Estudos epidemiológicos e análise de dados (PREV 2) Flashcards

1
Q

Quais são as medidas de ocorrência? (4)

A

Incidência
Coeficiente de incidência
Prevalência
Coeficiente de prevalência

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2
Q

Quais são as medidas de associação? (5)

A
Risco relativo
Odds ratio
Risco atribuível ao fator ou risco atribuível
Risco atribuível na população
Razão de prevalência
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3
Q

O que o risco relativo mede?

A

Quantas vezes mais provável é os indivíduos expostos virem a desenvolver a doença em relação aos não expostos

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4
Q

Fórmula do risco relativo (RR)

A

Incidência exp / Incidência não exp

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5
Q

Interprete RR/OR/RP = 1

A

Não há relação de associação entre fator e efeito

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6
Q

Interprete RR/OR/RP > 1

A

Fator de risco

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7
Q

Interprete RR/OR/RP < 1

A

Fator de proteção

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8
Q

Quanto menor o intervalo de confiança, ________ o estudo

A

Mais confiável, melhor

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9
Q

Qual intervalo de confiança não é confiável? Por quê?

1) IC 95% (2,3-5,6)
2) IC 95% (0,8-6,3)

A
  1. Porque a variação de risco vai desde números < 1 (fator de proteção), passando pelo 1 (sem associação) e > 1 (fator de risco)
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10
Q

Qual intervalo de confiança é mais preciso?

1) IC 95% (2,3-5,6)
2) IC 95% (16,7-21,4)
3) IC 95% (1,4-59,4)

A

1 (menor variação do risco)

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11
Q

Qual estudo teve mais participantes?

1) IC 95% (2,3-5,6)
2) IC 95% (16,7-21,4)
3) IC 95% (1,4-59,4)

A

1 (quanto mais participantes, menor variação do risco)

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12
Q

Em qual estudo geralmente se usa o odds ratio (OR) ?

A

Caso-controle

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13
Q

Quanto mais ______ for a doença, mais o OR se aproxima do ____.

A

Rara / RR

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14
Q

Fórmula do odds ratio / OR (peixe)

A

AD/BC

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15
Q

Fórmula do risco atribuível (RA)

A

Indicência exp - Incidência não exp

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16
Q

O que o risco atribuível mede?

A

O risco (incidência cumulativa) adicional de vir a desenvolver a doença devido à exposição ao fator em causa

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17
Q

Fórmula do risco atribuível na população (RAP%)

A

Incidência pop - Incidência não exp
___________________________
Incidência pop

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18
Q

Fórmula da razão de prevalência (RP)

A

Prevalência exp / Prevalência não exp

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19
Q

O que a razão de prevalência mede?

A

Quantas vezes mais doentes estão os expostos, quando comparados aos não expostos

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20
Q

Como montar a tabela?

A

Doentes | Não doentes
Expostos a b
Não expostos c d

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21
Q

Como interpretar o risco atribuível?
Ex: RA = I exp - I não exp
RA = 14,3% - 1,67%
RA = 12,63%

A

Dos 14 casos que acontecerão da doença, 12 ocorrerão devido ao fator, em cada 100 expostos

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22
Q

Como interpretar o risco atribuível na população?
Ex: RAP% = (I pop - I não exp / I pop) x 100
RAP% = 77%

A

Se neste estudo os expostos deixarem de se expor, teremos uma redução de 77% no número da doença

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23
Q

Como se pode calcular o RAP% em um caso-controle (com OR)?

A

RAP% = F (OR-1)
__________ x 100
F (OR-1) + 1

F é a proporção de ocorrência do fator na população total

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24
Q

Que medida de associação usamos em estudos transversais?

A

Razão de prevalência

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25
Q

Fórmula da razão de prevalência (RP)

A

Prevalência exp / Prevalência não exp

a/a+b
_____
c/c+d

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26
Q

Como é chamado o odds ratio dos estudos transversais?

A

Razão de chances prevalente (RCP)

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27
Q

Fórmula da razão de chances prevalente (RCP)

A

ad / bc

OR

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28
Q

O que mede a redução do risco relativo em ensaios clínicos?

A

A eficácia / efetividade da intervenção

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29
Q

Quais são as medidas do efeito de uma intervenção em um ensaio clínico? (4)

A

Risco relativo
Redução do risco relativo
Redução absoluta do risco
Número necessário ao tratamento

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30
Q

Interprete NNT = 20

A

Preciso tratar 20 para prevenir 1 caso

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31
Q

Para interpretar o NNT, precisamos considerar o __________ da intervenção

A

custo x benefício

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32
Q

Fórmula da redução do risco relativo (RRR)

A

1-RR

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33
Q

Fórmula da redução absoluta do risco (RAR)

A

I controle - I expostos

maior menos menor

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34
Q

Fórmula do número necessário ao tratamento (NNT)

A

1 / RAR

1 / I maior - I menor

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35
Q

Explique valor p

A

O valor p refere-se à probabilidade de uma diferença encontrada ter ocorrido ao acaso, na hipótese de o fator estudado não ser uma causa da doença em questão

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36
Q

Como se pode estimar a probabilidade de o acaso ser responsável pelos resultados? (2)

A

Valor p

IC

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37
Q

O que são vieses ou vícios ou erros sistemáticos?

A

Processos que tendem a produzir resultados que se desviam sistematicamente dos valores verdadeiros

38
Q

O que é vício de seleção?

A

Quando grupos de comparação não são semelhantes em relação a todas as variáveis que determinam o resultado da associação, exceto naquele estudo

39
Q

O que é vício de aferição?

A

Quando as variáveis são medidas de um modo sistematicamente diferente entre os grupos de indivíduos

40
Q

O que é fator de confusão / confundimento?

