G3 - incontinência, distopia e climatério Flashcards

1
Q

O que é incontinência urinária?

A

Falha na continência

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2
Q

Como é feita a regulação entre esvaziamento e enchimento da bexiga?

A

Depende da interação entre o sistema simpático e parassimpático.

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3
Q

Como está o mecanismo da bexiga durante o enchimento?

A

Simpático ativado -
α no colo - contrai esfíncter
β no corpo - relaxa o detrusor

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4
Q

Como está o mecanismo da bexiga durante o esvaziamento?

A

Ação parassimpática.

Ativação muscarínica - M2, M3 - contração do detrusor;

Bloqueio α - com liberação do esfíncter

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5
Q

Quais são os fatores de risco para incontinência urinária?

A

Obesidade

↓ estrogênio

Parto vaginal

Multiparidade

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6
Q

Como que é a clínica incontinência urinária?

A

Clínica de hiperatividade - urgência, polaciúria, noctúria;

Clínica de incontinência de esforço - perda aos esforços (tossir, espirrar)

Clínica de perda insensível (extrauretral)

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7
Q

Quando pensar em incontinência urinária extrauretral?

A

História de cirurgia prévia + perda contínua pela vagina;

Pode ser fístula vesical (cistoscopia) ou ureteral (urografia)

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8
Q

No exame físico do paciente com incontinência deve-se avaliar o que?

A

Presença de prolapsos - podem mascarar uma incontinência já presente;

IMC

Teste de esforço.

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9
Q

Qual primeiro exame a ser solicitado para um paciente com incontinência?

A

EAS e cultura (afastar ITU)

História de tabagismo + hematúria + idade avançada - suspeitar de neoplasia de bexiga

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10
Q

Além do EAS e cultura, qual exame padrão ouro para investigação da incontinência urinária?

A

Estudo urodinâmico (nem sempre precisa).

Antigamente utilizava o teste de mobilidade do colo vesical com USG ou cotonete.

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11
Q

O estudo urodinâmico possui 03 fases, quais são?

A

Fluxometria - fluxo livre

Cistometria - enchimento

Estudo miccional - esvaziamento

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12
Q

O que não pode acontecer durante a cistometria, no estudo urodinâmico?

A

Não pode ter atividade do detrusor;

Não pode ter dor

Não pode perder urina

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13
Q

Paciente com dor durante a cistometria, deve-se pensar em?

A

Síndrome da bexiga dolorosa = cistite intersticial

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14
Q

Como é o estudo urodinâmico de um paciente com incontinência de esforço?

A
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15
Q

Como é o estudo urodinâmico de um paciente com hiperatividade do detrusor?

A

Hiperatividade detrusora (contração não inibida do detrusor)

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16
Q

A incontinência urinária de esforço pode ser de 02 tipos …

A
Hipermobilidade vesical (desloca a bexiga)
PPE (pressão de perda ao esforço) \> 90 = precisa de grandes esforços.

Defeito esfincteriano
PPE < 60 = pequenos esforços

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17
Q

Como é o tratamento da incontinência de esforço?

A

Tratamento clínico com redução de peso, fisioterapia;

Se não der certo = cirurgia.

Duloxetina e agonistas α são controversos

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18
Q

Como é o tratamento cirúrgico padrão para incontinência urinária de esforço?

A

SLING (TVT ou TOT) - tanto na hipermobilidade quanto no defeito esfincteriano.

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19
Q

Qual diferença entre o SLING TVT e TOT?

A

A técnica cirúrgica;

O TVT tem mais chance de lesar a bexiga, necessitando de cistoscopia intra-operatória.

Porém, nos casos de cistocele associadas, o TVT já ajuda a corrigir.

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20
Q

Antes do SLING, como era a terapia cirúrgica para incontinência por hipermobilidade?

A

Cirurgia de Burch ou Marshall

Colpossuspensão retropúbica.

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21
Q

Como é feito o tratamento da incontinência por hiperatividade?

A

Clínico sempre.

Perda de peso, parar de fumar, reduzir cafeína,
Fisioterapia;

Medicações.

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22
Q

Quais medicações utilizadas no tratamento da incontinência por bexiga hiperativa?

A

Anticolinérgicos - oxibutinina, tolterodina;

ADT - imipramina (2ª linha);

Agonistas B adrenérgicos - mirabegrona

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23
Q

Quais contraindicações para os anticolinérgicos usados na incontinência?

A

Arritmias, glaucoma de ângulo fechado, gestante, lactação.

Usar agonista B;

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24
Q

O aparelho de suspensão é composto de?

A

Ligamentos.

