Dicas Flashcards
Tempo de duração de um episódio maníaco
> /= 7 dias (NOTA: não precisa de critério temporal se leva a perturbação grave e internamento hospitalar)
Tempo de duração de um episódio hipomaníaco
> /= 4 dias
Tempo de duração de perturbação depressiva major
> /= 2 semanas (5 sintomas)
Tempo de duração de distimia
> /= 2 anos (2 ou + sintomas) sem períodos assintomáticos > 2 meses
Tempo de duração de perturbação ciclotímica
> /= 2 anos
Definição de PAB ciclos rápidos
> /= 4 episódios em 1 ano
Tempo de duração de episódio psicótico breve
< 1 mês
Tempo de duração de perturbação esquizofreniforme
1-6 meses
Tempo de duração de esquzofrenia
> /= 6 meses
Tempo de duração de perturbação delirante persistente
> /= 1 mês
delírio monotemático
Tempo de duração de perturbação esquizoafetiva
> /= 2 semanas
Tempo de duração das perturbações da ansiedade
> /= 6 meses, exceto perturbação do pânico que é >/= 1 mês
Tempo de duração da perturbação de adaptação
até 3 meses após evento, duração < 6 meses
Tempo de duração da perturbação de stress agudo
até 1 mês após o evento, duração 2 dias a 1 mês
Tempo de duração da perturbação de stress pós-traumático
> /= 1 mês
Tempo de duração da perturbação de luto persistente complexo
> /= 12 meses em adultos
/= 6 meses em crianças
Contraindicações para fibrinólise no AVC
SIT ON HANDS
Surgery
INR > 1,7 (plaquetas < 100.000)
Tensão elevada (>185/110)
Obstetrícia
NIHSS < 4
Hemorragia ativa
AVC isquémico recente
Neoplasia GI ou intracraniana intra-axial
Disseção aórtica
Seizure
Medicamentos na depressão.
1° SSRIs (fluoxetina, paroxetina, Sertralina, escitalopram).
2° SNRIs (venlafaxina, duloxetina) ou atípicos (bupropiona, mirtazapina).
3° Trazadona, tricíclicos (amitriptilina), MAOIs (Fenelzina).
AB para enterococo faecalis
Ampicilina
Atrofia leve, parésia piramidal ou regional, espasticidade, reflexos osteotendinosos hiperativos, reflexo cremastérico e abdominal abolido, sinal de Babinski positivo
Lesão do 1º neurónio
Atrofia intensa, com fasciculações, hipotonia, parésia distal ou segmentar, reflexos osteotendinosos hipoativos ou ausentes, reflexo cremastérico e abdominal preservados, sinal de Babinski ausente
Lesão do 2º neurónio
Atrofia na lesão do 1º neurónio
Leve
Atrofia na lesão do 2º neurónio
Intensa
Parésia na lesão do 1º neurónio
Piramidal ou regional
Parésia na lesão do 2º neurónio
Distal ou Segmentar
Tónus na lesão do 1º neurónio
Espasticidade
Tónus na lesão do 2º neurónio
Hipotonicidade
Reflexos osteotendinosos na lesão do 1º neurónio
Hiperativos
Reflexos osteotendinosos na lesão do 2º neurónio
Hipoativos ou abolidos
Reflexo cremastérico e abdominal na lesão do 1º neurónio
Abolidos
Reflexo cremastérico e abdominal na lesão do 2º neurónio
Preservados
Sinal de Babinski na lesão do 1º neurónio
Positivo
Sinal de Babinski na lesão do 2º neurónio
Ausente
Tratamento TEP baixo risco
HBPM 5-10 dias (começar antes da confirmação do Dx se suspeita muito elevada).
ACO 3 meses se primeiro episódio e causa reversível.
Tratamento TEP alto risco
Fibrinólise (derivados recombinantes do ativador do plasminogénio tecidular - alteplase) -> HNF -> ACO
Tratamento TEP alto risco com CI para fibrinólise
Trombectomia/Tromboembolectomia
Adulto contactou com pessoa com tuberculose, o que fazer?
Mantoux, se positivo excluir tb.
Se tuberculose ativa, tratar.
Se tuberculose latente, Isoniazida 9 meses.
Se negativo, repetir 2-3 meses.
Criança contactou com doente com tuberculose, o que fazer?
Mantoux, se positivo excluir tb.
