Esôfago Flashcards

1
Q

três alterações benignas mais comuns no esôfago?

A
  • Acantose glicogênica
  • Ectopia de mucosa gástrica
  • Flebectasias (parece variz, mas costuma ser mais nodular)
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Q

três alterações benignas mais comuns no esôfago?

A
  • Acantose glicogênica
  • Ectopia de mucosa gástrica
  • Flebectasias (parece variz, mas costuma ser mais nodular)
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3
Q

três alterações benignas mais comuns no esôfago?

A
  • Acantose glicogênica
  • Ectopia de mucosa gástrica
  • Flebectasias (parece variz, mas costuma ser mais nodular)
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4
Q

Como é feita a classificação de Kudo?

A

Azul de metileno + magnificação

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5
Q

Qual a concentração do ácido acético e sua duração? Qual o mecanismo de ação?

A

1,5-3%, duração de 2-3 minutos. Aspecto acetobranco pela desnaturação das proteínas citoplasmáticas

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6
Q

Qual a concentração do iodo? Quanto aplicar?

A

2-3% (no ICESP, fazem 1,25%). Aplicar 20-40 mL. Sempre reverter com hipossulfito

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7
Q

4 aspectos que diferenciam uma estenose péptica simples de uma complexa

A
  1. Tamanho (< 1cm ou > 2 cm)
  2. Aspecto (anelar ou tortuosa)
  3. Simetria (simétrica ou assimétrica)
  4. Transponibilidade
    Extra: presença de divertículos ou fístulas ocorrem em estenoses complexas
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8
Q

Quais as diferenças de forças entre sonda rígida e balão?

A

Sonda: axial e radial
Balão: radial (evitar alta complacência! Preferir CRE e rifiglex)

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9
Q

Qual a frequência de sessões de dilatação?

A

Semanal no primeiro mês (4), quinzenal no segundo (2), a cada 21 dias nos 3º e 4º mês (3), mensal até o 7º mês (3). Total: 12 sessões

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10
Q

O que considera uma estenose refratária?

A

Incapacidade de atingir 14 mm após 3-5 sessões semanais OU ausência de melhora clínica satisfatória

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11
Q

Qual o conceito de estenose recorrente?

A

Incapacidade de manter o diâmetro apropriado (14 mm?) com dilatações mensais

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12
Q

Qual o protocolo da triancinolona? Qual a principal complicação?

A

10 mg em cada quadrante (40 mg), semanal, por 4 semanas (ou seja, 160 mg no mês). Monilíase deve postergar novas dilatações (tratar antes)

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13
Q

5 fatores de risco para perfuração nas dilatações

A
  1. Idade
  2. Eosinofílica
  3. Estenoses complexas
  4. Actínicas
  5. Experiência do endoscopista
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14
Q

Em quais situações considerar fortemente dilatar com radioscopia? São 4

A
  1. Estenoses complexas
  2. Grandes hérnias
  3. Divertículos
  4. Fio-guia de difícil posicionamento
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15
Q

Qual o material cáustico mais relacionado à estenose? Qual o percentual que evolui com a mesma após ingesta?

A

Álcalis (90%), até 16% cursam com estenose. Lembrar que a necrose por álcalis é mais extensa e profunda, com liquefação. A por ácidos acomete principalmente estômago e duodeno

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16
Q

Diferença entre Zangar I e IIa?

A

Na IIa existem úlceras

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17
Q

Diferença entre Zangar IIa e IIb?

A

Na IIb as úlceras são circunferenciais e profundas. Nela, já se indica internação na UTI. Não fazer EDA até o final! Alto risco de perfurar. Considerar corticoide e ATB

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18
Q

Diferença entre Zangar IIIa e IIIb?

A

IIIa algumas áreas de necrose. IIIb necrose extensa. A partir de IIIb já se indica cirurgia
Extra: Zangar IV é perfuração

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19
Q

Com que frequência devemos rastrear neoplasias nas lesões cáusticas?

A

EDA com lugol e NBI a cada 2-3 anos. Destaque após 10-20 anos do evento

20
Q

06 fatores de risco para estenose esofágica actínica

A
  1. Mulher
  2. > 70 anos
  3. IMC baixo
  4. DRGE
  5. QT associada
  6. Radiação > 60 Grays

Pode ocorrer de 6 meses a 14 anos após o tratamento

21
Q

05 fatores de risco para estenose de anastomose

A
  1. Fístula
  2. Anastomose tensa
  3. RT/QT
  4. Paciente grave
  5. Grampeadores circulares de baixo calibre
22
Q

Principal causa de estenose de anastomose anelar? E segmentar?

