério de retratamento (por reinfecção ou reativação):
    -> não atinge os critérios de resposta adequada
    -> se ausência de história de reexposição = investigar neurossífilis
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32
Q

TOXO

Fluxograma

A
  • IgM + e IgG - = suspeita de toxo aguda => repetir sorologias em 2 sem
    -> se IgG + (soroconversão) = confirmada toxo aguda
  • IgM + e IgG + = suspeita de toxo aguda => teste de avidez de IgG (apenas se IG < 16 sem)
    -> IgG com baixa avidez = confirmada toxo aguda
  • suspeita de toxo aguda: iniciar espiramicina até confirmação diagnóstica
  • toxo aguda MATERNA confirmada: tratar com espiramicina (se < 16 sem) ou esquema tríplice (se > 16 sem) + investigar infecção fetal (amniocentese após 18 sem)
    -> se iniciou esquema tríplice por ser > 16 sem, mas descartou infecção fetal (apenas materna) = retorna à espiramicina
  • investigação de infecção fetal: sempre nos casos de toxo aguda confirmada em < 28 sem => se > 28 sem, tem-se infecção fetal presumida e já trata com esquema tríplice sem precisar investigar
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33
Q

DM

Metas de glicemia e indicações de insulina

A
  • Metas:
    -> jejum: < 95
    -> 1h após: < 140
    -> 2h após: < 120
  • Insulina:
    -> > 30% dos valores alterados ou 2 medidas alteradas
    -> circunferência abdominal fetal > p75
    -> peso fetal > p90
34
Q

VULVOVAGINITES

Vaginose bacteriana

A
  • Suspeita:
    -> corrimento acinzentado sem sinais inflamatórios
    -> odor fétido
  • Diagnóstico:
    -> critérios de Amsel (3 de 4):
    => acinzentado
    => pH > 4,5
    => clue-cells e poucos lactobacilos
    => Whiff positivo
  • Tratamento:
    -> metronidazol VO
    -> metronidazol creme vaginal
    -> tratar gestantes mesmo se assintomáticas!
35
Q

VULVOVAGINITES

Candidíase

A
  • Suspeita:
    -> corrimento branco grumoso (leite coalhado)
    -> prurido, hiperemia vulvar
  • Diagnóstico:
    -> lâmina com hifas e pseudo-hifas
    -> pH < 4,5
    -> Whiff negativo
  • Tratamento:
    -> miconazol creme vaginal
    -> fluconazol VO dose única (contraindicado em gestantes e lactantes)
  • Diagnóstico diferencial de suposta CVV que não melhora com tratamento = vaginose citolítica!
    -> tratamento: ducha vaginal com bicarbonato
36
Q

VULVOVAGINITES

Tricomoníase

A
  • Suspeita:
    -> corrimento amarelho-esverdeado bolhoso
    ->. prurido, hiperemia vulvar
  • Diagnóstico:
    -> lâmina com protozoários
    -> pH > 4,5
    -> Whiff positivo
    -> colo em framboesa e colo tigroide (após lugol)
  • Tratamento:
    -> metronidazol VO (creme NÃO é uma opção)
    -> tratar parceiro (é uma IST!)
37
Q

CTG

Padrões de cardiotocografia e manejo de CTG alterada

A
  • Categoria 1:
    -> variabilidade normal (6-25)
    -> linha de base normal (110-160)
    -> ausência de DIP 2 ou 3 (pode ter DIP 1)
  • Categoria 3:
    -> variabilidade reduzida (=< 5)
    -> bradicardia (< 110) ou DIP 2 ou 3 recorrente
    -> padrão sinusoidal
  • Categoria 2:
    -> os demais
  • Manejo:
    -> suspender ocitocina
    -> decúbito lateral esquerdo, oxigênio, hidratação
38
Q

DOPPLER

Graus de RCIU

A
  • Grau 1:
    -> peso < p3
    -> peso < p10 + doppler alterado (a. umbilical > p95 / ACM < p5)
  • Grau 2:
    -> diástole zero (a. umbilical)
    -> centralização (a. cerebral média)
  • Grau 3:
    -> diástole reversa (a. umbilical)
    [r3v3rsa]
  • Grau 4:
    -> onda A ausente ou negativa (ducto venoso)
    [onda 4]
  • Momentos de resolução:
    -> G1: 37 sem
    -> G2: 34 sem
    -> G3: 28-32 sem
    -> G4: imediatamente
39
Q

