gastro 4 Flashcards

1
Q

unico virus de dna da hepatite

A

hepatite b

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2
Q

transmissão da hepatite b

A

prenteral, sexual, vertical

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3
Q

quais hepatites evoluem para cronicidade

A

B.C e delta

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4
Q

o que classifica hepatite viral cronical

A

mais de 6 meses de niveis séricos elevados

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5
Q

cite uma doença metabólica que pode gerar hc

A

doença de wilson

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6
Q

como é o diagnóstico de hc

A

anatomopatológico

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7
Q

sinais e sintomas de hc

A

cansaço, redução do apetite e, às vezes, icterícia.

um terço dos pacientes com VHC desenvolvem crioglubulinemia.

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8
Q

exames laboratoriais de hc

A

Laboratorialmente, há redução na atividade de protrombina e elevação de aminotransferases.

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9
Q

hc mico

A

acometimento difuso do fígado
predominantemente linfocitário;
Lesões parenquimatosas são menos evidentes que ha
neoformação conjuntiva (fibrose em ponte).

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10
Q

indicador de atividade/progressão da hc

A

hepatite de interface-apoptose de hepatócitos da placa limitante lobular mediada por
linfócitos T CD8+.

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11
Q
A

difuso
infiltrado mononucleares, .
Lesões parenquimatosas são menos
evidentes do que em hepatites agudas. Encontram-se ainda tumefação e retração
acidofílica/apoptose de hepatócitos e necrose focal, sendo bem menos comum necrose
confluente.
Siderose hepatocitária ou nas células de Kupffer é comum, mas colestase é pouco
comum. Os hepatócitos sobreviventes mostram regeneração, sob a forma de trabéculas
espessas. Achado importante é neoformação conjuntiva, que acontece sobretudo nos espaços
portais, mas pode formar septos fibrosos entre espaços portais adjacentes ou entre estes e o
interior dos lóbulos (fibrose em ponte).

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12
Q

classificação da hepatite crônica

A

(1) extensão da lesão (quanto da arquitetura lobular foi comprometido

alterações necroinflamatórias, portais,
periportais e parenquimatosas (lobulares).

0 a 4

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13
Q

frequencia da hc por hepatite c

A

1,5 a 2% da população brasileira

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14
Q

qual o grau de cronificação de hep c nos
casos pós-transfusionais em homens com mais de 40 anos.

A

50 a 8-%

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15
Q

achados específicos da hepatite viral tipo c

A

infiltrado portal linfocitário mais exuberante,
Esteatose macrogoticular é achado frequente, correspondendo provavelmente ao efeito citopático,

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16
Q

graus de cronificação por hepatite b nas diferentes idades

A

Neonatos - 90% dos casos;
1 e 5 anos- 20 a 30%,
adulta tal índice é inferior a 5%.

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17
Q

achados histológicos que sugerem vhb

A

hepatócitos em vidro fosco
AgHBs em 80 a 90%
AgHBc,tmb relevante
AgHBx= maior risco de chc

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18
Q

quem é mais acometido por HAI

A

mulheres

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19
Q

frequencia de cada etiologia de hepatite crônica

A

10% HAI
18% VHB
72% VHC.

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20
Q

frequência hai tipo 1

A

a mais comum e responsável por 80% da doença em adultos
e grande parte dos casos em crianças

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21
Q

características hai tipo 1

A

anticorpos antimúsculo liso e/ou antinúcleo;
mulheres (> 70%) com até 40 anos de idade;
associação com tireoidite, doença de Graves e colite ulcerativa;
(d) elevação acentuada de gamaglobulinas.
quase 50% dos casos evoluem para cirrose;

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22
Q

CARACTERÍSTICAS hai 2

A

antimicrossomos de fígado e rim do tipo 1 (anti-LKM1);

2 a 14 anos de idade (4 a 20% em adultos são do tipo II);
associação com tireoidite, vitiligo e DM1
elevação discreta d agamaglobulinas;
menor resposta a imunossupressão;
evolução para cirrose (> 80%)

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23
Q

histo da hepatite crônica

A

hepatite de interface
necroinflamação lobular,
regeneração em forma de rosetas hepatocitárias
septos fibrosos.
Frequente cirrose na clínica inicial.