A

Anelar (< 1 cm): cicatrização errática
Segmentar (> 1 cm): isquemia!

23
Q

Qual o melhor método para dilatar estenose de anastomose esofágica?

A

Sondas termoplásticas!

24
Q

Descreva os 6 passos da carcinogênese no Barret

A

Metaplasia colunar pseudopilórica → MI completa → MI incompleta → displasia → CA intraepitelial → CA preoce → CA invasivo

25
Q

Quais os 6 fatores de risco para Barret? DRGE > 5 anos + dois deles para indicar screening

A
  1. Homens brancos
  2. > 50-60 anos
  3. Obesidade
  4. HF para adenoCa
  5. Hérnia hiatal > 4 cm
  6. Tabagismo
26
Q

Por que não devemos biopsiar Barret na vigência de esofagite?

A

Maior taxa de falso-positivo

27
Q

Na ausência de displasia, com seguir o Barret?

A

Curto: repetir em 5 anos
Longo: repetir em 3 anos

28
Q

Quando suspender seguimento de Barret na ausência de displasia?

A

Aos 75-80 anos

29
Q

Barret e displasia de baixo grau, o que fazer?

A

EDA a cada 6-12 meses. RFA é opção

30
Q

Barret e displasia de alto grau, o que fazer?

A

EDA a cada 3 meses por 1 ano, a cada 6 meses no 2º ano, seguido de anual. Mucosectomia e RFA são opções

31
Q

4 critérios que falam contra invasão no Barret (garantem eficácia da ressecção endoscópica)

A
  1. < 500 micras
  2. Margens livres
  3. Bem ou moderadamente diferenciado
  4. Ausência de invasão angiolinfática
32
Q

04 fatores de risco para CEC de esôfago

A
  1. Acalásia
  2. Tabagismo
  3. Etilismo
  4. Bebidas quentes
33
Q

04 fatores de risco para adenoCA de esôfago

A
  1. Barret (DRGE)
  2. Tabagismo
  3. Etilismo
  4. Obesidade
34
Q

Qual o critério de sucesso do POEM?

A

Eckardt <= 3

35
Q

Quais são os 4 fatores questionados na escala de Eckardt?

A
  1. Perda ponderal
  2. Disfagia
  3. Dor retroesternal
  4. Regurgitação
36
Q

Qual o tumor esofágico benigno mais comum?

A

Leiomioma. Origina-se da camada muscular da mucosa ou própria (4a camada na ECOEDA)

37
Q

O que diferencia um IPCL A de um B?

A

No B têm-se quatro características:
1. Dilatação
2. Variação de calibre
3. Variação de formato
4. Tortuosidade

38
Q

Qual a importância dos IPCLs?

A

Eles definem a profundidade da invasão de uma área avascular! B2: M3 ou SM1; B3: > SM2

39
Q

De onde surge o tumor de células granulares (mioblastoma)?

A

2a camada da ECOEDA. Indica-se mucosectomia ou ESD

40
Q

Quando pensar em cisto de duplicação?

A

Compromete 3-5 camadas da parede. Anecoico, homogêneo, regular. Não puncionar! Risco de infecção/mediastinite

41
Q

5 causas de black-esophagus

A
  1. Choque
  2. Obstrução gástrica (volvo, por exemplo)
  3. Infecções (CMV, candida, herpes)
  4. Medicação (quais?)
  5. Stevens-Johnson
42
Q

Qual a alteração esofágica congênita mais comum? E quais as principais complicações associadas?

A
  • Fístula traqueoesofágica
  • VACTREL (vértebra, anorretal, cardíaca, traqueoesofágica, renal e de limbs/membros). Polidrâmnio no pré-natal
43
Q

Qual a tríade clássica da ruptura esofágica?

A

Vômitos, dor torácica e enfisema subcutâneo. Não fazer EDA na suspeita! Piora pneumomediastino

44
Q

Quais os dois principais locais de infecção pelo CMV?

A
  1. Cólon
  2. Esôfago
45
Q

4 condições associadas à esofagite descamativa?

A
  1. Pênfigo vulgar
  2. Celíaca
  3. DRC
  4. Corticoides/AINEs
46
Q

Conceito de câncer esofágico precoce?

A

Restrito a submucosa, com ou sem metástase linfonodal

47
Q

Conceito de câncer esofágico superficial?

A

Invade no máximo até a submucosa, sem metástase linfonodal ou à distância