Esôfago, estômago e duodeno Flashcards
O 1/3 superior do esôfago é composto de músculo ______ (esquelético/liso).
Esquelético.
Os 2/3 inferiores do esôfago é composto de músculo _______ (esquelético/liso).
Liso
V ou F?
O 1/3 superior do esôfago é composto de músculo esquelético, sendo controlado de forma voluntária.
Verdadeiro
V ou F?
Os 2/3 inferiores do esôfago é composto de músculo liso, sendo controlado de forma voluntária.
Falso
Os 2/3 inferiores do esôfago é composto de músculo liso, sendo controlado de forma involuntária.
Quais os plexos nervosos que controlam a peristalse? (2)
Auerbach e Meissner.
Disfagia
Dificuldade de deglutição.
Disfagia
Classificação?
- Transferência (orofaríngea/alta);
2. Condução (esofagiana/baixa).
Na disfagia de ________ (condução/transferência), o paciente tem dificuldade de passar o alimento da boca para o esôfago.
Transferência.
Na disfagia de ________ (condução/transferência) o alimento já está dentro do esôfago, e este não consegue conduzir o alimento até o estômago.
Condução.
Na disfagia de transferência ocorre _______ (entalo/engasgo) do alimento.
Engasgo
Na disfagia de condução ocorre _______ (entalo/engasgo) do alimento.
Entalo.
A disfagia de ________ (condução/transferência) pode ser observada tanto para sólidos quanto para sólidos e líquidos, podendo ser intermitente ou progressiva.
condução
Disfagia de transferência
Causas? (3)
- Doenças neurológicas;
- Doenças musculares;
- Obstruções intraluminais e extrínsecas
Disfagia de condução
Causas? (2)
Obstrução mecânica ou distúrbios motores do esôfago.
Disfagia de condução
Clínica? (4)
Disfagia + regurgitação + perda de peso + halitose.
Divertículo de Zenker
Fisiopatologia?
Hipertonia do Esfíncter Esofágico Superior (EES) + fragilidade do triângulo de Killian.
É por essa área que ocorre herniação da mucosa e da submucosa (divertículo falso / por pulsão). Estamos falando do…
Triângulo de Killian.
O triângulo de Killian fica entre as fibras oblíquas do músculo tireofaríngeo e as fibras horizontais do músculo cricofaríngeo).
Divertículo de Zenker
Clínica? (3)
Disfagia + Regurgitação + Halitose.
Divertículo de Zenker
Exame diagnóstico?
Tratamento?
Esofagografia baritada
Miotomia do esfíncter esofágico superior
a. < 2 cm: apenas miotomia; b. > 2 cm: miotomia + diverticulopexia (até 5 cm) ou ectomia.
Disturbio motor mais comum do esôfago?
Acalásia.
Acalásia primária
Distúrbio da motilidade do esôfago, em que ocorre perda de células ganglionares somente do plexo de Auerbach .
Primária: Primeira letra do alfabeto (Auerbach)
Acalásia secundária (doença de Chagas)
Distúrbio da motilidade do esôfago, em que ocorre perda de células ganglionares do plexo de Auerbach e Meissner
A destruição dos plexos de Auerbach e Meissner leva a acalásia _______ (primária/secundária).
Secundária (esofagopatia chagásica).
Acalásia
Tríade clínica?
Disfagia de condução (“entalo”) + Regurgitação + Emagrecimento.
Acalásia
Exames? (3)
- Esofagomanometria (padrão-ouro);
- Esofagografia baritada;
- EDA.
Acalásia
Esofagomanometria? (3)
- Ausência de relaxamento do EEI (alimento fica preso e acarreta megaesôfago)
- Hipertonia do EEI
- Peristalse anormal
Acalásia
Esofagografia baritada? (2)
- Dilatação do corpo esofágico;
2. Afilamento do esôfago distal (retenção de contraste): sinal do “bico de pássaro” ou “chama de vela”.
A acalásia predispõe câncer. Cite-os. (2)
Carcinoma escamoso (espinocelular) e adenocarcinoma de esôfago.
