CPRE Flashcards

1
Q

Como chamar a papila duodenal maior na prova?

A

Ampola hepatopancreática

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais as dimensões do colédoco? Intrahepático e na ampola?

A

Intra: 7-8 mm
Na papila/ampola: 4,4 mm

Pode aumentar em pacientes colecistectomizados e idosos.
> 8 mm na ampola é considerado anômalo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quais são as possíveis complicações de um canal comum longo (junção do colédoco com o ducto pancreático)

A

Maior refluxo biliar para o ducto pancreático e vice-versa. Parece ter correlação com mais cistos de colédoco e colangiocarcinoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Qual a artéria com maior risco de sangramento na CPRE?

A

Artéria retroduodenal, ramo da pancreaticoduodenal anterossuperior. É uma variação anatômica presente em 4% da população. Não tem relação direta com a extensão da papilotomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual o hormônio que permite o relaxamento do esfíncter de Oddi?

A

A colecistoquinina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual o tamanho do ducto pancreático normal na cabeça? No corpo? Na cauda?

A

Cabeça: 3,1-4,8 mm
Corpo: 2,3-3,5 mm
Cauda: 0,9-2,4 mm

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual o achado de malignidade da pancreatoscopia?

A

protrusões vilosas do tipo ovas de peixe

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais drogas causam contração do esfíncter de Oddi?

A

morfina, álcool

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais drogas causam relaxamento do esfíncter de Oddi?

A

anticolinérgicos, nitratos, BCC, atropina, glucagon

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Como saber se o diâmetro do colédoco está aumentado na CPRE?

A

Deve ser maior que o calibre do aparelho (11,3 mm)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Qual o principal ponto de corte para papilotomia em pacientes com disfunção do esfíncter de Oddi?

A

Manometria evidenciando pressão basal > 40 mmHg

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual a posição do pâncreas na escopia?

A

Entre L2 e L4

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quais os calibres dos ductos pancreáticos? Cortes para cabeça, corpo e cauda

A

Cabeça: 3,5 mm
Corpo: 2,5 mm
Cauda: 1,5 mm

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Tratamento endoscópico de escolha para pâncreas divisum?

A

Esfincterectomia da papila menor (10-12h, 3-4 mm de profundidade e 6 mm de extensão). Com ou sem dilatação até 7 Fr (e prótese de 2-3 cm, mesmo diâmetro)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Qual o diâmetro do cateter de canulação na CPRE?

A

5-7 Fr, com 4 Fr na ponta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quando preferir esfincterótomos curtos (15-20 mm) a longos (30-35 mm)

A

Curtos: duodenos estreitos
Longos: maior amplitude de movimento (útil para papilas de canulação difícil)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Qual a concentração do contraste iodado?

A

60-65%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quando indicar menor ou maior concentração de constraste iodado?

A

Menor: avaliação da cálculos pequenos
Maior: avaliação de pequenos ductos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual posição do relógio para canular via biliar e pâncreas?

A

Via biliar: 11-1h
Pâncreas: 1-4h

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual a diferença de aspecto das papilas 2, 3 e 4?

A

Papila 2: pequena (< 3 mm)
Papila 3: protrusa
Papila 4: vincada/estriada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Qual papila é mais difícil de canular?

A

Tipo 2 e, depois, tipo 3

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Qual papila tem maior risco de pancreatite?

A

Tipo 2

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Qual a técnica preferível quando não se consegue canular a papila tipo 2?

A

Precut. Corte a partir do óstio da papila, com 10-15 mm de extensão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Qual a técnica preferível quando não se consegue canular as papilas tipos 3 e 4?

A

Fistulopapilotomia (infundibulotomia). Secção de 2-5 mm acima do óstio da papila até expor a vida biliar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

A partir de quando pensar em técnicas alternativas à canulação habitual?

A

Mais de 5 tentativas ou mais de 5 minutos tentando

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

O que fazer na técnica do duplo-fio, caso não se consiga canular a VB?

A

Septotomia transpancreática. Sempre colocar stent pancreático nestes casos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Quando preferir dilatação com balão em detrimento da papilotomia?

A

Coagulopatia ou associação de ambos quando cálculos grandes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Como é a técnica de dilatação?

A

Dilatar até 12-20 mm, durante 1-2 minutos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Qual a taxa de pancreatite pós-CPRE considerada critério de qualidade?

A

< 10%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

8 fatores de risco para pancreatite pós-CPRE

A
  1. Mulher jovem
  2. BT normal
  3. Histórico prévio
  4. Canulação difícil (>15 tentativas ou > 10 minutos)
  5. CEP
  6. Alterações anatômicas (divisum, VB fina, CEP)
  7. Balão sem esfincterectomia
  8. Esfincterectomia pancreática
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Quais os critérios de Cotton e para que servem?

