GIN 06 - ISTs Flashcards

1
Q

Verdadeiro ou falso: em casos de violência sexual, está indicado o uso de antirretrovirais por 60 dias

A

Falso

28 dias

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Q

Verdadeiro ou falso: em caso de violência sexual contra paciente usuária de DIU, não há necessidade de prescrição para contracepção de emergência

A

Verdadeiro

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3
Q

Verdadeiro ou falso: em caso de violência sexual, o tratamento profilático de IST deve ser iniciado até 72h após agressão sexual

A

Falso

Esse prazo é somente para as ISTs virais

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4
Q

Esquema de vacinação contra HPV em pacientes imunossuprimidos

A

3 doses (0-2-6 meses) em homens e mulheres de 9 a 45 anos

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5
Q

Vaginose x vaginite

A
  • Vaginose → corrimento sem inflamação
  • Vaginite → corrimento com inflamação
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6
Q

Principal causa de corrimento vaginal

A

Vaginose bacteriana

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7
Q

Vaginose bacteriana: fisiopatologia

A

Desequilíbrio da flora vaginal → diminuição de lactobacilos → aumento do ph vaginal → proliferação de anaeróbios

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8
Q

Vaginose bacteriana: quadro clínico (2)

A

1) Odor de peixe podre
2) Corrimento acinzentado, fluido, homogêneo

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9
Q

Vaginose bacteriana: diagnóstico

A

3 de 4 critérios de Amsel

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10
Q

Critérios de Amsel (4)

A

1) Corrimento acinzentado, homogêneo, fino
2) pH > 4,5
3) Teste das aminas positivo
4) Presença de clue cells à microscopia

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11
Q

Vaginose bacteriana: tratamento

A

Metronidazol

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12
Q

O uso de metronidazol é permitido em gestantes?

A

Sim

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13
Q

Candidíase: principal agente etiológico

A

Candida albicans

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14
Q

Candidíase: fatores de risco (5)

A

1) Gravidez
2) Obesidade
3) DM2
4) Imunossupressão
5) Aumento de calor e umidade locais

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15
Q

Candidíase: fisiopatologia

A

Aumento dos níveis de glicogênio vaginal → aumento de lactobacilos → diminuição de pH vaginal → proliferação de fungos

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16
Q

Candidíase: quadro clínico (3)

A

1) Prurido vulvovaginal
2) Corrimento branco, grumoso, inodoro e com aspecto caseoso
3) Sintomas irritativos/inflamatórios

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17
Q

Candidíase: diagnóstico (4)

A

1) Quadro clínico
2) pH < 4,5
3) Teste das aminas negativo
4) Visualização das pseudo-hifas à microscopia direta

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18
Q

Candidíase: tratamento

A

Miconazol ou fluconazol

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19
Q

Verdadeiro ou falso: deve-se tratar o parceiro em casos de vaginite e candidíase

A

Falso

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20
Q

Tricomoníase: agente etiológico

A

Trichomonas vaginalis

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21
Q

Tricomoníase: via de transmissão

A

Exclusivamente sexual (marcador de atividade sexual)

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22
Q

Tricomoníase: quadro clínico (3)

A

1) Odor fétido
2) Corrimento amarelo-esverdeado
3) Sintomas irritativos/inflamatórios

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23
Q

Tricomoníase: diagnóstico (5)

A

1) Quadro clínico
2) Colo “em framboesa” ou “tigroide”
3) pH > 4,5
4) Teste das aminas positivo
5) Visualização do protozoário à microscopia direta

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24
Q

Tricomoníase: tratamento

A

Metronidazol (tratar o parceiro também)

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25
Q

Vaginose citolítica: diagnóstico (4)

A

1) Corrimento branco
2) pH < 4,5
3) Sem patógenos à microscopia
4) Citólise

“Candidíase que não dá pra ver o patógeno”

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26
Q

Vaginose citolítica: tratamento

A

Alcalinizar com bicarbonato

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27
Q

Vaginite atrófica: diagnóstico (4)

A

1) Corrimento amarelado
2) pH > 5
3) Sem patógenos à microscopia
4) Aumento de polimorfonucleares / células basais / parabasais

“Tricomoníase que não dá pra ver o patógeno”

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28
Q

Vaginite atrófica: tratamento

A

Estrogênio tópico

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29
Q

Vaginite descamativa: diagnóstico

A

1) Corrimento purulento
2) Sinais inflamatórios
3) Presença de cocos gram-positivos à microscopia
4) Aumento de polimorfonucleares / células basais / parabasais

“Cervicite com aumento de PMN”

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30
Q

Vaginite descamativa: tratamento

A

Clindamicina creme vaginal

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31
Q

Cervicite: definição

A

Inflamação do epitélio glandular do colo uterino

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32
Q

Cervicite: agente etiológico (2)