CCO

Manejo de ASCUS, LSIL e AGC

A
  • ASCUS:
    -> idade < 25: repetir em 3 anos
    -> idade < 30: repetir em 1 ano
    -> idade >= 30: repetir em 6 meses
  • LSIL:
    -> idade < 25: repetir em 3 anos
    -> idade . 25: repetir em 6 meses

AGC:
-> colposcopia
-> se idade > 35 ou SUA= colposcopia + USGTV (para avaliação endometrial)

As demais = colposcopia diretamente

40
Q

INFERTILIDADE

Indicações de FIV

A
  • Fator masculino grave
  • Fator tuboperitonial
    -> sempre fazer salpingectomia antes
  • Endometriose grave
    -> na leve, faz-se laparoscopia com ressecção dos implantes)
  • Reserva ovariana extremamente baixa (FSH > 40)
    -> nesse caso, faz FIV com oócitos de doadora
41
Q

FOGACHOS

Tipos de TRH e janela de oportunidade

A
  • Estrógeno isolado OU estrógeno + progesterona
    -> isolado em histerectomizados, EXCETO se antecedente de CA hormônio dependente ou endometriose
  • Estrógeno via transdérmica OU via oral (progesterona sempre via oral)
  • Via oral:
    -> maior risco tromboembólico
    -> aumenta PA
    -> aumenta TGL, mas diminui LDL e aumenta HDL
  • Janela de oportunidade: idade < 60 + < 10 anos da menopausa
42
Q

FOGACHOS

Contraindicações à TRH e alternativas e tratamento da síndrome geniturinária

A

=> Fogachos

  • Contraindicações:
    -> CA hormônio dependente (mama, endométrio - ovário apenas do tipo endometrioide)
    -> antecedente de TEV
    -> antecedente de IAM ou AVE
  • Alternativas:
    -> desvenlafaxina e venlafaxina
    -> paroxetina

=> Sd geniturinária

  • primeira linha: estrógeno tópico
  • segunda linha: radiofrequência, laser de CO2 ou er:YAG
    -> se antecedente de CA mama: não pode estrógeno, restanto hidratante/lubrificante OU terapias de segunda linha
43
Q

TPP

Profilaxia

A
  • Investigação:
    -> Medida do colo uterino entre 19-22 sem junto com o morfológico (todas as gestantes) - colo curte =< 25 mm
    -> Se TPP prévio: medida do colo precocemente - 16 sem
  • Profilaxia:
    -> Colo =< 25 mm OU TPP prévio: progesterona 200 mg/d via vaginal das 16-36+6 sem
    -> Colo =< 25 mm + TPP prévio OU história típica de IIC: progesterona + cerclagem entre 12-16 sem
44
Q

CONE

Manejo após resultado de biópsia e indicações de cone

A
  • NIC 1: acompanhamento por 2 anos
    -> se persistente após 2 anos = conização
  • NIC 2/3: conização (diagnóstica e terapêutica)
    -> NIC 2, sobretudo em < 25 anos, pode apenas acompanhar
  • Indicações de conização:
    -> NIC 2/3
    -> carcinoma in situ (estadio 0)
    -> carcinoma microinvasor (< 3 mm = estadio IA1)
    => procedimento diagnóstico +/- terapêutico (a depender do grau de invasão)
45
Q

CA COLO UTERINO

Estadiamento e manejo

A
  • IA1 (microinvasor = < 3 mm):
    -> histerectomia tipo 1 OU conização
  • IA2 (3-5 mm):
    -> histerectomia tipo 2
  • IB1 a IIA1:
    -> histerectomia tipo 3 (Wertheim-Meigs)
    => se tumor > 4 cm = QT+RT
  • IIA2 para frente:
    -> QT+RT
  • Se tumor >= 4 cm OU paramétrio invadido (estadio IIB) = cirurgia contraindicada, apenas QT+RT
46
Q

OMBRO

Manejo da distócia de ombro

A
  • chamar ajuda
  • McRoberts (hiperflexão dos MMII sobre o abdome)
  • Rubin 1 (pressão suprapúbica sobre o ombro anterior)

-> nesse momento, pode-se considerar episiotomia (não fazer de rotina!)