Acalásia
Classificação de Mascarenhas/Rezende?
Dilatação:
a. Grau I: < 4 cm;
b. Grau II: 4-7 cm;
c. Grau III: 7-10 cm;
d. Grau IV: > 10 cm (dolicomegaesôfago).
Acalásia
Como tratar estágios iniciais? (2)
- Farmacológica: nitrato, antagonistas do cálcio, botox (grau I);
- Dilatação endoscópica por balão (grau II). “grau Dois = Dilatação”
Acalásia
Como tratar estágios avançados/falha farmacológica/sintomas graves ?
- Cardiomiotomia de Heller associada à fundoplicatura para diminuir o refluxo (grau III);
- Esofagectomia total (grau IV).
Espasmo Esofagiano Difuso (EED)
Distúrbio generalizado da motilidade esofágica, caracterizado por contrações vigorosas, simultâneas e não propulsivas do esôfago distal (≠ esôfago em quebra-nozes).
O Espasmo Esofagiano Difuso é mais comum em _______ (homens/mulheres).
Mulheres, com distúrbios psicossomáticos associados.
Espasmo Esofagiano Difuso (EED)
Clínica? (2)
Disfagia + precordialgia intensa
Espasmo Esofagiano Difuso
Diagnóstico diferencial?
IAM
Espasmo Esofagiano Difuso
Exames diagnóstico? (2)
Esofagomanometria com teste provocativo (padrão-ouro) e esofagografia baritada.
Espasmo Esofagiano Difuso
Esofagomanometria com teste provocativo?
Contrações vigorosas (P>120 mmHg) e simultâneas/longas (t>2,5s)
Se a P>400, chamamos de esôfago em quebra-nozes
Espasmo Esofagiano Difuso
Esofagografia baritada?
Sinal do “saca-rolhas”
Espasmo Esofagiano Difuso
Tratamento? (2)
- Farmacológico: nitratos, BCC, ansiolíticos
2. Refratários → esofagomiotomia longitudinal.
Distúrbio de hipermotilidade mais comum do esôfago?
Esôfago em quebra-nozes.
Esôfago em quebra-nozes apresenta contrações de _______ (alta/muito alta) amplitude.
Muito alta.
Síndrome de Plummer-Vinson (Paterson-Kelly)
Tríade clínica?
Disfagia cervical + anemia ferropriva + membrana no esôfago superior.
As dispepsias podem ser divididas em… (2)
orgânica e funcional.
As dispepsias orgânicas podem ser causadas por… (6)
- DRGE;
- Gastrite;
- Doença Ulcerosa Péptica;
- Doença pancreática ou biliar;
- Intolerância alimentar/medicamentosa;
- Câncer.
Quando solicitar EDA na abordagem inicial do paciente com queixa de dispepsia? (2)
- Idade > 40 anos;
- Sinais de alarme (DOPA):
Disfagia;
Odinofagia;
Perda ponderal;
Anemia.
Qual a conduta diante de paciente com dispepsia sem indicação de EDA?
Testar H. pylori.
Como pesquisar H. pylori? Interprete.
Testes invasivos (EDA): teste rápido da urease, cultura, histologia Testes não invasivos: teste da ureia respiratória, Antígeno fecal e sorologia
Se (+): erradica e se (-): IBP.
O retorno de um conteúdo gástrico (ácido) em direção ao esôfago indica qual doença?
Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
V ou F?
A ocorrência de refluxo não é necessariamente patológico. O que caracteriza a DRGE em si, é um refluxo insistente, persistente, que gera sintoma/incômodo ao paciente.
Verdadeiro.
DRGE
Fisiopatologia?
Perda de mecanismos antirrefluxo:
- Hipotonia e relaxamento inadequado do esfíncter esofágico inferior;
- Junção esôfago-gástrica alterada.
