GIN 03 - Incontinência Urinária, Distopia Genital, Climatério Flashcards

1
Q

Incontinência urinária: conceito

A

Qualquer perda involuntária de urina que cause problema social ou higiênico

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2
Q

O sistema nervoso simpático está relacionado ao (enchimento/esvaziamento) vesical, enquanto o sistema nervoso parassimpático está relacionado ao (enchimento/esvaziamento) vesical

A

Enchimento; esvaziamento

Simpático → SEGURA urina
Parassimpático → PERDE urina

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3
Q

Classificação da incontinência urinária (2)

A

1) Extrauretral
2) Uretral

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4
Q

Incontinência urinária extrauretral (2)

A

1) Congênita
2) Adquirida → fístulas

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5
Q

Incontinência uretral (4)

A

1) Incontinência urinária de esforço
2) Incontinência urinária de urgência (bexiga hiperativa)
3) Incontinência por transbordamento (lesões neurológicas, DM)
4) Lesões

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6
Q

Incontinência urinária: etiologia (5)

A

1) Idade
2) Obesidade
3) Hipoestrogenismo
4) Parto vaginal
5) Múltiplas gestações

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7
Q

Exames solicitados na incontinência urinária (5)

A

1) EAS e urocultura (1º a pedir)
2) Diário miccional
3) Mobilidade do colo vesical
4) Cistoscopia
5) Urodinâmica

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8
Q

Fases do estudo urodinâmico (3)

A

1) Fluxometria
2) Cistometria
3) Estudo miccional

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9
Q

Pressão de perda: definição

A

Pressa vesical que leva à perda de urina por esforço (pressão intrauretral)

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10
Q

Classificação da incontinência de esforço quanto à pressão de perda (2)

A

1) Pressão de perda < 60cmH2O → incontinência de esforço por defeito esfincteriano
2) Pressão de perda > 90cmH2O → incontinência de esforço por hipermobilidade vesical

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11
Q

Tratamento incontinência de esforço (3)

A

1) MEV (perda de peso, cafeína, fumo)
2) Fisioterapia
3) Cirurgia → SLING

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12
Q

Tratamento incontinência urinária de urgência (bexiga hiperativa)

A

1) MEV (perda de peso, cafeína, fumo)
2) Fisioterapia
3) Medicamentoso → anticolinérgico (oxibutinina/tolterodina)

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13
Q

Síndrome da bexiga dolorosa (4)

A

1) Dor/desconforto pélvico
2) Polaciúria
3) Noctúria
4) Urgência miccional

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14
Q

Os exercícios de Kegel estimulam qual musculatura

A

Pubococcígea

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15
Q

Na incontinência de esforço, onde encontra-se a JUV

A

Abaixo da borda inferior da sínfise púbica

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16
Q

Classificação POP-Q de prolapso genital: pontos Aa e Ba

A

Referem-se à parede anterior

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17
Q

Classificação POP-Q de prolapso genital: Ap e Bp

A

Referem-se à parede posterior

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18
Q

Classificação POP-Q de prolapso genital:

Ponto C

A

Colo ou cérvice

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19
Q

Classificação POP-Q de prolapso genital:

ponto D

A

Fundo de saco de Douglas

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20
Q

Classificação POP-Q de prolapso genital: os pontos acompanhados de sinal negativo encontram-se

A

No interior da vagina

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21
Q

Classificação POP-Q de prolapso genital:

Os pontos acompanhados de sinal positivo encontram-se

A

Além do hímen vaginal remanescente

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22
Q

Classificação POP-Q de prolapso genital:

C/D > 4cm indica:

A

Alongamento de colo

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23
Q

Classificação dos prolapsos genitais quanto ao compartimento (4)

A

1) Prolapso da parede vaginal anterior → cistocele
2) Prolapso da parede vaginal posterior → retocele
3) Prolapso uterino
4) Prolapso de colo/cérvice/cúpula → eritrocele

24
Q

Estadiamento do prolapso genital (5)

A

1) Estádio 0 → sem prolapso
2) Estádio I → < -1
3) Estádio II → entre -1 e 1
4) Estádio III → ≥ 2, mas não total
5) Estádio IV → prolapso total

25
Q

Principal causa de prolapso genital

A

Multiparidade

26
Q

Principal causa de prolapso genital em nulíparas

A

Esforços físicos intensos

27
Q

Principal causa de prolapso genital na pós-menopausa

A

Atrofia do tecido conjuntivo e muscular

28
Q

Prolapso genital: quadro clínico

A

1) Sensação de peso ou desconforto vaginal
2) Surgimento de “bola” na vagina
3) Sangramento, dispareunia, disfunção sexual
4) Prolapsos de parede anterior → hipermobilidade uretral → incontinência urinária

29
Q

Tratamento de prolapso vaginal anterior (cistocele) (2)

A

1) Colporrafia anterior (cirurgia de Kelly-Kennedy)
2) Pessários (se alto risco cirúrgico)