Se tuberculose ativa, tratar.
Se tuberculose latente, Isoniazida 9 meses.
Se negativo, isoniazida até repetir em 2-3 meses.
Doente HIV contactou com doente com tuberculose, o que fazer?
Isoniazida 9 meses.
LCR com aspeto turvo, > 1000 células (PMN), glicose muito diminuída, proteínas > 45 mg/dL.
Meningite bacteriana
LCR com aspeto turvo, > 1000 células (PMN), glicose muito diminuída, proteínas > 45 mg/dL.
Meningite bacteriana
LCR com aspeto claro, aumento inicial de PMN e depois Linfócitos, glicose diminuída, proteínas 100-500 mg/dL.
Meningite por Listeria
LCR com aspeto claro, aumento de Linfócitos, glicose 60% plasmático, proteínas 15-45 mg/dL.
Meningite viral
LCR com aspeto claro, aumento de Linfócitos, glicose diminuída, proteínas 100-500 mg/dL.
Meningite tuberculosa ou micótica
LCR com aspeto claro, aumento de Linfócitos e Eosinófilos, glicose diminuída, proteínas ligeiramente > 45 mg/dL.
Meningite por parasitas
Tratamento de hiponatrémia com osmolaridade < 275 mOsm/L e VEC diminuído
Soro isotónico ou hipotónico (se < 125 ou sintomatologia neurologica)
Tratamento de hiponatrémia com osmolaridade < 275 mOsm/L e VEC normal
Se SIADH crónico, restrição hídrica.
Se SIADH agudo, fluidoterapia.
Tratamento de hiponatrémia com osmolaridade < 275 mOsm/L e VEC aumentado
Restrição hídrica +/- diuréticos de ansa.
Critérios para terapêutica hipouricemiante
Artrite gotosa recorrente;
Nefrolitíase;
Artropatia tofácea crónica.
Dicas para Silicose
Trabalho: minas de Carvão, Fundições, pedreiras de granito e cerâmica.
Achados: Fibrose pulmonar em nódulos < 1 cm + adenopatias com calcificações tipo “casca de ovo”, lobo superior.
Dicas para Asbestose
Trabalho: construção, fabrico de fatos térmicos e travões (TTT).
Achados: Lesões pleurais benignas nos campos inferiores. Opacidades lineares, placas pleurais.
Risco de mesotelioma.
O que aumenta o sopro da miocardiopatia hipertrófica?
- Diminuição da pré e da pós-carga;
- Dumento da contratilidade;
- Valsalva;
- Ortoestatismo;
- Nitrito de amilo.
O que diminui o sopro da miocardiopatia hipertrófica?
- Agachamento;
- Exercício isomérico;
- Fenilefrina.
Critérios para oxigenoterapia crónica.
- PaO2 Basal < 55 mmHg;
- PaO2 Basal 55-60 mmHg + poliglobulia, HTP, arritmias SV ou cor pulmonale crónica.
Principal causa de morte na doença renal policística autossômica dominante?
Cardiovascular
Valores de referência do Cálcio.
8,8 a 10,4 mg/dL.
Tumor do rim mais frequente?
Células renais, com origem nas células epiteliais dos túbulos contornados proximais.
Antiemético preferencial num doente com Parkinson?
Domperidona, porque não atravessa a BHE, ao contrário da Metoclopramida.
Lesão histológica renal característica de HTA maligna?
Necrose fibrinoide
Necrose fibrinoide renal é característica de…?
HTA maligna
CID é característica de uma leucemia, qual?
Leucemia promielocitica aguda
Exame de primeira linha na suspeita de amiloidose?
Biopsia de tecidoadiposo subcutâneo, da região periubilical, gengival ou retal ou biópsia renal.
Osmolaridade sérica normal
275-295 mOsmol/L
Cálculo da osmolaridade sérica
2 * Na + (BUN/2,8) + (Glicose/18)
Esfregaço de sangue com linfócitos atípicos com núcleo em trevo, patologia?
Linfoma T do adulto
Causa mais frequente de hemorragia subaracnoideia?
Rotura de um aneurisma sacular, em qualquer idade, principalmente num paciente jovem sem fatores de risco
Manobra de Finkelstein
Manobra para testar tenossinovite de Quervain. Punho em torno de um polegar e realizar um desvio ulnar.