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24
Q

principais causas de cirrose

A

causas de cirroses, com destaque para alcoolismo e hepatites virais e autoimune, além de transtornos
metabólicos, vasculares e biliares.

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25
Q

quais as 3 lesões envolvidas na cirrose

A

1) neoformação conjuntiva em todo o órgão,
2) nódulos de parênquima hepático circundados por fibrose, em geral com regeneração
hepatocitária;
(3) subversão da arquitetura lobular.

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26
Q

qual cirrose é amarela

A

alcoolica

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27
Q

qual cirrose é verde

A

biliar

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28
Q

o que a cor castanho avermelhada no fígado sugere

A

tonalidade castanho
avermelhada brilhante, por deposição de ferro, sugere hemocromatose.

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29
Q

qual o aspecto da cirrose por bloqueio de drenagem?

A

Na cirrose por
bloqueio da drenagem venosa, aparece o aspecto de noz-moscada.

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30
Q

como é a cirrose micronodular?

A

nódulos 2 a 3 mm de diâmetro
septos têm espessura uniforme,
regular.

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31
Q

como é a cirrose macronodular?

A

tamanho e a forma irregular
septos varia de delgados a cicatrizes grosseiras.

nódulos de regeneração do parênquima- brancacentos e friáveis, ficam sob pressão e, quando cortados, fazem saliência na superfície

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32
Q

histo geral da cirrose

A

nódulos disseminados em todo o fígado,
tamanhos variados
circundados por septos conjuntivos
degenerações e, às vezes, necrose.
infiltrado de mononucleares e, às vezes, proliferação ductal.
Colestase é frequente nas fases avançadas.

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33
Q

quais são os colágenos aumentados na cirrose

A

1,3,4,5

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34
Q

quais células sintetizam o pro-colágeno?

A

estreladas

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35
Q

qual o fator de risco para a evolução para neoplasia em caso de cirrose

A

regeneração patológica

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36
Q

qual cirrose tem: padrao em quebra-cabeça( parênquima hepático esboçando nódulos parcialmente circundados por tecido fibroso); ductopenia

A

cirrose biliar

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37
Q

Esteatose com infiltrado neutrofílico e hialino de Mallory-Denk

A

cirrose alcoolica

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38
Q

complicações da cirrose

A

insuficiência hepática, hipertensão porta e carcinoma

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39
Q

principal fator etiológico do adenoma hepatocelular

A

Estrógenos:
85% mulheres na idade fértil;
80% anticoncepcionais orais;

Em homens- esteroides anabolizantes

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40
Q

fator não assoc a estrogenio adenoma hepatocelular

A

50 e 25% dos pacientes com glicogenoses dos tipos I e III,
respectivamente; nesses casos, o tumor surge mais cedo e é mais comum em homens.

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41
Q

macro adenoma hepatocel

A

nódulo solitário, bem delimitado, homogêneo e, na maioria dos casos, com mais de 5 cm
de diâmetro;.hemorragia frequentes

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42
Q

(adenomatose) apresentação, quando ocorre

A

Em glicogenoses, a lesão é múltipla
(adenomatose).

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43
Q

causas de adenoma e suas frequências

A

mutações HNF1-α- 30 a 35%
inflamatório- 30 a 40%.
mutações β-catenina - 10 a 15%
via sonic hedgehog- + ASS1- 5 a 10%
outros-5%

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44
Q

caraterize o tumor com mut em hnf1 alpha

A

tem esteatose
negativo para L-FABP

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45
Q

caraterize o adenoma com mut em b-cadeina

A

maior risco malignizaçãi.

densamente celular, com núcleos maiores, por vezes aberrantes, parece carcinoma hepatocelular.

glutamina sintase e β-catenina são marcadores

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46
Q

características adenoma inflamatório

A

e maior expressão de IL-6.
obesos.
positivo para amiloide sérica A e proteína C reativa;

