Escoliose Idiopática e NM Flashcards

1
Q

Quais os valores normais das curvaturas fisiológicas da coluna

A

Cifose torácica -> 20° a 40°

Lordose Lombar -> 30° - 60°

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2
Q

O que é a vertebra Apical

A

Centro da Curvatura da Escoliose

É a mais desviada da linha média e a mais rodada no plano axial

É a vértebra que tem MENOS INCLINAÇÃO

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3
Q

O que é a vertebra Neutra

A

Primeira vértebra não rodada acima e abaixo da curva

olhar a simetria dos pedículos (olhos da coruja)

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4
Q

O que é a vertebra Terminal

A

Vértebra com a Maior inclinação acima e abaixo da curva

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5
Q

O que é a vertebra estável

A

Vértebra mais proximal Bissectada por uma linha vertical desenhada a partir do centro do Sacro

Traça linha tocando o topo das 2 cristas ilíacas
traça uma perpendicular à ela passando no centro do sacro

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6
Q

O que é uma curva rígida

A

Permanece > 25° após inclinação Lateral

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7
Q

Curvas primária** e **secundária

A

Primária: Maior curva (geralmente rígida) com componente rotacional

Secundária: Compensatória à primária (geralmente flexível) e sem componente rotacional
(mas pode se tornar rígida e com rotação)

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8
Q

Coluna Balanceada e Descompensada

A

Balanceada:
Primária e Secundária de angulos semelhantes

Descompensada:
Primária > secundária

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9
Q

Angulação no plano coronal para definir escoliose

outras alterações

A

> 10°

É tridimensional
ocorre DIMINUIÇÃO da cifose torácica e rotação vertebral
associadas com alterações estruturais

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10
Q

O que é o Efeito de Hueter-Volkmann

A

Discos e corpos em forma de cunha
por supressão do crescimento no lado côncavo

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11
Q

Epidemiologia das escolioses idiopáticas

Quais os tipos, suas porcentagens e as idades em q se apresentam

relação entre os sexos acometidos

A

1o - EI adolescente (89%)
se apresenta dos 10 aos 20 anos

2o - EI juvenil (10%)
se apresenta dos 4 aos 9 anos

3o - EI infantil (<1%)
se apresenta do nascimento aos 3 anos

Mulher 5:1 Homem

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12
Q

Qual o tipo de EI Pior prognóstico

(Pq tem MAIOR RISCO DE PROGRESSÃO)

A
  • Juvenil

chega a 67% (na Escoliose Idiopática do Adolescente essa porcentagem é de cerca de 23%)

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13
Q

Qual a diferença da EI infantil em relação às demais

A
  • Mais comum no sexo masculino
  • Curva torácica Esquerda (90%)
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14
Q

Preocupação com curva Torácica Esquerda

A

Foge do Padrão da Idiopática
Pesquisar outras causas como seringomielia e alterações intracanal

Das idiopáticas a infantil é a unica que tem mais prevalência de torácica esquerda
juvenil e adolescente têm torácica direita

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15
Q

Qual a Radiografia que é feita para eliminar o componente rotacional ?

A

Stagnara

Filme fica paralelo à proeminência da gibosidade
Raio entra perpendicular ao filme e à gibosidade

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16
Q

Como é calculado o ângulo de Cobb

A

Platô superior da vértebra terminal proximal

Platô inferior da vértebra terminal distal

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17
Q

Até que idade a escoliose é considerada de “inicio precoce” (early onset)

Qual a importância dessa definição

A

10 anos

importante pois apresentam maior risco cardiopulmonar

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18
Q

Quem é o responsável pela formação das gibosidades na coluna torácica e lombar

A

Torácica: Costelas

Lombar: Processo Transverso

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19
Q

Para onde está rodada a vértebra

A

Para o lado da Convexidade

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20
Q

Até 70-90% das EI infantis são…

A

Autolimitadas

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21
Q

Para que lado está a cabeça e a parte plana do crânio na Plagiocefalia

O que caracteriza essa condição

além dela, quais outras 4 condições associadas à EI infantil

A

Lado convexo da curva

Plagiocefalia:
Fusão Unilateral prematura das suturas coronal ou lambdoide (une o occipto com os ossos Parietais)

DDQ
Hérnia Inguinal
Defeitos cardíacos
Déficit intelectual

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22
Q

Qual o ângulo a ser calculado na EI infantil

Como é calculado

A

Mehta
ângulo Costoverebral

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23
Q

Qual o valor de referência do Angulo Mehta

qual a sua importância

A

20°
diferença do lado da convexidade para o da concavidade

Importante para o prognóstico
<20° - 83% de resolução espontânea
>20° - 84% de chance de progressão

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24
Q

Quais são as Fases do Rx na EI infantil

A

Relação das costelas apicais e vertebra apical

Fase 1 : SEM sobreposição das costelas no corpo vertebral da vertebra apical

Fase 2: sobreposição no lado convexo —–> curvas progressivas

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25
Q

Quais os fatores de pior prognóstigo na EI infantil

A

Pior prognostico (sinais de pior progressão por Mehta)