DRGE
Sintomas típicos (esofagianos)? (2)
Pirose (queimação retroesternal) e regurgitação (conteúdo ácido / “gosto amargo na boca”).
DRGE
Sintomas atípicos (extra-esofagianos)?
- Faringite/laringite;
- Rouquidão;
- Halitose;
- Desgaste do esmalte dentário e aftas; 5. Tosse crônica;
- Broncoespasmo;
- PNM de repetição;
- “Dor torácica não cardíaca”;
- Globus (“nó na garganta”).
V ou F?
A queixa de disfagia na DRGE não é comum.
Verdadeiro
Se presente: pensar em estenose péptica ou adenocarcinoma.
DRGE
Como realizar prova terapêutica?
IBP 1x/dia em dose padrão por pelo menos 4 - 8 semanas.
DRGE
Exame diagnóstico padrão-ouro?
pHmetria de 24h.
alguns autores consideram a impedanciometria - mostra refluxo não-ácido
V ou F?
A impendâncio-pHmetria vem despontando como novo método padrão-ouro no diagnóstico de DRGE.
Verdadeiro.
DRGE
Quando solicitar EDA? (3)
- Idade > 45 anos; 2. Sinais de alarme; 3. Refratariedade ao tratamento clínico.
V ou F?
EDA normal não exclui DRGE.
Verdadeiro
.
DRGE
Sinais de alarme que indicam EDA? (6)
1. Anemia; 2 .Linfadenopatia; 3. Icterícia; 4. vômitos de repetição/hematêmese; 5. Massa na garganta: odinofagia/disfagia; 6. Emagrecimento.
DRGE
Complicações? (5)
- Esôfago de Barrett;
- Esofagite de refluxo;
- Estenose péptica do esôfago;
- Úlcera esofágica;
- Sintomas respiratórios.
Esofagite de refluxo
Classificação de Savary-Miller ?
I. Erosões em 1 prega;
II. Erosões em > 2 pregas.
III. Erosões ocupando toda a circunferência do esôfago;
IV. Úlceras e estenose, isoladas ou associadas às lesões nos graus I e III;
V. Esôfago de Barrett.
Esofagite de refluxo
Classificação de Los Angeles?
A. Erosões até 5 mm;
B. Erosões > 5 mm não contínuas;
C. Erosões > 5 mm contínuas envolvendo < 75% da circunferência;
D. Erosões envolvendo > 75% da circunferência.
V ou F?
A DRGE não é indicação para erradicação da H. pylori.
Verdadeiro
.
DRGE
Opções terapêuticas? (3)
- Não farmacológica: medidas antirrefluxo;
2. Farmacológica: antissecretores (Inibidores da Bomba de Prótons - IBPs); 3. Cirúrgica: fundoplicatura de Nissen.
DRGE
Medidas antirrefluxo? (5)
- ↑Cabeceira; 2. ↓Peso; 3. Controle dietético; 4. Evitar comer antes de deitar; 5. Suspender alimentos deflagradores.
DRGE
Tratamento clínico inicial?
IBP em dose plena (Omeprazol 20 mg / Lanso 30 mg / Panto 40 mg) + medidas antirrefluxo, por 4 a 8 semanas
DRGE
Paciente que não responde ao tratamento clínico em 2 semanas, eu devo…
Dobrar a dose do IBP
DRGE
Quando considerar o paciente como refratário ao tratamento?
Não respondeu à dose dobrada de IBP.
deve-se pesquisar outras etiologias
DRGE
Quais as opções diante do paciente que finalizou o tratamento padrão e voltou a apresentar sintomas? (2)
Uso de IBP:
- Sob demanda: somente durante período sintomático;
- Crônico: de forma ininterrupta.