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47
Q

risco do adenoma na via do sonic headhog

A

sangramento

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48
Q

quem é mais suscetível a carcinoma hepatico

A

homens

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49
Q

a que geralmente o CHC está assoc

A

cirrose- 2/3 do Brasil
infecção por hepatite B

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50
Q

cite uma subst muito assoc ao chc

A

dimetil-aminoazobenzeno, ou amarelo-manteiga,

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51
Q

exames de monitoramento de cirróticos

A

ultrassom, tumografia, dosagem a fetoproteína

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52
Q

frequência de macronódulos em fígados cirr´ticos

A

15 a 50%

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53
Q

qual a progressão para CHC em caso de macronódulos hepáticos com alta displasia

A

50 a 90%

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54
Q

qual tipo de displasia mais evolui para chc

A

pequenas celulas

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55
Q

explique a forma nodular do CHC

A

nódulos solitários ou múltiplos, bem delimitados;
mais comum (65%),

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56
Q

forma macica de chc

A

lobo hepático inteiro, ou que atinge as dimensões de um lobo.
limites bem definidos
frequentemente de metástases intra-hepáticas pequenas;
23%

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57
Q

forma difusa de chc

A

parece cirrose
numerosos pequenos nódulos
circundados por tecido fibroso
difuso.

(12%).

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58
Q

o q é um carcinoma hepatocel pequeno

A

nódulo menores que 2 cm isolado
capazes de invasão

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59
Q

padrões micro de chc mais comuns

A

trabecular, pseudoglandular e sólido.

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60
Q

características do padrão trabecular de chc

A

mais comum,

trabéculas largas e hepatócitos atípicos.
Pode haver depósito

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61
Q

como é o padrão pseudoglandular

A

lembra ácinos glândulares

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62
Q

padrão sólido chc

A

anáplasica

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63
Q

grau 1 chc

A

tumor bem diferenciado, com trabeculação
delicada;

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64
Q

grau 2 chc

A

trabéculas+ acinares ou glandulares e, eventualmente,
papilares.
núcleos mais atípicos;

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65
Q

grau 3 chc

A

aumento da atipia nuclear,
perda do arranjo trabecular e células gigantes;

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66
Q

grau 4 chc

A

grau 4 – padrão sólido ou medular,
em que as células não são coesas e mostram formas bizarras.

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67
Q

marcadores chc

A

CKs 7 e 19, a
(CEA), glicoproteína biliar I
BSEP (bomba de exportação de sais biliares)
A arginase-1 e o antígeno hepatocitário

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68
Q

principais metástases do chc

A

linfáticas- linfonodos hilares e peripancreáticos.

sanguíneas - tardias- pulmões e ossos;

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69
Q

como é um chc muito inicial

A

(um nódulo < 2 cm),

70
Q

como é um chc inicial

A

iniciais (um a
três nódulos < 3 cm)

71
Q

como é o chc intermediário

A

nódulo com até 5/ 7 cm
sem invasão vascular)

72
Q

o q é carcinoma fibrolamelar

A

variante de CHC
acomete adolescentes e jovens de ambos os
sexos.

73
Q

macro carcinoma fibrolamelar

A

massa volumosa, solitária, bem delimitada e de crescimento lento.
dois terços no lobo esquerdo do fígado;
pode ter pequenos nódulos-satélites.

74
Q

micro chc

A

septos fibrosos
densos separando células neoplásicas

grandes, poligonais, com núcleos centrais
geralmente grandes, vesiculares e com nucléolo evidente. Seu amplo citoplasma mostra-se granular e eosinofílico, com
padrão oncocítico.

75
Q
A
76
Q

O que inclui o perfil imuno-histoquímico do carcinoma fibrolamelar?

A

Coexpressão de CK7 e CD68

77
Q

Qual a possibilidade de cura em casos de ressecção completa de tumores volumosos?

A

Existe possibilidade de cura

78
Q

Qual a porcentagem de CHC fibrolamelares que foram passíveis de ressecção cirúrgica?

A

67%

79
Q

Qual a taxa de recidiva local ou metástases após ressecção cirúrgica de CHC fibrolamelar?

A

58%

80
Q

Qual a sobrevida de 5 anos para pacientes com carcinoma fibrolamelar?

A

28%

81
Q

O que é colangiocarcinoma?

A

Neoplasia maligna com diferenciação para epitélio de ductos biliares

82
Q

Qual a porcentagem de tumores hepáticos primários que o colangiocarcinoma representa?

