GIN 05 - Lesões precursoras, CA de colo uterino e de endométrio Flashcards
Sorotipos do HPV mais associados ao câncer de colo uterino
16 e 18
Sorotipos do HPV mais associados ao condiloma acuminado
6 e 11
Verdadeiro ou falso: as vacinas contra o HPV são de vírus vivos
Falso
São de partículas virais
Câncer de colo uterino: rastreio (3)
1) Colpocitologia
2) Colposcopia + biópsia
3) Histologia
Colpocitologia: quando colher
1, 2, 3
1x por ano, após 2 negativos, colher a cada 3 anos
Quais as únicas alterações que NÃO indicam o encaminhamento para colposcopia no exame citopatológico? (2)
1) ASC-US
2) LSIL
ASC-US: conduta (3)
1) < 25 anos → repetir em 3 anos
2) 25-29 anos → repetir em 12 meses
3) ≥ 30 anos → repetir em 6 meses
LSIL: conduta (2)
1) < 25 anos → repetir em 3 anos
2) ≥ 25 anos → repetir em 6 meses
Quando realizar a colpocitologia
Entre 25-64 anos, após a sexarca
Colpocitologia na gestante
Colhe normalmente
Colpocitologia na paciente com HIV (2)
- Se CD4 > 200 → 6/6 meses no 1° ano, depois anualmente
- Se CD4 < 200 → 6/6 meses sempre
Colpocitologia na paciente virgem
Nunca colher
Colpocitologia na paciente histerectomizada
Parar de colher se histerectomia foi por doença benigna SEM HISTÓRIA DE LESÃO DE ALTO GRAU
Colposcopia: exames realizados (2)
1) Ácido acético
2) Teste de Schiller
O que acontece com o uso do ácido acético
Ficou branco → atividade proteica (muitas mitoses) → biópsia
Como funciona o teste de Schiller (iodo) (2)
- Iodo negativo (claro) → Teste de Schiller positivo
- Iodo positivo (escuro) → Teste de Schiller negativo
Colposcopia na gestante
Biópsia só na suspeita de invasão
Achados mais suspeitos à colposcopia (em ordem crescente) (4)
1) Lesão acetobranca
2) Pontilhado fino
3) Mosaico grosseiro
4) Vasos atípicos
Conduta se colposcopia insatisfatória (JEC não visível) (3)
1) Abrir espéculo
2) Escovado endocervical
3) Curetagem cervical
Histologia e conduta (2)
- NIC I (LSIL) → crioterapia / cauterização
- ≥ NIC II (HSIL) → exérese da zona de transformação (EZT tipo I, II ou III)
Tipos histológicos de câncer (2)
1) Carcinoma escamoso → HPV 16
2) Adenocarcinoma → HPV 18
Estadiamento câncer de colo uterino (5)
- Estádio 0 → carcinoma in situ
- Estádio I → restrito ao colo
- Estádio II → útero + parte superior da vagina
- Estádio III → localidades próximas
- Estádio IV → bexiga/reto
Estádio I (5)
Restrito ao colo
- IA1 → < 3mm
- IA2 → 3-5mm
- IB1 → 5mm-2cm
- IB2 → 2-4cm
- IB3 → > 4 cm
Estádio II (2)
- IIA → parte superior da vagina
IIA1 → < 4 cm
IIA2 → ≥ 4 cm - IIB → invade paramétrio
Estádio III (3)
Localidades próximas
- IIIA → 1/3 inferior da vagina
- IIIB → parede pélvica / hidronefrose
- IIIC → linfonodo pélvico ou para-aórtico
Estádio IV (2)
- IVA → bexiga e reto
- IVB → metástase à distância
Tratamento → estádio 0
Conização (diagnóstico e terapêutico)
Tratamento estádio IA1 (2)
1) Padrão → histerectomia tipo 1
2) Deseja gestar → cone
Tratamento estádio IA2
Histerectomia tipo 2 (Piver II) + linfadenectomia pélvica
Tratamento estádio IB1 e IB2
Histerectomia tipo 3 (Wertheim-Meigs)
Tratamento estádio IB3 e IIA1 (2)
Histerectomia tipo 3 (Wertheim-Meigs) ou quimiorradioterapia
Tratamento estádio ≥ IIA2
Quimiorradioterapia
Seguimento das pacientes no primeiro ano após tratamento de câncer de colo uterino (5)
1) Exame ginecológico de 3 em 3 meses no primeiro ano
2) Coleta de citopatológico e colposcopia do fundo de saco vaginal semestral (citologia pode ser dispensada se indisponível no serviço)
3) Toque vaginal e retal
