Fratura de órbita Flashcards
Traumatologia: Fratura de órbita
Paredes da órbita que são fraturados com maior frequência? (2)
- Parede medial;
- Parede inferior (assoalho).
Traumatologia: Fratura de órbita
Parede mais complexa e potencialmente problemática de ser tratada em casos de traumatismo grave?
Parede medial.
Traumatologia: Fratura de órbita
O canto lateral do olho está _____ (0,5 a 1/2 a 4) mm acima do canto medial.
2 a 4 mm.
Traumatologia: Fratura de órbita
Estruturas que servem como airbags ou absorventes de choque para o conteúdo do bulbo ocular e da órbita? (2)
- Seios paranasais;
- Células aéreas etmoidais.
Traumatologia: Fratura de órbita
Padrões básicos de fraturas orbitais internas? (3)
- Fratura linear;
- Fratura blow-out;
- Fratura complexa.
Traumatologia: Fratura de órbita
Fratura linear
Complicação possível?
Enoftalmia tardia.
Traumatologia: Fratura de órbita
Tipo de fratura mais comum?
Blow-out.
Traumatologia: Fratura de órbita
Fratura blow-out
Diâmetro?
2 cm ou menos.
Traumatologia: Fratura de órbita
Fratura blow-out
Parede e região mais acometidas?
Assoalho da órbita medial anterior.
Traumatologia: Fratura de órbita
Denominação da fratura blow-out no teto da órbita?
Fratura blow-in.
Traumatologia: Fratura de órbita
Complicação tardia da fratura do teto da órbita?
“Bulbo ocular pulsátil”.
Traumatologia: Fratura de órbita
Fraturas orbitais internas complexas
Conceito?
Fraturas extensas afetando duas ou mais paredes orbitais, têm mais de 2 cm de diâmetro ou são cominutivas com segmentos deslocados e impossíveis de recuperar.
Traumatologia: Fratura de órbita
Instrumental usado para separar as pálpebras inchadas apertadas para que o bulbo e a pupila possam ser examinados adequadamente?
Retrator palpebral (Desmarres).
Traumatologia: Fratura de órbita
Direções do olhares em que a diplopia é mais preocupante? (2)
- Para frente;
- Para baixo.
Traumatologia: Fratura de órbita
Teste que avalia o pinçamento mecânico dos músculos oculares?
Teste de ducção forçada.
Traumatologia: Fratura de órbita
Músculo que é pinçado durante o teste de ducção forçada?
Músculo reto inferior.
Traumatologia: Fratura de órbita
Objetivo do teste da ducção forçada na avaliação da diplopia?
Distinguir movimentação restrita de pinçamento, cicatrizes ou contraturas fibróticas versus um distúrbio de motilidade neurogênico (nervos cranianos III, IV ou VI).
Traumatologia: Fratura de órbita
Sinais de uma possível perfuração do globo ocular?
- Pupila irregular e puntiforme;
- Pupila com formato de lágrima, com a parte estreita apontando em direção ao lado perfurado do globo.
Traumatologia: Fratura de órbita
Achados indicativos de hematoma retrobulbar? (4)
- Pressão intraocular aguda anormalmente elevada;
- Exoftalmia;
- Movimentação limitada do bulbo ocular;
- Resistência à retropulsão.
Traumatologia: Fratura de órbita
Planos ideais da tomografia computadorizada para avaliar as fraturas orbitais internas? (2)
- Axial;
- Coronal.
Traumatologia: Fratura de órbita
As imagens reformatadas no plano ______ (axial/sagital) possibilitam melhor visualização da extensão anteroposterior do defeito do assoalho da órbita.
Plano sagital.
Traumatologia: Fratura de órbita
Exame de imagem de escolha para localização de corpos estranhos metálicos e a maioria dos não metálicos em relação a bulbo, cone muscular (área dentro dos músculos extraoculares) e nervo óptico?
Tomografia computadorizada.
Traumatologia: Fratura de órbita
Exames de imagem para detectar os corpos estranhos radiolúcidos, como madeira ou substâncias vegetais? (2)
- Ultrassonografia;
- Ressonância magnética.
Traumatologia: Fratura de órbita
Exame de imagem de escolha para estabelecer o diagnóstico de fístula
carótidocavernosa pós traumática de alto fluxo?
Angiografia.
Traumatologia: Fratura de órbita
Nervos cranianos comprometidos na síndrome da fissura orbital superior?
Nervos oculomotor (III), troclear (IV), trigêmio (V) e abducente (VI).
