GIN 02 - Sangramento Uterino Anormal, Endometriose e Leiomiomas Flashcards
Sangramento uterino anormal: etiologia (9)
P ólipos
A denomiose
L eiomioma
M alignidade
C oagulopatia
O vulo
E ndométrio
I atrogenia
N ão classificada
Principal causa de sangramento uterino anormal no período neonatal
Privação do estrogênio materno
Principal causa de sangramento uterino anormal na infância
Corpo estranho
Principal causa de SUA na adolescência
Sangramento anovulatório
Devido à imaturidade do eixo hipotálamo-hipófise-ovário
Principal causa de SUA nas mulheres adultas
Anormalidades relacionadas à gestação
Principal causa de SUA pós-menopausa
Atrofia endometrial
Tratamento SUA causas estruturais
Remoção da causa sangrante ou histerectomia
Tratamento SUA causas não-estruturais (2)
1) Tratamento hormonal → ACO, progesterona isolada, SIU-LNG
2) Tratamento não-hormonal (para quem possui contraindicações ao uso de estrogênio) → ácido tranexâmico, AINEs
Endometriose: definição
Presença de tecido endometrial em localização extrauterina
Endometriose: local mais comum
Ovário
Endometriose: fatores de risco (3)
1) História familiar materna
2) Malformações uterinas
3) Tudo que envolva aumento do tempo de exposição uterina ao sangue menstrual
* Menarca precoce
* Ciclos menstruais curtos
* Duração do fluxo menstrual aumentada
Endometriose: quadro clínico (2)
1) Dor → dismenorreia, dispareunia, dor pélvica crônica
2) Infertilidade
Endometriose: método diagnóstico de escolha
Videolaparoscopia com biópsia
Endometriose: quando realizar conduta expectante (2)
1) Mulheres com doença mínima
2) Mulheres na perimenopausa
Endometriose: tratamento clínico (4)
1) AINEs
2) ACO
3) Progestogênio isolado
4) Inibidores de GnRH
Não costuma curar a doença
Endometriose: abordagem cirúrgica (4)
1) Endometriose peritoneal → eletrocirurgia
2) Endometriose ovariana → retirada do endometrioma e sua cápsula (cistectomia), preservando o ovário
3) Endometriose intestinal → ressecção da área acometida
4) Endometriose do trato urinário → ureterólise/ressecção da área acometida
Leiomioma: definição
Tumores benignos MONOCLONAIS formados por fibras musculares lisas do útero
Leiomioma: fatores de risco (5)
1) História familiar
2) Idade
3) Raça negra
4) Nuliparidade
5) HAS
Leiomioma: diagnóstico
USGTV
Classificação dos leiomiomas (3)
1) Subseroso
2) Intramural
3) Submucoso → o que mais causa sangramento
Leiomiomas: conduta expectante (3)
1) Mulheres com sintomas leves que NÃO desejam gestar
2) Mulheres na perimenopausa
3) Gestantes
Leiomioma: quando realizar tratamento clínico
1) Alívio de sintomas
2) Correção de anemia no pós-operatório
Leiomioma: quando realizar cirurgia (2)
1) Todas as pacientes sintomáticas
2) Assintomáticas com mioma submucoso ou intramural abaulando a cavidade
- Deseja gestar → miomectomia
- Não deseja gestar → histerectomia
Adenomiose: definição
Presença de tecido endometrial entre as fibras musculares do miométrio (adenomioma)
Adenomiose: quadro clínico (2)
1) Normalmente assintomático
2) SUA + dismenorreia
Adenomiose: diagnóstico (2)
1) USGTV → miométrio heterogêneo (queijo suíço)
2) RNM (melhor exame) → espessura da zona juncional > 12mm
Adenomiose: tratamento (2)
1) ACO, Mirena
2) Histerectomia
Principal indicação de Terapia Hormonal
Sintomas vasomotores
Classificação FIGO para miomas (7)
0 → intracavitário
1 → Submucoso com < 50% intramural
2 → Submucoso com > 50% intramural
3 → 100% intramural em contato com o endométrio
4 → Intramural
5 → Subseroso com > 50% intramural
6 → Subseroso com < 50% intramural
7 → Subseroso
O que pensar em pacientes com espessamento de septo retovaginal, dismenorreia e dispareunia
Endometriose infiltrativa profunda (EIP)
Principais características que diferenciam endometriose de adenomiose (2)
Adenomiose tem aumento de volume uterino e espessamento de zona juncional (> 12 mm)
Conduta em endometrioma > 4-6 cm
Cistectomia videolaparoscópica
Endometriose profunda: conceito
Aquela que penetra mais de 5mm do local de afecção
Verdadeiro ou falso: a videolaparoscopia continua a principal técnica de diagnóstico de endometriose
Falso
Apesar de ser o padrão-ouro, não é o exame de escolha
Classificação miomas pela Sociedade Europeia de Endoscopia (3)
- G 0: mioma na cavidade uterina em toda a sua extensão (pediculado);
- G I: mioma maioritariamente na cavidade uterina, sendo o componente intramural inferior a 50% do seu volume (séssil);
- G II: mais de 50% do volume do mioma é intramural (séssil).