  • Jaquemier (delivrar o ombro posterior)
  • Manobras vaginais (Rubin II, Woods e Woods reverso)
  • Repetir as manobras anteriores em 4 apoios (Gaskin)

[racional: tentar primeiro as manobras abdominais > se não deu, tentar a mais eficiente = jaquemier > se não deu, tentar as manobras vaginais > se não deu, repetir as manobras em 4 apoios]

47
Q

DIABETES

Manejo da insulina no parto e puerpério

A

=> PARTO
- suspender NPH e fazer apenas regular de correção
- infusão contínua de glicose com monitorização de glicemia capilar
- alvo de 70-120

=> PUERPÉRIO
- 1/2 da dose no primeiro dia (ou dose pré-gestacional, se uso prévio)
- 1/4 da dose no segundo dia
- suspende no terceiro dia

48
Q

HEMORRAGIA

Manejo da hemorragia pós-parto

A

=> TRATAMENTO GERAL

  • expansão volêmica
  • ácido tranexâmico
  • ocitocina EV
  • manobra de Hamilton (compressão bimanual)
  • se índice de choque > 1,4: protocolo de transfusão maciça

=> TRATAMENTO ESPECÍFICO PARA ATONIA

  • ocitocina EV
  • metilergometrina IM
    -> contraindicado se HAS e coronariopatia
  • misoprostol retal
  • balão de tamponamento intrauterino (bakri)
  • suturas hemostáticas (b-lynch), ligadura vascular, embolização ou histerectomia
49
Q

TEMPO

Tempo considerado normal, pela OMS, do período de dilatação e do expulsivo

A
  • Dilatação:
    Primípara: 10h
    Multípara: 12h
  • Expulsivo:
    Primípara: 3h sem analgesia / 4h com analgesia
    Multípara: 2h sem analgesia / 3h com analgesia
50
Q

PARTO

Mecanismos do parto

A
  • Insinuação
  • Descida
  • Rotação interna
    -> até ficar em posição OP (a mais fisiológica para o desprendimento cefálico)
  • Desprendimento cefálico
    -> hipomóclio
  • Rotação externa
  • Desprendimento de espáduas
    -> anterior antes do posterior
51
Q

PERÍODOS DO PARTO

4 períodos do parto e suas características

A
  • Dilatação/trabalho de parto:
    -> fase latente e fase ativa (ativa = 3+ contrações E 4+ cm de dilatação)
    -> toque vaginal a cada 4 h e BCF a cada 15-30 min
  • Expulsivo:
    -> dilatação total (10 cm) até expulsão do feto
    -> BCF a cada 5 min
  • Dequitação:
    -> normal em até 30 min com manobra de Jacob-Dublin
    -> ocitocina 10 UI IM após expulsivo
    -> extração manual após 30-60 min
  • Greenberg:
    -> 1h após dequitação
    -> miotamponamento e trombotamponamento (alto risco de HPP)
52
Q

ANTICOAGULAÇÃO

Manejo de anticoagulante na gestação

A

=> MEDICAÇÕES
- 1o trimestre: enoxaparina
- 14-36 sem: varfarina
- 36+ sem: enoxaparina (mais fácil de titular)

=> PROFILAXIA DE TEV
- evento não provocado (alto risco): enoxa profilática na gestação + puerpério
- evento provocado (baixo risco): enoxa profilática apenas no puerpério (6m após o parto) (período de maior risco tromboembólico)

53
Q

STREPTO

Profilaxia de sepse por SGB

A

=> INDICAÇÕES
- Swab de rastreio positivo
- Urocultura positiva para S. agalactia
- Sepse em RN anterior
- Prematuridade
- RPMO >= 18h
- Febre >= 38ºC durante o parto
[se swab negativo, não há indicação de profilaxia, mesmo na presença dos fatores de risco]

=> NÃO INDICADA
- Cesárea eletiva + bolsa íntegra
-> mesmo se swab positivo

54
Q

AMENORREIA

Fluxograma da amenorreia primária

A

=> CARACTER SEXUAL SECUNDÁRIO
- presente: causas uterovaginais (Morris, Rokitansky)
- ausente: hipogonadismo -> pedir FSH/LH