DRGE (doença do refluxo gastroesofágico)
Quais as indicações de tratamento cirúrgico?
indicado se doença refratária (não responde ao IBP), recorrente (não consegue viver sem IBP), complicação (estenose/úlcera)
DRGE
Quais exames pedir antes de realizar o tratamento cirúrgico? (2)
- pHmetria 24 horas: confirma DRGE;
2. Esofagomanometria: procura aperistalse e auxilia na escolha da técnica.
DRGE
Principal técnica cirúrgica?
Fundoplicatura total (de Nissen) Consiste no envolvimento completo de 360º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo
DRGE
Qual a indicação da fundoplicatura
parcial?
Manometria com dismotilidade
DRGE
Fundoplicatura parcial: técnicas? (anterior x posterior)
- Anterior:Dor (180º) e Thal-Hatafuku
(90º); - Posterior: Toupet-Lind (270º).
V ou F?
Na fundoplicatura parcial anterior de Toupet-Lind, há o envolvimento de 270º.
Falso
Na fundoplicatura parcial
posterior de Toupet-Lind, há o envolvimento de 270º.
“Pra ficar Lind o joga o Toupet pra trás (posterior)”
Macetes
Fundoplicatura anterior parcial: Dor x Thal.
“Qual dor é maior: a dor que mede 90 ou a dor que mede 180? R.: a Dor de 180º “.
Esôfago de Barrett
Definição histológica?
Metaplasia intestinal
Substituição de epitélio escamoso estratificado do esôfago por epitélio colunar do intestino.
Esôfago de Barrett
Diagnóstico confirmatório?
Biópsia: células caliciformes
a EDA somente levanta suspeita - mucosa de coloração vermelho salmão
V ou F?
O diagnóstico de esôfago de Barrett é confirmado por endoscopia e manometria esofagiana.
Falso
O diagnóstico de esôfago de Barrett é confirmado por endoscopia e biópsia esofagiana.
Esôfago de Barrett
Sequência evolutiva até o desenvolvimento de câncer? (4)
Metaplasia intestinal ↓ Displasia de baixo grau ↓ Displasia de alto grau (CA in situ) ↓ Adenocarcinoma invasivo.
Esôfago de Barrett
Conduta para paciente sem displasia ?
EDA 3 – 5 anos
Esôfago de Barrett
Conduta para paciente com displasia de baixo grau?
EDA 6 – 12 meses (ressecção endoscópica?)
Esôfago de Barrett
Conduta para paciente com displasia de alto grau?
Ressecção/ablação endoscópica
Esôfago de Barrett
Conduta para paciente com carcinoma invasivo?
Esofagectomia
Qual região do estômago é responsável pela maior parte da produção ácida?
Fundo gástrico.
há maior população das células parietais
Quais fatores estimulam as células parietais e, consequentemente, a produção ácida? (3)
- Nervo vago (AcH);
- Células G, presentes no antro.
- Histamina.
Células que produzem
gastrina? Onde? Qual seu efeito?
- Células G (“Gastrina”).
- Antro gástrico;
- Estimulação das células parietais: ↑H+
.
Células que produzem
somatostatina? Onde? Qual seu efeito?
- Células D;
- Antro gástrico;
- Inibição da gastrina: ↓H + .
V ou F?
A ativação vagal no estômago bloqueia as células parietais, diminuindo a produção de ácido.
Falso
A ativação vagal no estômago estimula as células parietais, aumentando a produção de ácido.
Principal substância responsável pela manutenção da barreira mucosa gástrica?
Prostaglandinas.
Úlcera _______ (gástrica/duodenal) é a mais comum.
Duodenal.
Úlcera péptica
Fatores predisponentes? (2)
- ↑Acidez
2. ↓Defesas mucosas
Úlcera péptica
Mecanismo de ação dos AINEs/AAS?
Inibição da COX → ↓ Prostaglandinas (responsáveis pela barreira mucosa gástrica).
V ou F?
As prostaglandinas do “mal” são provenientes do ciclo da COX-2.
Verdadeiro E as prostaglandinas do “bem”? “O bem sempre ganha = vem em 1 º lugar” = ciclo da COX- 1 .