Nomeia 3 organismos encapsulados.
Streptococcus pneumoniae, Haemophilus Influenzae e Neisseria Meningitidis.
Quais são os achados típicos da acalásia na
manometria?
relaxamento incompleto do esfíncter esofágico inferior e aperistalse associada ou não contrações simultâneas com baixa amplitude do corpo esofágico.
Critérios de Ranson (nas primeiras 48h).
- calcémia < 8mg/dL;
- queda do hematócrito > 10%;
- PaO2 < 60mmHg;
- BUN ≥ 7mmol/L ou 2mg/dL após ressuscitação volémica;
- deficit de bases > 5mEq/L;
- sequestro de fluídos > 4L.
Onde é absorvida a vitamina B12?
É absorvida no íleo terminal.
Onde é absorvido o cálcio?
É absorvido no duodeno.
Onde é absorvido o ferro?
É absorvido no duodeno.
Onde é absorvido o magnésio?
É absorvido no jejuno.
Onde é absorvido o ácido fólico?
É absorvido no jejuno.
Programa de vigilância em mulher com síndrome de Lynch?
- Colonoscopia anual ou bianual a iniciar aos 20-25 anos (ou 5 anos antes do aparecimento de CCR no familiar mais jovem).
- Ecografia transvaginal + biópsia endometrial anual a iniciar aos 30-35 anos.
- EDA aos 30-35 anos e com periodicidade a cada 2 a 3 anos.
- Análise de urina anual a partir dos 30 a 35 anos.
Qual das hérnias inguinais é mais provável de chegar ao escroto?
Indireta.
Tratamento gold standart de hérnia inguinal?
Hernioplastia de Lichtenstein.
Colecistite vs Colangite.
Colecistite, da vesícula, sem icterícia.
Colangite, do ducto, com icterícia.
Taquicardia de complexos estreitos regular num doente jovem sem cardiopatia conhecida, a principal hipótese diagnóstica é?
Taquicardia supraventricular paroxística (TSVP).
O que pensar num quadro clínico com Halitose + episódios de aspiração brônquicas + disfagia para sólidos?
Divertículo de Zenker.
Número de IHA para diagnóstico de SAOS.
SAOS - >/= 5 IHA é ligeiro, >/= 30 é grave e tem indicação para CPAP.
Síndrome paraneoplásica associada a carcinoma epidermoide do pulmão?
Hipercalcemia por PTHrp.
Síndrome paraneoplásica associada a adenocarcinoma do pulmão?
Osteoartropatia hipertrófica.
Síndrome paraneoplásica associada a carcinoma anaplásico do pulmão?
Ginecomastia.
Tratamento da agudização da DPOC?
Broncodilatadores (beta-agonista de ação curta e anticolinérgico de ação curta); corticoides sistémicos via IV são recomendados para as agudizações moderadas e graves; oxigenoterapia, se a saturação for inferior a 90%. Em adição, os antibióticos estão indicados quando estamos perante uma exacerbação da DPOC moderada a grave, ou seja, com 2 ou mais critérios dos seguintes: aumento de dispneia, aumento de volume da expetoração ou aumento de purulência da expetoração.
Caso clínico curto, mas com múltiplos dados, e todos na mesma direcção. Mulher JOVEM, que é NÃO-FUMADORA, com dispneia progressiva e que na espirometria apresenta um padrão OBSTRUTIVO, com imagem de doença intersticial bibasal, e antecedentes de fenómenos pleurais, neste caso um pneumotórax prévio e um QUILOTÓRAX atual.
Demasiadas coincidências para ser outra coisa que não uma linfangioleiomiomatose.
O que pensar, num paciente jovem com doença intersticial que apresente clínica de eventos pleurais de repetição e padrão espirométrico obstrutivo.
Se o envolvimento for biapical e for um homem, histiocitose X. Se for bibasal e for uma mulher, linfangioleiomiomatose.
Graus DPOC GOLD.
-Grau 1 (ligeira): FEV1 >/= 80%.
-Grau 2 (moderada): FEV1 50-79%.
-Grau 3 (grave): FEV1 30-49%.
-Grau 4 (muito grave): FEV1 < 30%.
O que pensar se clínica semelhante à bronquite crónica (dispneia progressiva e tosse produtiva) em não fumador, e sem dados radiológicos ou espirométricos de DPOC. Radiografia do tórax mostra infiltrados perihilares. Lavado broncoalveolar com macrófagos carregados com um material PAS positivo.
