Geral Flashcards

1
Q

Critério para pesquisa de linfonodo sentinela com ampliação de margem no melanoma

A

BRUMM: Breslow (espessura) > 0,8mm, regressão, úlcera, mitosis > 1/mm2, microssatélites

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2
Q

Tipos mais comuns de TUMORES DE PELE NÃO MELANOMA e o mais comum

A

○ Carcinoma basocelular (CBC) (mais COMUM);
○ Carcinoma espinocelular (CEC).

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3
Q

Características e tratamento do Carcinoma basocelular (CBC)

A

Mais comum dos dois;
Ocorre apenas onde há pelos;
○ Nodular (70-80% dos casos): o nodular e o superficial são mais prevalentes e menos agressivos. Características: Lesão elevada, nodulariforme, bordas bem definidas, avermelhada e brilhante, telangiectasias nas bordas, pode ser ulcerado.
○ Superficial: Mesmas características do nodular, porém, sem aspecto de nódulo.
Dx: Geralmente dado por meio de biópsia incisional da tumoração.
● Tratamento: Excisão cirúrgica -> abordagem mais comum e mais eficiente. Tem outros, inclusive radioterapia.

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4
Q

Características e tratamento do CARCINOMA ESPINOCELULAR (CEC)

A

○ Apresenta uma lesão precursora (queratose actínica);
○ Apresenta-se normalmente como uma placa ou pápula;
○ Quando a lesão é firme, mais fixa e ulcerada, deve-se pensar em forma invasiva.

● Tratamento:
○ Principalmente por meio da excisão cirúrgica.
○ O esvaziamento cervical terapêutico deve ser realizado quando há metástase. Lembrando que a taxa de metástase cervical é de
aproximadamente 10%.
§ Não se faz esvaziamento cervical eletivo de rotina para CEC ou CBC, pois estaria indicado se o risco fosse maior que 20%. Radioterapia geralmente não é eficaz.

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5
Q

Margem de ressecção da Bx excisional em Breslow in situ (melanoma)

A

0.5 a 1 cm

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6
Q

Margem de ressecção da Bx excisional em Breslow ≤ 1mm (T1) (melanoma)

A

1cm

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7
Q

Margem de ressecção da Bx excisional em Breslow > 1 a 2 mm (T2) (melanoma)

A

1 a 2 cm

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8
Q

Margem de ressecção da Bx excisional em Breslow > 2 mm (T3 a T4) (melanoma)

A

2 cm

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9
Q

Características principais de cada abdome agudo

A

Abdome agudo inflamatório: evolução progressiva, que se localiza. O paciente pode apresentar febre, náuseas e vômitos, taquicardia e sintomas que vão se intensificando progressivamente. Sintomas vão se intensificando progressivamente. A dor é difusa e depois se localiza, pois, no início se trata de uma dor visceral, com a progressão da inflamação temos o acometimento do
peritônio parietal, então a dor se localiza

Abdome agudo obstrutivo: Caracterizado pela tríade (dor abdominal, distensão e parada de
eliminação de fezes e flatos). *SNG desinsuflar estômago, deixar em jejum, ver se precisa operar ou não.

Abdome agudo perfurativo: caracterizado por uma dor súbita, intensa, difusa e peritonite. *Rx de abdome vê pneumoperitôneo.

Abdome agudo vascular:
§ Paciente com vários fatores para doença vascular com dor não compatível com exame físico. *Gasometria pode encontrar acidose lática. AngioTC é o melhor para ver.

Abdome hemorragico: dor abdominal súbita forte, associado a palidez, hipotensão e anemia. *USG/TC consegue ver líquido livre.

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10
Q

Características principais da APENDICITE AGUDA

A

Causas da obstrução luminal: hiperplasia linfóide (60% - crianças) e fecalito (adultos)

Quadro Clínico
○ Dor epigástrica e periumbilical – difusa: Migra para FID;
○ Associado aos sintomas anteriores, o paciente apresenta: anorexia, inapetência, vômitos, disúria, febre.