Helicobacter pylori
é um bacilo gram _________ (positivo/negativo).
Negativo.
V ou F?
A maioria dos caso de infecção pelo H. pylori não tem repercussão clínica.
Verdadeiro
.
H. pylori
Mecanismo de ação na infecção restrita ao antro? (5)
Destruição das células –> ↓Somatostatina –>↑Gastrina –> ↑HCl (hipercloridria) –> Úlcera péptica.
H. pylori
Quando tratar? (6)
- Dispepsia;
- Doença ulcerosa péptica (ativa ou cicatrizada);
- Linfoma MALT;
- História pessoal ou familar (1º grau) de câncer gástrico;
- Portadores de PTI;
- Usuários crônicos de AINE ou AAS.
H. pylori
Terapia padrão-ouro? (3)
- Claritromicina 500 mg 12/12h;
- Amoxicilina 1g 12/12h;
- IBP dose plena 12/12h.
(por 14 dias)
H. pylori
Mecanismo de ação na infecção disseminada? (4)
Destruição das células parietais –>
↓Produção de ácido –> Hipocloridria + ↓barreira –> úlcera péptica
A úlcera _______ (duodenal/gástrica) é decorrente de hipercloridria enquanto que a úlcera ______ (duodenal/gástrica) pode ser decorrente tanto de hiper quanto hipocloridria.
Duodenal; gástrica
A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia que piora com a alimentação e está mais associada à náuseas.
Gástrica.
A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia 2-3 horas após refeição, geralmente noturna e alivia com a ingesta de alimentos
Duodenal.
Úlceras pépticas causadas por
hipocloridria?
- Gástrica I : pequena curvatura baixa;
2. Gástrica IV : pequena curvatura alta.
Úlceras pépticas causadas por
hipercloridria?
- Gástrica II : corpo gástrico;
- Gástrica III : pré-pilórica;
- Duodenal.
Úlcera gástrica tipo V
Localização?
Qualquer local do estômago, sendo uma úlcera induzida por fármacos (ex.: AINE).
Doença ulcerosa péptica (DUP)
Indicações de EDA? (3)
- Idade > 45-55 anos; 2. Presença de sinais de alarme; 3. Refratário ao tratamento empírico com IBP.
V ou F?
Na presença de úlcera duodenal devemos sempre biopsiar pelo alto risco de câncer.
Falso
Na presença de úlcera gástrica devemos sempre biopsiar pelo alto risco de câncer.
H. Pylori
Indicações de controle de cura?
Úlcera péptica e Linfoma MALT
Realizar controle de cura só após 4 semanas do término do tratamento (sorologia é proibido).
H. Pylori
Esquema para erradicação?
” CAÔ “ por 14 dias:
Claritromicina 500 mg (2x/dia) + Amoxicilina 1 g (2x/dia) + Omeprazol 20 mg (2x/dia)
Úlcera péptica refratária
Se não houver H. pylori nem AINEs, lembrar de…
Síndrome de Zollinger-Ellison (hipergastrinemia) (gastrinoma produtor de gastrina → ⇈H + )
Síndrome de Zollinger-Ellison
Características da úlcera
Refratárias, atípicas, história negativa para H. pylori ou uso de AINEs.
Recomendações para controle de cura pós-tratamento de infecção por H. pylori ? (2)
- Testar H. pylori após 4 semanas do tratamento; 2. Se úlcera gástrica: nova EDA após 4 semanas.
Úlcera péptica
Indicações de cirurgia? (2)
- Refratariedade/recidiva; 2. Complicação aguda (perfuração, hemorragia).
Úlcera péptica + hipercloridria
Técnica cirúrgica?
Vagotomia ± antrectomia/piloroplastia.
Na úlcera gástrica, sempre devemos retirar a área do estômago que contiver a úlcera , pelo medo de…
Câncer!
Qual a terapêutica proposta para úlceras de alto risco de ressangramento?