Proteinose alveolar.
Diagnóstico de insuficiência suprarrenal?
Teste de estimulação com ACTH + níveis de ACTH.
Exame de hipoglicémia insulínica se alta suspeita de ISR secundária.
Alterações dos iões na insuficiência suprarrenal?
HipoN, HiperK e HipoCl.
Tendência para hipoglicemia.
Diagnóstico de S. de Cushing?
Rastreio: Teste de supressão com 1g de Dexametasona (Nungent) OU Cortisol urinário das 24h.
Confirmação: Teste de supressão com doses baixas de Dexametasona (Liddle).
Após confirmação: Níveis de ACTH plasmática.
ACTH aumentada ou normal: Teste de Liddle com doses altas, se suprime (>50%) é microadenoma se não pode ser macroadenoma ou ectópico.
ACTH diminuída: TC das suprarrenais.
Hemorragia do 3º T: Sem dor, sangue vermelho vivo, tónus uterino normal, mãe bem e feto bem. Qual é a causa + provável?
Placenta prévia.
Hemorragia do 3º T: Dor, sangue escuro, tónus uterino aumentado, mãe mal e feto mal. Qual é a causa + provável?
Descolamento prematuro de placenta normalmente inserida.
Hemorragia do 3º T: Sem dor, tónus uterino normal, mãe bem e feto mal. Qual é a causa + provável?
Rutura de vasa prévia.
Hemorragia do 3º T: Dor, hemorragia interna, tónus uterino diminuído ou ausente, mãe mal e feto mal com subida da apresentação. Qual é a causa + provável?
Rutura uterina.
Idade para iniciar medicação para ADHD?
6 anos.
Amigdalite com vesículas na faringe posterior vs faringe anterior.
Anterior - Herpes.
Posterior - Coxsackie A (mão-pé-boca).
Pessoa com FA e instabilidade hemodinâmica o que fazer?
Cardioversão elétrica.
Pessoa com FA, estabilidade hemodinâmica, com FC aumentada, o que fazer?
Fármacos que atrasam a condução no nódulo AV: Beta-bloqueantes, Verapamil/Diltiazem, Digoxina (se ICC), Procainamida (se WPW).
Pessoa com FA, estabilidade hemodinâmica, com FC controlada, que começou há < 48h, o que fazer?
Cardioversão:
Se não há cardiopatia - Flecainida ou Propafenona.
Se há cardiopatia - Amiodarona.
Pessoa com FA, estabilidade hemodinâmica, com FC controlada, que começou há > 48h, o que fazer?
Anticoagulação durante 3s e eco TE.
Pessoa com FA crónica, medicação?
Se ritmo sinusal e +1 episódios: Flecainida, Propafenona ou Amiodarona (se cardiopatia).
Se ritmo não sinusal e FC > 80 (> 110 com exercício): Beta-bloqueante, Digoxina ou Verapamil/Diltiazem.
Score para anticoagulação crónica em pessoa com FA?
CHA2DS2VASc:
IC; HTA; > 75A (2); Diabetes; Stroke (2); Vasculopatia; 65-74A; Sexo feminino.
Se homem e 1 - considerar.
Se homem e > 1 - fazer.
Se mulher e 2 - considerar.
Se mulher e > 2 - fazer.
DPOC, tratamento crónico de doente com </= 1 exacerbações sem internamentos, mMRC 0-1 e CAT < 10?
Broncodilatador.
DPOC, tratamento crónico de doente com </= 1 exacerbações sem internamentos, mMRC >/= 2 e CAT >/= 10?
LAMA ou LABA.
DPOC, tratamento crónico de doente com > 1 exacerbações ou com internamentos?
LAMA + LABA +/- ICS.
Tratamento de uma exacerbação da DPOC.
- Agonistas B2 +/- Anticolinérgicos.
- AB se moderada a grave.
- Prednisolona.
- O2 se SpO2 < 88%.
- VNI se PaCO2 > 45 mmHg.
Doente com disfagia para sólidos e líquidos, progressiva, com perda de peso e regurgitação, sem pirose. Diagnóstico mais provável?
Acalásia.
Manometria com: Aumento do tónus do EEI e da pressão basal do corpo esofágico; sem relaxamento do EEI, é sugestiva de?