A

Quando uma terceira variável (variável confundidora) está associada com a exposição e, independente da exposição, é um fator de risco para a doença

41
Q

Diferencie erro tipo I (alfa) e erro tipo II (beta)

A

Erro tipo I (alfa): falso + ⟶ digo que há relação, mas não há
Erro tipo II (beta): falso - ⟶ digo que não há relação, mas há

42
Q

Como calcular o IC?

A

Qui-quadrado

43
Q

O que é eficácia?

A

Grau no qual uma intervenção produz efeito benéfico sob condições ideais

44
Q

O que é efetividade?

A

Grau no qual uma intervenção executa o que foi previsto sob condições ideais - realidade

45
Q

O que é eficiência?

A

Efeito ou resultado do esforço realizado, expresso sob a forma de recursos e tempo (custo x benefício)

46
Q

Limitação da média

A

Influenciada por valores extremos

47
Q

Limitação da mediana

A

Mais difícil de ser determinada para grande quantidade de dados

48
Q

Limitação da moda

A

Não tem função em termos de cálculo

49
Q

Vantagens da média

A

Reflete todos os valores da amostra

Possui propriedades matemáticas definidas

50
Q

Vantagem da mediana

A

Menos sensível a valores extremos que a média

51
Q

Vantagem da moda

A

Representa um valor típico

52
Q

Cite estudos descritivos

A

Relato de caso

Série de casos

53
Q

Cite os estudos analíticos agregados (3)

A

Ecológico
Série temporal
Ensaio comunitário

54
Q

Cite os estudos analíticos individuados (4)

A

Inquérito
Coorte
Caso-controle
Ensaio clínico

55
Q

Cite os estudos transversais (2)

A

Ecológico

Inquérito

56
Q

Cite os estudos longitudinais (5)

A
Série temporal
Ensaio comunitário
Coorte
Caso-controle
Ensaio clínico
57
Q

Cite os estudos observacionais (5)

A
Ecológico
Série temporal
Inquérito
Coorte 
Caso-controle
58
Q

Cite os estudos intervencionistas (2)

A

Ensaio comunitário

Ensaio clínico

59
Q

Os estudos intervencionistas são chamados de _______ e são sempre ________

A

Ensaio / longitudinais

60
Q

Qual é a diferença da coorte para o caso-controle?

A

Coorte é prospectivo

Caso-controle é retrospectivo

61
Q

Estudo transversal = _____

Estudo longitudinal = _____

A

Foto

Filme

62
Q

Variável dependente = ______

Variável independente = ______

A

Exposição

Desfecho

63
Q

Variáveis quantitativas podem ser ______ ou _______

A

Contínuas ou descontínuas

64
Q

Dê exemplos de variáveis contínuas

A

Temperatura, altura, peso

65
Q

Dê exemplos de variáveis descontínuas

A

FC, FR, número de filhos

66
Q

Dê exemplos de variáveis qualitativas

A

Homem / mulher

67
Q

Estudo ecológico: ________ que você ______ ________

A

População que você observa uma vez

68
Q

Vantagens do estudo ecológico

A

Fácil, rápido, barato, gera múltiplas hipóteses

69
Q

Classificações do estudo ecológico

A

Agregado, observacional, transversal

70
Q

Desvantagens do estudo ecológico

A

Não confirma suspeitas, causalidade reversa, falácia ecológica

71
Q

Coorte: ________ que você ______ daqui para ________

A

Indivíduos que você observa daqui para frente

72
Q

Classificações da coorte

A

Individuado, observacional, longitudinal

73
Q

Desvantagens da coorte

A
Caro
Longo
Vulnerável a perdas
Viés de seleção
Ruim para doença rara / crônica
74
Q

Vantagens da coorte

A

Define riscos
Confirma suspeitas
Pode analisar várias doenças
FR pode ser raro

75
Q

Como é realizada a coorte histórica?

A

Passado Presente Futuro

FR ⟶ Doença

76
Q

Qual é o melhor estudo para avaliar incidência?

A

Coorte

77
Q

Caso-controle: ________ que você ______ daqui para ________

A

Indivíduos que você observa daqui para trás

78
Q

Vantagens do caso-controle

A

Rápido
Barato
Bom para doença rara / crônica
Pode analisar vários FR

79
Q

Desvantagens do caso-controle

A

Apenas estima risco
Vulnerável a erros
Ruim para FR raro
Viés de memória / informação

80
Q

Classificações do caso-controle

A

Individuado, observacional, longitudinal, retrospectivo

81
Q

Controle de erros sistemáticos no ensaio clínico é feito com… (3)

A

Grupo controle
Randomização
Cegamento

82
Q

Vantagens do ensaio clínico

A

Consegue controlar os fatores

Melhor para testar medicamentos

83
Q

Desvantagens do ensaio clínico

A
Problemas sociais / éticos
Complexo
Caro
Longo
Vulnerável a perdas
Efeito Hawthorne (comportamental)
Efeito placebo
84
Q

Classificações do ensaio clínico

A

Individuado, intervencionista, longitudinal

85
Q

Que tipo de erro o grupo controle evita?

A

Erro da intervenção

86
Q

Que tipo de erro o cegamento evita?

A

Erro de aferição

87
Q

Que tipo de erro a randomização evita?

A

Erro de seleção / confusão

88
Q

O que é efeito Hawthorne?

A

Paciente sabe que está sendo analisado e reduz a exposição ao risco

89
Q

O que é metanálise?

A

Reunião de vários estudos para estudo próprio

90
Q

Vantagens da metanálise

A

Rápido
Barato
Possibilidade de análise de vários estudos

91
Q

Desvantagens da metanálise

A

Possibilidade de diferença entre os estudos