Tipo Ia, Ib e IIa
Terapia endoscópica combinada
Injeção de epinefrina + termocoagulação
Reconstrução à Billroth I
Gastrectomia parcial + anastomose gastroduodenal término-terminal
Reconstrução à Billroth II
Gastrectomia parcial com encerramento do coto duodenal + de anastomose gastrojejunal (gastrojejunostomia + alça aferente).
Úlcera gástrica tipo I (peq. curv. baixa) Técnica cirúrgica?
Antrectomia + reconstrução a Billroth I.
Úlcera gástrica tipo II (corpo) e III (pré-pilórica)
Técnica cirúrgica?
Vagotomia troncular + antrectomia + reconstrução a Billroth II (ou I).
Úlcera gástrica tipo IV (peq. curv. alta) Técnica cirúrgica?
Gastrectomia subtotal + reconstrução Y de Roux.
Síndromes pós-gastrectomia? (3)
- Dumping (precoce/tardia);
- Gastrite alcalina por refluxo biliar;
- Da alça aferente.
Síndrome de Dumping
Perde barreira pilórica → passagem direta do alimento ao duodeno.
Síndrome de Dumping precoce
Clínica?
- Gastrointestinais (mecânicos): distensão abdominal + dor + náuseas + diarreia; 2. Vasomotores: taquicardia, palpitação, rubor (devido à hiperativação simpática em até 20 min pós-alimentação).
Síndrome de Dumping tardia
Clínica?
Hipoglicemia
(↑insulina) 2-3h pós-alimentação.
Alimento chega de uma só vez ao duodeno → é simultaneamente absorvida → liberação exagerada de insulina → com o passar do tempo (2-3h) a glicose circulante acaba, mas ainda há insulina sobrando → ….hipoglicemia.
Síndrome de Dumping
Tratamento?
- Deitar após a alimentação: lentifica a passagem de alimento ao duodeno; 2. Fracionar as refeições.
Gastrite alcalina por refluxo biliar
Refluxo de conteúdo biliar e pancreático gerando gastrite
A gastrite alcalina por refluxo biliar é uma complicação mais comumente encontrada após gastrectomia com reconstrução à Billroth _ (I/II).
II.
Gastrite alcalina por refluxo biliar
Clínica?
Dor contínua, sem melhora com vômito (bilioso).
Gastrite alcalina por refluxo biliar
Tratamento?
- Reoperação em Y de Roux;
2. Colestiramina (droga que inativa a bile, agindo como um quelante de sal biliar).
V ou F?
A gastrite alcalina de refluxo é a mais freqüente dentre as síndromes pós-gastrectomias, caracterizada por sintomas dispépticos de intensidades variáveis e regurgitação biliar pós-prandial
Verdadeiro
.
Síndrome da alça aferente
Angulação da alça aferente gerando semi-obstrução. Só ocorre em Billroth II.
Síndrome da alça aferente
Clínica?
Dor que piora após refeição e que melhora com vômito (bilioso e em jato).
Síndrome da alça aferente
Tratamento?
Reoperação em Y de Roux.
A síndrome _________ (de Dumping/da alça aferente) melhora após episódio de vômito.
da alça aferente.
Úlcera péptica
Quando indicar cirurgia?
” POH “ + refratariedade! 1. Perfuração; 2. Obstrução; 3. Hemorragia.
Úlceras duodenais perfuram mais na parede ________ (anterior/posterior), mas sangram mais na parede ________ (anterior/posterior).
Anterior; posterior.
Úlcera duodenal
Técnicas cirúrgicas? (3)
- Vagotomia troncular + piloroplastia ; 2. Vagotomia troncular + antrectomia; 3. Vagotomia superseletiva (gástrica proximal).
Úlcera duodenal
Técnica cirúrgica mais usada?
Vagotomia troncular + piloroplastia.
Úlcera duodenal
Técnica cirúrgica com mais recidivas e menos complicações?
Vagotomia superseletiva (gástrica proximal).