Acalásia.
Sinal do bico de pássaro/ponta de lápis no Rx com papa baritada é sugestivo de?
Acalásia.
Doente com disfagia para sólidos e líquidos, progressiva, com regurgitação e pirose, sem dor torácica nem perda de peso. Diagnóstico mais provável?
Esclerodermia.
Manometria: EEI hipotónico com relaxamento preservado; ondas de baixa amplitude, é sugestiva de?
Esclerodermia.
Doente com disfagia para sólidos e líquidos, intermitente, com dor torácica, sem regurgitação, pirose, nem perda de peso. Diagnóstico mais provável?
Espasmo esofágico difuso.
Manometria: Peristaltismo normal alternado com contrações simultâneas, é sugestiva de?
Espasmo esofágico difuso.
Esófago em saca rolha no Rx com papa baritada é sugestivo de?
Espasmo esofágico difuso.
Tratamento do espasmo esofágico difuso?
Miotomia longitudinal.
Anemia microcítica, com ferro baixo e ferritina aumentada, pensar em?
Anemia dos estados inflamatórios.
Anemia microcítica, com ferro aumentado e ferritina normal/aumentada, pensar em?
Anemia sideroblástica.
Corpos de Heinz no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?
Défice de G6P desidrogenase; Talassemia ou Drepanocitose.
Corpos de Howell-Jolly no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?
Asplenia; Hipoesplenia funcional.
Ponteado basofílico nos eritrócitos no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?
Talassemia; Intoxicação por chumbo; Anemia sideroblástica.
Dacriócitos no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?
Hematopoiese extramedular: Anemia mieloftísica; Mielofibrose; Talassemia.
Células em alvo no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?
Talassemia; Doença hepática; Asplenia.
Esquizócitos no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?
Anemia hemolítica microangiopática (PTT, SHU, CID); Dano mecânico (válvulas artificiais).
Esferócitos no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?
Anemias hemolíticas (Esferocitose hereditária; Anemia hemolítica autoimune; Reação hemolítica transfusional).
Hemólise intra ou extravascular?
Hemoglobinúria; ↓ Haptoglobina; Esquizócitos.
Intravascular.
Hemólise intra ou extravascular?
Esferócitos; Esplenomegalia; N / ↓ Haptoglobina; Icterícia e litíase biliar.
Extravascular.
Anemia megaloblástica, ácido metilmalonico normal e homocisteína ↑. Pensar em?
Défice de ácido fólico.
Anemia megaloblástica, ácido metilmalonico ↑ e homocisteína normal/↑. Pensar em?
Défice de vitamina B12.
Anemia megaloblástica + ↑ HbF. Pensar em?
Anemia de Diamond-Blackfan.
Critérios de Berlim para ARDS.
- Início/Agravamento < 1s.
- Opacidade bilateral no Rx.
- PaO2 </= 300 com PEEP > 5 cmH2O.
- Excluir causa cardíaca ou excesso de fluídos.
Anemia hemolítica, com esquizócitos, diminuição da haptoglobina, Coombs negativo + Trombocitopenia + LRA + Envolvimento neurológico + Febre. aPTT e TP normais. Pensar em?
PTT.
Anemia hemolítica, com esquizócitos, diminuição da haptoglobina, Coombs negativo + Trombocitopenia + LRA. aPTT e TP normais. Pensar em?
SHU ou PTT.
Púrpura + dor abdominal + artralgia + hematúria. Valores de plaquetas e coagulação normais. Pensar em?
Púrpura de Henoch-Schönlein (Vasculite IgA). Mnemónica PAPAH.
Diagnóstico diferencial de massa mediastínica anterior?
4 Ts: Timoma, Teratoma, neoplasia da Tiróide, linfoma Terrível.
Síndrome de Fregoli (psiquiatria).
O doente tem a convicção de ser perseguido por uma pessoa que, para não ser reconhecida, pode modificar a sua aparência assumindo a forma de outros indivíduos.
Psiquiatria
Síndrome de Clerambault.
Corresponde à perturbação delirante erotomaníaca. O sujeito acredita que uma pessoa, muitas vezes famosa, está apaixonada por si.
Psiquiatria
Síndrome de Otello.