Achados do USG: Paredes espessadas, não compressível, líquido periapendicular, coleção, densificação, realce, apendicolito

Certeza: cirurgia
Dúvida: escala da Alvarado (1-4 alta, 5-6 observar/USG, 7-10 cirurgia). *Não é de sensibilidade muito alta.

Tratamento
○ Convencional (principal incisão – McBurney):
§ A mais realizada, fácil e rápida;
§ Alto índice de sucesso.
○ Laparoscopia:
§ Melhor visualização da cavidade;
§ Dúvida diagnóstica;
§ “padrão-ouro” – se disponível

*Apendicetomia de intervalo (esfriar o processo antes).

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11
Q

Características principais da COLELITÍASE

A

Dx: História típica + USG

Quando operar assintomáticos?
§ Paciente apresenta:
● Drenagem anômala;
● Vesícula em porcelana;
● Adenoma, pólipos;
● Cálculos grandes > 3cm, micro cálculos;
● Doenças hemolíticas, anemia falciforme;
● By-pass gástrico;
● Jovens (< 50 anos);
● DM, NPT prolongada.

Tratamento:
○ Colecistectomia eletiva (sintomáticos)

○ Quando o paciente apresenta sintomas, mas não possui cálculos, ou apresenta pancreatite sem litíase biliar:
§ Primeiro, deve-se fazer um diagnóstico diferencial preciso:
● Gastrite? SII?
§ Pode ser o caso de microcálculos/lama biliar, pois a ultrassom não identifica. Por isso, deve-se fazer USG endoscópico, análise da bile ou
colecistografia/DISIDA.

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12
Q

Características principais da COLECISTITE AGUDA

A

Defesa abdominal;
§ Sinal de Murphy (parada abrupta da inspiração à palpação profunda do ponto de Murphy – rebordo costal direito

Dx:
Diagnóstico:
§ Clínica + laboratoriais + exame de imagem
● Critérios de Tokyo:
○ A – Sinais locais de inflamação:
Murphy + dor, rigidez em HCD
○ B- Sinais sistêmicos de inflamação:
Febre, leucocitose, PCR elevada
○ C – Imagem compatível
A + B + C: Colecistite aguda
2/3: Probabilidade apenas

Imagem:
○ USG abdome superior: espessamento (> 4mm), edema de parede, Murphy ultrassonográfico, cálculo impactado, parede delaminada, edema líquido perivesicular.
○ DISIDA/ Colecistografia – padrão ouro

○ Critérios de Tokyo – Tratamento:
§ Leve - conduta:
● Colecistectomia precoce
§ Moderada – conduta:
● ATB + Jejum, analgesia, HV, suporte para todos!
● ATB: Ceftriaxone + Metronidazol
○ Se for de alto risco, pode fazer meropenem ou tazocin;
● Se paciente bom/responsivo  cirurgia
● Paciente ASA > II/ CCI > 6 = Faz-se ATB + Suporte e CX tardia;
● Se paciente piora/não resolveu  discute-se drenagem!
§ Grave – conduta:
● Leva-se para UTI e oferece-se suporte para as disfunções orgânicas
do paciente;
● ATB: Ceftriaxone + Metronidazol
○ Se for alto risco, pode fazer Meropenem ou Tazocin;
● Se o paciente for favorável: operar!
● Se paciente não favorável (paciente que evolui com RNC, IRPA ou icterícia): drenagem!
○ O ideal é operar, sempre que possível!

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13
Q

Características principais da PANCREATITE AGUDA

A

Causas de pancreatite aguda:
§ Litíase Biliar – principal causa;
§ Álcool (paciente que bebe muito agudamente) – segunda principal causa.

§ Exames de imagem:
● Não é necessário no início;
● Pode-se fazer TC para estimar gravidade/diagnóstico diferencial;
● USG para identificar etiologia;
* Se o paciente possuir 2 critérios positivos dos 3 (Quadro clínico, exames laboratoriais e exames de imagem), já confirmo pancreatite aguda!!!

