Escoliose Flashcards

1
Q

Defina escoliose

A

Um desvio lateral da linha vertical normal da espinha com COBB > 10 °. A curvatura lateral da espinha também está associada à rotação das vértebras. Isso produz uma deformidade tridimensional da espinha que ocorre nos planos sagital, frontal e coronal.

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2
Q

Etiologias para escoliose

A

Idiopática
Congênita
Neuromuscular
Causas secundárias

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3
Q

Primeira ponto a ser avaliado em uma paciente do sexo feminino com investigação para escoliose

A

Deve ser questionada sobre menarca para avaliar o potencial de crescimento

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4
Q

Principais pontos do exame físicio da Escoliose

A
  • Assimetria do triângulo de Talhe;
  • Manobra de Adams;
  • Equilíbrio coronal.
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5
Q

Descreva o triângulo de Talhe

A

Formado pela face medial do membro superior e face lateral dos quadris e tórax

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6
Q

Descreva a Manobra de Adams

A

Manobra utilizada para avaliar a presença de giba torácica (causada pela rotação das costelas) ou lombar.

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7
Q

Descreva o teste da linha de prumo

A

Apoia-se a linha na protuberância da vértebra C7 e o prumo deverá passar pela linha interglútea

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8
Q

Descreva a classificação de escoliose idiopática de acordo com a idade

A

Infantil 0-3 anos;
Juvenil 4-10 anos;
Adolescente > 10 anos.

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9
Q

Descreva os principais pontos da escoliose idiopática infantil

A
  • Meninos
  • < 3 anos
  • Curva principalmente torácica
  • Convexidade para à esquerda
  • Maioria autolimitada
  • Curvas compensatórias/secundárias Cobb 37° –> progressivas
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10
Q

Descreva o cálculo de Metha e esplique sua importânciao

A

Utilizado para diferenciar curvas progressivas e não progressivas.
Avalia a relação entre a cabeça da costela no lado convexo e o corpo vertebral da vértebra apical traçando uma linha perpendicular à placa terminal da vértebra apical e outra linha no eixo do colo e da cabeça da costela correspondente. O ângulo formado pela intersecção dessas linhas é o RVA.
< 20 resolução expontânea;
> 20 progressivo.

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11
Q

Indicações de tratamento conforme as angulações

A

Cobb < 25° RVAD < 20 = radiografia 6/6 meses
Cobb > 25° RVAD > 20° = intervenção

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12
Q

Métodos de tratamento na escoliose idiopática infantil

A

Imobilização gessada seriada;
Órteses sob medida + função;
Instrumentação com hastes de crescimento
** O tratamento permite o crescimento da criança para permitir o aumento da caixa torácica

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13
Q

Descreva os principais pontos da escoliose idiopática juvenil

A

** Curva torácica para a Direita
** 12% a 21% dos casos de escoliose idiopática.
** A relação da ocorrência em homens e mulheres é de 1:1 em crianças entre 3 e 6 anos de idade. Essa relação aumenta com a idade, sendo 4:1 dos 6 aos 10 anos de idade e 8: 1 em crianças com 10 anos de idade.

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14
Q

Abordagem terapêutica para pacientes com Cobb < 20 graus e escoliose idiopática juvenil

A

Indica-se a observação com exames e radiografias tomadas a cada 4-6 meses. Evidências de progressão nas radiografias indicadas por alterações de pelo menos 5 a 7 graus são indicativas de tra-tamento com coletes. Caso a curvatura não esteja progredindo, deve-se continuar a observação até a maturidade esquelética.

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15
Q

Quando podemos afirmar que um paciente com escoliose idiopática juvenil apresenta uma deformidade progressiva

A

< 10 anos de idade + Cobb > 20 = 100% das curvas progressivas.

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16
Q

Complicação da parada da expansão da caixa torácica na escolióse

A

Síndrome da insuficiência torácica, que representa uma caixa torácica sem tamanho suficiente para comportar o crescimento pulmonar.

17
Q

Tratamento da escoliose idiopática juvenil

A

Colete TSLO ou OTLS

18
Q

Principais pontos da escoliose idiopática do adolescente

A

** Tipo idiopático mais comum;
** Presente após os 10 anos;
** Meninas com convexidade direita
** Deformidade tridimensional da espinha com curvatura lateral e rotação dos corpos vertebrais. Em sua maioria, as curvaturas idiopáticas são lordóticas ou hipocifóticas na região torácica, podendo representar um fator importante na etiologia da escoliose idiopática.

19
Q

Fatores de risco para progressão na escoliose idiopática no adolescente

A

M>H
Risser 0 ou 1
Pré menarca
Curvas torácicas
Duplas curvas
Alto valor angular
- Efeitos da curva: dor nas cotas, psicos-sociais.

20
Q

Padrão típico de escoliose Adolescente

A

Meninas com curva torácica direita

21
Q

Descreva a classificação de Nash e Moe para escoliose Adolescente

A

Classifica o desvio da escoliose em relação a linha centro-sacral

22
Q

Descreva a classificação de King para escoliose Adolescente

A
  1. Tipo I: a curvatura lombar é maior do que a curvatura torácica.
    No exame clínico, a proeminência rotacional lombar é maior do que a proeminência das costelas.
  2. Tipo II: a escoliose to-rácica é a combinação de uma curvatura torácica e de uma curvatura lombar. A curvatura lombar deve cruzar a linha sacral central.
    No exame clínico, a proeminência das costelas é maior do que a proeminência rotacional lombar.
  3. Tipo III: escoliose torácica na qual a curvatura não cruza a linha média. A curvatura lombar é muito flexível em radiografias de torção lateral.
  4. Tipo IV: curvatura torácica longa simples, com L4 inclinada na curva e L5 equilibrada sobre a pelve.
  5. Tipo V: curvatura torácica estrutural dupla. Em radiografias, a primeira vértebra torácica está inclinada para dentro da concavidade da curvatura superior, a qual é estrutural em radiografias com torção lateral. O exame clínico frequentemente encontra uma elevação no ombro esquerdo. Na flexão para a frente, há uma proeminência superior das costelas no lado esquerdo e uma proeminência inferior das costelas no lado direito.
23
Q

Descreva a classificação de Lenke para escoliose adolescente

A

Classificação em três etapas para a escoliose idiopática adolescente. As medições são tomadas a partir de radiografias posteroanteriores, laterais e com inclinações para a direita e para a esquerda. As três etapas nesse sistema de classificação são (1) a identificação da curvatura primária, (2) a determinação do modificador lombar e (3) a determinação do modificador torácico sagital.