Fraturas Cervicais Altas Flashcards

1
Q

Quando suspeitar de Fratura Cervical

A
  • Trauma de Alta energia
  • Déficit neurologico focal
  • Equimose na face
  • Glasgow Baixo
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2
Q

Valor do espaço retrofaríngeo normal

qual a importância da avaliação desse espaço

A

C2 - 6mm

C6 - 22mm

O edema retrofaríngeo é sugestivo de lesão cervical

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3
Q

Qual a Vértebra mais comumente Fraturada

A

C2

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4
Q

Qual fraturas cervicais com menor taxa de lesão neurológica

por que ?

A

Cervicais altas

devido ao maior tamanho do canal

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5
Q

Qual a lesão cervical com maior mortalidade

A

Dissociação Occipto Cervical

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6
Q

Qual o valor normal da distância entre o processo odontoide e as massas laterais de C1

Quais os espaços articulares normais na cervical alta

A

Odontoide- massas laterais: 2 mm

Espaço articular Occipto C1: 1 a 2 mm

Espaço articular C1 - C2: 2 a 3 mm

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7
Q

Como é medido o Power Ratio

Que lesão ele ajuda a avaliar
Quando ele sugere essa lesão

A
A = Básio - arco post C1
B = Opístio - arco anterior C1

Se A/B > 1 sugere Luxação Atlanto-Occiptal

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8
Q

Regra dos 12 de Harris

Quais espaços são medidos

Que tipo de lesão ajuda a diagnosticar

A

Basio - Odontoide
Basio - Axis (Linha tangenciando borda posterior de C2)

Ambas as medidas devem ser menores que 12mm

Sugere Dissociação Atlanto Occiptal

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9
Q

Quais os Valores dos intervalos Atlanto-Odontoides que sugerem Luxação Atlanto Axial

A

Anterior: > 2-3 mm
Ruptura do Ligamento Transverso

Posterior: < 13 mm

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10
Q

Como é traçada a Linha de Wackenheim

que lesão ela ajuda a diagnosticar

A

Linha tangente ao bordo interno anterior do forame magno ao longo do Clinus

deve tangenciar a metade posterior do dente

diagnostica fx do odontoide

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11
Q

linha espinolaminar descrita por Swischuk e Rowe

Para que é usada

Como é feita

A

Avalia a pseudo-subluxação C2-C3
é um resultado do desenvolvimento fisiológico normal da coluna cervical
(translação para frente do aspecto anterior do corpo vertebral em relação ao nível inferior, apesar do alinhamento normal da linha espinolaminar posterior)

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12
Q

Qual o nome e como é a classificação da Dissociação Occipto Cervical

A

Traynelis

I - Deslocamento Anterior do occipto em relação a C1

II - Separação Axial
A: Occipto-C1
B: Atlanto-axial

III - Deslocamento posterior

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13
Q

Qual o mecanismo mais comum da lesão do ligamento transverso

A

Força em Flexão

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14
Q

Qual o nome e como é a classificação de Lesão do Ligamento transverso

Como é o tratamento

A

Dickman

1 = Lesão na substância

2 = Avulsão
Doistacamento

TTO
Se instabilidade (distância atlas dente \>3) fazer artrodese
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15
Q

Qual o mecanismo sempre presente das fraturas do Atlas

A

Carga Axial

Se pura, haverá Fx de Jefferson
Se associada a Extensão, haverá fx do arco posterior
e outros tipos de fratura a depender do mecanismo associado à carga axial

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16
Q

Como é avaliada a Lesão do Ligamento Transverso no Rx e na TC

A

Regra de Spence

No Rx Transoral
Avalia o desvio das massas Laterais

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17
Q

Qual a lesão associada mais comum da Fratura do Atlas

A

Fratura de C2

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18
Q

O que é a Fratura de Jefferson

A

2 Lesões no Arco Anterior
+
2 Lesões no Arco Posterior

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19
Q

Como é a Classificação de Levine-Edwards para as fraturas do Atlas

A
  1. Fx processo transverso
  2. Fratura arco posterior
    (2 fraturas do anel de C1 posteriores as massas laterais)
  3. fratura de massa lateral
  4. fratura do arco anterior
  5. Fx de JEFFERSON
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20
Q

Como é a Classificação de Landells das Fx do Atlas

A

I - 1 Arco

II - 2 Arcos

III - Massas Laterais

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21
Q

TTO das Fx do Atlas

A

Grande maioria é Conservador

I e III de Landells reduzidos: Colar Rígido

I e III de Landells Desviados ou II de Landells (Jefferson): Halo Veste

Cirúrgico
Instáveis (tto conservador por 12 semanas e manteve intervalo atlanto-dente > 5mm no Rx dinâmico)

22
Q

O que é a Fratura do Enforcado

A

ESPONDILOLISTESE TRAUMÁTICA C2-C3

Fratura Bilateral dos elementos posteriores de C2 (Pars)

23
Q

Qual o mecanismo da Fratura do Enforcado

A

Hiperextensão + Distração Violenta

24
Q

Como é a Classificação de Levine Edwards da Fx do Enforcado

Pelo mecanismo de lesão

A

I - Extensão + Compressão Axial
IA - Lesão da Pars e do Corpo (associada a lesão neurológica)

II - Extensão + Compressão Axial + Flexão
IIA - Flexão + Distração

III - Flexão + Compressão (Luxação C2-C3)

25
Q

Radiografia na Fx do enforcado de Acordo com a classificação de Levine Edwards

A

Tipo I

Sem desvio angular
Desvio translacional < 3 mm
Disco de C2 - C3 intacto

Tipo II

Desvio angular
Desvio translacional > 3,5 mm
Fratura VERTICAL
Ruptura do disco C2 - C3 e LLP

