Clínica Flashcards
PROCESSAMENTO
Tipos de processamento dos hemocomponentes e suas indicações
Desleucocitação:
- Remoção dos leucócitos
- Regime de transfusão crônica (evitar formação de HLAs, o que poderia causar refratariedade à transfusão de PLQTs E maior risco de RFNH E rejeição à TMO)
- Antecedente de reação febril não hemolítica (que é mediada pela destruição dos leucócitos presentes na bolsa)
Irradiação:
- Inativação dos linfócitos para evitar a doença enxerto vs hospedeiro transfusional - reação ocorre 30 dias após transfusão, com elevada mortalidade
- Transplante de MO ou órgão sólido / Quimioterapia / Imunodeficiência
- Doador familiar
Lavagem:
- Remoção das proteínas imunogênicas
- Antecedente de reação anafilática à transfusão / Deficiência de IgA
CH fenotipado:
- Seleção de hemácias compatíveis nos principais grupos sanguíneos imunogênicos
- Regime de transfusão crônica (evitar reações hemolíticas futuras)
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
Reação febril não hemolítica, reação hemolítica e contaminação bacteriana
- Todas cursam com febre, de modo que é preciso interromper a transfusão e colher exames (provas de hemólise, hemocultura e cultura do componente)
RFNH:
- Citocinas e marcadores inflamatórios acumuladas no hemocomponente durante o tempo em que ficou armazenado + reação entre anticorpos do receptor e leucócitos do hemocomponente, com liberação de citocinas
- Febre, náusea, mal estar
RH:
- Febre, dor abdominal, hemoglobinúria, instabilidade hemodinâmica
- Provas de hemólise aumentadas
CB:
- Mais comum no CP - maior temperatura de armazenamento (22 C)
- Febre, instabilidade hemodinâmica
- Hemocultura e cultura de bolsa positivas
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
TACO e TRALI
TACO:
- IC secundária à sobrecarga volêmica da transfusão
- EAP, turgência jugular, edema MMII
- Cardiomegalia ao RX, disfunção diastólica no ecocardio, BNP aumentado
- Idosos, cardiopatas, após transfusão de muitos concentrados
TRALI:
- Edema pulmonar inflamatório em até 6h após início da transfusão (parecido com SARA)
- IRespA não explicada por sobrecarga volêmica
- O doador do hemocomponente não poderá mais doar!
COBRA
Clínica
=> BOTRÓPICO (jararaca)
- Ação local (necrose, edema, bolha)
- Coagulopatia
=> LAQUÉTICO (surucucu)
- Ação local (necrose, edema, bolha)
- Coagulopatia
- Ativação parassimpática (bradicardia, hipotensão, sialorreia)
=> CROTÁLICA (cascalvel) = mais letal
- SEM ação local
- Coagulopatia
- Miastenia
- Rabdomiólise causando IRA (principal causa de morte)
COBRA
Tratamento
- Lavar com água e sabão
- Antitetânica (sempre)
-
Soroterapia (sempre!):
-> assintomático = 4 ampolas
-> sintomas locais = 8 ampolas
-> sintomas sistêmicos ou locais graves = 12 ampolas
ARANHA
Clínica e tratamento
=> LOXOSCELES (marrom)
- Lesão tardia (várias horas até 3 dias após)
- Placa marmórea: base eritematosa com necrose central e áreas violáceas
=> ARMADEIRA
- Lesão imediata
- Dor, eritema, edema, parestesia, sudorese local
=> Tratamento:
- Casos leves = sem soro
- Casos sistêmicos sem hemólise = 5 ampolas