A

Avaliam pancreatite pós-CPRE
Leve: QC + amilase > 3x VSN pós-procedimento, internação até 3 dias
Moderado: hospitalização por 4-10 dias
Grave: hospitalização > 10 dias ou complicação local (coleção, infecção)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Qual o calibre do stent pancreático? Deixar quanto tempo?

A

5 Fr, deixar 5-10 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Como fazer o AINE VR?

A

Indometacina ou diclofenaco 100 mg VR, dose única 30 min antes d CPRE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Como hidratar o paciente para evitar pancreatite pós-CPRE?

A

1 litro em bolus
1-3 litros em 24h

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Quando se considera hemorragia pós-CPRE?

A

Piora hemodinâmica ou necessidade de transfusão

36
Q

03 fatores de risco para sangramento pós-CPRE?

A
  1. Cirrose avançada
  2. Colangite
  3. Precut
37
Q

Classificação de sangramento pós-CPRE por Cotton

A

Leve: < 3 g/dL, sem necessidade de tranfusão
Moderado: < 4 CH
Grave: >= 5 CH ou necessidade de intervenção invasiva (cirurgia ou RI)

38
Q

Classificação de perfuração pós-CPRE?

A

Tipo 1: duodenal pelo aparelho - conduta costuma ser cirúrgica
Tipo 2: relacionada à papilotomia - pode-se tratar endoscopicamente (stent revestido ou clipes)
Tipo 3: lesão de VB ou ducto pancreático - stent
Tipo 4: microperfuraçãoes (insuflação?) - conservador

39
Q

Quando se indicar ATBprofilaxia na CPRE?

A
  1. Drenagem insatisfatória (estenose, cálculo, câncer, CEP)
  2. Colangioscopia
  3. Tx hepático
  4. CEP
40
Q

Qual o critério de sucesso para drenagem de VB?

A

Queda > 20% do valor de BT dentro de 01 semana após passagem do stent

41
Q

Quando preferir o stent recobert e quando preferir o não recoberto?

A

Recoberto: pacientes com > 4 meses de sobrevida (maior patência, menos colangite). Contudo, migra mais
Não-recoberto: pacientes com câncer

42
Q

Qual a patência média de um stent de VB?

A

6-9 meses

43
Q

03 situações para indicar CPRE antes de cirurgia nos pacientes com câncer ressecável?

A
  1. Neoadjuvância (QT/RT pré) ou timing pra cirurgia > 1 semana
  2. Colangite
  3. Prurido intenso
44
Q

Como lidar com um stent ocluído?

A

Lama biliar: balão extrator
Tumor: cauterizar ou novo stent dentro (recoberto)

45
Q

Exame de escolha para identificar litíase intrahepática?

A

Colangiografia! Na prática, faz-se mais RNM

46
Q

Tratamentos endoscópicos para litíase intrahepática?

A

Basket ou litotripsia (principalmente se desproporção cálculo/colédoco)

47
Q

Como identificar se uma fístula biliar é de alto ou baixo débito?

A

Extravasou contraste antes de encher VVBB? Alto débito (preferência por papilotomia + stent)
Encheu VVBB e só então extravasou contraste? Baixo débito (só papilotomia)

48
Q

REVISAR IMAGEM DA CLASSIFICAÇÃO DE STRASBERG PARA LESÃO DE VVBB

A
49
Q

3 preditores de alto risco para coledocolitíase? Indicam CPRE

A
  1. Cálculo biliar no US/TC
  2. Colangite
  3. BT > 4 com dilatação de VB em exame de imagem (TC ou US)

Não está aqui, mas pancreatite também

50
Q

Qual o timing da CPRE nos pacientes com coledocolitíase?

A

Pré-operatória: cirurgia deve ser feita dentro de 02 semanas
Pós-operatória: risco de, caso falha do método, pode ser necessária cirurgia para resgatar

51
Q

Quando preferir balão ou basket na CPRE?

A

Balão: cálculos pequenos
Basket: cálculos grandes/impactados

52
Q

Quando indicar litotripsia mecânica na CPRE?

A

Falha do método convencional (10% dos casos). Até 30% necessitam de mais de uma CPRE

53
Q

Quando é mais comum indicar litotripsia na CPRE?

A

Cálculos > 15 mm, múltiplos, acima de estenoses ou em regiões de difícil acesso

54
Q

Com que frequência trocar próteses plásticas e metálicas?

A

Plásticas: 2-6 meses
Metálicas: 6-8 meses (migram mais)

55
Q

Se não for possível litotripsia, o que fazer diante de cálculo não removido?

A

Cirurgia. Outra opção é deixar stent plástico de 10 Fr (cálculo reduz pela metade de 6 meses)

56
Q

O que é a síndrome de Mirizzi?

A

Obstrução do ducto hepático comum ou do colédoco, no contexto de colelitíase

57
Q

Qual o exame de escolha para diagnóstico e tratamento de Mirizzi?

