Fx de pelve Flashcards

1
Q

Qual a principal causa de morte na fratura de pelve?

A

Hemorragia

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Q

Quais são as lesões associadas mais frequentes na fratura de pelve?

A

1º trauma torácico
2º fx de ossos longos

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3
Q

Quais são os estabilizadores horizontais da pelve?

A

○ SI posterior curto
○ SI anterior
○ sacroespinhoso
○ sinfise púbica
○ ileo-lombar

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4
Q

Quais são os estabilizadores verticais da pelve?

A

○ SI posterior longo (mais forte da pelve)
○ Lombossacral
○ Sacrotuberoso

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5
Q

Quais as principais fontes de sangramento na fratura de pelve (em ordem crescente)?

A

1º Plexo venoso
2º Artéria pudenda
3º Arteria glútea superior

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6
Q

Qual é o sinal de Destot?

A

Equimose em bolsa escrotal (associado a Fx de pelve e sangramento)

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7
Q

Qual é o sinal de Fox?

A

Hematoma na base do pênis (sugestivo Fx de pelve)

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8
Q

Qual é o sinal de Grey-tuner?

A

Equimose em flancos.
Indica sangramento retroperitoneal, investigar Fx pelve

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9
Q

Qual é o sinal de Earle?

A

Proeminência óssea ou hematoma no toque retal
(Fx de pelve)

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10
Q

Quais são os déficits neurológicos associado a Fx de pelve?

A

Lesão L5 e S1

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11
Q

Como é o a teste de Volkmann?

A

Compressão das cristas ilíacas para testar estabilidade da pelve

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12
Q

Como é a radiografia Inlet? O que ela avalia?

A

25° caudal
Avalia integridade do anel e desvios AP

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13
Q

Como é a radiografia outlet? O que ela avalia?

A

60° cefálico
Avalia cisalhamento vertical e Fx sacrais

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14
Q

Quais são os sinais de instabilidade no Rx na Fx de pelve?

A

Fx sentinela (avulsão do processo transverso de L5)
Deslocamento SI>5mm
GAP sacral

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15
Q

Como é a classificação de TILE?

A

• A = estáveis
○ A1 = avulsões de apófises
○ A2 = fraturas ramos ou desvio mínimo
○ A3 = fraturas transversas do sacro (abaixo de S2)
• B = instabilidade rotacional
○ B1 = livro aberto
○ B2 = instabilidade rotacional unilateral – compressão lateral - RI
○ B3 = instabilidade rotacional bilateral – compressão lateral (alça de balde)
• C = instabilidade rotacional e vertical
○ C1 = instabilidade rotacional e vertical unilateral
○ C2 = instabilidade vertical ipsilateral e rotacional contra-lateral - pelve em ventania
○ C3 = instabilidade vertical bilateral ou fx acetábulo - associação com fx transversas sacro e dissociação espinopelvica

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16
Q

Classificação de Young-Burgess

A

Compressão Lateral (fratura de ramos)
I - Fx sacro homolateral
II - Fx em crescente homolateral
III - Tipo I ou II + lesão contralateral em livro aberto

Compressão AP (diastase da sinfise + fratura dos ramos)
I - <2,5 sem instabilidade posterior
II - >2,5 Instabilidade posterior secundario ao dano sacro iliaco anterior = Livro aberto
III - Ruptura completa SI

Cisalhamento Vertical - Lesão anterior e posterior da pelve (deslocamento: verticalmente instável)

17
Q

Como ocorre a Fratura de Melgaigne?

A

• Queda de altura com apoio em 1 dos membros
• Cisalhamento vertical
• Padrao Duplo vertical
○ Anterior: ramos
Posterior: fratura ou luxação sacroilíaca ou sacro

18
Q

Como é a fratura do suicida?

A

Jumper’s fracture” ou “Suicide” fratura em H
• Separação entre corpo e asas do sacro
• Dissociação espinopélvica
• Pede um AP e aparece INLET paradoxal

19
Q

Qual a classificação de fratura de sacro?

A

Classificação de Dennis
I. Transalar
II. Trasforaminal
III. Central

20
Q

Como é a associação da fratura de sacro com lesão neurológica?

A

Zona 1 = 6% (+ comum = 50%)
Zona 2 = 30% (36% das fx)
Zona 3 = 60% (16% das fx)

21
Q

Na emergência como deverá ser realizada a estabilização da pelve?

A

Lençol transversal apoiados nos trocanteres maiores e rotação interna e adução dos MMII

22
Q

Quais são as indicações para a fixação externa?

A

• Fraturas instáveis rotacionalmente
• Fraturas em livro aberto
• Alça de balde (B3 DE TILE)
• Fraturas tipo C (com tração esquelética associada)
obs: CLAMP em C – fornece estabilidade POSTERIOR. O FE somente anterior.

23
Q

Com base na classificação de Young-Burgess como deve ser o tratamento das fraturas de pelve?

A

• CL-I e CAP-I:
○ Tratamento conservador
• CAP-II com deslocamento considerável (>2,5cm)
○ Ruptura isolada do anel anterior, sem lesão posterior
○ Estabilização anterior (fixador externo ou placa)
• CAP-III, CL-II, CL-III e CV:
○ Ruptura completa do anel posterior
○ Estabilização posterior e anterior

24
Q

Qual é a regra áurea de Letournel?

A

Regra ÁUREA de Letournel: Redução Anatômica posterior é o alvo principal logo deve ser fixada antes que a sínfise púbica!

25
Q

Como deve ser passado o parafuso iliossacral para fixaçao da SI?

A

• Zona segura: Região central do corpo de S1
Perfil sacro – anterior ao canal sacro
Inlet – direção ao promontório
Outlet – acima forame S1

26
Q

Em quais situações está indicada a fixação do sacro?

A

○ Cisalhamento vertical
○ Instabilidade rotacional (fx sacro não impactada)
○ Dissociação espinopélvica
○ Instabilidade após redução do anel anterior

obs: Se manifestação neurológica a laminectomia sacral é obrigatória