Estudos Epidemiológicos Flashcards
Estudos epidemiológicos
Tipos (2):
Estudos epidemiológicos
Tipos:
Experimentais - o pesquisador realiza um experimento. O pesquisador designa os participantes.
Observacional - não realiza experimento, mas há observação de um comportamento. Não há controle de quem vai participar do experimento.
Entre os experimentais, temos:
Entre os Observacionais, temos:
Entre os experimentais, temos:
- Ensaio Clínico Randomizado
Entre os Observacionais, temos:
- Os descritivos (Relato de caso e Série de casos)
- Os analíticos (Coorte, Caso-controle, Transversal, Ecológico)
Coorte
Objetivo:
Como é feito:
Exemplo:
Coorte
Objetivo:
Avaliar a relação entre uma possível causa ( e o risco de desenvolvimento de uma doença, agravo ou comportamento em saúde (desfecho). Sempre se parte do fator de exposição.
Como é feito:
Um grupo de pessoas que não possuem o desfecho são selecionadas e divididas em um grupo que vai ter ou não o fator de exposição. Se acompanha esses 2 grupos e avalia, depois de um tempo, a proporção daqueles que desenvolveram o desfecho.
Exemplo:
Acompanha 2 grupos que não possuem CA de pulmão, um que fuma cigarro e outro que não fuma. Depois de X anos, avalia quem desenvolveu CA de pulmão. Estudo de Framinghan. Coorte de Pelotas.
Coorte Prospectiva:
Coorte Retrospectiva:
Coorte Ambispectiva:
Coorte Prospectiva:
É o tradicional, onde o pesquisador acompanha os grupos com e sem fator de exposição ao longo do tempo.
Coorte Retrospectiva:
Aqui o exposição e o desfecho já ocorreram. O pesquisador pega prontuários dos pacientes e inicia a análise a partir da presença ou não do fator de exposição, separa em 2 grupos e, depois, avalia se desenvolveu ou não o desfecho.
Coorte Ambispectiva:
Quando o pesquisador inicia o estudo quando ele já está em “andamento”. Ex.: prazo de acompanhamento era de 10 anos, ele entra no meio da pesquisa e continua acompanhando a partir do fator de exposição
Vantagens:
Fornecem estimativa direta da ocorrência das doenças, ou seja, a incidência (V/F)
Indicam a causa ou um fator de proteção para o desfecho (V/F)
Desvantagens:
Período curto de acompanhamento (V/F)
Risco de perda de seguimento (V/F)
Número grande de pessoas (V/F)
Viés:
Viés de seleção (V/F)
Viés de acompanhamento (V/F)
Vantagens:
Fornecem estimativa direta da ocorrência das doenças, ou seja, a incidência (V/F)
Indicam a causa ou um fator de proteção para o desfecho (V/F)
Desvantagens:
Período curto de acompanhamento (V/F)
Risco de perda de seguimento (V/F)
Número grande de pessoas (V/F)
Viés:
Viés de seleção (V/F)
Viés de acompanhamento (V/F)
Risco Relativo
Conceito:
Interpretação:
= 1 ->
> 1 ->
< 1 ->
Risco Relativo
Conceito:
Indica o quanto maior é a chance de haver o desfecho nos expostos em comparação aos não expostos.
Interpretação:
= 1 -> não há diferença de desfecho entre expostos e não expostos
> 1 -> é maior o risco de haver desfecho entre os expostos
< 1 -> é maior o risco de haver desfecho entre os não expostos
Caso-Controle
Objetivo:
Como é feito:
Exemplo:
Caso-Controle
Objetivo:
Comparar, entre aqueles que desenvolveram o desfecho e um grupo controle, o risco de haver, ou não, a exposição. Ou seja, o estudo parte do desfecho.
Como é feito:
Seleciona-se um grupo que desenvolveu e um que não desenvolveu o desfecho e se identifica a presença ou não do fator de exposição.
Exemplo:
Delimitar uma população que desenvolveu CA de pulmão, uma que não desenvolveu CA de pulmão e, a partir disso, identificar aqueles que fumaram e aqueles que não fumaram entre os 2 grupos.