=> FSH/LH:
- aumentados: causa ovariana (disgenesia godanal pura, Turner)
- reduzidos: causa hipotalâmica/hipofisária (craniofaringioma, Kallmann, funcional)

55
Q

AMENORREIA

Fluxograma da amenorreia secundária

A

=> BHCG
- afastar gestação

=> TSH e PRL
- se normais -> FSL/LH

=> FSH/LH
- aumentados: causa ovariana (falência ovariana prematura)
- reduzidos: causa hipotalâmica/hipofisária (Sheehan)
- normais: SOP, Asherman

56
Q

SOP

Critérios diagnósticos e condições excluídas

A

=> DIAGNÓSTICO
- irregularidade menstrual de padrão anovulatório
- hiperandrogenismo clínico (ferriman-gallwey >= 8) ou laboratorial
- ovários policísticos ao USG (> 10 cm ou 12-20 folículos)
-> obs: SHBG em níveis baixos

=> EXCLUIR
- Tireoidopatias (TSH)
- Hiperprolactinemia (prolactina)
- HAC forma tardia (17OHP)
- Tumor ovariano produtor de androgênio (testosterona total)
- Tumor adrenal produtor de androgênio (SDHEA)

57
Q

SOP

Tratamento

A
  • perda de peso
  • anticoncepcional (preferência com estrógeno, que melhora o hiperandrogenismo)
  • se resistência insulínica/dificuldade de perda de peso: metformina
  • se desejo gestacional: indução com letrozol (primeira escolha) ou clomifeno
58
Q

ABORTAMENTO

Diagnóstico e manejo

A

=> DIAGNÓSTICO
- ameaça: colo impérvio + USG com embrião com BCF
- em curso/incompleto: colo pérvio + USG com linha endometrial > 15 mm
- completo: sangramento volumoso + colo impérvio + USG com linha endometrial < 15 mm
- retido: colo impérvio + USG com embrião sem BCF

=> MANEJO
- se instabilidade hemodinâmica: direto para curetagem (única situação em que não faz USG!)
- curetagem em qualquer caso
- AMIU em < 12 sem (precoce)
- misoprostol em > 12 sem (tardio)

59
Q

MAMA

Subtipos moleculares de CA mama

A
  • Luminal A: receptor hormonal (E e P) com HER2 negativo e KI67 baixo
  • Luminal B: receptor hormonal (E e P) com HER2 positivo OU KI67 alto
  • Não luminal HER2: apenas HER2, sem receptor hormonal, com KI67 alto
  • Triplo negativo: nenhum receptor (nem hormonal, nem HER2), KI67 alto

-> HER2 positivo = 3+ OU 2+ com FISH positivo (1+ ou 2+ com FISH negativo é considerado negativo!)

60
Q

MAMA

Tratamento do CA mama

A
  • Cirurgia conservadora (quadrantectomia) + RTx: volume do tumor até 20% da mama
  • QTx neoadjuvante: CA localmente avançado
  • RTx: cirurgia conservadora OU T3 OU 4+ linfonodos
  • Trastuzumab: tumor HER2 positivo
  • Tamoxifeno ou anastrozol: tumor luminal
    -> tamoxifeno: apenas como adjuvante (pré ou pós-menopausa)
    -> anastrozol: apenas na pós-menopausa (neoadjuvante ou adjuvante)
61
Q

AFBM

Alterações funcionais benignas das mamas

A

=> quadro clínico
- Mastalgia cíclica
- Nódulos e adensamentos
- Alterações perimenstruais (ação hormonal)

=> tratamento:
- Tranquilizar que não é câncer (cancerofobia)
- Analgesia e AINEs
- Uso de sutiãs
-> Se refratário = tamoxifeno

62
Q

OVÁRIO

Imagem dos tumores mais comuns e escore de risco

A
  • Cisto folicular simples: regular e anecoico
  • Cisto folicular hemorrágico: regular, heterogêneo com debris e septos
    -> geralmente na metade do ciclo
  • Cisto de corpo lúteo: vascularização intensa em anel (periférica)
  • Teratoma: sólido-cístico (plug dermoide = nódulo sólido se projetando no interior do cisto), áreas hipoecogênicas focais, sombra acústica
  • Endometrioma: homogêneo em aspecto de vidro fosco