A

Cerca de 10%

83
Q

Em que faixa etária ocorre a maioria dos casos de colangiocarcinoma?

A

Após a quinta década de vida

84
Q

Qual a relação entre colangiocarcinoma e cirrose?

A

Grande parte dos casos ocorre em indivíduos sem cirrose

85
Q

Quais são alguns fatores etiológicos associados ao colangiocarcinoma?

A
  • Uso de dióxido de tório (Thorotrast®)
  • Infestação parasitária por Clonorchis sinensis ou Opisthorchis viverrini
  • Doenças congênitas com dilatação das vias biliares
  • Colangite esclerosante primária
86
Q

Qual a associação entre colangiocarcinoma periférico e cirrose?

A

Associado a doenças não biliares, incluindo hepatites virais

87
Q

Como o colangiocarcinoma pode ser classificado morfologicamente?

A
  • Central
  • Periférico
88
Q

Qual a aparência do colangiocarcinoma periférico?

A

Lesão nodular, esbranquiçada e firme

89
Q

Quais são os dois subtipos histológicos do colangiocarcinoma?

A
  • CC de pequenos ductos
  • CC de grandes ductos
90
Q

Como é caracterizado o CC de pequenos ductos?

A

Estruturas glandulares tubulares/ductais pequenas, imersas em estroma desmoplásico abundante

91
Q

O que caracteriza o CC de grandes ductos?

A

Tumor firme, infiltrativo e estenosante, geralmente com citoplasma colunar claro

92
Q

Quais marcadores são expressos nas células neoplásicas do colangiocarcinoma?

A
  • MUC5AC
  • MUC2
93
Q

Qual a sobrevida de 5 anos para pacientes com colangiocarcinoma intra-hepático?

A

8%

94
Q

Qual a sobrevida de 5 anos se o colangiocarcinoma é diagnosticado em fase mais precoce?

A

24%

95
Q

Qual a sobrevida de 5 anos se o colangiocarcinoma apresenta metástases viscerais?

A

2%

96
Q

O que é a esquistossomose?

A

Parasitose causada por vermes trematódeos do gênero Schistosoma

97
Q

Quantos países registraram casos de esquistossomose?

A

72 países

98
Q

Quais são as espécies mais importantes de Schistosoma que causam esquistossomose em humanos?

A
  • S. mansoni
  • S. japonicum
  • S. haematobium
99
Q

Qual país tem a maior prevalência de esquistossomose?

A

Brasil

100
Q

Como a esquistossomose foi introduzida no Brasil?

A

A partir da África, trazida por escravos infectados

101
Q

Quantas pessoas a OMS estima que estejam infectadas com esquistossomose no mundo?

A

Entre 200 a 250 milhões

102
Q

Qual a porcentagem de pessoas infectadas que apresentam formas graves de esquistossomose?

A

10%

103
Q

Em quais estados brasileiros a esquistossomose ocorre de forma endêmica?

A
  • Alagoas
  • Bahia
  • Pernambuco
  • Rio Grande do Norte
  • Paraíba
  • Sergipe
  • Espírito Santo
  • Minas Gerais
104
Q

Qual é o principal vetor intermediário do Schistosoma mansoni?

A

Caramujos do gênero Biomphalaria

105
Q

Como os humanos se infectam com Schistosoma mansoni?

A

Através da exposição a águas contaminadas, paradas ou de curso lento

106
Q

Qual é o ciclo vital do Schistosoma mansoni?

A
  • Ovos eliminados nas fezes
  • Eclosão em água doce
  • Infecção de caramujos
  • Liberação de cercárias na água
  • Infecção de humanos através da pele
107
Q

Os vermes adultos de Schistosoma mansoni podem viver por quanto tempo no hospedeiro?

A

Em média, 3 a 5 anos

108
Q

Quais são as principais manifestações clínicas da esquistossomose no Brasil?

A
  • Formas hepatointestinal (discreta)
  • Formas hepatoesplênica (grave)
109
Q

Qual a importância da resposta imunitária na infecção por Schistosoma mansoni?