Sinais compatíveis com pancreatite aguda grave (necro-hemorrágica retroperitoneal):
● Sinal de Cullen (equimose periumbilical)
● Sinal de Grey-Turner (equimose em flancos)

Classificação: leve, moderada, grave

Escores:
○ Balthazar – escore tomográfico, feito para avaliar complicações da pancreatite aguda
○ Atlanta - Se tiver qualquer complicação = é grave!

Tratamento:
Monitorização + estratitifação
Hidratação (RL), analgesia, jejum

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14
Q

Conduta na Necrose pancreática

A

● Step-up-approach
● Os estudos apontam que operar a pancreatite aguda é catástrofe, no entanto a mortalidade é de 97%;
● O que vamos fazer com pacientes que apresentam pancreatite aguda
grave arrastada:
○ 1º: Suporte clínico intensivo;
○ 2º: Drenagem de coleções por rádiointervenção;
○ 3º: + drenos, endoscopia;
○ 4º: VLP retroperitoneal;
○ Última: necrosectomia aberta (melhor após 4 semanas)

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15
Q

ATB na pancreatite

A

Na piora clínica após melhora inicial: meropenem/tazocin/cipro+metro por 14 a 21d

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16
Q

Características principais da DIVERTICULITE AGUDA

A

Exame padrão-ouro: TC de abdome e pelve com contraste

○ Diverticulite aguda não complicada: apresenta tomografia normal – ou só com o borramento.
○ Classificação de Hinchey (para diverticulite aguda complicada

● Tratamento
○ A diverticulite não complicada:
§ ATB ou não e alta (75% dos casos); e sintomáticos
○ A diverticulite complicada:
§ Hinchey I: ATB e observação;
§ Hinchey II: ATB + drenagem percutânea;
§ Hinchey III: ATB + cirurgia;
§ Hinchey IV: ATB + Cirurgia de Hartmann.
*Cef e metro.

○ Classificação de Hinchey Wasvary (0-4): nova

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17
Q

Principal complicação de diverticulite aguda de repetição

A

Mais comum: estenose
Mais cobrada: FÍSTULA COLOVESICAL

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18
Q

Características principais do ABSCESSO HEPÁTICO

A

Etiologias
○ Amebiano
§ Áreas endêmicas.
§ Jovens, homens, imunossuprimidos.
○ Piogênico
§ Disseminação portal de infecções intra-abdominais.
§ Disseminação local de infecções de vias biliares.
§ Disseminação arterial de infecções sistêmicas (endocardite).
§ Criptogênico, trauma.

QC:
○ Quadro subagudo/crônico.
○ Dor abdominal em hipocôndrio direito+febre+hepatomegalia.
○ Inapetência, astenia, perda de peso, náuseas.
○ Infecção arrastada hepática, mais comum no lobo direito.
○ Diferencial com hepatites e abdome agudo inflamatório.
○ Icterícia é mais comum no piogênico.

○ Diagnóstico mais difícil, por isso é necessário ter alta suspeição, principalmente em quadros mais arrastados.
○ Solicitar exame de imagem: TC de abdome ou USG.

TTO:
○ Amebiano
§ ANTIBIÓTICO COM AÇÃO LUMINAL: PAROMOMICINA +
§ ANTIBIÓTICO COM AÇÃO TECIDUAL: METRONIDAZOL.
§ Tratamento por 7-10 dias.
§ Drenagem raramente é necessária.
§ Teste de fezes é negativo para amebíase (por ser um quadro arrastado).
○ Piogênico
§ Antibióticos por tempo prolongado, de 4-6 semanas. Geralmente necessária drenagem.
● CEFTRIAXONE + METRONIDAZOL.
● Caso sem resposta, ou de acordo com CCIH: TAZOCIN

19
Q

Características principais do ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO

A

○ Tríade clássica: dor abdominal + distensão abdominal + parada de eliminação de fezes e flatus.