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25
O aparelho de suspensão divide-se em:
Anterior Lateral Posterior
26
Qual ligamento compõe o aparelho de suspensão anterior?
Pubovesicouterino
27
Qual ligamento compõe o aparelho de suspensão lateral?
Cardinais/paramétrios.
28
Qual ligamento compõe o aparelho de suspensão posterior?
Uterossacro
29
O aparelho de sustentação é composto de?
Músculos.
30
O aparelho de sustensão é dividido em?
Diafragma pélvico Diafragma urogenital Fáscia endopélvica
31
O diafragma pélvico é formado por quem?
90% - pelo músculo elevador do ânus. 10% pelo coccígeo.
32
Quem forma o músculo elevador do ânus?
Íleococcígeo Pubococcígeo Puborretal
33
O que é o prolapso uterino?
É quando o útero desce, e leva junto a vagina.
34
Como tratar um prolapso uterino sintomático?
Histerectomia vaginal com reconstrução o assoalho pélvico
35
Como tratar um prolapso uterino, em paciente nuligesta com desejo de ter filhos?
Manchester - para manter o útero; Também é usado nos casos de alongamento de colo uterino, diagnóstico diferencial com prolapso de útero
36
Como tratar prolapso uterino, em pacientes que tem risco cirúrgico proibitivo?
Exercícios de fisioterapia Pessários; Pode fazer colpocleise.
37
Como tratar pacientes assintomáticas, com prolapso uterino pequeno?
Fisioterapia, pessários.
38
O que é o prolapso de cúpula?
É a descida da cúpula vaginal;
39
Para que aconteça prolapso de cúpula é necessário ter?
Histerectomia prévia. Se tiver colo, o prolapso será uterino; Pode acontecer anos/meses, pós histerectomia.
40
Como se faz o tratamento do paciente com prolapso de cúpula?
Fixação da cúpula vaginal ao promontório/sacro. Pode tentar fisio + pessários.
41
Qual tratamento do prolapso de cúpula, se a paciente tem risco cirúrgico elevado?
Colpocleise (Le Fort)
42
Qual problema da colpocleise?
Impede atividade sexual vaginal (fecha a vagina)
43
O prolapso vaginal anterior ocorre geralmente por?
Cistocele
44
Como saber pelo exame físico se o prolapso é vaginal anterior ou posterior?
Teste do espéculo; Coloca o espéculo na parede anterior e faz força, se o prolapso melhorar é realmente anterior.
45
Como tratar um prolapso vaginal anterior?
Colporrafia anterior corrigindo a fáscia pubovesicocervical (colpoperineoplastia anterior) Se alto risco - pessários.
46
O prolapso vaginal posterior ocorre por?
Retocele;
47
Qual tratamento do prolapso vaginal posterior?
Colporrafia posterior com correção da fáscia retovaginal;
48
O que é a classificação de POP-Q
Classificação para ver qual tipo de prolapso eu tenho
49
POP-Q: A**a** B**a**
Parede anterior
50
POP-Q: A**p** B**p**
Parede posterior
51
POP-Q: C
Prolapso de colo ou cúpula (se histerectomizada)
52
POP-Q: D?
Fundo de saco de Douglas; Só existe fundo de saco em pacientes que tem colo
53
Como diferenciar se POP-Q C é colo ou cúpula?
Avaliar o POP-Q: D (presença de fundo de saco) Se tiver POP-Q D, existe colo; Logo o C será colo Se não tiver, é porque não há colo = histerectomia; Logo o C = cúpula
54
Qual referência do ponto zero no POP-Q?
Carúncula himenal
55
Valores de POP-Q negativos refletem?
Prolapso está dentro da vagina.
56
Valores de POP-Q positivos refletem?
Prolapso exterior - além do hímem; Quanto mais positivo, mais para fora.
57
O que é climatério?
É um período - entre o início dos sintomas de falência ovariana, até os 65 anos quando entra na senilidade.
58
Qual sintoma mais importante do climatério?
Irregularidade menstrual
59
Após a irregularidade menstrual, qual sintoma mais importante do climatério?
Fogachos.
60
O que acontece na fisiologia durante a menopausa?
A reserva folicular reduz em quantidade e qualidade, com queda de inibina, elevação de FSH, caracterizando a menopausa.
61
Quais hormônios são produzidos pelo ovário após a menopausa?
Só androgênios; não produz estrogênio e progesterona.
62
O estrogênio após a menopausa é qual? É produzido onde?
Estrona; Produzido por aromatização periférica.
63
Como é feito o diagnóstico de menopausa?
Sintomas típicos \> 40 anos + ausência de menstruação por 01 ano;
64
Quando solicita-se laboratório para investigar menopausa?
Quando quadro sugestivo antes de 40 anos (precoce); Solicitar FSH - \> 40 = menopausa preoce.
65
Qual indicação de terapia de reposição hormonal na menopausa?
A maior indicação é presença de fogachos.
66
Atrofia vaginal indica TH?
Só estrogênio local
67
Osteoporose/osteopenia na menopausa indica TH?
Não; Fazer uso de bifosfonatos
68
Qual terapia hormonal escolher?
Depende da presença de útero
69
Menopausada com útero, qual TRH indicada?
estrogênio + progesterona
70
Menopausada sem útero, qual TRH indicar?
Só estrogênio
71
Qual via de TH escolher?
Se patologias = parenteral (transdérmica) Se colesterol elevado (LDL) = oral
72
Quais contraindicações para TH?
Lesões precursoras de câncer de mama; câncer de mama ou edométrio (prévios ou atual) TEP/TVP IAM/AVE Sangramento vaginal indeterminado Doença hepática grave ativa Porfiria Meningioma - progesterona
73
V ou F: TH reduz o RCV se iniciada preocemente
Verdadeiro.