- Casos sistêmicos com hemólise = 10 ampolas
-> diferente das cobras, o soro não é indicado sempre
ESCORPIÃO
Clínica e tratamento
=> Clínica:
- Dor, eritema, edema, sudorese local
- vômitos, tremor, arritmia, cardiodepressão
- SEM coagulopatia
=> Tratamento:
- Casos leves = sem soro
- Casos sistêmicos moderados = 3 ampolas
- Casos sistêmicos graves = 6 ampolas
TOXÍNDROMES
Adrenérgica, serotoninérgica e anticolinérgica
=> Comum:
- Midríase
- Taquicardia
- Hipertensão
=> Adrenérgica:
- Sudorese
-> cocaína
-> manejo = benzodiazepínico
=> Serotoninérgica:
- Hiperreflexia e clônus
-> ISRS +/- duais, tricíclicos, tramadol, ondansetrona
-> manejo = benzodiazepínico
=> Anticolinérgica
- Pele e mucosas secas
- QT prolongado e QRS alargado
-> tricíclicos
-> manejo = bicarbonato de sódio
TOXÍNDROMES
Colinérgica e opioides
=> COMUM:
- Miose
=> Colinérgica:
- Sialorreia, broncorreia, vômitos, diarreia
-> organofosforados
-> antídoto = atropina
=> Opioides:
- Hipotensão, bradicardia
-> antídoto = naloxona
INTOXICAÇÕES
Pupila normal e indicações de BIC
=> AAS:
- Acidose metabólica de AG aumentado
=> Álcool tóxico (etilenoglicol, metanol)
- Acidose metabólica de AG aumentado
- GAP osmolar aumentado (osmolaridade da gaso - osmolaridade real)
- Neurite óptica (metanol)
- Oxalato de cálcio na urina (etilenoglicol)
-> antídoto = etanol EV
=> INDICAÇÕES DE BIC:
- acidose metabólica (intoxicação por AAS)
- QRS alargado ou arritmias ventriculares (intoxicação por tricíclicos)
NEUROLÉPTICA
Síndrome neuroléptica maligna
=> Clínica:
- Sintomas 3 dias após início de antipsicóticos
- Rigidez muscular e rabdomiólise
- Hipertermia
- Confusão mental
- Taquicardia, taquipneia, hipertensão
=> Tratamento:
- Suspender o antipsicótico
- Antídoto = dantrolene (ou bromocriptina)
HIPONATREMIA
Correção
=> Sintomas graves (convulsão, coma, esturpor) OU quadro agudo (< 48h):
- NaCl 3% 150 mL em 20 min (pode repetir até 2x)
- Medir Na após 20 min da infusão -> a meta é aumentar 5 mmol (apenas tirar da urgência!)
=> Sintomas leves E quadro crônico:
- Aumentar no máximo 8-10 mmol/dia
- Restrição hídrica se normo/hipervolêmico
- Expansão com solução isotônica em hipovolemia
SCA
Contraindicações às medicações na SCA
=> NITRATO
- sildenafil / tadalafila
- infarto de VD
- hipotensão
=> BETABLOQUEADOR
- bloqueio atrioventricular
- hipotensão
HIV
Sintomas neurológicos no HIV
=> MENINGITE
- Tuberculose
-> linfomono / BAAR, cultura, TRM-TB (baixa sensibilidade)
- Neurocriptococose
-> cefaleia intensa, alta pressão liquórica / tinta da China, látex
- Neurossífilis
=> DÉFICIT FOCAL
- Neurotoxo
-> realce anelar com edema perilesional / sorologia / PCR no líquor
- Linfoma primário SNC
-> diagnóstico diferencial de neurotoxo, suspeitar quando a possível neurotoxo não melhora com tratamento empírico / imunofenotipagem, PCR de EBV no LCR
- LEMP
EAP
Consideração sobre furosemida e volemia
- A furosemida NÃO é obrigatória no EAP
-> aliás, a maior parte dos pacientes não precisa, pois se encontram normo ou hipovolêmicos - Se paciente com EAP e hipervolêmico = suspeitar de IRA assocaida!