Corresponde à perturbação delirante de ciúme. Existe a convicção que o cônjuge ou parceiro é infiel. É um subtipo, que se manifesta mais frequentemente em homens. Característico e frequente no alcoolismo.
Síndrome de Ekbom (psiquiatria).
Corresponde à perturbação delirante de infestação, em que o indivíduo pode acreditar ter sido infestado por parasitas.
Síndrome de Capgras (psiquiatria).
Um individuo reconhece fisicamente um conhecido seu, mas está delirantemente convencido que não se trata de facto do seu conhecido, mas de um impostor disfarçado. Tem habitualmente um carácter persecutório.
Tratamento de fratura cominutiva e transversal da rótula.
Fazer um imobilização temporária (gesso cruro-podálico), seguido do tratamento cirurgico definitivo com cerclage.
Causa mais provável de secreção hemática unilateral pela mama sem massas palpáveis?
Papiloma intraductal.
O que é o pulso paradoxal e em que doenças aparece?
Consiste numa diminuição maior do que o normal (>10mmHg) na pressão sistólica durante a inspiração.
Tal ocorre quando numa situação em que o coração por alguma forma é constrangido e não se pode expandir. Exemplos são o tamponamento cardíaco, a pericardite constritiva e a doença pulmonar obstrutiva grave.
Haptoglobina diminuída significa?
Hemólise.
Na hemólise a haptoglobina está?
Diminuída.
Nefropatias que cursam com eosinofilúria?
Doença ateroembólica renal, Churg-Strauss e nefropatia intersticial imunoalérgica (por hipersensibilidade).
Paciente com doença arterial periférica e que foi submetido a um cateterismo. Com: deterioração progressiva e irreversível da função renal, livedo reticular, dor abdominal, anorexia, perda de peso, elevação da amilase, elevação da CK, elevação da VS, leucocitose, eosinofilia, eosinofilúria e hipocomplementemia. Pensar em?
Deve-nos fazer suspeitar que ele sofre de uma embolia de colesterol.
A associação de meningite e olhos vermelhos é típica de?
Leptospirose.
Características da artropatia de Charcot devido à diabetes?
Geralmente está associada a diminuição da propriocepção, dor e temperatura. Como perdem a sensibilidade neurológica, os doentes tendem a ter lesões sem grande dor. Esta patologia causa doença articular degenerativa, deformidade articular e limitação funcional. O raio-x tende a revelar perda de cartilagem, osteófitos e fragmentos ósseos extra-articulares. A dor associada tende a ser ligeira. O tratamento passa por tratar a doença subjacente e providenciar apoios mecânicos (sapatos próprios) para dar maior suporte à articulação e reduzir a sobrecarga.
A presença de uma taquicardia regular de complexos estreitos, com frequência ventricular cerca de 150/min, deve levantar a suspeita de?
Flutter auricular.
(Mão) Lesão do flexor superficial vs do flexor profundo?
A lesão do flexor superficial impede a flexão da IFP do dedo em questão e a lesão do flexor profundo impede a flexão da IFD.
(Mão) Lesão do flexor superficial?
A lesão do flexor superficial impede a flexão da IFP do dedo em questão.
(Mão) Lesão do flexor profundo?
A lesão do flexor superficial impede a flexão da IFD do dedo em questão.
(Categorias de risco de acordo com a teratogenicidade potencial que os diferentes fármacos podem produzir) Descreve a A.
A é a mais segura possível (com estudos adequados e bem controlados em humanos que comprovaram a sua segurança).
(Categorias de risco de acordo com a teratogenicidade potencial que os diferentes fármacos podem produzir) Descreve a B.
Categoria B: Estudos de reprodução em animais falharam em demonstrar um risco para o feto e não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas.
(Categorias de risco de acordo com a teratogenicidade potencial que os diferentes fármacos podem produzir) Descreve a C.
Categoria C: Estudos de reprodução animal mostraram um efeito adverso no feto e não há estudos adequados e bem controlados em humanos, mas os benefícios potenciais (apesar dos potenciais riscos) podem justificar o uso do medicamento em mulheres grávidas.
(Categorias de risco de acordo com a teratogenicidade potencial que os diferentes fármacos podem produzir) Descreve a D.
Categoria D: Há evidência de risco fetal humano com base em dados de reações adversas obtidas em estudos em humanos, mas os benefícios potenciais (apesar dos potenciais riscos) podem justificar o uso do medicamento em mulheres grávidas.