A

Neisseria gonorrheae e Chlamydia trachomatis

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33
Q

Verdadeiro ou falso: os quadros de cervicite são quase sempre sintomáticos

A

Falso

70-80% das vezes são assintomáticos

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34
Q

Cervicite: quadro clínico (2)

A

1) Sintomas irritativos/inflamatórios
2) Sangramento intermenstrual ou pós-coito

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35
Q

Cervicite: diagnóstico

A

Clínico

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36
Q

Cervicite: tratamento (2)

A

1) Ceftriaxone
2) Azitromicina

Tratar parceiro

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37
Q

Principal complicação das cervicites

A

DIP

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38
Q

DIP: definição

A

Síndrome associada à ascensão e disseminação de microorganismos provenientes da vagina ou colo uterino ao trato genital feminino superior

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39
Q

DIP: diagnóstico

A

3 critérios maiores + 1 menor
OU
1 critério elaborado isolado

40
Q

DIP: critérios maiores (3)

A

1) Dor infraumbilical ou pélvica
2) Dor à palpação dos anexos
3) Dor à mobilização do colo

41
Q

DIP: critérios menores (5)

A

1) Corrimento anormal
2) Febre
3) Leucocitose
4) PCR aumentado
5) Cervicite

42
Q

Critérios elaborados (3)

A

1) Biópsia evidenciando endometrite
2) Abscesso tubo-ovariano ou em fundo de saco
3) DIP visto na laparoscopia

43
Q

DIP: estadiamento de Monif (4)

A
  • Estágio 1 → endometrite / salpingite SEM peritonite
  • Estágio 2 → endometrite / salpingite COM peritonite
  • Estágio 3 → peritonite com abscesso tubo-ovariano
  • Estágio 4 → Abscesso roto ou > 10 cm
44
Q

DIP: tratamento ambulatorial (estágio 1 de Monif) (3)

A

1) Ceftriaxone 500mg IM dose única
2) Metronidazol 250 mg, 2 comprimidos VO de 12/12h por 14 dias
3) Doxiciclina 100mg 1 comprimido VO de 12/12h por 14 dias

45
Q

DIP: tratamento hospitalar (estágio 2, 3 e 4 de Monif) (3)

A

1) Ceftriaxone IV +
2) Metronidazol IV +
3) Doxiciclina VO

46
Q

Segunda opção no tratamento clínico da DIP

A

Clindamicina + gentamicina

47
Q

Sequela de DIP caracterizada por aderências “em corda de violino”

A

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis

48
Q

IST ulcerativa mais frequente

A

Herpes genital

49
Q

Herpes genital: etiologia

A

HSV 1 e HSV 2

50
Q

Herpes simples: forma primária

A

1) Vesículas e úlceras dolorosas em fundo limpo
2) Adenopatia dolorosa que não fistuliza

Após a infecção primária, o vírus ascende através dos nervos periféricos e entra em estado de latência

51
Q

Herpes simples: tratamento

A

Aciclovir 400mg 3x/dia

7-10 dias na infecção primária, 5 dias na recorrência

52
Q

Conduta na infecção herpética ativa na hora do parto

A

Cesariana

53
Q

Cancro mole: agente etiológico

A

Haemophilus ducreyi

Ducreyi = ducranco

54
Q

Cancro mole: quadro clínico (2)

A

1) Múltiplas úlceras dolorosas de fundo sujo e friável
2) Adenopatia que fistuliza para 1 único orifício

55
Q

Cancro mole: tratamento

A

Azitromicina

56
Q

LGV: etiologia

A

Chlamydia trachomatis L1, L2, L3

57
Q

LGV: quadro clínico (2)

A

1) Úlcera indolor que desaparece sem sequelas
2) Adenopatia dolorosa que fistuliza para vários orifícios (“bico de regador”)

58
Q

LGV: tratamento

A

Doxiciclina

59
Q

Sífilis recente x tardia

A
  • Sífilis recente → até um ano após a infecção
  • Sífilis tardia → mais de um ano após a infecção
60
Q

Linha do tempo na sifilis primária x secundária x terciária

A
  • Sífilis primária → cancro duro em média de 21 dias após o contato sexual
  • Sífilis secundária → cerca de 4 a 8 semanas após o desaparecimento do cancro duro
  • Sífilis terciária → anos após a primo-infecção
61
Q

Sífilis primária: quadro clínico (2)

A

1) Úlcera indolor com bordas bem delimitadas e fundo limpo (cancro duro)
2) Linfadenopatia que surge cerca de 1 semana após o cancro duro

62
Q

Sífilis secundária: quadro clínico (5)

