Gastroenterologia Flashcards

1
Q

Quais os dois tipos de refluxo gastroesofágico?

A

O ácido
Não ácido

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2
Q

Definição de refluxo gastroesofágico ácido

A

É quando o conteúdo é um ácido, basicamente suco gástrico. 90% dos casos.

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3
Q

Definição de refluxo gastroesofágico não ácido

A

É quando o conteúdo é alcalino. Ex: suco pancreática, bile.

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4
Q

Fatores de risco para o refluxo gastroesofágico

A

Obesidade
Hérnia de hiato tipo I
Gastroparesia
Tabagismo
Medicamentos (xantinas, beta agonistas, nitrato, antagonista do canal de calcio)

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5
Q

Qual o principal fator de risco para refluxo gastroesofágico?

A

Obesidade

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6
Q

Refluxo gastroesofágico é diferente de DRGE, explique.

A

O refluxo é fisiológico, a doença é quando quebra-se a barreira do esperado, causando desequilíbrio.

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7
Q

O esfíncter esofágico fica a nível de que musculatura?

A

A nível do diafragma.

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8
Q

Explique a hérnia de hiato tipo 1

A

Há um afastamento da musculatura diagragmática, o fundo gástrico migra proximalmente, com isso o conteúdo do estômago também sobe. Com isso perde o mecanismo de barreira. Favorece a DRGH.

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9
Q

Defina a hérnia tipo 2

A

Ela é diferente pois o estômago não migra proximalmente, não quebra a barreira e não aumenta as chances de DRGH. (Ela aparece ao lado)

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10
Q

O que é a assimetria radial?

A

A musculatura diafragmática a direita comprime o esôfago levemente mais que a esquerda fazendo parte do equilíbrio fisiológico para o bom funcionamento do EEI.

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11
Q

Qual o comprimento do EEI?

A

3 a 4 cm, dois para cima e dois para baixo.

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12
Q

Qual a pressão do EEI

A

10 a 30 mmHg

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13
Q

Sintomas TÍPICOS da doença do refluxo gastroesofágico (dois)

A

Pirose
Regurgitação

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14
Q

Sintomas ATÍPICOS da DRGE

A

Tosse, pigarro, rouquidão, otite, faringite, faringite, laringite, asma, pneumonia, dor torácica não cardíaca.

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15
Q

Quais as principais complicações da DRGE? (Três)

A

Esofagite, estenose, esôfago de Barrett

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16
Q

Defina esôfago de Barrett

A

É quando a mucosa do esôfago deixa de ser uma mucosa típica escamosa estratificada para ser uma mucosa grandular intestinal. Acontece na mucosa distal do esôfago.

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17
Q

Qual o paciente que se tem que pensar em complicações para DRGE?

A

Idade maior que 40 anos
Obesidade
Tabagismo
Sintomas há mais de 5 anos

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18
Q

Diagnóstico clínico da DRGE em qual população?

A

Em pacientes abaixo de 40 anos e sem sinais de alarme, o diagnóstico é clínico.

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19
Q

Primeiro exame a se pensar quando se tem DRGE

A

EDA
Porém ela não faz diagnóstico de DRGE, ela serve para as complicações e para afastar diagnósticos diferenciais.

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20
Q

Classificação mais comum da esofagite

A

Classificação de Los Angeles

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21
Q

Explique a classificação da esofagite pelos critérios de Los Angeles

A

A: Erosões menores que 5mm sem confluência
B: Erosões maiores que 5mm sem confluência
C: Erosões confluentes, em menos de 75% da circunferência
D: Erosões confluentes, ocupando mais de 75%

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22
Q

Fale sobre a classificação de Savary-Miller para a esofagite.

A
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23
Q

O que é a estenose no esôfago?

A

É quando se teve tanta esofagite, que as múltiplas cicatrizações foram diminuindo o calibre, o lúmen do esôfago.

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24
Q

Complicação mais comum da estenose de esôfago.