A

Diagnóstico: CPRE. Tratamento: cirurgia

58
Q

O que é a síndrome de Caroli?

A

Doença congênita ocasionando dilatação multifocal de vias biliares intrahepáticas. Corresponde à classificação de Todani tipo V

59
Q

Quais as duas principais relações da doença de Caroli?

A

Colangiocarcinoma (10% destes pacientes) e doença cística renal

60
Q

Qual o tratamento indicado para Caroli?

A

AUDC, tratar complicações e transplantar

61
Q

Qual o principal fator de risco para câncer de vesícula?

A

Colelitíase

62
Q

Qual o exame padrão-ouro e o tratamento de escolha para câncer de vesícula?

A

ECOEDA e cirurgia

63
Q

Para que serve a classificação de Bismuth?

A

Estenose de via biliar. Divide-se em I até V.

64
Q

Bismuth I e II

A

Diferença da estenose para confluência dos ductos hepáticos < 2 cm ou > 2 cm

65
Q

Bismuth III, IV e V

A

III: junto à confluência, porém sem acometê-la
IV: atinge a confluência dos hepáticos
V: atinge os ductos intrahepáticos

66
Q

Tratamento de escolha na estenose de VB?

A

CPRE com passagem de próteses. Cirurgia é exceção

67
Q

Duas principais etiologias para estenose maligna de VB

A

Colangiocarcinoma (hilar e distal) e tumores pancreáticos (principalmente distal)

68
Q

Qual o achado de malignidade da colangioscopia?

A
  • PRINCIPAL: - vasos alargados, irregulares e tortuosos
  • Massas ou nódulos intraductais
  • Estenoses infiltrativas ou ulceradas
  • Projeções mucosas papilíferas ou vilosas
  • Friabilidade
69
Q

Estenose maligna de via biliar e colangite

A

Incomum! O risco é quando há manipulação de VB associada ao caso

70
Q

Qual stent escolher em casos de fístula biliar?

A

Sempre de plástico

71
Q

Quais as 3 complicações precoces mais comuns do transplante hepático?

A

Ocorrem dentro de 04 semanas:
1. Estenose
2. Sangramento
3. Deiscência

Fístulas são mais comuns nestes casos

72
Q

Quais as 3 complicações TARDIAS mais comuns do transplante hepático?

A

Ocorrem após 6 semanas:
1. Estenose
2. Cálculos
3. Infecções

73
Q

03 principais causas de estenoses não-anastomóticas?

A
  1. Isquemia
  2. Imunomediada (rejeição?)
  3. Infecciosas
74
Q

Qual a prótese de escolha no tx hepático?

A

Metálica! Menor custo agregado (menor necessidade de CPREs futuras)

75
Q

A partir de qual idade indicamos AINE VR?

A

14 anos

76
Q

Dois cuidados na CPRE em gestantes

A

Realizar no 2 trimestre e com bisturi bipolar

77
Q

Qual o tumor benigno de papila mais frequente?

A

Adenoma. Pode ser esporádico ou associado à PAF (até 100% dos pacientes)

78
Q

Qual o ponto de corte para indicar papilectomia/ampulectomia?

A

Até 5 cm, desde que:
- Ausência de displasia de alto grau em biópsia - Ausência de invasão profunda
- Sempre passar prótese pancreática nestes casos

79
Q

Qual a infecção parasitária mais comum no pâncreas e vias biliares?

A

Ascaridíase! Aumento em 10 vezes o risco de colangiocarcinoma

80
Q

Quais as três modalidades de drenagem biliar ecoguiada?

A
  • Transmural (hepatogastro ou coledocoduodeno)
  • Transpapilar anterógrada
  • Transpapilar retrógrada (Rendez-vous)
81
Q

Quando indicar intervenção diante de WON?

A
  • Sintomas compressivos
  • Infecção refratária
  • Crescimento
    Drenagem via ECOEDA é superior à RI e cirurgia
82
Q

Qual a diferença de próteses na drenagem de WON?

A
  • Pigtail: mais barata, migra menos. Usa duas próteses de 10 Fr.
  • Metálica: mais cara, migra mais. Usa uma prótese só de 30 Fr.
83
Q

Qual o benefício adicional da prótese metálica no WON?

A

Devido ao calibre de 30 Fr (10 mm), permite entrada do aparelho para realização de necrosectomia (a partir de 07 dias da passagem)

84
Q

Quando indicar drenagem via ECOEDA ou transpapilar de coleções pancreáticas?

A

Tamanho e comunicação ductal.
Se > 5 cm ou ausência de comunicação ductal, ECOEDA. Se < 5 cm com comunicação, transpapilar.

85
Q

Lesões de DPP?

A

Esfincterotomia costuma ser suficiente. Em casos de estenose, prótese (sempre plástica)