Verdadeiro ou falso: a dispareunia e a dor pélvica crônica são considerados os sintomas menos comuns da adenomiose
Verdadeiro
Verdadeiro ou falso: cistos miometriais são considerados sinais inespecíficos de adenomiose
Falso
Cistos miometriais são considerados os sinais mais específicos de adenomiose
Verdadeiro ou falso: o exame complementar que mais fornece dados para a condução dos casos de SUA é a ultrassonografia da região pélvica, com alta sensibilidade (96%), mas baixa especificidade para lesões endometriais em geral
Verdadeiro
Verdadeiro ou falso: a SUA e o tamanho dos pólipos endometriais não apresentam correlação com risco de malignidade
Falso
Verdadeiro ou falso: o estadiamento da endometriose, proposto pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, apresenta correlação com a gravidade dos sintomas, especialmente dor pélvica e infertilidade
Falso
Não apresenta boa correlação
Conduta em mulher com dismenorreia e mioma FIGO 6
Controle clínico
Verdadeiro ou falso: o uso de ACO é uma alternativa para controle de SUA em cirróticos
Falso
Cirrose é categoria 4 para uso de ACO
Verdadeiro ou falso: em paciente com 30 anos e laqueadura tubária, apresentando espessamento de ligamento uterossacro direito, sugestivo de endometriose, o tratamento de escolha é clínico, podendo ser feito com dienogeste contínuo
Verdadeiro
Mulher deseja fazer congelamento de óvulos. O hormônio capaz de avaliar sua reserva ovariana e que pode ser medido em qualquer fase do ciclo é
Hormônio antimulleriano
Principal hipótese diagnóstica em gestante que desenvolve massa adjacente ao útero gravídico, subseroso de 400cm³, heterogêneo com áreas císticas à USGTV, com dor intensa
Degeneração miomatosa rubra ou carnosa
Técnica indicada em caso infertilidade por fator masculino grave
Inseminação intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)
Oligozoospermia grave
Concentração de espermatozoides < 5 milhões/ml
Espermograma: vitalidade normal
58% ou mais
Espermograma: motilidade normal
32% ou mais
Espermograma: volume normal
1,5 ml ou mais
Espermograma: concentração normal
> 15 milhões/ml ou mais
Melhor opção em casos de infertilidade devido a hidrossalpinge
Salpingectomia seguida de FIV
Síndrome de hiperestimulação ovariana (3)
1) Aumento do volume ovariano
2) Distensão abdominal
3) Extravasamento de líquido para o terceiro espaço
Verdadeiro ou falso: a endometriose pode ser tratada com análogo e antagonista do GnRH
Verdadeiro
Sangramento de causa endometrial
Ciclo regular com aumento de volume e USTV sem alterações
Melhor opção para tratamento de paciente com diagnóstico recente de miomatose uterina evoluindo com SUA
Altas doses de progesterona
Melhor tratamento para infertilidade na SOP
Induçao da ovulaçao com clomifeno ou letrozol
Principal marcador QUALITATIVO de reserva ovariana
Idade
Principal marcador QUANTITATIVO de reserva ovariana
Hormonio antimulleriano
Quando deve ser colhido FSH, LH, estradiol para investigação de infertilidade
Todos entre 3-5 dias
Homem e mulher apresentando traço falciforme. Qual a opção a ser apresentada a esse casal, na consultoria genética, considerando que desejam ter filhos biológicos e sem anemia falciforme
Inseminação artificial com seleção genética de embriões