FASCEÍTE NECROTIZANTE
Clínica e tratamento
=> CLÍNICA:
- fatores de risco: diabéticos, etilistas, imunossuprimidos, usuários de drogas EV
- inicial: eritema, edema e dor desproporcional ao exame físico
- rápida evolução para bolhas hemorrágicas, áreas de necrose e pontos de crepitação (produção gasosa)
- sinais sistêmicos de toxemia (febre, taquicardia, hipotensão)
=> DIAGNÓSTICO:
- clínico
-> a TC pode ajudar no diagnóstico, mas não deve atrasar o tratamento
=> TRATAMENTO:
- ATB com cefepime/tazocin + vancomicina
- desbridamento cirúrgico
PAV
Clínica e tratamento
=> CLÍNICA:
- 48h+ de ventilação mecânica
- infiltrado pulmonar novo/progressivo
- febre, taquicardia, leucocitose
- piora dos parâmetros ventilatórios
=> TRATAMENTO:
- colher HMC e aspirado traqueal
- ATB empírico:
-> sem fator de risco: tazocin / cefepime +/- vancomicina
-> com fator de risco (ATB EV nos últimos 3 meses, internação recente, choque séptico): meropenem + vancomicina
DEMÊNCIAS
Conceitos e investigação inicial
=> CONCEITOS:
- Declínio cognitivo subjetivo: queixa, mas teste normal
- Comprometimento cognitivo leve: queixa + teste alterado, porém sem limitação de funcionalidade
- Demência: queixa + teste alterado, com limitação de funcionalidade (dependência para atividades diárias)
=> INVESTIGAÇÃO INICIAL:
- Testes para confirmação: minimental, MOCHA, fluência verbal, teste do relógio
- TSH, sífilis, vitamina B12, HMG, função renal, eletrólitos
DEMÊNCIAS
Pontos-chave das principais causas
=> ALZHEIMER:
- perda de memória
- atrofia hipocampal
- proteínas Tau (aumentada) e beta-amiloide (reduzida) no LCR
=> CORPOS DE LEWY:
- alucinações visoespaciais e flutuação
- parkinsonismo (bradicinesia, rigidez, tremor em repouso)
- sintomas motores concomitantes ou poucos anos antes da demência
=> PARKISON:
- semelhante à de Lewy, com a diferença de sintomas motores intensos e muitos anos antes da demência
=> HIDROCEFALIA DE PRESSÃO NORMAL
- tríade: demência + ataxia + incontinência urinária
=> FRONTOTEMPORAL:
- corportamento socialmente inadequado
- afasia
=> VASCULAR:
- alto risco cardiovascular
ICFER
Manejo ambulatorial
=> INÍCIO:
- Betabloqueador (bisoprolol, metoprolol e carvedilol)
-> carvedilol 3,125 mg 12/12h –> titular a cada 2 sem até alvo de 25 mg 12/12h (ou 50 mg 12/12h se > 80 kg)
-> asma e DPOC não são contraindicações, mas se prefere BB cardiosseletivo (bisoprolol)
-> fazer ECG antes de iniciar (bloqueio atrioventricular é contraindicação)
- IECA
-> enalapril 2,5 mg 12/12h –> tutular a cada 2 sem até alvo de 10 mg 12/12h
-> dosar K e TFG antes e depois da introdução
=> SE MANTIVER SINTOMÁTICO:
- espironolactona
-> 25 mg/d –> titular até 50 mg/d
-> dosar K antes e depois da introdução
=> SE MANTIVER SINTOMÁTICO:
- suspender IECA e introduzir sacubitril-valsartana
-> introduzir apenas 36h após suspensão
-> 24/26 mg 12/12h –> titular a cada 2 sem até 97/103 mg 12/12h
=> SE MANTIVER SINTOMÁTICO:
- dapaglifozina 10 mg/d
[ESse Só Depois]
DIGITAL
Intoxicação digitálica
- Náuseas, vômitos, dor abdominal
- Confusão mental
- Redução da acuidade visual e xantopsia
- Bradicardia e ECG em colher de pedreiro
-
Hipercalemia
-> importante: a intoxicação por si causa hipercalemia, mas um fator de risco que favorece a intoxicação é paciente previamente hipocalêmico!
