Erros Flashcards
AF: pai com cancro do cólon aos 38 anos. Ao exame físico detetam-se pequenas elevações não dolorosas nas regiões ósseas da mandíbula e na região da testa. Apresentam-se múltiplos nódulos subcutâneos não dolorosos com poros de cor preta no centro ao longo do tronco e face. Ao exame fundoscópico verifica-se múltiplas lesões ovais, de cor escurecida, na retina. A colonoscopia demonstra aproximadamente a presença de 150 pólipos no cólon.
Síndrome de Gardner.
Múltiplos pólipos no cólon + lesões extra-colon (osteomas, quistos epidérmicos, hipertrofia congénita do epitélio da retina).
Síndrome de Gardner.
Medicamentos para IC, CI na insuficiência renal. (Criterios dessa insuficiência)
IECAs/ARAs; ARNI; espironolactona
Critérios - cr>2,5 / TGF < 30 / K > 5
Dor no olho. Exame biomicroscopico do segmento anterior mostra, após coloração com fluoresceína, uma úlcera central da córnea na forma de dendrite.
Queratite herpética.
Tratamento da paresia do VI par craniano, de causa microvascular.
Esperar pela reversão em 3-6 meses.
Dissociação termo-álgica limitada às extremidades superiores.
Síndrome medular central
Histologias de cancro do pulmão mais frequentemente associadas a S. Da veia cava superior.
Pequenas células
Pavimentocelular/escamoso
Doente com diabetes + hipotiroidismo + hepatite colestática + ANAs e Ac anti-músculo liso (+)
Hepatite autoimune
Conjuntivite neonatal, que na biomicroscopia demostra folículos tarsais e secreção nos fundos de saco
Conjuntivite de inclusão/ c. thrachomatis
Doente que trabalhou no fabrico de travões, doença pulmonar provável?
Asbestose
Doente com debilidade progressiva nas mãos + atrofia significativa + fasciculações + hiperreflexia + reflexo plantar em extensão. A sensibilidade e as funções cognitivas não apresentam nenhuma alteração. Diagnóstico?
Esclerose Lateral Amiotrófica, porque aparecem sinais de afeção do neurónio motor superior e inferior. A ausência de afeção sensitiva e cognitiva também apoiam a suspeita diagnóstica.
Tratamento da trombocitose essencial (aumento das plaquetas sem mais nada)
- Anti-agregação com AAS.
- Se critérios, citorreduzir com hidroxiureia (hidroxicarbamida). 2ª linha Anagrelide.
Hematoma retroauricular + afeção do ouvido médio/externo
Fratura longitudinal da porção petrosa do temporal
Hematoma retroauricular + afeção do ouvido externo, médio e interno + nervo facial
Fratura transversal (“transversal a tudo”) da porção petrosa do temporal
Mulher de 45 anos, com astenia, prurido e colestase.
Pensar em Colangite Biliar Primária.
Mulher de 45 anos, com antecedentes de S. Sjörgen e hipotiroidismo, começa com astenia, prurido e colestase.
Pensar em Colangite Biliar Primária.
Mulher, 68 anos, cansaço, anemia, esplenomegalia, sem adenopatias, leucocitose com basofilia e mielócitos e metamielócitos aumentados. Poucos blastos. Diagnóstico provável?
Leucemia mielóide crónica.
Homem,72 anos, sob Varfarina. Acidente + hematoma subdural. Precisa de cirurgia emergente. Como reverter anticoagulação?
A reversão mais rápida da hipocoagulação é efetuada com concentrado de complexo protrombínico ativo. Seria Vitamina K se não fosse tão urgente.
Num doente com carcinoma medular da tiróide, é importante dosear o que, antes da tiroidectomia?
Os valores de calcitonina (que estarão elevados). Também se doseiam após a mesma porque tem um papel imporante para o follow-up e prognóstico.
Adulto, com OMA de repetição, o que fazer?
Excluir neoplasia da nasofaringe.
Criança de 4 anos, come avelãs pela 1ª vez e inicia exantema e vómitos. Como tratar?
Adrenalina IM. Reação anafilática porque atinge 2 ou + sistemas.
Toma de ceftriaxone e urina com eosinófilos?
Nefrite intersticial aguda.
Diverticulite com abcesso < 3 cm. Tratamento?
AB e observação.
Diverticulite com abcesso > 3 cm. Tratamento?
Drenagem percutânea.
Diverticulite com abcesso, no 5º dia de tratamento, sem melhoria, o que fazer?
Cirurgia.
Tratamento crónico após AIT?
Antiagregação + estatina. Só anticoagulação se causa cardioembólica ou anticoagulação prévia.
Causa mais comum de aumento da FA isolado.
Doença de Paget.
Glomerulonefrite em menos de 72 horas desde o início dos sintomas infeciosos e baixo complemento.
GMN membranoproliferativa
Glomerulonefrite em menos de 72 horas desde o início dos sintomas infeciosos com complemento normal
GMN mesangial IgA
Glomerulonefrite após 72 horas desde o início dos sintomas infeciosos.
GMN pós-estreptocócica
Doente fumador que apresenta hematúria, uma massa renal, hipercalcemia e alterações no perfil hepático.
Adenocarcinoma renal
Tratamento de OMA em crianças?
1º atitude espectável durante 48h a 72h com analgésicos ou anti-inflamatórios e reavaliar se necessário.
NOTA: antibioterapia imediata se: OMA com quadro clínico grave; OMA bilateral se idade <2 anos; otorreia; OMA recorrente – 3 ou mais episódios em 6 meses ou 4 ou mais episódios no último ano.
2º AB se persistência dos sintomas às 48-72 horas ou agravamento dos mesmos.
AB na OMA pediátrica?
- Amoxicilina (80-90mg/Kg/dia de 12 em 12 horas por via oral), 5 dias (7 se < 2A, recorrente ou falência inicial).
- Amoxicilina-ácido clavulânico, se tratamento nos 30 dias prévios com amoxicilina ou se houver suspeita de infeção por Staphylococos aureus.
- Ceftriaxone, 2ª linha (1-3 dias).
Mulher de 35 anos. Tem antecedentes familiares de cancro do cólon na mãe, numa tia de 45 anos e no avô. Realiza-se uma colonoscopia que diagnostica um cancro do cólon localizado no ângulo hepático. Qual é a intervenção cirúrgica mais adequada?
Colectomia total com anastomose ileorretal porque se trata de um S. Lynch.
Paciente de 65 anos com uma diverticulite cólica perfurada, pelo que se optou pela realização de uma hemicolectomia esquerda e esplenectomia. No 6º dia do pós-operatório, o paciente inicia um quadro de febre sustentada de 38ºC (temperatura axilar), ligeiro eritema da face e oligúria, apesar de fluidoterapia adequada. No dia anterior teve três dejeções escassas e diarreicas, associadas a abdómen ligeiramente distendido, mas não doloroso. Os sinais vitais são temperatura 37.9ºC, frequência cardíaca 85/min e pressão arterial 150/85 mm Hg. Qual das seguintes complicações deve ser considerada em primeiro lugar?
contaminação cirúrgica
deiscência anastomótica
sépsis pós-esplenectomia
infeção profunda da ferida
É mais provável que o paciente tenha uma deiscência anastomótica que está a causar peritonite e choque séptico. Uma coleção por contaminação cirúrgica originaria um quadro com início antes do 6º dia pós-operatório. A sépsis pós-esplenectomia teria ocorrido mais tarde e é também muito rara. Por último, uma infeção profunda da ferida não costuma dar um quadro tão grave e súbito e, nesse caso, também nos seriam relatadas alterações na ferida.