=> Escore de risco: IOTA adnex

63
Q

ENDOMÉTRIO

Tipos de CA endométrio e tratamento

A

=> TIPOS
- tipo 1: melhor prognóstico, evolução a partir de lesão precursora com associação hormonal
-> endometrioide GH 1 e 2
- tipo 2: agressivo, sem lesão precursora, sem associação hormonal
-> endometrioide GH 3, seroso, células claras

=> TRATAMENTO
- tipo 1: HTA + SOB
-> completar com linfadenectomia (biópsia de congelação) ou radioterapia se invasão miometrial > 50%
- tipo 2: HTA + SOB + linfadenectomia

64
Q

DIU

Conduta se engravidar, falsas contraindicações e detalhes da inserção

A

=> ENGRAVIDAR
- < 12 sem E fio visível = retira
- > 12 sem OU fio não visível = não retira

=> FALSAS
- NIC (apenas CA colo contraindica)
- vulvovaginites (apenas cervicite/DIP contraindica)
-> NÃO pode se paciente virgem!

=> INSERÇÃO
- em qualquer momento, mas idealmente durante menstruação (menos desconforto e certeza de não estar grávida)
- NÃO precisa de USG controle ou contracepção após

65
Q

ACHO

Conduta se esquecimento e diarreia/vômitos

A
  • 1 pílula: tomar na hora que lembrou + tomar a do dia normalmente
  • 2 pílulas: tomar na hora que lembrou + tomar a do dia normalmente + barreira por 7 dias + emergência se tiver tido relação
  • 3 pílulas: barreira por 15 dias + emergência se tiver tido relação + iniciar nova cartela
  • vômito ou diarreia em até 2h da ingestão = tomar outra pílula
66
Q

CCO

Fim do rastreamento e acompanhamento após conização

A
  • 2 exames consecutivos negativos com intervalo de 1-3 anos entre 60-64 anos
  • sem histórico de lesão de alto risco

=> PÓS-CONE
- margem comprometida por NIC 1: acompanhamento por 5 anos (1 em hospital e 4 em UBS) com CCO (colposcopia não obrigatória)
- margem comprometida por NIC 2/3: acompanhamento por 5 anos (2 em hospital e 3 em UBS) com CCO + colposcopia obrigatoriamente

67
Q

PÓS-DATA

Definição e manejo

A

=> DEFINIÇÃO
- IG >= 40 sem

=> MANEJO
- mobilograma diário
- 1 CTG
- 1 USG ou amnioscopia
-> se LA reduzido pelo USG ou meconial pela amnioscopia = resolução
- indução da gestação obrigatória se IG >= 41 sem

68
Q

INCOMPATIBILIDADE

Fluxograma da incompatibilidade Rh

A

-> Coombs indireto em toda gestante Rh negativa

=> CI negativo:
- Ig anti-D com 28 sem ou antes se necessário (procedimento invasivos, sangramento, trauma)
- repetir Ig anti-D até 72h após parto de RN Rh positivo

=> CI positivo (para fator Rh):
- dopplervelocimetria (pico sistólico da ACM) e USG obstétrico (derrames cavitários) para rastrear anemia fetal
-> a positivo do CI para antígenos não Rh NÃO conta, devendo ser feita Ig anti-D do mesmo jeito
-> se o outro anticorpo positivo atravessar a barreira placentária e for potencial causador de anemia hemolítica (anti-Kell, Duffy, RhC) => monitorização do CI mensalmente e, se aumento de título, investigar anemia fetal

69
Q

SÍFILIS

Tratamento do parceiro

A
  • investigar ativamente
  • se sorologia negativa = 1 dose de benzatina
  • se sorologia positiva = tratar conforme estágio da doença

-> na prática, como recebe pelo menos uma dose, essa já é feita mesmo antes do resultado da sorologia!