TREMENS
Abstinência alcoólica
=> CLÍNICA:
- taquicardia, hipertensão, tremor, sudorese
- alucinações
- convulsão
=> TRATAMENTO:
- diazepam 10 mg -> repetir a cada 10 min até paciente calmo e alerta
-> titular dose com base na escala CIWA-Ar
- se refratário: propofol ou fenobarbital (necessidade de ventilação mecânica)
MORDEDURA
Bactéria da cavidade oral de cachorro e ATB
- bactéria: Pasteurella
- ATB: Amox-clav (leves) ou pipe-tazo (graves)
- Indicações:
-> sinais de infecção
-> mãos, face
-> profundas
-> imunossuprimidos/asplênicos
-> necessidade de sutura
MNT
Clínica, diagnóstico e tratamento
- clínica de TB -> em geral, faz o diagnóstico investigando TB, com resultado de MNT na cultura (ou BAAR positivo com TRM-TM negativo)
- diagnóstico: 2 escarros positivos OU 1 LBA
- trata apenas se microrganismo patogênico = Mycobacterium avium, abscessus, kansaii
-> há várias outros exemplos de MNT, mas em sua maioria são NÃO patogênicas, de forma que não necessitam de tratamento - tratamento normalmente prolongado, eventualmente ad eternum (R + I + E + claritromicina +/- amicacina)
MIASTENIA
Sintomas, diagnóstico, tratamento e investigação adicional
Fisiopatologia:
- Auto-anticorpos contra receptores colinérgicos da membrana pós-sináptica
Sintomas:
- Fraqueza muscular com piora ao final do dia e após repetição (piscar 100 vezes, manter o olhar para cima por 1 min)
Diagnóstico:
- Dosagem de auto-anticorpos anti-receptor de acetilcolina
- Eletroneuromiografia (disfunção pós-sináptica)
Tratamento:
- Piridostigmina (inibidor da acetilcolinesterase) +/- corticoide
Investigação adicional:
- Imagem de mediastino anterior -> a causa secundária mais comum é timoma!
DRESS
Suspeita e medicamentos associados
Suspeita:
- Rash cutâneo (exantema, urticária)
- Febre
- Linfonodomegalia
- Eosinofilia
- Hepatite (aumento de AST e ALT)
- Injúria renal aguda
-> critérios regiSCAR
Medicamentos:
- ATB (amoxicilina, cefalexina)
- Anticonvulsivante (fenitoína, carbamazepina)
- Alopurinol
-> 2-8 sem após
Tratamento:
- Suspender medicação suspeita
- Prednisona 0,5-1 mg/kg/d até melhora
MENINGITE
Indicação e dose de corticoide na meningite
Indicação:
- Meningite apenas por pneumococo
-> na prática, como a cultura sai depois do tratamento, faz dexametasona pra toda meningite e suspende se GRAM/cultura compatível para outro microrganismo
Dose:
- Dexametasona 10 mg 6/6h por 4 dias
-> primeira dose alguns minutos antes ou durante a primeira dose do ATB
ANESTÉSICOS LOCAIS
Dose máxima de lidocaína e bupivacaína
Lidocaína:
- sem vaso: 5 mg/kg
- com vaso: 7 mg/kg
=> máximo de 300 mg (independente do peso)
Bupivacaína:
- sem vaso: 2 mg/kg
- com vaso: 3 mg/kg
PRÓTESE VALVAR
Tipos e diferenças
Biológica:
- menor durabilidade
- sem necessidade de anticoagulação
=> indicada para idosos OU contraindicação à anticoagulação (desejo gestacional)
Metálica:
- maior durabilidade
- necessidade de anticoagulação (apenas com varfarina!)