(Categorias de risco de acordo com a teratogenicidade potencial que os diferentes fármacos podem produzir) Descreve a X.
Categoria X: Estudos em animais ou humanos demonstraram anomalias fetais e/ou há evidência positiva de risco fetal humano com base em dados de reações adversas e os riscos envolvidos no uso da droga em mulheres grávidas claramente superam os benefícios potenciais.
Características clinicas típicas na FQ (fibrose quística), com base na idade do paciente: Recém-nascido de 1 mês.
Íleo meconial e icterícia prolongada.
Características clinicas típicas na FQ (fibrose quística), com base na idade do paciente: Até aos 2 anos de idade.
Esteatorreia, atraso estaturoponderal, desidratação com alcalose hiponatrémica e hipoclorémica e infeções respiratórias repetidas.
Características clinicas típicas na FQ (fibrose quística), com base na idade do paciente: 2-12 anos.
Infeções respiratórias repetidas, bronquiectasias, pólipos.
Características clinicas típicas na FQ (fibrose quística), com base na idade do paciente: >12 anos.
Insuficiência respiratória, bronquiectasia, IA, esterilidade, diabetes mellitus relacionado a FQ, envolvimento hepático e litíase biliar.
Timing da vacinação da hepatite B e alturas onde está CI.
- PN <2000 g de peso (exceto para mães portadoras), caso em que se pode adiar até 1 mês de idade ou até o RN atingir os 2000g;
- Alergia a leveduras;
- Doença aguda grave, com ou sem febre (aguardar até recuperação completa).
O reflexo de Moro desaparece por volta de que idade?
5-6 meses.
O reflexo de preensão plantar desaparece por volta de que idade?
9-10 meses.
O reflexo de Galant desaparece por volta de que idade?
6 meses.
O reflexo tónico do pescoço desaparece por volta de que idade?
1-3 meses.
O reflexo de preensão palmar desaparece por volta de que idade?
5-6 meses.
Streptococcus gallolyticus está associado a?
Cancro colorretal. Se existir endocardite por este agente devemos fazer logo uma colonoscopia.
Bronquiolite aguda. São critérios de internamento hospitalar?
- Idade inferior a 6 semanas;
- SpO2 menor ou igual a 92%;
- Incapacidade alimentar;
- Dificuldade respiratória moderada a grave ou em agravamento e hipoxemia;
- Existência de fatores de risco para maior gravidade;
- Incapacidade dos familiares para prestação de cuidados e vigilância adequados ou dificuldade no acesso aos serviços de saúde.
formações vasculares ramificadas (aranhas naevi) perto dos seus lábios.
Qual é o diagnóstico mais provável?
Telangiectasia hemorrágica hereditária
Homem + anemia + icterícia + antimaláricos. Pensar em?
Favismo.
Hemólise + tromboses + dores abdominais recorrentes + citopenias. Pensar em?
Hemoglobinúria paroxística noturna.
Durante os primeiros dias de vida é expectável que os recém-nascidos percam algum peso, não devendo este exceder os quanto %?
10% do peso ao nascer e sendo expectável que o recuperem nas primeiras duas semanas de vida.
Os autoanticorpos que são mais frequentemente encontrados nas doentes com lúpus cutâneo subagudo são? e os mais específicos dessaforma clínica da doença?
ANA. anti-Ro/SS-A.
Os anticorpos anti-RNP são sugestivos de?
Doenças mistas do tecido conjuntivo.
Quais são os anticorpos mais específicos de LES?
Anti-Sm e os anti-DNA de cadeia dupla.
Os anticorpos anti-histona associam-se mais frequentemente ao?
Lúpus induzido por fármacos ou medicamentoso.
Os anticorpos anti-centrómero estão associados a casos de?
Esclerose sistémica, nomeadamente síndrome de CREST.
Síndrome de Moris.
Síndrome da insensibilidade aos androgénios ou feminização testicular (46, XY), é uma patologia relativamente rara, que afeta os recetores de androgénio. É uma doença recessiva ligada ao cromossoma X, causada por mutações no gene do recetor de androgénio.
Os testículos produzem níveis de testosterona adequados à idade e têm genitais externos pouco desenvolvidos devido a defeitos na ação dos androgénios. Os níveis de testosterona são normais para o sexo masculino, mas esta não consegue exercer os seus efeitos.