A

Induz proteção contra reinfecções sucessivas, mas não elimina os vermes adultos

110
Q

Qual é a relação entre os ovos do Schistosoma e a formação de granulomas?

A

Os ovos induzem resposta imunitária que resulta na formação de granulomas em vários locais

111
Q

Qual é a resposta imunitária mediada por linfócitos T na fase aguda da infecção?

A

Resposta do tipo Th1

112
Q

Quais citocinas estão implicadas nas manifestações clínicas da fase aguda da esquistossomose?

A
  • IFN-γ
  • IL-1
  • TNF
  • IL-6
113
Q

Qual citocina tem um papel importante na transição da resposta Th1 para Th2?

A

IL-10

114
Q

Qual é a consequência da resposta imunitária equilibrada entre os tipos Th1 e Th2?

A

Granulomas menores e com menos fibrose

115
Q

Quais são os três caminhos que os ovos do Schistosoma podem seguir após serem depositados?

A
  • Atravessam a mucosa intestinal e são eliminados
  • Retidos na parede intestinal, induzindo inflamação
  • Carreados pela corrente sanguínea para o fígado
116
Q

A esquistossomose é classificada como uma doença negligenciada pela OMS? (true/false)

A

True

117
Q

Quais são as citocinas pró-inflamatórias mencionadas?

A

TNF, IL-1, IL-6, IFN-γ

Essas citocinas estão associadas à resposta imune do tipo Th1.

118
Q

Qual é o papel da IL-10 na resposta imune?

A

Modulação da resposta do tipo Th1 e indução de resposta do tipo Th2

A IL-10 é uma citocina anti-inflamatória importante.

119
Q

O que sugere a eosinofilia na infecção?

A

Hipersensibilidade imediata mediando manifestações clínicas

A eosinofilia é frequentemente associada a reações alérgicas e infecções parasitárias.

120
Q

Como a transição da fase aguda para a crônica é marcada?

A

Predomínio da resposta imunitária do tipo Th2

A resposta Th2 é frequentemente associada à produção de IL-13.

121
Q

Qual citocina tem um papel importante na indução de fibrose na esquistossomose?

A

IL-13

A IL-13 atua diretamente sobre fibroblastos, aumentando a síntese de colágeno.

122
Q

Quais são os efeitos da IL-10 e IFN-γ na resposta Th2?

A

Modulação da expressão de IL-13

A interação entre essas citocinas é crucial para a resposta imune adequada.

123
Q

Qual é a relação entre anticorpos anti-idiotípicos e IL-10?

A

Indução da síntese de IL-10

Esses anticorpos se ligam a sítios específicos de ligação a antígenos de outros anticorpos.

124
Q

Qual é a forma aguda da esquistossomose e suas características?

A

Forma toxêmica com febre, letargia, mialgia, tosse, cefaleia

É mais comum em indivíduos que não habitam áreas endêmicas.

125
Q

Quais são os principais sinais e sintomas da forma aguda toxêmica?

A

Dermatite, febre irregular, fadiga, mialgia, tosse não produtiva, eosinofilia acentuada, cefaleia

A gravidade da forma aguda está relacionada à carga parasitária inicial.

126
Q

Qual é a proporção de indivíduos com infecção assintomática em áreas endêmicas?

A

Cerca de 90%

O diagnóstico é frequentemente feito pela presença de ovos de S. mansoni nas fezes.

127
Q

Quais são as formas crônicas da esquistossomose mansônica?

A

Forma intestinal/hepatointestinal, forma hepática avançada, forma hepatoesplênica

Cada forma tem características distintas em termos de manifestações clínicas e morfologia.

128
Q

Quais são os achados morfológicos típicos na fase aguda da esquistossomose?

A

Granulomas necrótico-exsudativos em vários órgãos

Os granulomas são característicos e aparecem em resposta à presença de ovos do parasito.

129
Q

O que caracteriza a forma hepática avançada da esquistossomose?

A

Hepatomegalia sem esplenomegalia e varizes do esôfago

Lesões morfológicas hepáticas podem se assemelhar à fibrose de Symmers.

130
Q

Como a resposta imune se altera em áreas endêmicas?

