Cirurgia vascular Flashcards
Tratamento clínico da Claudicação por doença aterosclerótica
§ Modificadores de mortalidade:
● AAS + estatina;
● AAS + rivaroxabana 2,5mg 12/12h + estatina;
● Cessação de tabagismo;
● Controle de comorbidades.
§ Modificadores de distância de marcha:
● Cilostazol:
○ Vasodilatador e antiagregante plaquetário.
● Caminhada:
○ Porque quanto mais ele se submete ao regime de isquemia, mais ele desenvolve a circulação colateral.
ITB – Índice Tornozelo-Braço:
○ Ajuda a dar seguimento aos pacientes em ambulatório. Não é fundamental para diagnóstico, mas auxilia no seguimento ambulatorial.
○ ITB é o resultado da divisão da Pressão Sistólica do Tornozelo pela Pressão Sistólica no Braço, de forma que:
● O normal é que o resultado seja sempre próximo de 1, ou seja, que as pressões sejam iguais.
Características da isquemia crítica aterosclerótica e tratamento
○ Dois tipos: OAC descompensada x OAC + LT (oclusão arterial crônica + lesão trófica).
○ Sintomas: dor que não alivia em repouso, frialdade, déficit sensitivo e motor. Dor piora ao elevar o pé.
○ Elevação de CPK, acidose, piora da função renal;
○ Classificação de Rutherford ajuda a saber se o membro é viável ou não;
○ Exames: Tipo de exame depende do exame físico (pulsos):
§ Oclusão aorto-ilíaca ou femoro poplítea: angioTC;
§ Oclusão infragenicular: doppler arterial.
○ Tratamento da isquemia crítica: Revascularização (angioplastia, enxerto, etc). Escore WIFI ajuda a indicar se precisa revascular, e o escore GLASS ajuda a estimar a taxa de sucesso do procedimento.
Características da oclusão arterial cardioembólica e tratamento
Dor hiperaguda (pois não tinha circulação colateral compensatória prévia) + assimetria grosseira de pulsos nos MMII + rápida progressão dos sintomas + geralmente claudicação prévia. NÃO PRECISA DE EXAME DE IMAGEM PARA DX!
Classificação de Rutheford ajuda nesses casos (viabilidade ou inviabilidade de revascularização).
Tratamento:
1. Anticoagulação plena imediata;
2. Embolectomia com cateter de fogarty;
3. Cuidados da síndrome da reperfusão: acidose, hipercalemia, mioglobinúria.
*Para pacientes com membros com isquemia irreversível em grandes segmentos, considerar amputação antes da revascularização (evitar complicações metabólicas grandes da reperfusão)
Outras complicações: síndorme compartimental. Se isquemia foi > 6h, fasciotomia deve ser feita no mesmo tempo cirúrgico.
Indicações de revascularização em DAOP
Dor em repouso
Dor refratária
Lesões tróficas ou gangrena (seca ou úmida/infectada)
Definição de aneurisma de aorta
Dilatações acima de 3,0 são denominadas de aneurismas, enquanto que as dilatações entre 2,0 – 3,0 cm são denominadas como ectasias
Características dos aneurismas de aorta saculares
Em geral, associa-se com as etiologias inflamatórias/micóticas;
Pelo risco associado, em conjunto com o comportamento imprevisível, todos os aneurismas saculares sempre são operados,
independentemente do diâmetro.
Características dos aneurismas de aorta fusiformes
§ Demonstra dilatação homogênea da artéria;
§ Normalmente, é associado com os aneurismas de etiologia degenerativa;
§ Apresentam padrão relativamente previsível de comportamento e crescimento.
Indicações cirúrgicas de aneurisma de aorta fusiforme
- Homens: > 5,5 cm;
- Mulheres: > 5 cm.
Dissecção de aorta Stanford A
Dissecções que envolvem aorta ascendente
*Quase SEMPRE é cirúrgico
Dissecção de aorta Stanford B
Dissecções que não envolvem a aorta ascendente, com fenestra a partir do nível da artéria subclávia
*Quase NUNCA é cirúrgico
Dissecção de aorta DeBakey Tipo I
Tipo I – acomete aorta ascendente, e se estende para arco aórtico e/ ou aorta descendente.
Dissecção de aorta DeBakey Tipo II
Acomete aorta ascendente somente
Dissecção de aorta DeBakey Tipo IIIa
Limitada á aorta torácica descendente.
Dissecção de aorta DeBakey Tipo IIIb
Acomete aorta descendente, com extensão abaixo do diafragma