> 1 ano (ou seja, não foi por questão IU)
_Cob inicial > 20°
RAVD > 20°
Fase 2
_ (rib-vertebral overlap)

Presença de curva compensatória
Cob ultrapassa 37°

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26
Q

Fenômeno do Virabrequim

ângulação para definir

Qnd ocorre

Fatores de Risco

A

Ocorre em crianças já operadas
É feita a fusão posterior maso corpo continua crescendo anterior
Corpos e Discos** se **deslocam para o lado da convexidade
Aumenta a rotação vertebral

inclinação > 10° em 1 ano

Risco:
Risser 0-1
Turner <2

Deformidade tridimensional significativa

Risco maior na infantil

27
Q

Qual o melhor indicador para avaliar idade óssea na EI

valores nos homens e mulheres

A

Pico de velocidade de Crescimento

média linear do crescimento do adolescente no ano
cm/Ano

Homens: 9,5 cm/ano
Mulher: 8,0 cm/ano

28
Q

TTO observação / conservador / cirúrgico da EI infantil

qnd fazer

como é feito

A

Observação
Quando: Cobb inicial < 25o + RAVD < 20o
de 6/6 meses

conservador
Quando: na presença de SINAIS DE PROGRESSÃO
Melhores resultados: inicio da imob < 20m + curva < 60o
trocar gesso a cada 2-3 meses

cirúrgico
Quando: grave (>50°) ou progressão apesar do tto conservador

29
Q

Qual a característica mais presente na EI juvenil do que nas outras

A

É a que mais progride (95%)

“chega a 67% (na Escoliose Idiopática do Adolescente essa porcentagem é de cerca de 23%)” campbell 13ª

30
Q

Curvatura mais comum da EI juvenil

A

Torácica ou dupla torácica

31
Q

Qual o tipo da classificação de Dobbs mais comum na EI juvenil

A

Tipo 1 - Torácica principal

32
Q

Quando pedir RM na EI juvenil

A

Alteração do Neuroeixo
Reflexo cut-Abd superficial alterado (alt neurológica)
Curva p/ esquerda (convexidade)
Rápida progressão
Dor

33
Q

Valor de Referência do Mehta na EI juvenil

A

>10° indica alta chance de progressão

34
Q

Quais as 2 substâncias associadas à EI do Adolescente

A

Melatonina e calmodulina

35
Q

O que define a progressão da escoliose à Progressão na EIA

A

Progressão = Aumento do Cobb de 5° entre 2 consultas (6 meses)

36
Q

Quais os 6 fatores de Risco para Progressão da EIA

2 clínicos e 4 radiográficos

A

1- Feminino

2 - Pre menarca

3 - Risser 0

4 - Dupla Curva (> curva simples)

5 - Curva torácica (> curva lombar)

6 - Curvas acentuadas
(lombar >30, torácica > 50)

37
Q

Quais os fatores de Risco para progressão na EI INFANTIL

A

Gravar: 37 e 2

  • 37° do Cobb na 1° consulta
  • curva dupla
  • Fase 2
  • RVAD > 20°
38
Q

Como é o método de Risser para definir maturidade esquelética

A

Baseado na ossificação da apófise do ilíaco

0 - sem ossificaçao (CT aberta)
1 - 1 quadrante lateral (APÓS: PVC e fechamento da CT)
2 - 2 quadrantes
3 - 3 quadrantes
4 - 4 quadrantes
5 - fusão ao iliaco (diferenciar do 0: CT fechada)

Crescimento em altura da coluna cessa no Risser 5 e escoliose torna-se estática

39
Q

Chance de progressão de acordo com o estágio de Risser

A

1 ou menos = 60-70% de progressão

3 ou mais = 10% de progressão

EIA com10° e Risser 1 = 22%

40
Q

Como é medida e Rotação Vertebral

Nome da Classificação e como ela é

A

Nash e Moe

Divide corpo vertebral em 6 segmentos longitudinais iguais

0 - pediculos equidistantes das laterais dos corpos vertebrais (SEM rotação vertebral)
I - pediculo do lado convexo migra dentro do 1o segmento
II - pedidulo do lado convexo migra para o 2o segmento (pediculo do lado côncavo desaparece)
III - pediculo do lado convexo migra para o 3o segmento
IV - pediculo do lado convexo além do centro do corpo vertebral (mais perto do lado concavo)

41
Q

Linha de Prumo Sagital

A

Do processo odontoide (idealmente)
Centro do corpo de C7

anterior a coluna torácica
Posterior a coluna lombar
Pelo canto superior e posterior de S1

42
Q

Como é calculado o SVA (eixo sagital vertical)

Como é Calculado o Slope Sacral

A

SVA: Distância entre Linha de Prumo e borda anterior do Sacro

Slope: Angulo entre Linha de Prumo (ou perpendicular a ela, o que seria uma linha horizontal ) e Linha tangenciando borda posterior de S1

43
Q

Classificação de King

A

Só o Plano Koronal

4 - Tipo Cuatro é Curva Longa (Comprida) em C
também chamada de Curva Neuromuscular Like

