FRATURA SUBTROCANTÉRICA Flashcards
1
Q
Fratura subtrocantérica
- Definição:
A
- Localizada entre os primeiros 5 cm distais ao trocânter menor
- Extracapsular
- Lesão instável com padrão complexo
2
Q
Fratura subtrocantérica
- Epidemiologia:
A
- Pico Bimodal
- Jovens
- Traumas de alta energia (ATLS)
- Idosos
- Trauma de baixa energia (osteoporose)
- Jovens
- 25% são fraturas patológicas (“fratura dos bisfosfonados”)
- Avaliar membro contralateral
3
Q
Fratura subtrocantérica
- Quais as lesões associadas mais comuns?
A
- Alta energia → TCE, coluna cervical, toracoabdominal, pelve
- Fraturas associadas → colo femoral, lesão anel pélvico, coluna, patela (lesão do painel do carro), calcâneo
- Idosos → rádio distal, úmero proximal ou diafisária
4
Q
Fratura subtrocantérica
- Fatores de risco:
A
- Uso de bifosfonados (principalmente o alendronato) ≥ 5 anos
- Neoplasias
5
Q
Fratura subtrocantérica
- Quais as forças deformantes do fêmur proximal (fragmento proximal e distal)?
A
-
Fragmento proximal
- Iliopsoas → flete
- Glúteo médio → abdução
- RE → rotadores externos
-
Fragmento distal
- Aduzido (adutores)
- Encurtado (quadríceps)
6
Q
Fratura subtrocantérica
- Com relação à biomecânica, como estão as forças deformantes em relação ao córtex medial e lateral do fêmur proximal?
A
-
Córtex medial → forças de
compressão -
Córtex lateral → forças de
tensão
7
Q
Fratura subtrocantérica
- Quais os principais tipos de classificação (4)?
A
- Fielding e Magliato
- AO
- Russell Taylor
- Seinsheimer
8
Q
Fratura subtrocantérica
- Classificação de Fielding e Magliato (3):
Anatômica, pouco utilizada na atualidade → avalia a altura do traço de fratura
A
- Tipo 1→ fratura na altura do pequeno trocânter
- Tipo 2 → até 2,5 cm distal ao pequeno trocânter
- Tipo 3 → entre 2,5 a 5,0 cm distal ao pequeno trocânter
9
Q
Fratura subtrocantérica
- Classificação AO:
A
- 31A3
- 32A
- 32B
10
Q
Fratura subtrocantérica
- Classificação Russel-Taylor (2 tipos com subdivisões A e B):
Considera a integridade do fragmento proximal (acometimento da fossa
piriforme) e dos trocânteres
A
-
Tipo 1 → abaixo da fossa piriforme
- 1A → sem fratura do pequeno trocânter
- 1B → cominuição do pequeno trocânter e cortical posteromedial
-
Tipo 2 → envolve a fossa piriforme e o grande trocânter
- 2A → sem fratura do pequeno trocânter
- 2B → cominuição da cortical medial
11
Q
Fratura subtrocantérica
- Classificação de Seinsheimer (5):
Avalia extensão e integridade do fragmento proximal
Não está nas referências (Rockwood, Campbell e Geraldo Motta)
A
- Tipo 1 → sem desvio (< 2 mm de desvio)
-
Tipo 2 → 2 partes
- 2A → transversa em 2 partes
- 2B → espiral em 2 partes (Tm fixo ao fragmento proximal)
- 2C → espiral em 2 partes (Tm fixo ao fragmento distal)
-
Tipo 3 → 3 partes
- 3A → espiral em 3 partes (Tm é parte do 3º fragmento)
- 3B → espiral em 3 partes (3ª parte é fragmento em asa de borboleta)
- Tipo 4 → cominutas com 4 ou mais fragmentos
- Tipo 5 → subtrocanterica / intertrocanterica, incluindo extensão para o TM
12
Q
Fratura subtrocantérica atípica
- Definição:
A
- Fraturas que acometem abaixo do trocânter menor até a região supracondiliana
13
Q
Fratura subtrocantérica atípica
- Epidemiologia:
A
- Mulheres
- Pós menopausa
- Asiáticas
- Uso de bifosfonados (principalmente alendronato) > 3 a 5 anos
- 3,5 a 10,4% das fraturas subtrocantéricas
- Ocorrem cerca de 10 anos a menos do que as fraturas típicas
- Não possuem lesões associadas
- 28 a 53% dos pacientes possuem fratura / eminência de fratura no membro contralateral
14
Q
Fratura subtrocantérica atípica
- Clínica:
A
- Dor prodrômica
- Sem história de trauma ou trauma mínimo
15
Q
Fratura subtrocantérica atípica
- Quais o principais achados na radiografia?
A
- Traço transverso (< 30°)
- Espícula óssea medial
- Espessamento da cortical lateral
- Em ossos com iminência de fratura → sinal da “temida linha preta”