70
Q

HERPES

Manejo do herpes genital na gestação

A
  • geral: aciclovir profilático a partir de 36 sem, parto por indicação obstétrica
  • se primoinfecção no 3o trimestre:
    -> aciclovir a partir de 28 sem
    -> parto via cesárea
71
Q

ANTICONVULSIVANTES

Anticonvulsivantes que não interferem com ACHO

A
  • ácido valproico
  • lamotrigina
  • levetiracetam
72
Q

HUMANIZADO

Práticas do Cuidado Amigo da Mulher

A
  • acompanhante (um)
  • analgesia não farmacológica
  • alimentos e líquidos
  • andar e se movimentar livremente
  • ambiente tranquilo, acolhedor, adequado
  • doula (não conta como acompanhante)
  • ausência de procedimentos invasivos de rotina (episiotomia, ruptura artificial de membrana, fórceps)
73
Q

COVID

Manejo da parturiente com covid

A

=> válido para parturiente com covid OU contactante de pessoas infectadas (mesmo ela sem sintomas)

  • liberar pele a pele e amamentação após banho materno e troca das roupas
  • amamentar com máscara
  • quarto privativo com distância de 2 m (pelo menos 1 m) entre mãe e RN
74
Q

TIREOIDE

Manejo do hipo e hipertireoidismo na gestação

A

HIPOTIREOIDISMO

=> Indicações de tratamento

  • TSH >= 4
  • TSH 2,5-4 com antiTPO positivo
    -> na prática, se TSH >= 2,5, a maioria já é tratada independente de anticorpos

=> Se hipotireoidismo prévio

  • aumentar 30% da dose

HIPERTIREOIDISMO

=> Tireotoxicose transitória

  • BHCG estimulando as células da tireoide, sobretudo no 1o trimestre
  • quadro oligossintomático e autolimitado
  • SEM necessidade de tratamento específico (metimazol ou PTU), apenas acompanhamento do TSH após queda do BHCG
    -> suspeitar de “hipertireoidismo doença” se outros comemorativos de Graves (oftalmopatia, bócio, doenças autoimunes)
75
Q

PESO

Ganho de peso recomendado na gestação

A
  • IMC < 18,5: 7-9 kg
  • IMC 18,5-25 (peso adequado): 7-11,5 kg
  • IMC 25-30 (sobrepeso): 11,5-16 kg
  • IMC > 30 (obesidade): 12,5-18 kg
76
Q

MENSTRUAÇÃO

Parâmetros normais do ciclo menstrual

A
  • duração: 24-38 dias
  • variabilidade: até 9 dias (entre o maior e o menor ciclo)
  • sangramento: até 8 dias
  • volume de sangramento: subjetivo!
77
Q

BIRADS

Manejo do BIRADS 3 e exceções e tipos de biópsia

A

=> BIRADS 3
- manejo habitual: repetir MMG em 6 - 12 - 24 meses
-> se normais, passa a ser BIRADS 2

  • exceções: mulheres que querem engravidar OU TRH
    -> nesses casos, deve ser feita investigação ativa antes do evento, se preciso até com biópsia (uma das poucas indicações de biópsia em birads 3)

=> Tipos de biópsia
- geral: core biopsy
-> exceção: microcalcificações agrupadas = agulha grossa vácuo assistida / mamotomia (guiada por mamografia)

78
Q

HPV

Manejo “ver e tratar”

A
  • CCO: lesão de alto grau
  • colposcopia: achados maiores (mosaico ou pontilhado grosseiro, acetobranco denso)
    -> porém SEM suspeita de invasão (vasos atípicos, lesão exofítica, ulceração)
  • colposcopia adequada com ZT totalmente visível (1 ou 2)
79
Q

DESCARGA

Manejo de descarga papilar

A
  • investigar se suspeita:
    -> hemorrágica ou água de rocha
    -> unilateral ou uniductal
    -> espontâneo
  • primeiro exame: RX ou USG
    -> se alterado, tratar conforme a alteração
  • se imagem normal: exérese do ducto
80
Q

TRANS

Rastreamento de CA mama e MACs

A

=> Rastreamento
- homem trans que não fez mastectomia
- mulher trans que fez hormonização

=> MACs
- EVITAR estrógeno, principalmente se estiver em uso de testosterona

81
Q

DENGUE

Peculiaridades do manejo obstétrico

A
  • parto via obstétrica
    -> vaginal precisa de PLT > 50k
    -> cesárea precisa de PLT > 70k
  • profilaxia de atonia com ocitocina EV, não IM