DX:
- História + exame físico (inclusive da região inguinal com toque retal) + exames laboratoriais
- Radiografia de abdome agudo: 3 incidências! Auxilia na identificação de complicações como: obstrução em alta fechada, avaliar nível hidroaéreo, distinguir entre alta e baixa.

Principais etiologias:
Bridas:
Sonda nasogástrica + jejum + hidratação + analgesia. Caso o paciente não apresente melhora: faz-se TC abdome com contraste VO após 48/72 horas
TUMOR:
Se confirmação de tumor como causa do abdome obstrutivo: cirurgia
VOLVO:
*Pode ser feita colono para tentar desfazer
§Se o paciente apresentar peritonite/sofrimento de alça= laparotomia!
§ Se o paciente estiver estável = pode-se discutir realizar anastomose.
§ Se paciente instável = Hartmann
Fecaloma (sinal do miolo de pão):
Lavagem, esvaziamento, laxativos. Se não resolver, colonoscopia descompressiva.
Ogilvie:
pseudo-obstrução colônica aguda, sem ponto de obstrução.
1ª linha = tratamento clínico (retirar fatores desencadeantes, dieta laxativa, fisioterapia).
○ 2ª linha= tratamento com neostigmina/ colonoscopia descompressiva.
○ ª linha = cirurgia se refratário ao tratamento ou se ceco maior que 10-12cm de diâmetro.

20
Q

Características principais do ABDOME AGUDO PERFURATIVO

A

Manejo:
○ Analgesia + Hidratação + Antibioticoterapia + suporte e CIRURGIA!

● Esôfago
○ 1ª causa de perfuração esofágica: Perfuração iatrogênica após endoscopia
○ Síndrome de Boerhaave:
§ É uma perfuração esofágica após vômitos incoercíveis ou esforço extenuante.

● Estômago e duodeno
○ Pode ser: neoplasia, divertículo, corpo estranho, iatrogênica.
○ DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA PERFURADA (mais comum). Diagnóstico: Pneumoperitônio! *Cuidado com o sinal de Chilaiditi: às vezes, o paciente pode ter uma alça que se interpõe entre fígado e diafragma e pode- se confundir. O paciente não vai apresentar manifestações
clínicas com pneumoperitônio. Tratamento: cirúrgico -> Laparotomia ou Laparoscopia se o paciente tiver condições clínica.
● Delgado:
○ Etiologias: infecciosas, DII, Iatrogenias, neoplasias. Tratamento: cirurgia e tratar a causa base.
● Cólon:
○ Etiologias: tumor, divertículo, Ogilvie.
○ Tratamento: cirurgia e tratar causa base.
● Reto:
○ Etiologias: corpo estranho, iatrogenias.
○ Tratamento: cirurgia e tratar causa base.

21
Q

Características principais do ABDOME AGUDO VASCULAR

A

○ Arterial:
§ Trombose: aterosclerose.
§ Embolia: FA, Flutter, aneurisma.
○ Venoso:
§ Paciente com trombofilias, neoplasia, trombose de porta, trauma,
abdome agudo inflamatório.
○ Não-oclusivo:
§ Ocorre por hipofluxo (choque, UTI, drogas).

Quadro clínico – AAV agudo
○ Dor abdominal intensa, súbita, periumbilical e difusa.
○ Evolui com distensão abdominal, sem peritonite.
○ Sinal clássico: desproporção da dor com exame físico.

○ Dx Na prova:
○ Acidose láctica com dor desproporcional = abdome agudo vascular!
○ ANGIOTOMOGRAFIA é o exame de escolha!
*Arteriografia é o padrão-ouro, mas é reservada para pacientes que vão passar por intervenção vascular!