44
Q

2 principais Problemas da Classificação de Lenke

A
  • Não avalia Rotação (Nash vai avaliar)
  • Não sugere os níveis de Artrodese (Suk vai sugerir)
45
Q

Quais os 4 passos para Classificar de acordo com Lenke

A

1° - Definir as Curvas Básicas

  • *Torácica Proximal** (T2-T5)
  • *Toráciac Principal** (T6-T11)
  • *Toraco-Lombar / Lombar** (T11-L1/L1-Baixo)

2° - Definir Curva Principal e Secundária
Estruturada e de Maior Cobb

3° - Modificador Lombar

4° - Modificador Sagital Torácico

46
Q

Como é a Classificação de Lenke

A

1 tem 1 P e é a Principal
2 tem 2 P (Principal e Proximal) Dois é Dupla
3 é igual a 6 é a Grande Dupla
4 tem todas é a Grande Tripla
5 o número tem a curva em baixo é a ToracoLombar/Lombar
6 é igual ao 3 só que mais Baixo é a com Lombar > principal

Só o 5 não tem a Principal

47
Q

Como é o modificador lombar da Classificação de Lenke

A

Linha vertical ascendente a partir do centro do sacro ( Linha vertical sacral central - CSVL)

Determinar o modificador: relação entre CSVL e o pediculo concavo da vertebra lombar apical

A - entre os pediculos
B - toca o corpo da vertebra lombar apical
C - completamente medial a vertebra lombar apical

48
Q

Como é o modificador Sagital Torácico da classificação de Lenke

A

Mede a Cifose torácica

Hipocifótico (-): < 10°
Normal (N): 10-40°
Hipercifótico (+): > 40°

49
Q

TTO com Observação na EI

A

Cobb < 25°

50
Q

TTO Não cirúrgico na EI

A

Cobb entre 25° e 40°

  • *Risser até 2** => Órtese
  • *Risser > 3** => Observação

Órtese impede a progressão mas nao faz regressão

  • *Ápice abaixo de T8** -> OTLS
  • *Ápice acima de T8** -> Milwakee
51
Q

TTO cirúrgico na EI

A

Cobb > 45°

< 8 anos: Alongamento sem fusão (pq não pode limitar o crescimento da caixa torácica)
> 8 anos: artrodese

52
Q

Quais curvas serão artrodesadas

A

Principal: Sempre
Secundária: Só se for Estruturada

53
Q

5 características da Escoliose Neuromuscular

A
  • Progressiva
  • Rígida
  • Longa em C
  • Inclui o Sacro
  • Obliquidade Pélvica
54
Q

Qual a causa mais comum da Escoliose Neuromuscular

A

Paralisia Cerebral

55
Q

Quais as características sugerem uma escoliose com maior possibilidade de progressão no paciente com paralisia cerebral

A
  • Não deambulador
  • Curvatura Lombar
56
Q

Nome, característica e porcentagem de cada tipo da classificação de Escoliose neuromuscular na Paralisia Cerebral

A
57
Q

Qual a 2ª causa mais comum de Escoliose Neuromuscular

A

TRM

99% dos pacientes com TRM vão desenvolver algum grau de escoliose

58
Q

Em Qual região o parafudo Pediculado possui maior Risco

A

Lado Côncavo no Ápice da curva

59
Q

Qual o Fator de Risco mais associado com Progressão da escoliose idiopática para uma curva que necessite de TTO cirúrgico

A

Curva >30° no pico da velocidade de crescimento

60
Q

Na EIA o sinal radiográfico que melhor traduz o pico de progressão da curva é:

A

Fechamento da cartilagem Trirradiada

61
Q

No tratamento cirúrgico de escoliose idiopática, a instrumentação VEPTR pode ser usada como um sistema de haste em crescimento. As construções podem ser

A

costela-costela

costela-lamina

costela-pelve

62
Q

Critérios para indicação de órtese na EIA

A

idade de 10 anos ou mais quando um aparelho é prescrito

Risser 0 a 2

ângulos de curva primários de 25 a 40 graus

sem tratamento prévio

sexo feminino, pré-menarcal ou menos de 1 ano pós-menarcal

usar por 23 horas
Desmame pode durar 9 meses
Aparelhos axilares (Boston, Wilmington e Miami) substituíram o aparelho de Milwaukee na maioria dos centros
Os aparelhos de Charleston e Providence são usados apenas à noite por 8 a 10 horas.
A radiografia de acompanhamento ambulatorial deve ser feito sem o uso órtese, e essa deve ser retirada com pelo menos 6 horas de antecência à ralizacão do exame

63
Q

Característica da Dor lombar nos pacientes com escoliose

A

Incidência semelhante à na população em geral (60-80%)

Pacientes com curvas lombares ou toracolombares, especialmente translacionais, apresentam incidência de dor levemente superior aos pacientes com outros padrões de curva

64
Q

Em quem é mais provavel ocorrer alterações pulmonares

A

Complicações pulmonares ocorrem em:

curvas acima de 100 graus
não se iniciaram após os 12 anos