A

Modulação da resposta imune inicial devido à exposição a baixa carga parasitária

A exposição inicial pode desviar a resposta imune para o padrão Th2.

131
Q

Qual é a relação entre IgE e IgG4 na resistência à reinfecção?

A

Níveis normais ou elevados de IgE e baixos de IgG4 estão em indivíduos resistentes

A IgG4 pode atuar como bloqueador da resposta imune contra o parasito.

132
Q

Quais são os tipos de formas anatomoclínicas da esquistossomose?

A

Agudas e crônicas

As formas podem incluir manifestações diversas, dependendo do estágio da infecção.

133
Q

Quais fatores podem contribuir para a expressão anatomoclínica da doença?

A

Polimorfismos genéticos, comorbidades, estado nutricional, sexo e cor da pele

Esses fatores podem influenciar a evolução da esquistossomose.

134
Q

O que são amostras de fígados biopsiados?

A

Amostras de fígados de indivíduos biopsiados por motivos diversos

Incluem lesões encontradas incidentalmente em necrópsias, biópsias hepáticas, entre outros.

135
Q

Onde são frequentemente encontradas lesões hepáticas relacionadas à esquistossomose?

A

Em amostras de fígado oriundas de necrópsias e biópsias hepáticas

Também em transplantes de fígado de regiões endêmicas.

136
Q

O que é a forma hepática avançada da esquistossomose?

A

Uma condição em pacientes de áreas endêmicas com alterações hepáticas semelhantes à fibrose de Symmers, mas sem esplenomegalia

Pacientes podem adaptar-se hemodinamicamente e minimizar a hipertensão portal.

137
Q

O que caracteriza a forma hepatoesplênica da esquistossomose?

A

Associação com alta carga parasitária e reinfecções

Ocorre em 4 a 10% dos infectados em áreas endêmicas.

138
Q

Qual a faixa etária mais comum para a forma hepatoesplênica?

A

Cerca de 15 anos de idade

É rara após essa idade.

139
Q

Qual é a alteração hepática característica da forma hepatoesplênica?

A

Obstrução de ramos da veia porta associada a fibrose portal e periportal

Inclui a formação de septos conjuntivos entre espaços portais.

140
Q

O que é a fibrose de Symmers?

A

cirrose
fibrose periportal

Descrita por Symmers em 1904, conhecida como ‘pipe-stem fibrosis’.

141
Q

Qual é a patogênese da forma hepatoesplênica da esquistossomose?

A

Relaciona-se com a carga parasitária e fatores do hospedeiro

A quantidade de ovos que chega ao fígado é crucial para o desenvolvimento da doença.

142
Q

Quais são os efeitos da obstrução dos vasos hepáticos na esquistossomose?

A

Aumento da pressão no sistema venoso intra-hepático, resultando em hipertensão portal

Pode levar a sangramentos e insuficiência hepática.

143
Q

Como a esquistossomose hepatoesplênica se apresenta morfologicamente?

A

Superfície externa irregular e espessamento fibroso da cápsula de Glisson

O fígado apresenta aumento de volume do lobo esquerdo.

144
Q

O que se observa microscopicamente em fígados afetados por esquistossomose?

A

Alargamento fibroso dos espaços portais e destruição dos ramos intra-hepáticos da veia porta

Granulomas em torno de ovos de S. mansoni são comuns.

145
Q

Qual a diferença entre cirrose e alterações em fígados esquistossomóticos?

A

A cirrose é uma alteração difusa do parênquima hepático, enquanto em esquistossomose as alterações são localizadas

A estrutura lobular/acinar do parênquima hepático permanece preservada.

146
Q

O que caracteriza a fibrose perissinusoidal na esquistossomose?

A

Atrofia das traves hepatocelulares e fibrose perissinusoidal

Contribui para a perda progressiva do parênquima.

147
Q

Como a hipertensão portal afeta o sistema venoso gastroesofágico?

A

Causa formação de varizes gástricas e esofágicas

Ruptura desses vasos pode levar a hemorragia digestiva alta.

148
Q

O que é a esclerose hepatoportal?

A

Uma condição que manifesta hipertensão portal pré-sinusoidal sem insuficiência hepática

Pode ser confundida com esquistossomose.

