EPILEPSIA Flashcards

1
Q

CRISE EPILÉPTICA x EPILEPSIA x CONVULSÃO?

A

CRISE EPILÉPTICA- descarga anormal em determinada região do cérebro. As manifestações clínicas dependem do território afetado.

EPILEPSIA - doença crônica, na qual existe predisposição a ocorrência de crises recorrentes.

CONVULSÃO - crise motora generalizada

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2
Q

Doença neurológica crônica mais comum

A

EPILEPSIA

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3
Q

Picos de incidência da epilepsia

A

1 ano de vida e após 60 anos

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4
Q

2 elementos necessários para definicão de EPILEPSIA

A

1 - história de pelo menos 1 crise
2 - predisposição persistente do cérebro de ter outra crise.

Obs: a ocorrência de apenas 1 crise, desde que haja probabilidade aumentada de recorrência, é suficiente para o diag.

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5
Q

Importância da AURA para o diagnóstico

A

Valor LOCALIZATÓRIO , indicando a provável área de início da manifestação.

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6
Q

Qual a CLASSIFICAÇÃO das crises epilépticas?

A

FOCAIS e GENERALIZADAS

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7
Q

O que são crises FOCAIS?

A

Descarga ANORMAL em uma área de 1 hemisfério

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8
Q

O que são crises GENERALIZADAS?

A

Descarga ANORMAL que acomete ambos os hemisférios,

HÁ ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA.

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9
Q

Como são subdivididas as crises FOCAIS?

A

SIMPLES (não há alteração de consciência)

COMPLEXAS (há alteração de consciência )

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10
Q

O que é a PARALISIA DE TODD?

A

Paresia localizada na região envolvida após a crise. Faz diagnóstico diferencial com AVC

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11
Q

Epilepsia MAIS COMUM no ADULTO

A

EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL MESIAL (ELTM)

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12
Q

Regiões onde se iniciam a ELTM?

A

áreas profundas do lobo temporal (hipocampo, amígdala ou córtex)

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13
Q

Achado mais comum da ELTM na neuroimagem?

A

ESCLEROSE TEMPORAL MESIAL (atrofia e gliose do hipocampo)

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14
Q

Tipos de crises originadas pela ELTM?

A

FOCAIS (simples ou complexas)

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15
Q

Quais são os sinais que caracterizam a AURA psíquica da ELTM ?

A

Deja-vu e jamais-vu (hipocampo),
medo súbito (amígdala),
alucinações

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16
Q

Como são subdivididas as crises GENERALIZADAS?

A
TÔNICAS
CLÔNICAS
TÔNICO-CLÔNICAS
MIOCLÔNICAS
ATÔNICAS
AUSÊNCIA
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17
Q

Qual a definição de CRISES TÔNICAS?

A

Rigidez muscular

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18
Q

Qual a definição de CRISES CLÔNICAS?

A

Contrações ritmadas seguidas de relaxamento

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19
Q

Qual a definição de crises TÔNICO-CLÔNICAS

A

Fase tônica e clônica presentes

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20
Q

Qual a definição de crises MIOCLÔNICAS

A

Contrações não ritmadas de grupos mm. específicos. São breves, semelhantes a choques.

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21
Q

Qual a definição de crises ATÔNICAS?

A

Ausência de tônus

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22
Q

Qual a definição de crises de AUSÊNCIA?

A

Perda do contato com o meio

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23
Q

Grupo etário atingido pelas crises de AUSÊNCIA

A

crianças (2-10 anos)

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24
Q

Como ocorrem as crises de AUSÊNCIA?

A
Parada do comportamento por segundos
Alteração da consciência 
Olhar fixo
Mioclonias palpebrais 
Recomeço das atividades do mesmo ponto de parada
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25
Q

Tto inicial de escolha para ELTM?

A

Farmacológico (Carbamazepina, Fenitoína)

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26
Q

Quais são as síndromes epilépticas MAIS COMUNS NA INFÂNCIA e ADOLESCÊNCIA?

