Gineco VI Flashcards

1
Q

Defesa contra vulvovaginites na menacne (5)

A

(1) Acidez (pH <5)
(2) Lactobacilos (bacilos de doderbun)
(3) Pelos abundantes
(4) Coaptação de pequenos lábios
(5) Muco cervical

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2
Q

Mulher, 35 anos, queixa corrimento vaginal fétido, pior na menstruação ou após o coito. Faz uso de duchas vaginais. Ao exame: corrimento branco-acinzentado, homogêneo, revestindo paredes vaginais. Teste das aminas positivos.

  1. HD e agente
  2. Achados no pH e microscopia
  3. Explique o teste das aminas
  4. Tratamento
A
  1. Vaginose - Gardnerella vaginalis (anaeróbio) / Mycoplasma hominis
  2. pH >4,5 (alcalinização) / Clue cells e poucos leucócitos
  3. Add KOH 10% à secreção&raquo_space; odor de peixe podre
  4. Metronidazol 500mg VO 12/12h 7d
    Alternativa: metronidazol creme/ clinda
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3
Q

Metronidazol:

a. evitar o uso de:
b. pelo risco de:
c. uso na gestante é:

A

a. Álcool até 24h após
b. Efeito antabuse
c. Liberado em todos TRI

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4
Q

Dos corrimentos vaginais:

a. Qual precisa tratar o parceiro?
b. Quais não devem ser tratados se exames positivos (ex: citologia) mas sintomas ausentes?

A

a. Tricomoníase (É IST)

b. Vaginose e candidíase (podem participar da flora/ NÃO é IST)

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5
Q

Mulher, 30 anos, refere corrimento vaginal abundante associado a prurido intenso. Além disso, apresenta dispareunia e disúria leves. Nega cheiro forte. Ao exame: corrimento branco aderido, em nata (Queijo coalhado).

  1. HD e agente
  2. Achados no pH, microscopia e teste das aminas
  3. Tratamento
A
  1. Candidíase vulvovaginal - Candida albicans e outras
  2. pH normal (<4,5) / pseudo-hifas presentes / teste das aminas negativo
  3. Miconazol creme vaginal 7d
    Alternativa: fluconazol 150mg dose única
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6
Q

Mulher, 35 anos, refere corrimento vaginal amarelo-esverdeado e prurido moderado, além de cheiro forte. Ao exame: corrimento bolhoso, colo em framboesa.

  1. HD e agente
  2. pH, microscopia e teste das aminas
  3. Associação frequente com:
  4. Tratamento
  5. Pesquisa obrigatória de
A
  1. Tricomoníase - Trichomonas vaginalis
  2. pH >5 / protozoário móvel / aminas pode ser +
  3. Vaginose (60%): clue-cells, aminas +
  4. Metronidazol 500mg 12/12h 7d ou Metronidazol 2g dose única
  5. Outras ISTs!!!
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7
Q

Vulvovaginite na infância:

a. Mais comum e agente
b. Diagnóstico
c. Tratamento

A

a. Inespecífica - sem agente

b. Exclusão!
- Fita gomada para oxiuríase

c. Medidas de higiene/ modificações vestuário/ banhos de assento/
Tratar verminoses presentes

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8
Q

Candidíase vulvovaginal complicada:

a. Frequência
b. Sintomas
c. Espécieis
d. Hospedeiro
e. Tto

A

a. >=4x/ ano
b. Intensos: eritema e edema vulvares extensos / escoriações e fissuras
c. Não albicans
d. DM mal controlado, imunossuprimidos, gravidez, HIV

e. Fluconazol 150 mg 1x/d dias 1, 4 e 7 +
1x/sem por 6m

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9
Q

Gestante, 24 sem, apresenta leucorreia e prurido vaginal moderado. pH vaginal <4,5. Microscopia: aumento de lactobacilos, presença de núcleos desnudados e raros leucócitos.