Traumatologia: Fratura de órbita
Nervos cranianos comprometidos na síndrome do ápice orbital?
Nervos óptico (II), oculomotor (III), troclear (IV), trigêmio (V) e abducente (VI).
Traumatologia: Fratura de órbita
Etapas do tratamento cirúrgico imediato ou urgente para a
drenagem do hematoma retrobulbar?
- Cantotomia lateral, com ou sem cantólise inferior;
- Desinserção do septo ao longo da pálpebra inferior no sentido medial;
- Instalação de um pequeno dreno de Penrose;
- Manutenção do dreno por 24 a 48 horas.
Traumatologia: Fratura de órbita
Os ferimentos penetrantes no globo ocular devem ser tratados como emergência, ou nas primeiras __ (12/24) h, para diminuir o risco de infecção ou de herniação do conteúdo ocular.
12 h.
Traumatologia: Fratura de órbita
Uveíte granulomatosa bilateral rara que ocorre após traumatismo cirúrgico ou acidental de um olho?
Oftalmia simpática.
Traumatologia: Fratura de órbita
Denominação da presença de sangue na câmara anterior do olho?
Hifema.
Traumatologia: Fratura de órbita
Vasos que comumente causam a hemorragia de um hifema? (2)
- Vaso da íris;
- Vaso do corpo ciliar.
Traumatologia: Fratura de órbita
Manejo clínico para o tratamento do hifema? (4)
- Internação;
- Repouso no leito;
- Elevação da cabeceira da cama;
- Cicloplégicos de ação mais prolongada.
Traumatologia: Fratura de órbita
Procedimento cirúrgico mais realizado para tratamento do hifema grave?
Lavagem da câmara anterior.
Traumatologia: Fratura de órbita
Lesão ocular causa pela ruptura dos vasos da coroide, da retina ou ciliares?
Hemorragia vítrea.
Traumatologia: Fratura de órbita
Sinais da lesão do nervo óptico ou do comprometimento vascular? (3)
- Diminuição da acuidade visual;
- Diminuição da visão de cores;
- Relativo defeito pupilar aferente.
Traumatologia: Fratura de órbita
No teste de reação pupilar, se a luz for direcionada do olho não lesado para o olho lesionado, a pupila do olho lesionado se dilatará, indicando lesão do nervo…
óptico.
Defeito pupilar aferente relativo.
Traumatologia: Fratura de órbita
Uma pupila dilatada fixa, unilateral, decorre, em geral, de uma lesão do nervo…
oculomotor.
Traumatologia: Fratura de órbita
V ou F?
A diplopia binocular quase sempre se deve à luxação do cristalino ou à opacificação ou outra perturbação nos meios transparentes ao longo do eixo visual.
Falso.
A diplopia monocular quase sempre se deve à luxação do cristalino ou à opacificação ou outra perturbação nos meios transparentes ao longo do eixo visual.
Traumatologia: Fratura de órbita
Causas da diplopia binocular aguda, secundária ao traumatismo? (4)
- Edema orbital;
- Hematoma orbital;
- Mobilidade restrita;
- Lesão neurogênica.
Traumatologia: Fratura de órbita
Causas mais comuns de diplopia binocular após traumatismo? (2)
- Edema orbital;
- Hematoma orbital.
Traumatologia: Fratura de órbita
A diplopia nos olhares primários e descendentes se resolve, com o edema, em _____ (7 a 10/14 a 21) dias.
7 a 10 dias.
Traumatologia: Fratura de órbita
Tratamento dos distúrbios restritivos que causam a diplopia pós-traumática persistente?
Cirurgia orbital óssea precoce e reconstrução da órbita.
Traumatologia: Fratura de órbita
Tempo de espera para a diplopia se estabilizar após a reconstrução orbital?
6 a 12 meses.
Traumatologia: Fratura de órbita
Comprimento da distopia vertical que pode ser acomodada pelo cérebro e não deve promover diplopia nos campos primários do olhar?
1 cm.
Traumatologia: Fratura de órbita
Tratamento dos distúrbios neurogênicos que causam a diplopia pós-traumática persistente?
Injeção de toxina botulínica em músculos extraoculares selecionados.
Traumatologia: Fratura de órbita
Paredes oculares que é bastante encontrada a restrição de mobilidade ou pinçamento do músculo? (2)
- Parede medial;
- Parede inferior (assoalho).