A

Disfagia

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25
Qual o exame para diagnóstico da DRGE?
pHmetria 24h
26
Qual o principal limitador da pHmetria?
Ela só pega refluxo ácido
27
Qual o único exame que pega refluxo ácido e não ácido?
Impedâncio Deveria ser até o padrão ouro, porém quase não existe disponível.
28
Qual a função da manometria na DRGE?
É um exame que avalia a motilidade do esôfago. Não serve para diagnóstico da DRGE, somente para afastar distúrbios motores pré cirúrgico.
29
Exame que o paciente precisa no pré operatório no que diz respeito a DRGE.
Manometria, para afastar distúrbios motores do esôfago.
30
Exame que faz diagnóstico da DRGE
pHmetria 24h
31
H Pylori não está associado a DRGE. V ou F?
Verdadeiro, não tem relação nenhuma com nenhuma doença do esôfago.
32
Manejo clínico de pacientes menores de 40 anos, sintomas atípicos ou típicos e sem sinais de alarme de DRGE.
Terapia empírica com IBP, dose padrão (pantoprazol 40mg…) 6-8s. Orientação de MEV.
33
Sinais de alarme da DRGE?
Anemia, perda de peso, sangramento.
34
DRGE: Conduta em pacientes maiores que 40 anos, sintomas típicos ou atípicos, com sinais de alarme.
Iniciar sempre com EDA Mesmo que passe o IBP e medidas não farmacológicas, mas tem que ter a EDA.
35
DRGE: menos 40 anos, fez o tto inicial e não melhorou, qual a conduta?
Insiste, dose dobrada de IBP, se mesmo assim não melhorar… faz EDA. Se a HDA veio esofagite, insiste no protocolo.
36
Paciente sintomático, sem melhora, com EDA normal, o que fazer?
pHmetria Se normal: investigar outro diagnóstico Se confirmou refluxo e não melhora de jeito algum: manometria pré operatória (descartar acalasia)
37
Indicações cirúrgicas de DRGE
Refratariedade Má adesão Desejo em de continuar Complicações sintomáticas
38
Para indicar cirurgia da DRGE a manometria tem que estar normal. V ou F?
Verdadeiro, se estiver anormal, sinal de acalasia, tratar a acalasia.
39
O que é acalasia?
É um distúrbio no qual as contrações rítmicas do esôfago (os denominados movimentos peristálticos) estão ausentes ou comprometidas. Distúrbios de motilidade.
40
Foto esôfago de Barrett
41
Qual refluxo tem mais capacidade de gerar esôfago de Barret?
O refluxo não ácido. Mas quem faz mais é o ácido porque tem mais ácido (90% dos casos)
42
Maiores fatores de risco para esôfago de Barrett
OBESIDADE Sexo masculino Acima 40 anos Caucasianos Sintomas há mais de 5 anos Tabagismo Esclerodermia
43
Fale sobre a evolução do esôfago de Barrett.
Esôfago de barret, displasia de baixo grau, displasia de alto grau, adeno carcinoma de esôfago distal.
44
Nenhum tratamento clínico ou cirúrgico é capaz de reverter o Barrett ou impedir a evolução para o câncer. V ou F?
Verdadeiro
45
Manejo clínico do Barret
Manter uso contínuo de IBP Indicar cirurgia se necessário Lembrando que tudo isso é para controle de sintomas, não para regredir o Barrett.
46
Como é a vigilância do Barrett?
EDA com biopsia em intervalos regulares (O intervalo depende do grau de displasia) Uso contínuo de IBP
47
Qual o tratamento para displasia de alto grau do esôfago de Barrett?
Ela já é um adenocarcinoma in situ, espalhar é questão de tempo. Tem que erradicar o epitélio metaplásico com radiofrequência ou cirurgia.
48
Conduta no esôfago de Barrett sem displasia?
IBP continuo, EDA a cada 3-5 anos
49
Conduta no esôfago de Barrett com displasia de baixo grau?