  1. HD
  2. Fisiopatologia
  3. Tratamento
A
  1. Vaginose citolítica
  2. Supercrescimento de lactobacilos da flora&raquo_space; citólise e redução do pH vaginal
  3. Alcalinizar urina:
    - Duchas vaginais de bicarbonato 2-3x/sem até melhora
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10
Q

Mulher, pós menopausa, apresenta leucorreia amarelo-esverdeada, prurido intenso, ardência e dispareunia. Ao exame: epitélio vaginal pálido, com perda de elasticidade, ressecamento lábios, estenose de introito vaginal. pH vaginal >5. Microscopia: grandes quantidade de PMN e de céls basais e para-basais.

  1. HD
  2. Causa
  3. Tratamento
A
  1. Vaginite atrófica
  2. Hipoestrogenismo
  3. Reposição estrogênica local
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11
Q

Mulher, 26 anos, queixa dispareunia de profundidade e sinurragia há algumas semanas. Relações sexuais desprotegidas. Ao exame: colo hiperemiado e friável e presença de corrimento saindo do orifício cervical. Ausência de dor à mobilização do útero e anexos.

  1. HD
  2. Agentes mais comuns
  3. Correspondência do homem
  4. Tratamento
  5. Complicação
A
  1. Cervicite
  2. Gonococo (diplococo gram neg intracel) e Clamídia (bacilo gram neg intracel)
  3. Uretrite (corrimento ureteral + sint urinários)
  4. Ceftriaxone 500mg IM + Azitromicina 1g VO
  5. DIP
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12
Q

Mulher, 30 anos, apresenta dor em hipogastro e febre. Ao exame: dor à mobilização do colo e à palpação dos anexos. Exames: leucocitose, VSH/PCR elevados.

  1. HD
  2. Agentes principais
  3. Tratamento ambulatorial
  4. Complicações
A
  1. DIP
  2. Gonococo e Clamídia
  3. Ceftriaxone 500mg IM dose única +
    Doxiciclina 100mg 12/12h VO 14d +
    Metronidazol 500 mg 12/12h VO 14d +
    - Retorno em 48-72h
  4. Infertilidade, dor pélvica crônica, Sd de Fitz-Hugh-Curtis
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13
Q

Critérios diagnósticos de DIP (maiores e menores)

A
  • Maiores: dor hipogástrica / anexial / mobilização do colo

- Menores: febre / leucocitose / VSH ou PCR elevadas / cervicite / massa pélvica

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14
Q

Formas de dar o diagnóstico de DIP

A

3 critérios maiores + 1 menor OU

1 critério elaborado

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15
Q

Critérios elaborados de DIP (3)

A

(1) Endometrite (bx)
(2) Abscesso tubo-ovariano ou fundo de saco
(3) DIP na laparoscopia

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16
Q

DIP: Classificação de monif

A

I - Não complicada (ambulatorial)

II - DIP com peritonite (hosp)

III - Oclusão trompa/ abscesso (hosp)

IV - Abscesso >10cm ou roto (hosp e cirúrgico)

17
Q

Tratamento hospitalar da DIP:

a. Indicações
b. Esquema
c. Alternativa

A

a. Monif II-IV / Gestante / ausência de melhora em 48-72h

b. 14 dias:
- Ceftriaxone 1g IV +
- Metronidazol 400mg 12/12h IV +
- Doxiciclina 100mg 12/12h VO

c. Clinda e genta

18
Q

Úlceras que CHora de dor

A

Cancro mole e Herpes genital

19
Q

Mulher 30 anos, refere múltiplas úlceras vaginais, doloridas, além de adenopatia inguinal. Ao exame: úlceras com fundo purulento e adenopatia com fistulização por 1 orifício.

  1. HD
  2. Agente
  3. Tratamento
A
  1. Cancro mole
  2. Haemophilus ducrey
  3. Azitromicina 1g dose única VO
    - Tratar parceiro e rastrear ISTs
20
Q

Mulher, 30 anos, apresenta vesículas e úlceras vaginal, dolorosas e com fundo limpo agrupadas sob base eritematosa, além de adenopatia dolorosa sem fistulização.