Vantagens:
Lentos (V/F)
Caros (V/F)
Pesquisa de Doenças Raras (V/F)
Desvantagens:
Não fornece incidência, mas sim prevalência (V/F)
Viés:
De seleção (V/F) Causalidade Reversa (V/F)
Vantagens:
Lentos (V/F)
Caros (V/F)
Pesquisa de Doenças Raras (V/F)
Desvantagens:
Não fornece incidência, mas sim prevalência (V/F)
(Como você que delimita os grupos, não te dá nem incidência nem prevalência)
Viés:
De seleção (**V**/F) (Em prontuário até evita isso, mas em pesquisa direto com a pessoa, por conta do tempo, pode haver desinformação). Causalidade Reversa (**V**/F)
Odds Ratio
Conceito:
Interpretação:
= 1 ->
> 1 ->
< 1 ->
Odds Ratio
Conceito:
Indica quantas vezes é maior a chance de haver contato com o fator de exposição entre pessoas que desenvolveram o desfecho, com relação àquelas que não desenvolveram.
Interpretação:
= 1 -> é igual a chance de ter sido exposto entre os que tiveram e os que não tiveram o desfecho.
> 1 -> é maior a chance de ter sido exposto entre o grupo do desfecho
< 1 -> é maior a chance de ter sido exposto entre o grupo controle
Transversal
Objetivo:
Como é feito:
Exemplo
Transversal
Objetivo:
Estudo epidemiológico observacional no qual a
exposição e o efeito são observados simultaneamente em uma população bem definida. Permite, apenas, dizer que há relação entre os 2 fatores, mas sem causalidade.
Como é feito:
Em um grupo de pessoas, identifica-se, simultaneamente, a presença ou ausência do fator de exposição e o de desfecho ou sua ausência.
Exemplo
Em uma população, identifica-se se as pessoas que fumam e que não fumam e, nelas, identifica-se se possuem cancer de pulmão ou não. A partir disso, se compara se houve mais CA entre fumante ou entre não fumantes.
Vantagens
Desvantagens
Razão de prevalências:
RP = 1 ->
RP > 1 ->
RP < 1 ->
Vantagens
Indica Incidência (V/F)
Desvantagens
Causalidade Reversa (V/F)
Razão de prevalências:
é uma divisão entre quem possui o desfecho entre os expostos e quem teve desfecho entre os não expostos. Ou seja, a divisão entre duas prevalências.
RP = 1 -> não há associação entre exposição e desfecho
RP > 1 -> há associação positiva entre exposição e desfecho
RP < 1 -> há associação negativa entre exposição e desfecho
Ecológico
Objetivo:
Ecológico
Objetivo:
Busca avaliar como os contextos social e embiental podem afetar a saúde de grupos populacionais. Se faz uma associação de algum fator com a população, não com o indivíduo.
Viés:
Exemplo:
Viés:
- Falácia ecológica
Exemplo:
- Estudo que associou maior taxa de suicídio em uma população de maioria protestante. No entanto, se visto individualmente cada caso, o suicídio ocorreu mais em indivíduos católicos que residia nessa região de maioria protestante.
Ensaio Clínico
Objetivo:
Como é feito:
Exemplo
Ensaio Clínico
Objetivo:
Estudo no qual o pesquissdor manipula o fator de exposição (intervenção), com o objetivo de investigar os efeitos dessa alteração.
Como é feito:
Designa-se, randomicamente, 2 grupos, um que vai e um que não vai receber o fator de exposição/intervenção. Acompanha-se esses grupos e depois de um tempo determinado, avalia-se o desfecho.
Exemplo:
Em grupo de pacientes com infarto prévio, randomizar um grupo que vai receber estatina e um que vai receber placebo, acompanha-se esse grupo e depois de um tempo se avalia os desfechos.
Estudo que acompanhou um grupo de mulheres menopausadas que utilizou combinado hormonal para avaliar riscos e benefício dessa terapia.
Hazard Ratio
Conceito:
Hazard Ratio
Conceito:
Semelhante ao Risco Relativo, mas para Ensaio Clínico.
É uma relação que indica quantas vezes é maior a chance de desenvolver o desfecho entre os expostos se comparado aos não expostos.