Estudos Observacionais Flashcards

1
Q

Quais são os estudos observacionais?

A

Relato de caso (descritivo), transversal, coorte, caso-controle e ecológico (analíticos).

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2
Q

O que é o estudo transversal?

A

É um estudo onde a exposição-doença é medida em uma população em um dado momento, obtendo dados de frequência das doenças, fatores de risco e opulação de risco.

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3
Q

Como é feito o cálculo de prevalência?

A

n° de pessoas acometidas/n° de pessoas da população

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4
Q

Qual o uso do estudo transversal?

A

É também chamado de estudo de prevalência, sendo fundamental para novas pesquisas e essenciais para a formação de políticas públicas -> conhecer características demográficas da população, conhecer o perfil de morbidade e identificar populações de risco.

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5
Q

O que faz um estudo transversal analítico?

A

Levanta-se uma hipótese de associação entre risco-desfecho, determina uma população de estudo e mede a frequência de doença e de fator de risco simultaneamente.

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6
Q

Dê um exemplo de um estudo transversal.

A

Análise da relação entre migração e doença mental: de 300 migrantes, 18 apresentam doença mental, enquanto que, de 700 não migrantes, 21 apresentam doença mental.
*Isso é um estudo transversal pois está coletando dados do momento atual, sem acompanhar durante o tempo (não é longitudinal - prospectivo ou retrospectivo), e estou comparando 2 grupos distintos buscando obter uma relação entre risco-desfecho (migração-doença mental).

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7
Q

Resolva a seguinte questão: pesquisa de bronquite crônica (Pelotas, 2000)
Bronquite Sadios Total
Fumante atual 175 475 650
n fumante/ex 133 1202 1335
Total 308 1677 1985
Que tipo de estudo é esse? Calcule a frequência utilizada nesse estudo e a medida de associação.

A

É um estudo transversal, pois a pesquisa foi feita obtendo-se dados em tempo pontual (hoje) e buscando obter respostas de risco-desfecho com 2 grupos separados.
Prevalência: 308/1985 = 15,5%
Prevalência de bronquite em fumantes: 175/650 = 26,9%
Prevalência de bronquite em não fumantes: 133/1335 = 9,9%.
A medida de associação é a razão de prevalência e a diferença de prevalência.

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8
Q

Quais as aplicações do estudo transversal?

A

Medir a frequência das doenças, descrever a distribuição das doenças de acordo com fatores de risco, identificar novos fatores de risco, avaliar serviços e programas de saúde, monitorar tendências temporais.

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9
Q

O que é o estudo de caso controle?

A

Ele inicia pela identificação dos que já são acometidos e busca, retrospectivamente, conhecer os níveis de exposição (se ele foi ou não exposto). Buscam fatores atuais ou passados que possam ser causas. Estabelecem um grupo controle para parâmetro de análise. O grupo controle deve ter a máxima similaridade com o grupo caso, exceto pela presença do desfecho.

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10
Q

Resolva o seguinte exercício: 300 indivíduos com diagnóstico de câncer de faringe identificados no
Hospital A constituem o grupo de casos. Outros 300 indivíduos atendidos no mesmo hospital, porém sem diagnóstico de câncer, constituem o grupo controle.
Cons veg doença pres doença aus
SIM 15 (a) 45 (b)
NÃO 285 (c) 255 (d)
TOTAL 300 300
O consumo de vegetais aumenta ou diminui o risco de a pessoa possuir câncer de faringe? Qual a medida de associação usada? Que tipo de estudo é esse?

A

É um estudo de caso controle, pois é retrospectivo com um grupo controle e um grupo caso (doente) similares, e estamos analisando se o consumo de vegetais é um fator que aumenta ou diminui o risco de desenvolver ca faringe.
A medida de associação utilizada é o ODDS RATIO, sendo calculada por: expostos e com doença X não expostos e sem doença/ expostos e sem doença X não expostos e com doença -> a.d/b.c.
Nesse caso, o ODDS RATIO deu 0,33. Quando essa medida for X>1, a exposição que está sendo analisada aumenta o risco de desenvolver a doença, enquanto que se 0

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11
Q

Quais as vantagens e desvantagens do caso-controle?

A

Vantagens: barato, investigação de vários fatores de risco simultaneamente, útil para doenças raras.
Desvantagens: mais suscetível a vieses, dificuldade para assegurar a correta sequência de eventos. Como os grupos de caso e de controle não são frutos de ação da natureza (ao acaso), mas sim selecionados, não pode usar esse método para cálculo de incidência e não se tem risco relativo.

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12
Q

O que é o estudo de coorte?

A

É um estudo observacional onde a situação dos participantes quanto à exposição de interesse determina sua participação (os selecionados são aqueles que são expostos) e esses indivíduos são acompanhados o tempo para avaliar a incidência da doença ou outro desfecho de interesse.

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13
Q

Quais as características do estudo de coorte?

A

Sempre parte da exposição a um determinado fator em que se acredita ser a causa de determinado agravo à saúde, há data de início e fim, únicos capazes de abordar hipóteses etiológicas (produz incidência e medidas diretas de risco).

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14
Q

Monte um esboço sobre como seria um estudo de coorte.

A

l - - > grupo exposto (doentes e n doentes)
l a b
Amostra -
l
l - - > grupo n exposto (doentes e n doentes)
(controle) c d

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15
Q

Dê um exemplo de estudo de coorte retrospectivo e um caso-controle.

A

Avaliar grávidas a partir do 8º mês de gestação usando dados do pré-natal
Você quer avaliar eclâmpsia no parto, que ainda vai acontecer: é uma coorte histórica. Eu já sei qual fator de risco estou procurando.

Outro estudo: você pega os casos de eclâmpsia e partos sem eclâmpsia, que já aconteceram e olha o pré-natal: é caso controle. Eu não sei qual fator de risco estou procurando.

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16
Q

Qual a medida de associação nos estudos de coorte?

A

Incidência em expostos (IE) e em não expostos (INE), e com isso calcula-se o risco relativo IE/INE e o risco atribuível IE - INE.