A
1 - SÍDROME DE WEST
2 - SD. DE LENNOX-GASTAUT
3 - EPILEPSIA ROLÂNDINCA ou epilepsia benigna da infância com pontas centro temporais
4 - EPILEPSIA DE AUSÊNCIA DA INFÂNCIA
5 - EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL
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27
Q

Faixa etária acometida pela SD de WEST

A

Até 1 ano de idade.

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28
Q

Tríade que caracteriza SD DE WEST

A

1- Espasmos em salva (crises tônicas);
2- Atraso ou involução de desenvolvimento;
3- Hipsarritmia (padrão no EEG)

29
Q

Faixa etária acometida pela SD de LENNOX-GASTAUT

A

Entre 1 e 7 anos.

30
Q

Tipos de crise na SD de LENNOX-GASTAUT

A

Crise tônica, atônica e de ausência atípica

31
Q

prognóstico da SD DE LENNOX-GASTAUT

A

Ruim.

Atraso ou involução do desenvolvimento + crises refratárias.

32
Q

Faixa etária acometida na EPILEPSIA ROLÂNDICA

A

1 a 14 anos.

33
Q

Qual o tipo de crise da EPILEPSIA ROLANDICA?

A

FOCAIS SIMPLES :

parestesia e clonia facial unilateral na língua, lábio e região perioral (sialorreia e dificuldade de fala )

34
Q

Prognóstico da EPILEPSIA ROLÂNDICA

A

Bom.

Remissão 2-4 anos do início

35
Q

Prognóstico da EPILEPSIA DE AUSÊNCIA NA INFÂNCIA

A

Bom.

Remissão antes dos 12 anos.

36
Q

Faixa etária da EPILEPSIA MIOCLÔICA JUVENIL

A

12 -18 anos.

37
Q

Tipo de crise na EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL

A

Crises mioclônicas ou

Tônico-clônicas generalizadas

38
Q

Prognóstico EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL

A

Não há remissão

Porém boa resposta às medicações.

39
Q

Medicação para SD WEST e SD de LENNOX- GASTAUT

A

TOPIRAMATO

40
Q

Medicação para EPILEPSIA ROLÂNDIA

A

Crise focal = CARBAMAZEPINA

41
Q

Medicação para EPILEPSIA DE AUSÊNCIA INFANTIL e EPILEPSIA MIOCLÔNICA

A

ÁCIDO VALPROICO

42
Q

Exame de imagem MAIS SENSÍVEL para detecção de lesões estrutyrais associadas a epilepsia

A

RNM

43
Q

PCTE, PRIMEIRA CRISE NÃO PROVOCADA, quais exames deve realizar para investigação diagóstica de epilepsia e sua etiologia?

A

1 - EEG
2 - EXAME DE IMAGEM para avialar lesão estrutural (RNM ou TC, RNM é mais sensível)
3 - laboratório

44
Q

Criança, PRIMEIRA CRISE CONVULSIVA FEBRIL, tem indicação para neuroimagem?

A

Não. A crise febril manifesta-se como crise única em 50 % dos casos., não havendo indicação para investigação adicional.

45
Q

Faixa etária acometida pela CRISE CONVULSIVA FEBRIL

A

Crianças (entre 6 meses - 6 anos)

46
Q

Critérios diagnósticos para CRISE CONVULSIVA FEBRIL

A

1 - convulsão febril (normalmente ocorre nas primeiras 24 h de febre)
2 - em criança
3 - na ausência de infecção intractaniana ou outra causa neurológica definida.

47
Q

Tipos de CRISE CONVULSIVA FEBRIL

A

1 - SIMPLES (benigna)

2 - COMPLEXA (complicada)

48
Q

Tipo de crise convulsiva febril mais comum

A

Simples - 70%

49
Q

Tipo de crise na CRISE CONVULSIVA FEBRIL SIMPLES

A

crise tônico-clônica generalizada

50
Q

Duração da crise na CCF simples

A

Até 5 min - autolimitada

51
Q

Características da crise na CCF COMPLEXA

A

1 - crise focal e/ou
2 - duração > 15 min e/ou
3 - recorrência 24 h e/ou
4 - tem manifestações pós-ictais

52
Q

Quais são os fatores que predispõem a recorrência da crise convulsiva febril em crianças?