CONDUTA:
○ Solicitar laboratoriais + angiotomografia.
○ Hidratação venosa vigorosa devido perda de líquidos + Antibioticoterapia EV (translocação) + Suporte, SNG, SVD
● Anticoagulação plena + discutir desobstrução arterial + discutir abordagem intestinal.
● Para o não-oclusivo: tratar o choque e a causa da descompensação (discutir papaverina)
● Indicações de LAPAROTOMIA: :
○ Realizar quando tiver sinais de sofrimento de alça:
§ Dor intensa, refratária;
§ Acidose, leucocitose;
§ Achados na tomografia;
§ Piora / refratariedade clínica;
○ Tática: Laparotomia mediana + Ressecar segmentos inviáveis.
§ A maioria dos pacientes são graves e ganham damage control.
○ Muitos pacientes devemos programar o second-look em 48 horas – pacientes muito graves com áreas de penumbra nas alças intestinais.

COLITE ISQUÊMICA: isquemia transitória que é mais comum no cólon esquerdo decorrente de um hipofluxo esplâncnico. Tratamento: Clínico e tratar causa base. Se não melhorar é porque a colite evoluiu para um abdome agudo vascular – necrose intestinal.

22
Q

Características principais do ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO

A

Causas
○ Mulher em idade fértil: causas ginecológicas.
○ Idoso, tabagista: aneurisma de aorta.
○ Jovem, histórico prévio: tumor ou cisto hepático.

Manejo
○ Sala de emergência.
○ Questionar antecedentes:
§ Coagulopatias.
§ Uso de anticoncepcionais orais.
§ Tabagismo.
§ Gravidez.
○ Suporte intensivo, transfusão maciça.
○ Coleta de exames laboratoriais e beta-HCG.
○ USG na sala de emergência (POCUS):
§ Permite realizar diagnóstico diferencial
● Ectópica rota, aneurisma.
§ Avalia presença de líquido livre na cavidade abdominal.
○ Paciente estável/respondedor:
§ Tomografia de abdome.
§ A depender da etiologia, considerar:
● Laparoscopia.
● Arteriografia com embolização (cisto com blush).
● Conservador.
○ Paciente instável/não respondedor = LAPAROTOMIA!

23
Q

Triângulo de Hasselbach, delimitação

A

○ Vasos epigástricos inferiores
○ Ligamento inguinal
○ Borda lateral do m. reto abdominal (limite medial)

24
Q

Limites do canal inguinal

A

○ Anterior: aponeurose do oblíquo externo e finaliza no ligamento inguinal.

○ Inferior (chão do canal): fáscia transversalis/m. transverso.

○ Início (região lateral e profunda): anel inguinal interno com abertura na fáscia transversais

○ Final (região medial e superficial): anel inguinal externo com abertura do m. oblíquo externo.

25
Q

Conteúdo do canal inguinal

A

○ Homens: cordão espermático; m. cremaster; artéria e veia testicular;
ducto deferente; vasos cremastéricos; processo vaginalis; ramo genital do
nervo genitofemoral
○ Mulheres: Ligamento redondo

26
Q

Características da hérnia inguinal direta

A
  • Fraqueza de parede
  • Medial aos vasos epigástricos
  • Lateral ao dedo
  • *Por baixo do canal inguinal
  • Encarcera menos
27
Q

Características da hérnia inguinal INdireta

A

Indireta
* + comum
* Patência do conduto peritônio-vaginal (congênito)
* Fatores de risco → Hérnia
* Pelo canal inguinal
* Lateral aos vasos epigástricos
* Exame físico + Ponta do dedo

OBS: O TRATAMENTO CIRÚRGICO É IGUAL EM AMBAS!

28
Q

Diagnóstico de Hérnia Inguinal

A

CLÍNICO! HISTÓRIA E EXAME FÍSICO

Quando fazer exames? Ná dúvida diagnóstica e planejamento terapêutico: USG, TC, RNM

29
Q

Tratamento de Hérnias inguinais

A

● Cirúrgico Eletivo -> Hernioplastia

● Porque operar todo mundo?
○ Risco de encarcerar sempre existe; cirurgia eletiva tem menor risco de
complicar.
● Watchful waiting: aceito em homens assintomáticos com risco cirúrgico
muito alto, é necessário discutir caso a caso.

30
Q

Complicações de hérnia

A

Encarceramento, Estrangulamento, perda de domicílio (não está encarcerada, porém não reduz)

31
Q

Quando coloca tela em hérnias?