30
Q

Tratamento prolapso vaginal posterior (retocele)

A

Colporrafia posterior com plicatura de fáscia retovaginal

31
Q

Tratamento prolapso uterino (2)

A

1) Estádios I e II → cirurgia de Manchester
2) Estádios III e IV → histerectomia

Manchester para Manter o útero

32
Q

Tratamento prolapso de cúpula (eritrocele) (2)

A

1) Sacrocolpopexia (fixação da cúpula vaginal ao promontório)
2) Colpocleise (pra que não deseja mais ter relações sexuais)

33
Q

Classificação rotura perineal (4)

A
  • 1° grau → pele e mucosa
  • 2° grau → músculo
  • 3° grau → ânus
  • 4° grau → reto
34
Q

Climatério x menopausa

A

Climatério → período fisiológico que se inicia desde os primeiros indícios de falha ovariana e termina aos 65 anos

Menopausa → última menstruação devido à falência ovariana

35
Q

Menopausa precoce e tardia

A
  • Menopausa precoce → antes dos 40 anos
  • Menopausa tardia → após os 55 anos
36
Q

Perimenopausa

A

Compreende os anos que precedem a menopausa e os doze meses que se seguem após o término das menstruações

37
Q

Pós-menopausa

A

Período que se inicia 12 meses após a última menstruação e vai até os 65 anos

38
Q

Senilidade

A

Período que se inicia após os 65 anos de idade

39
Q

Fisiopatologia da menopausa

A

Atresia fisiológica dos folículos → diminuição dos níveis de estrogênio → não estimula mais pico de LH (sem ovulação) e nem crescimento endometrial (sem menstruação)

40
Q

Qual o principal estrogênio na pós-menopausa

A

Estrona

41
Q

Quadro clínico no climatério

A

1) Alterações no ciclo menstrual
2) Sintomas vasomotores
3) Alterações do humor
4) Atrofia vaginal
5) Osteoporose

42
Q

Indicações de terapia hormonal no climatério (5)

A

1) Sintomas vasomotores
2) Atrofia vulvovaginal
3) Perda de massa óssea
4) Sintomas urinários
5) Função sexual

43
Q

Contraindicações para terapia hormonal no climatério

A

1) Sangramento vaginal de causa desconhecida
2) Neoplasia hormônio dependente (CA de mama e endométrio)
3) Doença hepática descompensada
4) Antecedentes pessoais de doença isquêmica ou trombótica

44
Q

Verdadeiro ou falso: a TH parece aumentar o risco para CA de mama

A

Verdadeiro

45
Q

Esquemas da terapia hormonal (2)

A

1) Com útero → esquema combinado (estrogênio + progesterona)
2) Sem útero → esquema estrogênico isolado

46
Q

Alternativa à TH convencional

A

Tibolona

47
Q

Fraturas mais comuns na osteoporose pós-menopáusica (3)

A

1) Vértebras
2) Antebraço (Colles)
3) Quadril

48
Q

Densitometria óssea em mulheres na pós-menopausa

A

Avaliar T-SCORE

  • T-score > -1 DP → normal
  • -1 DP > T-score > -2,5 DP → osteopenia
  • ≤ -2,5 DP → osteoporose
49
Q

Densitometria óssea no resto da população

A

Avaliar Z-SCORE

  • > -2 DP → normal
  • ≤ - 2 DP → baixa massa óssea para idade
50
Q

Indicações de densitometria óssea (6)

A

1) Mulheres ≥ 65 anos e homens ≥ 70 anos
2) Mulheres na pós-menopausa
3) Homens 50-70 anos com fatores de risco
4) Adultos com fraturas de fragilidade
5) Adultos em uso de medicações associadas com perda óssea
6) Acompanhamento de TH

51
Q

Tratamento não-farmacológico da menopausa (4)

A

1) Atividade física
2) Cessar tabagismo e etilismo
3) Suplementar cálcio
4) Suplementar vitamina D

52
Q

Tratamento farmacológico da menopausa (3)

A

1) Primeiros anos pós-menopausa (50-65 anos) com osteoporose ou risco de fratura → TH ou raloxifeno
2) Menopausa avançada (> 65 anos) → bifosfonatos
3) Osteoporose grave → teriparatida

53
Q

Medicação usada na síndrome da bexiga hiperativa que pode piorar sintomas de demência

A

Oxibutinina

54
Q

Verdadeiro ou falso: o uso de TH está associado à diminuição de LDL e aumento de HDL quando utilizada por via transdérmica

A

Falso

O uso de TH está associado à diminuição de LDL e aumento de HDL quando utilizada por via oral

55
Q

Verdadeiro ou falso: o uso de testosterona em mulheres não é aprovado pela ANVISA e, quando realizado em off label, deverá ser feito por via transdérmica, associada à TH convencional

A

Verdadeiro

56
Q

Espessura endometrial máxima em pacientes no pós-menopausa sem uso de terapia hormonal

A

4-5mm