Fraturas da coluna cervical Flashcards

1
Q

Epidemiologia das fraturas da coluna cervical

A

Distribuição bimodal
Predileção pelo sexo masculino
Região cervical superior é o local que mais ocorre fratura

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Q

Principal local de fratura na região subaxial

A

40% das fraturas ocorrem em C6 - C7

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3
Q

Exame padrão ouro para diagnóstico de fraturas da coluna cervical

A

TC

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4
Q

Descreva os critérios de Nexus

A

Possuem 5 critérios de baixo risco que não podem estar presentes para excluir a possibilidade de lesão da coluna
- Déficit neurológico focal
- Intoxicação
- Sensibilidade cervical
- Consciência (alteração)
- Secundary (lesões secundárias)

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5
Q

Índice de Power

A

Divisão da distância entre o básio e o arco posterior de C1 pela distância entre o opístio e o arco anterior de C1

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6
Q

Regra dos 12 de Harris

A

Envolve a mensuração do intervalo básio-axis e do intervalo básio-odontoide. Essas duas distâncias devem medir menos de 12 mm nos pacientes com a articulação occipitocervical intacta.

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7
Q

Descreva os intervalos Atlanto-Odontóide

A
  • IAO anterior < 3 mm
  • IAO posterior < 13 mm
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8
Q

Critérios de instabilidade para fraturas do Odontóide

A

Angulação > 10° + desvio > 5 mm

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9
Q

Cite as linhas anatômicas da coluna cervical

A
  • Linha anterior dos corpos vertebrais;
  • Linha espinolaminar;
  • Linha interespinhosa.
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10
Q

Série trauma da coluna cervical

A

AP; Lateral; Odontóide com a boca aberta

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11
Q

Fratura de Jefferson

A

Fratura em explosão cursando com o deslocamento das massas laterais

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12
Q

Regra de Spencer

A

Se a saliência lateral combinada das massas lateralis de C1, em relação à saliência de C2, for superior a 6,9 mm, pode-se inferir uma ruptura do ligamento transvers + fratura do atlas.

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13
Q

Que outro nome damos para a fratura da pars interarticularis?

A

Fratura do enforcado

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14
Q

Classificação de Levine e Edwards

A

Utilizada para as fraturas da Pars Intraarticularis
I: mínimo desvio <3,5 mm, sem evidência de angulação; mais comum
IA: parte posterior do corpo tem continuidade com o fragmento da pars; pode comprimir estruturas nervosas (modificação feita por Starr e Einsmont)
II: translação + angulação (lesão do espaço de C2-C3)
IIa: angulação importante sem translação
III: luxação C2-C3.
- Mecanismo de lesão
Tipo I: hiperextensão;
Tipo II: hiperextensão + compressão axial;
Tipo IIa: flexão + distração;
Tipo III: flexão + compressão
Tratamento
Tipo I: colar cervical
Tipo Ia: cirúrgico se TRM
II: Tração + imobilização;
IIa: não fazer tração –> artrodese C2-C3
III: cirúrgico

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15
Q

Mecanismo do trauma das luxações Occipitocervicais (C0 - C1)

A

Resultantes de forças distrativas de alta energia incidentes na junção occipitocervical

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16
Q

Descreva a classificação de Taynelis

A
  • Tipo I: desvio anterior do occipício em relação ao arco de C1;
  • Tipo II: separações axiais da junção occipitocervical
  • Tipo IIB = distração axial.
  • Tipo III: desvio posterior.
17
Q

Tratamento das luxações occipito-cervicais

A
  • Tratamento conservador: imobilização por halo; tração é CONTRAINDICADA; alto risco de deterioração neurológica.
  • Tratamento cirúrgico: artrodese occiopito cervical.
18
Q

Mecanismo do trauma nas fraturas do Côndilo Occipital

A

Estáveis = impacção da cabeça
Instáveis = mecanismos distrativos

19
Q

Exame padrão ouro para detecção das fraturas Occipito-cervicais

A

TC

20
Q

Descreva a classificação de Anderson e Montesano

A

Classificação utilizada para as fratura Ocipito Cervicais
- Tipo I: fraturas por impactação;
- Tipo II: fraturas da base do crânio que se estendem até o côndilo;
- Tipo III: fraturas por avulsão com desvio.
- Tipo IV: fratura luxação em anel de todo o côndilo occipiatal

