Fx subtrocantérica Flashcards
Qual é a definição da fratura subtrocantérica?
DEFINIÇÃO: “Fx entre a borda inferior do pequeno trocanter, até cerca de 5cm distal a esta estrutura”
Como é a epidemiologia da fratura subtrocantérica?
• Tipicamente instáveis
• Bimodal
1. Jovens
○ Traumas de alta energia (ATLS)
§ Acidentes automobilísticos
§ Atropelamentos
§ Quedas de alturas significantes
§ Lesões penetrantes (FAF)
§ Associação como outras lesões
2. Idosos
○ Trauma de baixa energia (osteoporose)
§ Queda simples, rara se comparada à TTC
§ Rara associação com outras fraturas
**importante: “Fratura dos bisfosfonados”
Como ocorrem os desvios dos fragmentos na fratura subtrocantérica?
• Fragmento proximal
○ Iliopsoas: flete
○ Glúteo médio: abdução
○ RE: Rotadores externos
• Fragmento distal
○ Aduzido (adutores)
○ Encurtado (quadriceps)
Quais as características da fratura subtrocantérica associada ao uso dos bisfosfonados?
- Terapia crônica com bisfosfonados (maior que 5 anos)
○ Diminuição do turnover osseo - mais rígido
○ Sinais prodomicos
§ dor inespecífica na coxa
§ rx com espessamento da cortical lateral
○ Trauma de baixa energia
○ Traço transverso
○ Rx com sinal da ponta medial (spike)
○ TTO: suspender bisfosfonados e investigar quadril contralateral
Quais são as classificações da fratura subtrocantérica?
- Russel-taylor
- AO
- Seisheimer
Como é a classificação de Russel-Taylor?
→ Russel-Taylor
• Considera a Integridade do fragmento proximal (acometimento da fossa piriforme) e dos trocânteres
• Grupo I – abaixo da fossa piriforme
○ IA – sem fratura do pequeno trocanter
○ IB – cominuição do pequeno trocanter e cortical postero medial
• Grupo II – envolve fossa piriforme e o grande trocanter
○ IIA – sem fratura do pequeno trocanter
○ IIB – cominuição da cortical medial
Como é a classificação de Seinsheimer?
→ Seinsheimer = Extensão e integridade do fragmento proximal (não está nos livros referencia)
• I – sem desvio (<2mm de desvio)
• II – 2 partes
○ II A: transversa em 2 partes.
○ II B: espiral em 2 partes, T< fixo ao fragmento proximal.
○ II C: espiral em 2 partes, T< fixo ao fragmento distal.
• III – 3 partes
○ III A: espiral em 3 partes, T< é parte do 3º fragmento, que possui uma ponta inferior da cortical de comprimento variável.
○ III B: espiral em 3 partes, 3ª parte é fragmento em asa de borboleta.
• IV – cominutas 4 ou mais fragmentos
• V – Subtrocanterica-Intertrocanterica, incluindo extensão para o T>
Quais as opções de tratamento cirúrgico na fratura subtrocantérica?
• Hastes cefalo-medulares
○ Padrão ouro
○ Menor taxa de todas as complicações
• Haste intramedular se trocanter menor preso no fragmento proximal
• Placas laterais
○ Fraturas com fragmento proximal muito curto
○ DCS - dynamic condylar screw
○ adaptação
○ parafuso no calcar 95º
○ piores resultados
• Fixador externo: Damage control
• Artroplastias
○ Fx patológicas – neoplasia
○ PSA após várias cx
No tratamento cirúrgico da fratura subtrocanteriana, quais são as indicações de revisão imediata da síntese?
• Desvios angulares (indicação de revisão imediata)
○ Não são aceitos
§ rotação maior do que 15
§ discrepancia maior que 2,5cm
Quais são as complicações que podem ocorrer no tratamento da fratura subtrocanteriana?
• Consolidação viciosa – Mais comum
○ Varo, flexão e rotação externa
○ Ponto de entrada muito lateral da haste
○ Se necessário correção: preferência placa angulada 95 (autor)
• Pseudoartrose
○ Rara
○ Pode ser tratada com troca da haste ou troca do método (+ enxerto)
○ Artroplastia
§ Múltiplas cirurgias, idoso, defeitos ósseos
§ Maior risco de complicações
• Infecção
○ Manutenção do material se estavel
○ Debridamento + Fresagem do Canal + ATB