A

1 - primeiro episódio no 1 ano de vida.
2 - crise febril complicada
3 - parente de 1 grau com história de crise febril

53
Q

Tto crise convulsiva febril

A

1 - tratar a causa da febre
2- considerar droga AE em casos específicos (maior risco se recorrência - crise no primeiro ano de vida, crise complicada…)

54
Q

Droga PRIMEIRA ESCOLHA p/ crise FOCAL

A

CARBAMAZEPINA

55
Q

Droga PRIMEIRA ESCOLHA p/ crise GENERALIZADA

A

VALPROATO DE SÓDIO

56
Q

3 principais EFEITOS ADVERSOS da CARBAMAZEPINA?

A

Diplopia
Agranulocitose (neutro e plaquetonia)
Hiponatremia

57
Q

3 principais EFEITOS ADVERSOS do ÁCIDO VALPROICO

A

Ganho de peso
Alopécia
Terotagenicidade

58
Q

A FENITOINA é evitada em … por conta do….

A

MULHERES … hirsutismo e hiperplasia gengival

59
Q

A FENITOÍNA é indicada em que tipo de crise?

A

FOCAIS e GENERALIZADAS

60
Q

O FENOBRABITAL é indicado em que tipo de crise

A

GENERALIZADA

61
Q

Qual o principal efeito adverso do TOPIRAMATO?

A

DÉFICIT COGNITIVO (atenção, concentração, memória)

62
Q

6 Principais DROGAS ANTICONVULSIVANTES

A
1 - CARBAMAZEPINA
2 - FENITOÍNA
3 - FENOBARBITAL
4 - VALPROATO DE SÓDIO
5 - TOPIRAMATO
6 - LAMOTRIGINA
63
Q

Droga de ESCOLHA na CRISE CONVULSIVA SINTOMÁTICA AGUDA

A

BZD (DIAZEPAM)

64
Q

Definição ESTADO MAL EPILÉPTICO

A

CRISE DURADOURA :
1 - crise > 5 min ou
2 - várias crises em que não há recuperação de consciência entre elas

65
Q

CONDUTA ESTADO MAL EPILÉPTICO

A

1 - suporte ventilatório
2 - colher exames (investigação de alteração metabólica - hipoglicemia, hiponatremia..) TIAMINA 100mg + GLICOSE 50%
3 - DROGAS P/ INTERROMPER estado de mal
4 - SEDAÇÃO CONTÍNUA

66
Q

Quais são as drogas usadas EM ORDEM DE PRIORIDADE para interromper o estado de mal?

A

1 - BZD (Diazepam, lorazepam, midazolam)
2 - FENITOÍNA
3 - FENOBARBITAL

67
Q

Se nenhuma das drogas citadas anteriormente reverterem o estado de mal, QUAL SERIA A PRÓXIMA CONDUTA?

A

SEDAÇÃO CONTÍNUA (Midazolam, propofol ou tiopental)

68
Q

Principais Diagnósticos diferencias da EPILEPSIA?

A

1 - crise psicogênica/conversiva
2 - Migrânea (instalação lenta - pródromo, aura, manifestações pós Migrânea)
3 - ataque de pânico (aura psiquica na ELTM pode resultar em medo súbito por lesão de amígdala)

69
Q

Fatores que diferenciam crise epiléptica de crise psicogênica

A

1 - duração > 5 min (tbm pode ser estado de mal)
2 - movimentos bilaterais com a cabeça ou movimentos pélvicos, lembrando relação sexual. (Normalmente a cabeça fica de um único lado quando em crise epiléptica)
3 - ausência de cianose (crise psicogênica normalmente não resulta em cianose de lábios e face)
4 - crises tônico-clonicas graves a despeito de otimização do tto. (Em crises epilépticas não controladas, normalmente as crises continuam, porém com intensidade não tão intensa)