4) Ultrassonografia abdominal total e transvaginal aos 6 e 12 meses
5) RX tórax aos 12 meses (estágios III e IV)
Tratamento de câncer de colo uterino na gravidez: estádio I
Aguardar parto com rigoroso controle, e realizar terapêutica definitiva após o parto
Tratamento do câncer de colo uterino na gestante: estádio IA2 / estádio II (2)
1) Se feto inviável → histerectomia tipo III + linfadenectomia
2) Se feto viável → cesariana + histerectomia tipo III
Tratamento do câncer de colo uterino na gravidez: estádio IIB / estádio III / estádio IV (2)
1) Se feto inviável → radioterapia
2) Se feto viável → cesariana + radioterapia
Conduta: LSIL + paciente com HIV
Encaminhar à colposcopia
Câncer de endométrio: tipo mais comum
Endometrioide
Câncer de endométrio: fatores de risco (5)
1) Obesidade (principal)
2) Idade
3) Raça branca
4) Nulípara
5) TH estrogênica isolada
Câncer de endométrio: fatores de proteção (3)
1) Multiparidade
2) Tabagismo
3) ACO
Espessamento uterino suspeito no pós-menopausa (2)
1) Endométrio > 4mm sem TH
2) Endométrio > 8mm com TH
Câncer de endométrio: diagnóstico (2)
1) USGTV
2) Biópsia
Câncer de endométrio: como fazer a biópsia (3)
1) Histeroscopia (padrão-ouro)
2) Cureta de Novak
3) Curetagem fracionada
Câncer de endométrio: risco de malignização (OMS) (4)
1) Simples sem atipia → 1%
2) Complexa sem atipia → 3%
3) Simples com atipia → 8%
4) Complexa com atipia → 29%
Câncer de endométrio: tipos (2)
- Tipo 1 → exposição exagerada ao estrogênio (melhor prognóstico)
- Tipo 2 → não possui associação com hiperestrogenismo (pior prognóstico)
Hiperplasia endometrial benigna ou sem atipia: tratamento
Progesterona (no pós-menopausa com falha no tto clínico → histerectomia)
Hiperplasia endometrial com neoplasia intraepitelial ou atípica: tratamento
Histerectomia total (se jovem com desejo de gestar → progesterona)
Câncer de endométrio: tratamento (6)
1) Laparotomia (estadiamento e tratamento)
2) Lavado peritoneal
3) Inventário de cavidade
4) Histerectomia total
5) Anexectomia bilateral
6) Linfadenectomia pélvica e para-aórtica
Câncer de endométrio: tratamento medicamentoso (2)
1) Se ≥ 50% de invasão miometrial → radioterapia
2) Se ultrapassar o útero → quimioterapia
Câncer de endométrio: local mais comum de metástase
Pulmão
Tríade clássica do câncer de endométrio (3)
1) HAS
2) DM2
3) Obesidade
Câncer de endométrio: estadiamento (3)
1) Restrito ao corpo
2) Pegou o colo
3) Saiu do útero
Pode-se afirmar que a artéria uterina é ramo da (1) e a artéria ovariana é ramo da (2)
1) Artéria ilíaca interna
2) Aorta
Verdadeiro ou falso: os tumores de endométrio estrogênio-dependentes têm prognóstico pior que os não dependentes
Falso
Os tumores com pior prognóstico são os não estrogênio-dependentes
Mulher, 60 anos de idade, com espessamento endometrial de 12mm, realiza histeroscopia diagnóstica ambulatorial. Durante o procedimento, houve perfuração uterina. Qual a conduta mais adequada?
Observação ambulatorial por 2h com alta na ausência de alterações, com orientações sobre sinal de alarme
Para investigação de acometimento linfonodal no câncer de colo uterino, qual a opção de exame de imagem mais adequada
Tomografia por emissão de pósitrons combinada com tomografia computadorizada
Mulher de 19 anos realizou colpocitologia que mostrou HSIL (NIC II/III). Submetida à colposcopia e biópsia da lesão, em área de pontillhado fino, foi diagnosticada como NIC II. Qual a conduta ideal para esta paciente?
Seguimento com colpocitologia e colposcopia semestral por 2 anos