A

Sempre coloca!

32
Q

Técnicas cirúrgicas de hérnias

A

Cirurgia com tecido: em desuso!

Cirurgias com prótese, técnicas:
- Abertas: Lichtenstein, Stoppa, Rives
- TAPP E TEP: ambas são realizadas por videolaparoscopia.

Lichtenstein: via anterior, aberta, rápida, fácil reprodução, resolutiva, baixo índice de complicações e recidiva

Stoppa e Rives: tela pré-peritoneal bilateral, acesso posterior aberto, bom para casos de recidivas

33
Q

Melhor técnica cirurgica para hérnias

A

Em termos de avaliações, em 2023/2024, caso seja indagada a melhor técnica, a resposta é por videolaparoscopia

34
Q

Principais complicações da cirurgia de hernioplastia

A

Dor crônica, orquite isquêmica, recidiva

35
Q

Características da Hérnia Femoral

A

○ Mais comum em mulheres mais velhas
○ Abaixo do ligamento inguinal
○ Dentro do orifício miopectíneo de Frouchard
○ Diagnóstico mais difícil, pois sintomas são mais frustos
○ Alto risco de encarceramento (40%) ao diagnóstico
○ O melhor exame para visualização é a tomografia
○ O tratamento é cirurgia eletiva precoce
§ Idealmente vamos tratar com videolaparoscopia – padrão ouro
§ Cirúrgico = Hernioplastia femoral precoce
● Cirurgia de McVay

36
Q

Características da Hérnia Umbilical

A

○ No adulto = adquirida
○ Grande prevalência na população (estimativa 23-50%)
○ Grande maioria assintomática
○ Quando sintomas: dor periumbilical, abaulamento
○ Fatores de risco semelhantes às hérnias inguinais
○ Acerca do tratamento cirúrgico
§ Não operar sempre e nem sempre colocar tela.
§ Operar quando tem sintomas, quando é grande, quando encarcera (raro), ascite incontrolável (pode romper e causar morte), adelgaçamento de pele, isquemia, ulceração.

37
Q

Definição de Hipertensão abdominal (HIA) e principais causas

A

valores sustentados de Pressão intra-abdominal (PIA) > 12 mmHg

○ Primárias;
§ Doença abdominal (pancreatite aguda grave, hematoma retroperitoneal grande, tratamento não operatório de trauma abdominal);
§ Pós-operatório de grande cirurgia abdominal.
● Hernioplastia incisional gigante;
● Damage control;
● Aneurisma de aorta abdominal;
● Peritonites: principal causa.
○ Secundárias: sepse, extravasamento capilar, grandes queimados;
○ Terciárias ou recorrentes: recidiva de SCA após tratamento.

38
Q

Cuidados pré-operatórios com DM2

A

*Antidiabéticos orais: suspender na internação, controle de dextro com insulina regular.

  • Insulina NPH: Doses menores na véspera da cirurgia.
  • Glicemia alvo: 140-180.

*Contraindicação cirúrgica: glicemia > 180 ou Hb1Ac > 9%.

  • “disclaimer” - Algumas fontes falam que os antidiabéticos orais não precisam ser suspensos em cirurgias de pequeno porte e internações curtas e que o uso da NPH pode ser o mesmo de uso domiciliar, suspendo a NPH quando o paciente entra em jejum. Comentamos aqui o principal guideline usado pelas provas. Sempre confira sua referência
39
Q
A
40
Q

Conduta em testículo não palpável após 3 meses de vida

A

Tto cirúrgico po Laparoscopia!

41
Q

3 fases principais da cicatrização

A

§ Inflamatória (4 – 6° dia);
§ Proliferativa (7° dia – 21° dia);
§ Remodelamento ou maturação (21° dia a 1 – 2 anos).

42
Q

Células mais importantes da cicatrização, pois coordenam a liberação de diversas citocinas: “maestros da regulação”

A

Macrófagos!

43
Q
A