Tipo IIa

Desvio angular importante
Ruptura do LLP / LLA íntegro
Fratura Horizontal
Tração → CONTRAINDICADA

Tipo III

Fratura do Pars C2
Desvio angular e translação importantes
Luxação das facetas articulares de C2 - C3
Frequentemente associadas à déficit neurológico

26
Q

TTO da Fratura do Enforcado

A

Tipo I
Halo-colete por 12 semanas

Tipo II
Tração cervical por 2 semanas, seguido de Halo-colete por 12 sem

Tipo lla
Imobilização apenas → halo colete por 12 sem
Tração CONTRAINDICADA

Tipo III
Artrodese C2-C3 ou C1-C2-C3 anterior ou anterior + posterior

27
Q

Na classificação anatômica de JEFFERSON, a deformidade de COCK-ROBIN é encontrada na fratura multifragmentar da:

A

Massa Lateral

28
Q

Como é feito o TTO da Fratura por explosão isolada de C1

A

Halo Vest

29
Q

Qual a Fratura mais comum de C2

A

Odontoide

30
Q

Qual o desvio mais comum da fratura do odontoide

A

Anterior

31
Q

Como é a Classificação de ANDERSON e D`ALONZO para Fx do Odontoide

A

I - avulsão da ponta
Avulsão obliqua pelo ligamento alar

II - junção com o corpo de C2 (MAIS COMUM)
A - traço transversal + desvio mínimo
B - anterosuperior-posteroinferior
C - anteroinferior-posterosuperior ou cominuida (CONTRAINDICAÇAO PARA PARAFUSO ANTERIOR)

III - envolve o corpo de C2
se estende até a superfície articular superior de C2 (envolvimento variável)
Pega osso esponjoso do corpo de C2

32
Q

Mecanismo de lesão da Fx do Odontoide

A

I: força rotacional

II: força lateral ou obliqua

III: extensão

33
Q

Quais os fatores preditores de instabilidade para Fx do Odontoide

Quais deles estão relacionados a maior risco de PSA

A

Desvio inicial > 5 mm

Diástase > 2 mm

Angulação > 10°

Idade > 40 anos ( quanto mais velho mais instável )

PSA: Desvio> 5mm, Angulação > 10°, Idade >40, Deslocamento Posterior

34
Q

Indicação de TTO cirúrgico na Fx do odontóide

A

Desvio > 5mm

Angulação > 10°

Déficit neurológico e politrauma

cominuição

35
Q

Quando fixar com parafuso na Fx do odontoide

A

Se traço de AnteroSuperior para Postero inferior

36
Q

Qual o tipo de Anderson e D’Alonzo cursa com mais PSA

A

Tipo II

37
Q

Qual o tipo de Anderson e D’Alonzo é o mais comum

A

Tipo II

38
Q

Qual o tipo de Anderson e D’Alonzo é o MENOS COMUM

A

Tipo I
corresponde a 1%

39
Q

Qual o tipo de Anderson e D’Alonzo é o mais instável

A

Tipo II

40
Q

Mecanismo de Lesão mais comum do Tipo II de D’Alonzo

A

Lateral

41
Q

Mecanismo de Lesão mais comum do Tipo III de D’Alonzo

A

Extensão

ExTreisão

42
Q

Como é a Classificação de Grauer

Para que é utilizada

A

subdividiu o tipo II de D’alonzo

B é Bom para parafuso

43
Q

Qual o Tipo de SH mais comum na fratura do odontoide na criança

Como é o TTO

A

SH I

mais comum conservador pois o periósteo está íntegro

44
Q

Fratura do Odontoide na criança

A

Comum

10% das Fx cervicais na criança

pico aos 4 anos

Desvio + comum: Anterior

45
Q

Luxação rotatória C1-C2

A

raramente em adultos
Caso ocorra os casos estão associados a infecção ou lesão traumática
geralmente por mecanismo que combinam força de flexão lateral e rotação.

classificação Fielding e Hawkins

  • *tipo I** ocorre deformidade rotatória, sem deslocamento anterior de C1.
  • *tipo II** ocorre aumento do IAD (intervalo atlanto-dental) entre 3-5mm.
  • *tipo III** consiste no alargamento do IAD acima de 5mm.
  • *tipo IV** há deslocamento POSTERIOR de C1 sobre C2.

O tratamento conservador geralmente resolve a maioria dos casos, estando a indicação de cirurgia reservada para os seguintes casos:
lesão medular associada
instabilidade C1-C2 grosseira
falha do tratamento conservador.

46
Q

Fraturas dos Côndilos Occiptais

A

geralmente em associação com outras lesões
TCE, em mais de 50% dos casos, pares cranianos, outras fraturas cervicais ou luxação occipital.

O mecanismo de trauma geralmente é uma carga axial associada à força lateral.

  • *Classificação Anderson e Montesano**
  • *tipo I** é a fratura por impacção;
  • *tipo II** ocorre fratura da base do crânio
  • *tipo III** é a fratura por avulsão.

A fratura do tipo III é potencialmente instável, principalmente caso haja desvio maior do que 2mm, mas ainda assim tratamento conservador geralmente será eficaz, com imobilização em halo vest.
Caso ainda haja evidência de instabilidade, está indicada a fusão C0-C2.

47
Q

contraindicação ao uso da tração na fratura do odontóide

A

Luxação occipto cervial

Nos pacientes com Fx desviada e déficit neurológico a tração deve ser tentada

48
Q

Onde deve ser feito o acesso de pele para a colocação do parafuso no odontoide

A

C5-C6

49
Q

Qual a lesão associada mais comum à fratura do Odontoide

A

Fx do Arco Posterior do Atlas

50
Q
A