=> indicado para jovens
TROMBÓLISE
Contraindicações
RAMSAY-HUNT
Quadro clínico
Herpes-zoster acometendo canal auditivo + diplopia por paralisia facial periférica
REALIMENTAÇÃO
Clínica e laboratório
Fator de risco:
- Etilismo e desnutrição
- Aporte nutricional elevado rapidamente
Alterações:
- Hipo P, K, Mg
- Insuficiência cardiaca
- Rabdomiólise
- Edema
HANSENÍASE
Diagnóstico e tipos
Diagnóstico (1 dos 3):
- lesão de pele com hipossensibilidade (térmica -> álgica -> tátil)
- espessamento de nervo com alteração de sensibilidade
- baciloscopia positiva (biópsia da lesão ou lóbulo da orelha)
Tipos:
- indeterminado: manchas hipocrômicas
- tuberculoide: placas eritematosas bem delimitadas e em menor número
- virchowiana: lesões infiltrativas e múltiplas
- dimorfa: placas eritematosas mal delimitadas e em maior número
-> baciloscopia negativa = tuberculoide e indeterminada
-> baciloscopia positiva = virchowiana e dimorfa
HANSENÍASE
Tratamento e manejo de contactantes
Tratamento:
- Dapsona + rifampicina + clofazimina
-> 6-9 meses se paucibacilar
-> 12-18 meses se multibacilar
- multibacilar: 6+ lesões E/OU 2+ nervos E/OU baciloscopia positiva
- paucibacilar: =< 5 lesões E até 1 nervo E baciloscopia negativa
=> pode tratar mesmo durante gestação/amamentação
Contactantes:
- sintomático = tratar
- assintomático = nova dose de BCG
MEGACÓLON TÓXICO
Suspeita e manejo
Fisiopatologia:
- Inflamação do TGI causando distensão do cólon (por perda do tônus) e toxicidade sistêmica
- Causas: DII, Clostridioides difficile
Achados clínico-laboratoriais:
- Diarreia sanguinolenta
- Distensão abdominal com cólon > 6 cm
- Taquicardia (> 120 bpm), hipotensão, redução do nível de consciência
- Febre (> 38,5), anemia e leucocitose
- Desidratação e DHE
Tratamento:
- Jejum, expansão volêmica e correção de DHEL
- Descompressão com SNG
- ATB empírico
-> Se DII: Corticoide EV
-> Se clostridioides: vancomicina VO
- Se refratário: colectomia
VENTILAÇÃO
Parâmetros gerais
- Se controlado a volume: VC 6 mL/kg (peso predito)
-> 4-6 mL/kg na SDRA
-> 6-8 mL/kg na asma/DPOC - Se controlado a pressão: Ppico 12-25
- PEEP 5 mmHg
- Pplatô =< 30
- Driving pressure =< 15
-
FR 12-20
-> 16-35 na SDRA
-> 10-12 na asma
-> 10-16 no DPOC - Relação I:E 1-2 ou 1-3
-> pode ser maior na asma/DPOC
VENTILAÇÃO
Ajustes básicos da oxigenação
- alvo de satO2 93-96% e PO2
- variáveis: FiO2 e PEEP
- início: FiO2 100% e PEEP 5
-> reduzir FiO2 até satO2 no limite inferior
-> se FiO2 ainda alta, aumentar PEEP até satO2 aumentar
-> reduzir novamente FiO2 até satO2 no limite inferior
-> repetir até FiO2 mais baixa possível e PEEP aceitável (mantendo Pplatô < 30 e DP < 15) - ajustar PEEP com base na peep table OU titular até DP ideal
VENTILAÇÃO
Ajustes básicos da ventilação
- alvo: pH > 7,2 e PCO2
- variáveis: volume minuto (VC e FR) e relação I:E
- início: VC 6 mL/kg e FR 12-20
-> se pCO2 aumentada, aumentar VC ou FR a depender da variável com mais margem de variação
-> se VC e Pplatô no limite inferior = pode aumentar VC
-> se VC e Pplatô no limite superior = aumentar FR, com atenção para relação I:E -
hipercapnia permissiva: tolerável pH > 7,2, independente da pCO2
-> indicações: SDRA, asma, DPOC