149
Q

Qual a implicação de polimorfismos genéticos na esquistossomose?

A

Estão implicados na suscetibilidade à forma hepatoesplênica

Estudos em pacientes na África mostram relação com o receptor de IFN-γ.

150
Q

O que é a esclerose hepatoportal?

A

É uma condição que se manifesta com hipertensão portal pré-sinusoidal sem insuficiência hepática

A esclerose hepatoportal não tem causa definida e é frequentemente descrita em países da Ásia e da África.

151
Q

Quais são as principais manifestações clínicas da esclerose hepatoportal?

A

Hepatoesplenomegalia, varizes do esôfago e circulação colateral

Essas manifestações traduzem um quadro de hipertensão portal.

152
Q

Na forma compensada da esquistossomose hepatoesplênica, qual é a faixa etária dos indivíduos afetados?

A

Entre 10 e 30 anos

O quadro clínico é menos grave e relacionado à hipertensão portal.

153
Q

Quais são os sinais e sintomas da forma descompensada da esquistossomose hepatoesplênica?

A

Insuficiência hepática, icterícia, edema de membros inferiores, ascite, encefalopatia hepática, eritema palmar, ginecomastia

A forma descompensada geralmente afeta pessoas acima de 35 anos.

154
Q

A insuficiência hepática na forma descompensada é associada a quais condições?

A

Hipertensão portal e alterações nos testes laboratoriais de função hepática

Essas alterações incluem sinais e sintomas de falência do fígado.

155
Q

Quais fatores podem precipitar a necrose de hepatócitos?

A

Sangramento digestivo alto, infecções como salmonelose ou infecção por vírus de hepatites

A baixa perfusão hepática devido à perda aguda de sangue é um fator relevante.

156
Q

Verdadeiro ou falso: A função hepática é geralmente restabelecida após a regeneração hepatocitária e tratamento da infecção.

A

Verdadeiro

A regeneração hepatocitária é crucial para a recuperação da função hepática.

157
Q

Qual a diferença entre a forma compensada e descompensada da esquistossomose hepatoesplênica?

A

Compensada: menos grave, sem insuficiência hepática; Descompensada: grave, com insuficiência hepática

A forma descompensada pode ser desencadeada por sangramento digestivo ou infecções.

158
Q

Complete a frase: A esclerose hepatoportal deve ser considerada no diagnóstico diferencial da _______.

A

esquistossomose hepatoesplênica

Essa condição é pouco descrita no Brasil.

159
Q

Quais são os achados laboratoriais associados à forma descompensada da esquistossomose hepatoesplênica?

A

Alterações nos testes laboratoriais de função hepática

Esses achados são semelhantes aos de pacientes cirróticos.

160
Q

O que caracteriza a hipertensão portal pré-sinusoidal?

A

Arquitetura hepática preservada

A hipertensão portal pré-sinusoidal é uma característica da esclerose hepatoportal.

161
Q

Qual é o órgão mais comum para metástases?

A

Fígado

162
Q

Quais tipos de adenocarcinomas são os principais responsáveis por metástases hepáticas?

A
  • Cólon
  • Pulmões
  • Estômago
  • Mama
163
Q

Como geralmente se apresentam as metástases no fígado?

A

Formam nódulos múltiplos e de tamanhos variados

164
Q

Qual é uma consequência comum das metástases hepáticas?

A

Hepatomegalia volumosa

165
Q

As metástases hepáticas reproduzem a estrutura de qual tipo de tumor?

A

Tumores primários

166
Q

Quais são as características frequentes observadas nas metástases hepáticas?

A
  • Degenerações
  • Necrose
  • Hemorragias
167
Q

Qual é a aparência típica da necrose nas metástases hepáticas?

A

Região central do nódulo deprimido e umbilicado

168
Q

Os adenocarcinomas metastáticos de alguns locais podem ter características morfológicas _______.

A

[peculiares]

169
Q

Qual é a exceção em que os avanços cirúrgicos e quimioterápicos têm trazido sobrevida mais longa?

A

Adenocarcinomas do cólon

170
Q

Qual é o prognóstico geral quando se encontra metástases hepáticas?

A

Sobrevida curta e mau prognóstico