Câncer gástrico precoce
Aquele restrito à mucosa e submucosa, independentemente do acometimento linfonodal.
Úlcera duodenal
Técnica cirúrgica com menos recidivas e mais complicações?
Vagotomia troncular + antrectomia.
Carcinoma escamoso de esôfago normalmente ocorre na porção ______ (distal/proximal), enquanto o adenocarcinoma predomina na região ______(distal/média).
proximal; distal
V ou F?
O CA de esôfago invade mais facilmente as estruturas adjacentes devido à ausência de camada serosa
Verdadeiro.
CA esofágico escamoso
Fatores de risco? (4)
- Tabagismo;
- Alcoolismo;
- HPV;
- Acalásia.
Adenocarcinoma esofágico
Principal condição predisponente?
Esôfago de Barret (metaplasia intestinal).
CA esofágico
Sintomas? (3)
- Disfagia progressiva;
- Odinofagia;
- Emagrecimento.
A disfagia e emagrecimento do CA de esôfago evoluem em ______ (meses/anos), enquanto na acalásia em ______ (meses/anos).
Meses; anos.
CA esofágico
Diagnóstico? (2)
Esofagografia baritada e esofagoscopia com biópsia.
CA esofágico
Sinal radiológico clássico?
Sinal da maçã mordida
CA esofágico
Melhor exame para estadiar o “T” e “N”?
USG endoscópico.
CA esofágico
Conduta no T1aN0
(restrito à mucosa)?
Mucosectomia endocópica.
CA esofágico
Conduta no > T1b e < T4b M0?
Esofagectomia + linfadenectomia regional mais ou menos RT/QT neoadjuvante (antes)
CA esofágico
Conduta se T4B ou M1?
Tratamento paliativo
CA esofágico
Estadiamento T4 ?
Atinge estruturas adjacentes: 1. T4a: ressecável (ex.: pericárdio, pleura, diafragma); 2. T4b: irresecável (ex.: aorta, traqueia, corpo vertebral).
V ou F?
O câncer de esôfago T1 não demanda QT ou RT.
Verdadeiro.
A técnica de esofagectomia com melhor linfadenectomia mas maior morbimortalidade é a ________ (transtorácica/transhiatal).
Transtorácica.
transhiatal: ↓linfadenectomia e ↓morbimortalidade
V ou F?
USG endoscópica é recomendada para investigação de metástases linfonodais no CA gástrico precoce.
Verdadeiro.
V ou F?
Mucosectomia está indicada para adenocarcinoma do tipo intestinal restrito à mucosa sem invasão linfática ou venosa no CA gástrico precoce.
Verdadeiro.
CA gástrico
Tipo histológico mais comum?
Adenocarcinoma (90%).
CA gástrico
Subtipos histológicos de Lauren?
Intestinal e difuso.
CA gástrico
Características da forma intestinal?
- Bem diferenciado
- Estrutura glandular
- Mais comum no Brasil
- Disseminação hematogênica
- Homens / Idosos (55-60 anos)
- Estômago distal
- Gastrite crônica atrófica.
” Intestinal típico dos Idosos”
V ou F?
A forma difusa do CA gástrico, acomete mais mulheres idosas.
Falso
A forma difusa do CA gástrico, acomete mais mulheres jovens
CA gástrico
Histologia da forma difusa?
Células em anel de sinete.
CA gástrico
Histologia da forma intestinal ?
Células malignas tendem a formar glândulas.
CA gástrico intestinal apresenta ______ (melhor/pior) prognóstico, sendo ______ (menos/mais) diferenciado.
Melhor; mais.
“ Difuso é o mais Danoso”
O CA gástrico com maior hereditariedade e associado ao sangue tipo A é o ______ (intestinal/difuso).
Difuso.
O CA gástrico ______ (intestinal/difuso) apresenta disseminação predominantemente linfática.
Difuso.
CA gástrico
Clínica? (2)
Dispepsia e emagrecimento.