IBP continuo, EDA com biópsia após 3-5 meses. Se confirmar DBF: Erradicar com radiofrequência. Se não tiver, faz cirurgia mesmo.
50
O que são esofagites não pépticas?
São as que não são ocasionadas por ácidos, como infecção, medicamentosas, produtos químicos, eosinofílicas e etc.
51
O que é a esofagite eosinofílica?
É a esofagite causada por infiltrados de eosinófilos, doença inflamatória crônica, por alérgicos alimentares. “Asma do esôfago”.
52
Defina “Asma do esôfago”
Disfunção do esôfago, de origem alimentar, que ocasiona infiltrados de eosinófilos.
53
Sintomas de esofagite eosinofilica mais comuns
Disfagia e impactação alimentar
54
Criança, adolescentes e adultos jovens com queixa de disfagia e impactação alimentar, pensar em que?
Esofagite eosinofílica
55
Criança com histórico de alergias (rinite, asma, eczema) com vários episódios de impactação alimentar, pensar em quê?
Esofagite Eosinofílica
56
Quais os alimentos mais provocadores de esofagite eosinofílica (seis)
LEITE, trigo, ovos, Soja, Nuts, peixe e frutos do mar.
57
Principalmente sinais na EDA de esofagite eosinofílica
Sulcos verticais Anéis (estrias transversais) Espessamento Descamação Estenose
58
Tratamento da esofagite eosinofilica
- Dieta dos 6 elementos (alimentos) - Inibidores de bomba de prótons (inibe a eutaxina) - Corticoide tópico (Budesonid- ou fluticasona)
59
Na criança, qual medicamento iniciar para esofagite eosinofílica?
IBP Deixar os corticoides para um segundo momento
60
Órgão mais acometido por ingestão de soda cáustica
Esôfago
61
Fisiopatologia da lesão após ingestão de base forte (soda cáustica)
Causa necrose de Liquefação, saponificação das gorduras. A lesão vai aprofundando muito.
62
Fases da lesão por ingestão de soda cáustica
Fase 1: necrose 4-5 dias - Perfuração Fase 2: Granulação 5d 4 semanas Fase 3: Tardia: 4 semanas a alguns meses, Estenose
63
Qual o tipo de câncer que quem ingeriu soda cáustica pode ter após 15-20 anos?
CA escamoso de esôfago
64
Qual a característica da Ingesta de Ácido forte (fertilizantes, ácido sulfúrico, ácido muriático)?
Ele é mais líquido, afeta mais a boca e estômago, poupa esôfago. Não costuma perfurar. Faz necrose de coagulação.
65
Qual o tipo de necrose da lesão por ingestão de ácido forte?
Necrose de coagulação, formam escaras.
66
Diferencie a necrose da ingestão de base forte para a de ácido forte .
A necrose por base forte é do tipo liquefação. A necrose por ácido forte é do tipo coagulação.
67
Qual a conduta do paciente que ingeriu grande quantidade de materiais corrosivos, está sintomático ou com lesão oral/faringe?
Internação RX para descartar perfuração EDA 6-12h máximo 24h
68
Qual a conduta em paciente que tem quadro sugestivo de perfuração por material corrosivo/mediastinite ou sinais inflamatórios sistêmicos?
- Internar - Antibiótico - Avaliar cirurgia
69
Quais os principais medicamentos que causam esofagite medicamentosa (impactação do comprimido)?
Doxiciclina Tetraciclina Clindamicina AINH
70
Qual população tem mais esofagite infecciosa?
Imunodeprimidos
71
Quais os agentes mais comuns de esofagite infecciosa?
Cândida CM. Herpes
72
Quais os locais mais comuns de impactação de objetos (ingesta de corpo estranho?)
Estômago 60% Esôfago 20-25% Intestino 10%
73
Qual o local que mais dá complicações por ingesta de corpo estranho?
Esôfago (pode dar isquemia, tem que tirar logo)