A

1) Roséolas (lesões eritematosas)
2) Sifílides (lesões papuloerosivas)
3) Placas mucosas
4) Condiloma plano
5) Alopecia/madarose

63
Q

Sífilis terciária: quadro clínico (3)

A

1) Gomas
2) Tabes dorsalis
3) Artropatia de Charcot

64
Q

Sífilis: diagnóstico (2)

A

1 teste treponêmico + 1 teste não-treponêmico

65
Q

Teste não-treponêmico

A

VDRL

66
Q

Teste treponêmico (3)

A

1) Teste rápido
2) ELISA
3) FTA-Abs

67
Q

Sífilis: tratamento sífilis terciária ou de duração indeterminada

A

Penicilina benzatina 3 doses de 2,4 milhões UI

68
Q

Sífilis: tratamento em qualquer outro caso

A

Penicilina benzatina 1 dose de 2,4 milhões UI

69
Q

Sífilis: tratamento se alergia à penicilina na sífilis primária ou secundária

A

Dessensibilização (ou doxiciclina 100mg 12/12h por 15 dias)

70
Q

Sífilis: tratamento se alergia à penicilina na sífilis terciária

A

Dessensibilização (ou ceftriaxone)

71
Q

Sífilis: tratamento se alergia à penicilina na gravidez

A

Dessensibilização somente

72
Q

Sífilis: tratamento dos parceiros

A

Tratar todos os parceiros dos últimos 90 dias → se testar positivo 3 doses, negativo 1 dose

73
Q

Donovanose: agente etiológico

A

Klebsiella granulomatis

74
Q

Donovanose: quadro clínico

A

Nódulo/úlcera indolor, de fundo sujo e friável

75
Q

Donovanose: diagnóstico

A

Corpúsculos de Donovan à biópsia

76
Q

Donovanose: tratamento

A

Azitromicina

77
Q

Profilaxia DSTs virais (2)

A

1) HIV → tenofovir + lamivudina + dolutegravir (se < 72h)
2) HBV → vacina + imunoglobulina (se < 14 dias)

78
Q

Profilaxia DSTs não-virais (4)

A

1) Penicilina benzatina
2) Ceftriaxone
3) Azitromicina
4) Metronidazol

79
Q

Úlceras que doem (2)

A

Herpes e cancro mole

80
Q

Úlceras indolores (3)

A

1) Sífilis
2) LGV
3) Donovanose

81
Q

Úlceras únicas (2)

A

1) Sífilis
2) LGV

82
Q

Úlceras múltiplas (3)

A

1) Herpes
2) Cancro mole
3) Donovanose

83
Q

Úlceras superficiais (2)

A

1) Herpes
2) LGV

84
Q

Úlceras que fistulizam (2)

A

1) Cancro mole
2) LGV

85
Q

Seguimento após tratamento para sífilis

A

VDRL trimestral até 1 ano

86
Q

Resposta imunológica adequada para sífilis (2)

A

1) Sífilis recente → queda no VDRL em duas diluições em seis meses
2) Sífilis tardia → queda no VDRL em duas diluições em doze meses

87
Q

Esquema vacina anti-HPV (2)

A

1) Bivalente (16/18) → 3 doses (0,1,6 meses)
2) Quadrivalente (6/11/16/18) → 3 doses (0, 2, 6 meses)

88
Q

Programa nacional de imunizações - HPV (2)

A

1) Crianças 9-14 anos → 1 dose
2) Imunossupressos 9-45 anos → 3 doses (0, 2, 6 meses)

89
Q

HPV: subtipo mais relacionado ao carcinoma de células escamosas

A

16

90
Q

HPV: subtipo mais associado ao adenocarcinoma

A

18

91
Q

Quando ocorre falha terapêutica no tratamento da sífilis (3)

A

1) Ausência de redução da titulação em duas diluições em um intervalo de 6 meses (primária e secundária) ou 12 meses (terciária)
2) Aumento da titulação em duas diluições ou mais
3) Persistência ou recorrência de sinais e sintomas

92
Q

Verdadeiro ou falso: o tratamento cirúrgico no abscesso roto-ovariano é mandatório e emergencial para as pacientes sépticas, com abscessos rotos ou naqueles com diâmetros acima de 10 cm

A

Verdadeiro

93
Q

Exame mais definitivo para diagnóstico de sífilis

A

Microscopia de campo escuro (visualização direta das espiroquetas)

94
Q

Úlceras de fundo limpo (2)

A

1) Sífilis
2) Herpes

95
Q

Úlceras de fundo sujo (2)

A

1) Cancro mole
2) Donovanose

96
Q

Agentes etiológicos mais comuns na DIP (3)

A

1) C. trachomatis
2) N. gonorrheae
3) G. vaginalis