21
Q

Descreva a Classificação de Tuli

A

Classificação utilizada para as fratura Ocipito Cervicais
- Tipo I: sem desvios e estáveis;
- Tipo IIA: fraturas com desvio, mas sem lesão ligamentar;
- Tipo IIB: fraturas com desvio e lesão ligamentar. (> 8 mm de rotação axial occipito C1; > 1 mm de translação occipito C1; > 7 mm de ove-rhang de C1 em C2; > 45° rotação C1-C2; > 4 mm translação C1-C2; ligamento transverso avulsiona-do; lesão ligamentar na RNM; < 13 mm corpo pos-terior de C2 e anel posterior de C1).

22
Q

Tratamento das fraturas Occipito Cervicais

A

Tratamento conservador: maioria dos casos, colar cervical rígido 8-12 semanas; Tipo III halo-colete ou cirurgia.
Tratamento cirúrgico: lesões instáveis, fusão occipito cervical.

23
Q

Mecanismo do trauma das fraturas do Atlas

A

Compressão axial ou hiperextensão

24
Q

Número mínimo de locais lesionados nas fraturas do Atlas

A

Não é mecanicamente possível fraturar C1 em apenas um local, no mínimo haverá dois locais fraturados.

25
Q

Classificação de Gehweiler para fraturas do Atlas

A

I: arco anterior; hiperextensão; tensão do longus colli;
II: arco posterior; hiperextensão; compressão;
III: anterior e posterior: A)estável; B)instável.
IV: massa lateral com compressão axial
V: fratura isolada do transverso por trauma direto.

26
Q

Tratamento conservador para as fraturas do Atalas

A

neurológico intacto;
colar cervical 8-12 semanas;
tração para reduzir fragmentos desvia-dos;
Rx dinâmico após a consolidação para avaliar a instabilidade residual.

27
Q

Classificação de Anderson D’Alonzo para as fraturas do Axis

A

I: avulsão do ligamento Alar
II: Junção do processo odontoide – corpo de C2;
IIA: traço transverso
IIB: Antero superior –> póstero inferior
IIC: Antero inferior –> póstero superior
III: Corpo vertebral de C2

28
Q

Fratura mais comum que cursa com pseudo-artrose do odontóide segundo a classificação de Anderson e D’alonzo

A

Fratura do tipo II

29
Q

Motivo do déficit neurológico ser mais comum nas fraturas da coluna cervical baixa

A

Canal medular mais estreito

30
Q

Vértebras mais acometidas nas lesões cervicais baixas

A

C6 e C7

31
Q

RX da coluna cervical em Perfil adequado para se avaliar uma fratura da coluna cervcial baixa

A

O exame adequado observa a transição cranio-cervical e cervico-torácica

32
Q

Qual o significado do sinal da gravata em borboleta

A

Indica luxação unifacetária

33
Q

Explique o sinal do pão de hamburger invertido ou da faceta vazia

A

Sinal que indica luxação facetária observado na TC

34
Q

Critérios de Instabilidade da coluna cervical baixa de Whait e Panjabi

A

5 ou mais pontos = cirurgia
* Translação sargital > 3,5 mm = 2 pontos
* > 11° de angulação (cifose) = 2 pontos
* Teste do estiramento positivo = 2 pontos
* Acometimento dos elementos anteriores = 2 pontos
* Acometimento dos elementos posteriores = 2 pontos
* Dano medular = 2 pontos
* Lesão de raiz, estreitamento discal, previsão de carga = 1 ponto

35
Q

Classificação de Allen para fraturas da coluna cervical inferior

A

** Flexão-compressão (FC);
** Compressão vertical (CV);
** Flexão-distração (FD);
** Extensão-compressão (EC);
** Extensão distrativa (ED);
** Flexão lateral (FL).
No âmbito de cada grupo, as lesões foram divididas em graus de gravidade.

36
Q

Na fratura cervical da criança, a linha radiográfica de Swischuck avalia:

A

Pseudoluxação de C2 e C3

37
Q

O Os Odontóide é derivado de qual mesênquima?

A

C3