Traumatologia: Fratura de órbita
Causas da restrição da motilidade ocular que causam diplopia em pacientes vítimas de traumatismo? (3)
- Prolapso do conteúdo periorbital para as células aéreas etmoidais fraturadas medialmente ou para o seio maxilar subjacente;
- Aprisionamento ou do impacto direto sobre o sistema ligamentar suspensor fino da órbita;
- Aprisionamento dos músculos extraoculares.
Traumatologia: Fratura de órbita
Fáscia capsulopalpebral que pode ser pinçada nas fraturas orbitais?
Fáscia de Tenon.
Traumatologia: Fratura de órbita
Os pacientes com encarceramento da cápsula muscular ou de Tenon, confirmado por TC, são candidatos à exploração urgente e à reparação nas primeiras __ (12/48) h).
12 h.
Traumatologia: Fratura de órbita
Paresia por encurtamento muscular e fibrose que resulta em limitação da mobilidade?
Contratura de Volkmann.
Traumatologia: Fratura de órbita
Tipo de paciente que classicamente ocorre pinçamento prolongado dos músculos, com isquemia, fibrose (contratura de Volkmann) com diplopia permanente, apesar da liberação cirúrgica dos tecidos aprisionados?
Paciente pediátrico.
Traumatologia: Fratura de órbita
Nervos que quando comprometidos podem causar diplopia em virtude de uma oftalmoplegia central? (3)
- Nervo oculomotor (III);
- Nervo troclear (IV);
- Nervo abducente (VI).
Traumatologia: Fratura de órbita
Camadas anatômicas para reparação da laceração na pálpebra?
- Placa tarsal;
- Margem palpebral;
- Reaposição muscular orbicular;
- Pele.
Traumatologia: Fratura de órbita
Diâmetro dos fios comumente utilizados para sutura das lacerações das pálpebras?
6-0.
Traumatologia: Fratura de órbita
Condição que impede a pessoa de fechar completamente um ou ambos os olhos?
Lagoftalmo.
Traumatologia: Fratura de órbita
Método para detectar uma lesão no sistema lacrimal após laceração da pálpebra?
Passar uma sonda lacrimal pelo ponto lacrimal e visualizar a sonda com ponta romba dentro da laceração ou ferida.
Traumatologia: Fratura de órbita
Etapas para reparação do canalículo inferior?
- Reanastomose do canalículo;
- Intubação mono ou bicanalicular.
Traumatologia: Fratura de órbita
V ou F?
As fraturas em alçapão ou as trincas lineares finas sem fraturas da
rima orbital são muito mais comuns em pacientes idosos.
Falso.
As fraturas em alçapão ou as trincas lineares finas sem fraturas da
rima orbital são muito mais comuns em pacientes pediátricos.
Traumatologia: Fratura de órbita
Contraindicações da cirurgia no tratamento das fraturas orbitais? (5)
- Hifema;
- Lacerações da retina;
- Perfuração do bulbo ocular;
- O paciente enxergar apenas com o olho do lado da lesão;
- Instabilidade potencialmente fatal.
Traumatologia: Fratura de órbita
Intervenção cirúrgica deve ser ______ (precoce/tardia) em um paciente com fratura do assoalho da órbita, que tenha restrição mecânica do olhar e apresente resultado positivo no teste de ducção forçada, com TC que tenha aparência de alçapão ou sugestiva de encarceramento de músculo reto inferior.
Precoce.
Traumatologia: Fratura de órbita
Manejo inicial de pacientes com restrição da mobilidade menos significativa (graus 10 a 15), um resultado positivo no teste de ducção forçada e sem evidências tomográficas de pinçamento do músculo?
Período de observação de várias semanas.
Traumatologia: Fratura de órbita
Manejo de uma fratura orbita que tenha restrição mecânica persistente ou diplopia na faixa de 30° do seu olhar primário, especialmente o olhar para baixo (usado durante a leitura)?
Exploração cirúrgica.
Traumatologia: Fratura de órbita
Manejo de paciente idoso ou hipotenso com fratura do assoalho da órbita e teste de ducção forçada com resultado positivo?
Exploração cirúrgica.
Traumatologia: Fratura de órbita
Manejo de pacientes com fratura do assoalho da órbita com evidências de lesão neuromuscular (por geração forçada e teste de retração)?
Cirurgia de estrabismo.
Traumatologia: Fratura de órbita
Prováveis causas da enoftalmia? (4)
- Diminuição no volume do conteúdo orbital;
- Aumento no volume da órbita óssea;
- Perda de suporte do ligamento;
- Contratura de cicatriz.
Traumatologia: Fratura de órbita
V ou F?