  1. HD
  2. Agente
  3. Tratamento
  4. Cd na gestante em trabalho de parto
A
  1. Herpes genital
  2. Herpes simplex
  3. Aciclovir 400mg 3x/d por 7-10d (primoinfecção ) ou 5d (reinfecção)
  4. Lesão ativa no trabalho de parto = cesariana
21
Q

Mulher, 30 anos, com adenopatia inguinal dolorosa com fistulização em bico de regador. Refere úlcera única e indolor que desapareceu sozinha há alguns dias.

  1. HD
  2. Agente
  3. Tratamento
A
  1. Linfogranuloma
  2. Chlamydia trachomatis L1, L2, L3 (L do Linfo)
  3. Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 21d
22
Q

C L A M I Di A

A

C ervicite

L infogranuloma 
A denite
M últiplas fístulas
I munofluorescência
Di oxiciclina

A zitromicina

23
Q

Mulher, 30 anos, apresenta lesão única indolor, ulcerada e profunda, com crescimento progressivo há algumas semanas. Realizada bx evidenciando corpúsculos de Donovan.

  1. HD
  2. Agente
  3. Dx diferencial
  4. Tratamento
A
  1. Donovanose
  2. Klebsiella (Calymmatobacterium) granulomatis
  3. CCE
  4. Azitro 1g VO 1x/sem por 3sem OU
    Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 21d… ou até desaparecer lesão
24
Q

Mulher, 30 anos, apresenta úlcera única com fundo limpo e infiltrada, indolor, associada a adenopatia indolor e sem fístula. Refere relações sexuais desprotegidas há cerca de 1 mês.

  1. HD
  2. Agente
  3. Confirmação dx
  4. Tratamento
  5. Controle de cura normal e gestante
A
  1. Cancro duro - Sífilis 1ª
  2. Treponema pallidum
  3. Exame de campo escuro: presença de treponema
    (1ª/ 2ª/ congênita)
  4. 1ª/2ª/ latente recente: Penicilina benzatina 2,4mi IM dose única
  5. VDRL trimestral ou mensal se grávida (queda dos títulos)
25
Q

Mulher, 30 anos, apresenta-se com roséola e lesões palmo-plantares com descamação em colarinho, microadenopatia generalizada, além de madarosa e alopécia. Refere lesão ulcerada genital há 5 meses, com resolução espontânea.

  1. HD
  2. Exames disponíveis
  3. Diagnóstico
  4. História natural
A
  1. Sífilis secundária
  2. Exame em campo escuro (material das lesões)
    Testes treponêmicos (FTA-abs, TR)
    Testes não-treponêmicos (VDRL)
  3. Teste não-treponêmico E treponêmico positivo
  4. Lesões desaparecem sozinhas&raquo_space; pode haver novos surtos
26
Q

Sífilis terciária:

a. Manifestações
b. Tratamento

A

a. Lesões cutâneas nodulares e gomosas (destrutivas)
Ósseas e articulares
Cardiovasculares: aneurisma aorta
Neurológicas: meningite, gomas, tabes dorsalis, demência, paralisia

b. 3ª ou indeterminada: Bezetacil 2,4mi IM 1x/sem por 3 sem

27
Q

Violência sexual:

a. atendimento deve ser:
b. contracepção de emergência se

A

a. notificado em até 24h

b. não fizer uso regular de contraceptivo

28
Q

Violência sexual: profilaxias DSTs

a. virais
b. não virais

A

a. HIV: tenofovir + 3TC + dolutegravir (<72h e soronegativa)
HBV: vacina + Ig

b. Penicilina benzatina 2,4mi IM 1 dose +
Azitromicina 1g VO 1 dose +
Ceftriaxone 500mg IM 1 dose +
Metronidazol 2g VO 1 dose