CA gástrico
Evidência de disseminação linfática?
Adenomegalia supraclavicular
esquerda (linfonodo de Virchow) e
axilar (linfonodo de Irish).
CA gástrico
Achados paraneoplásicos? (4)
- Dermatomiosite ; 2. Síndrome nefrótica; 3. Acantose nigricans ; 4. Sinal de Leser-Trélat (queratose seborreica súbita).
Sinal da Irmã Maria José
Nódulo palpável no umbigo, resultado de uma metástase de uma neoplasia maligna (câncer) na pelve ou abdômen
Tumor de Krukenberg
Metástase ovariana de neoplasia gastrointestinal.
Prateleiras de Blumer
Metástases no fundo pélvico e em órgãos genitais, comprimindo a ampola retal oriundas de cânceres de andar superior do abdome (cólons e estômago).
CA gástrico
Diagnóstico?
Endoscopia com biópsia.
CA gástrico
Classificação macroscópica?
Classificação de Borrmann
I - Polipoide
II – Ulcerado com bordos nítidos
III – Ulcerado com bordos não nítidos (mais comum)
IV – Infiltrante (“linite plástica”: infiltra todo o órgão)
V – Nenhum dos demais
Linite plástica
CA gástrico Borrmann 4 (infiltrante).
V ou F?
CA gástrico mais comum é Borrmann 2.
Falso
CA gástrico mais comum é Borrmann 3
.
Número mínimo de linfonodos a serem retirados para estadiamento do CA gástrico?
16.
CA gástrico
Tratamento curativo?
Gastrectomia + linfadenectomia (D2) ± QT/RT.
No tratamento do CA gástrico, quando indicar mucosectomia endoscópica? (4)
- Limitado à mucosa
- Não ulcerado
- Sem invasão linfovascular
- < 2 cm
No tratamento do CA gástrico proximal deve-se realizar gastrectomia ______ (total/subtotal) e no distal gastrectomia ______ (total/subtotal).
Total; subtotal.
sempre retira o antro; subtotal é cerca de 2/3 do estômago
GIST
Tumor advindo das células intersticiais de Cajal, raro, decorrente de mutação do proto oncogene KIT (CD 117).
O GIST (tumor estromal gastrointestinal) é mais comumente encontrado no _____________ (intestino delgado/grosso /estômago/pâncreas).
Estômago (60%).
“GIST:Gastrico”
O GIST não demanda biópsia para o diagnóstico, sendo realizado pela morfologia à…
EDA.
diagnóstico pelo padrão à inspeção
GIST
Tratamento padrão?
Ressecção com margens livres (gastrectomias atípicas).
sem linfadenectomia de rotina
Estadiamento
Ca gástrico
- USG endoscópico (padrão ouro para o T) e avalia N no pré-operatório
- TC de abdome, pelve e tórax (metástase à distância)
- No pós-operatório, precisa tirar 15/16 linfonodos para avaliar o N.
- Videolaparoscopia no pré-operatório (avaliar metástase peritoneal, lesões, ascite)
Divertículo de Zenker
Alternativa ao tratamento cirúrgico? Indicação?
- Endoscópico
2. Indicado se > 3 cm.
Estreitamento anelar de 2 a 4 mm da mucosa esofágica distal, na junção escamocolunar e que costuma causar disfagia?
Anel de Schatzki.
Anel de Schatzki
História típica?
“Entalo” súbito com um pedaço de carne
síndrome do “steakhouse”
Do anel de Schatzki para cima, temos mucosa _______ (esofágica/gástrica) e, do anel para baixo, mucosa _______ (esofágica/gástrica).
Esofágica; gástrica.
Anel de Schatzki
Clínica?
Disfagia de condução
Anel de Schatzki
Tratamento?
Ruptura endoscópica do anel - dilatação por balão
V ou F?
O esôfago de Barrett é uma lesão precursora do adenocarcinoma invasivo de esôfago.
Verdadeiro
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