O fenótipo é feminino e pode haver desenvolvimento mamário devido à aromatização excessiva dos androgénios e tipicamente verifica-se ausência de pelos púbicos e axilares.
Devido à ação da hormona antimulleriana não há desenvolvimento das estruturas mullerianas nomeadamente útero trompas e 2 terços superiores da vagina (daí que possa haver uma vagina em fundo cego).
Rapariga, genitais externos pouco desenvolvidos, desenvolvimento mamário, ausência de pelos púbicos e axilares, vagina em fundo cego, sem útero ou ovários. Pensar em?
Síndrome de Moris, síndrome da insensibilidade aos androgénios ou feminização testicular (46, XY).
Amenorreia associada a estigmas físicos como baixa estatura, infantilismo, pterigium colli, cubitus valgus, bem como malformações renais e coartação da aorta. Pensar em?
Síndrome de Turner.
Fenótipo feminino, presença de útero, trompas e vagina, mas ausência de ovários. Pensar em?
Síndrome de Swyer (disgenesia gonadal completa) manifesta-se com indivíduos 46XY.
Agenesia congénita da vagina e agenesia uterina, desenvolvimento de caracteres sexuais secundários e doseamento hormonal normal. Pensar em?
Síndrome de Rokitansky.
Tratamento de úlcera Grau I-II?
Cuidados locais da pele evitando a pressão e humidade.
Tratamento de úlcera Grau III?
Desbridamento enzimático e posterior cuidado e limpeza da lesão.
Tratamento de úlcera Grau IV?
Desbridamento e reparação cirúrgica.
(Causas de hiponatremia)
Edema, Na+ renal < 20.
Insuficiência cardíaca, Cirrose ou S. nefrótico.
(Causas de hiponatremia)
Edema, Na+ renal > 20.
Retenção renal: IRA oligúrica ou DRC.
(Causas de hiponatremia)
Hipovolémia, Na+ renal < 20.
Perdas extrarrenais: GI, grandes queimados, etc.
(Causas de hiponatremia)
Hipovolémia, Na+ renal > 20.
Perdas renais: diuréticos, insuficiência SR, etc.
(Causas de hiponatremia)
Sem alterações da volémia, Oms. urinária baixa (<100).
Insuficiência SR, Hipotiroidismo ou Polidipsia.
(Causas de hiponatremia)
Sem alterações da volémia, Oms. urinária alta.
SIADH.
(Causas de hipernatremia)
Com edema.
Soluções hipertónicas, nutrição parentérica ou afogamento em água salgada.
(Causas de hipernatremia)
Com hipovolémia; Osm. urinária 300-700.
Perdas, sem aporte adequado de água.
(Causas de hipernatremia)
Com hipovolémia; Osm. urinária > 700.
Hipodipsia.
(Causas de hipernatremia)
Sem alterações na volémia; Osm. urinária < 300.
Diabetes insípida. Central se responde à Desmopressina e renal se não responde.
Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA
Sedimento urinário normal, com cilindros hialinos. Causa mais provável?
LRA pré-renal.
Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA
Cilindros granulosos + células epiteliais. Causa mais provável?
Necrose tubular aguda OU glomerulonefrite.
Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA
Cilindros hemáticos. Causa mais provável?
Glomerulonefrite, Vasculite.
Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA
Cilindros de leucócitos com piúria. Causa mais provável?
Nefropatia tubulointersticial OU pielonefrite.
Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA
Cilindros de eosinófilos. Causa mais provável?
Nefrite tubulointersticial aguda por hipersensibilidade OU Embolia arterial por colesterol.
Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA
Cilindros cerosos. Causa mais provável?
DRC.
Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA
Cilindros de lípidos. Causa mais provável?
S. nefrótico.
Diferenças entre Crohn e Colite Ulcerosa?
Colite Ulcerosa: inflamação só da mucosa; diarreia sanguinolenta/retorragias; envolve o reto; distribuição contínua.
Crohn: inflamação transmural; dor abdominal com diarreia abundante; poupa o reto frequentemente, mas tem lesões anais; distribuição descontínua.
Avaliação pré-tratamento, antes de iniciar terapêutica para Colite Ulcerosa/Crohn?
Serologias infeciosas (HIV, VHC, VHB, parotidite, sarambo, rubéola, varicela), se imunossupressores.
TB, se biológicos.