Enoftalmia pós-traumática geralmente é causada por um aumento do volume ósseo orbital.
Verdadeiro.
Traumatologia: Fratura de órbita
Deve ser realizada intervenção cirúrgica para reconstrução do assoalho orbital se houver _____ (0,1 a 1/2 a 3 )mm ou mais de enoftalmia ou hipoftalmia com edema orbital ou hematoma na órbita.
2 a 3 mm.
Traumatologia: Fratura de órbita
É indicado o tratamento cirúrgico de fraturas do assoalho de órbita quando o paciente desenvolver enoftalmia maior que…
2 mm.
Traumatologia: Fratura de órbita
Manejo de defeitos do assoalho da órbita de mais da metade da área
superficial com evidências tomográficas concomitantes de rompimento ou prolapso dentro do antro subjacente?
Reconstrução do assoalho da órbita.
Traumatologia: Fratura de órbita
Manejos de fraturas com perturbação mínima do assoalho (< 50%), sem pinçamento ou herniação significativa?
Período de observação de 2 semanas.
Traumatologia: Fratura de órbita
V ou F?
A incisão infraorbital ou na rima orbital resulta em comprometimento da estética e não oferece nenhuma vantagem sobre as duas abordagens subciliar e transconjuntival.
Verdadeiro.
Traumatologia: Fratura de órbita
A abordagem transconjuntival ___________ (pré-septal/retrosseptal) expõe a gordura orbital, que sofre herniação para o campo cirúrgico e pode interferir na cirurgia e resultar em mais atrofia gordurosa, especialmente com o cautério e, assim, em enoftalmia.
Retrosseptal.
Traumatologia: Fratura de órbita
A interposição do músculo reto inferior, nas fraturas lineares isoladas, pode levar ao reflexo…
óculo-cardíaco mediado pelo vago.
Traumatologia: Fratura de órbita
A fratura blow-out _____ (impura/pura) é aquela causada por aumento súbito e instantâneo das pressões intraorbitais por traumatismo contuso direto sobre o bulbo ocular.
Pura.
Traumatologia: Fratura de órbita
A fratura blow-out _____ (impura/pura) é causada por traumatismo direto e compressão da rima óssea e colapso dos ossos faciais circundantes, e provocam a ruptura das paredes orbitais internas.
Impura.
Traumatologia: Fratura de órbita
Traumatismos do bulbo ocular comuns em pacientes com fraturas tipo blowout puras? (3)
- Hifema;
- Iridoplegia (paralisia do corpo ciliar);
- Hemorragia retiniana.
Traumatologia: Fratura de órbita
Objetivos da reconstrução primária das fraturas tipo blow-out? (3)
- Restaurar a configuração das paredes orbitais;
- Retornar o conteúdo orbital prolapsado para a órbita propriamente dita;
- Eliminar qualquer interposição ou pinçamento dos tecidos moles orbitais.
Traumatologia: Fratura de órbita
V ou F?
As fraturas tipo blow-out isoladas do teto ou das paredes mediais contribuem significativamente para o desenvolvimento de deformidades estéticas e resultam em pinçamento ou limitação da motilidade ocular.
Falso.
As fraturas tipo blow-out isoladas do teto ou das paredes mediais não contribuem significativamente para o desenvolvimento de deformidades estéticas nem resultam em pinçamento ou limitação da motilidade ocular.
Traumatologia: Fratura de órbita
V ou F?
Os defeitos mediais e do teto da órbita são tratados por observação, exames seriais e intervenção quando os sintomas exigirem.
Verdadeiro.
Traumatologia: Fratura de órbita
Área mais difícil para reparar em fraturas tipo blow-out do assoalho da órbita?
Extensão posterior e medial.
Traumatologia: Fratura de órbita
Região do assoalho da órbita que deve ser reconstruída para restaurar a posição normal do bulbo ocular tanto anteroposteriormente quanto no sentido vertical?
Porção posterior e medial.
Traumatologia: Fratura de órbita
Retrator orbital que oferece a vantagem de ter extremidades de trabalho ajustáveis e uma superfície graduada que torna possível ao operador determinar a profundidade de retração?
Retrator orbital de Fernandes.
Traumatologia: Fratura de órbita
Síndrome de Horner
Sinais clínicos? (3)
- Ptose palpebral;
- Miose;
- Anidrose.
Traumatologia: Fratura de órbita
O ________ (calázio/entrópio) ocorre quando há a obstrução e inflamação crônica das glândulas meibomianas (sebáceas) presentes na placa tarsal.
Calázio.