Enxertos Flashcards

1
Q

O que é um enxerto de pele?

A

. transferencia de um segmento avascularizado de pele de uma região doadora p/ outra receptora

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2
Q

Que tipos de contração ocorrem durante o enxerto de pele?

A

. contração primária: secundária à ação imediata da elastina sobre o segmento removido do organismo

maior espessura da derme = maior conc. de elastina = maior contração primária

. contração secundária: devido a ação de miofibroblastos durante o processo de cicatrização no leito receptor

menor espessura da derme = menor densidade de colágeno = maior deformação

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3
Q

Como os enxertos cutaneos sao classificados em relação à origem?

A

. autoenxertos: do mesmo indivíduo

(cobertura temporária ou reparação definitiva de area cruenta / pode ser armazenado ate 2 meses em solução salina a 50C)

. homoenxertos: de indivíduo diferente

(retirado de cadáver -> curativo biológico gold standard

cobertura termporária de areas extensas e cruentas: há rejeição imunologica tardia com perda completa do enxerto

maior indiação: grandes queimados: maior durabilidade devido à imunossupressão

problema: alto custo/ potencial de transmissão de HIV, CTMGV e hepatite)

. xenoenxertos: de espécie diferente

(importante p/ áreas extensas / curativo biológico / estimulação de tec de granulação no leito receptor)

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4
Q

Como os enxertos cutaneos sao classificados em relação à espessura?

A

. esperssura parcial:

epiderme + parte da derme

podem cobrir areas extensas (reepitelização)

+ fino (0,015 a 0,020) = menor contração primária e maior contração secundária = maior integração ao leito recpetor/ maior comprometimento funcional da área enxertada / pior resultado estético

. espessura total:

epiderme + toda a derme

não cobre áreas exte’nsas (área doadora limitada e não reepiteliza)

+ grosso = maior contração primária e menor secundária = dificuldade de integração / menor comprometimento funcional / melhor resultado estético (devido a menor contratura cicatricial e carrearem anexos cutaneos)/ retorno sensitivo na área enxertada

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5
Q

Como os enxertos cutaneos sao classificados em relação à forma?

A

. em estampilha:

espessura parcial

pequenos fragmentos

reparar grandes áreas de perda de substância

resultado estetico pobre (prolif epitelial hipertrofica entre uma estampa e outra)

. em malha:

espessura parcial

p/ área extensa

expansor de pele (tipo Tanner ou Zimmer): cortes em todas as superficies do enxerto -> amplia o fragmento de 1,5 a 9 vezes

pobre resultado estético (piora c o grau da expansão)

. laminados ou em tiras:

espessura parcial

obtidos c/ aparelhos proprios (dermatomos ou facas manuais) e implantados diretamente nas areas receptoras

melhor resultadoe estético (superficie continua)

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6
Q

Quais as indicações dos enxertos cutaneos?

A

. curativo temporario de ferminentos extensos

. cobertura de ferimentos extensos em casos de escassez de tecidos adjacentes

. cobertura de ferimentos secundarios ao tto oncológico

. opção a ttos mais complexos em casos de alta morbidade, alto risco e alto potencial de complicação

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7
Q

Como é feita a escolha da área doadora?

A

. de acordo com o tipo de ferimento a ser tratado

.pele parcial:

area doadora q cicatriza por segunda intenção

(regeneração da epiderme por migração epitelial dos anexos da derme)

pode realizar varias retiradas da mesma área (mas tem q esperar reepitelizar): numero de retiradas depende da espessura da pele na area doadora e espessura do enxerto retirado (pq a derme ñ regenera)

pode ser retirada de qlqr parte do corpo: areas cobertas e c/ bom apoio ósseo: coxa anterolateral / superficie int do braço/ couro cabeludo/ nadegas/ regiao pubiana

pos-op: area ocluida c/ camada de raiom embebido em solução salina + gaze + algodao + faixa crepe -> tira cursativo no 3o dia e mantem o raiom aderido a ferida -> área exposta e raiom vai se desprendendo ao longo da reepitelização (5 dias em enxertos finos / ate 6 sem em grossos) / hidratar a a rea enxertada frequentente c/ oleo mineral ou vegetal

. pele total:

retirada limitada (ausencia de reepitelização da area doadora)

area doadora: pouco visivel e respeitando linhas de tensão cutanea: regiao retroauricular / pre-auricular/ supraclavicular/ inguinal/ palpebral/ abdominal/ areolar/ dobras articulares/ grandes labios

pos-op: curativo oclusivo c/ gaze e micropore

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8
Q

Quais caracteristicas a area receptora deve ter?

Que cuidados devem ser tomados?

A

. boa vascularização

se vascularização incerta: optar por enxertos parciais

limpa, sem tecidos desvitalizados ou infectados por bact.

c/ controle da hemostasia (importante pois hematoma é o principal responsável pela perda do enxerto)

. considerar comorbidades clínicas ao avaliar a área receptora

. casos de granulação exuberante: raspar e nivelar

. seromas ou hematomas sob o enxerto após retirada do curativo: drenar com agulha

. curativo pos-op: imobilização + pressão -> integração do enxerto e prevenção de seroma ou hematoma

em pele parcial:

oclusão com raiom embebido em solução salina + gaze + algodao + faixa crepe e faz presão por 5 dias -> tira -> area exposta -> hidratar a a rea enxertada frequentente c/ oleo mineral ou vegetal

em pele total:

fixar curativo revestido com raiom embebido e solução salina ao enxerto através de sutura (curativo tie-over) por 3 a 5 dias

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9
Q

Quais as fases de integração do enxerto?

A

.fase de embebição plasmática: primeiras 48h

enxerto se nutre por embebição no plasma do leito receptor

seu peso vai aumentando (sist de drenagem venoso e linf)

. fase de inosculação: após 48h

estabelecimento de conexões vasculares entre enxerto e leito receptor

início da irrigação sanguinea no enxerto

início da eliminação do edema

. fase de neovascularização:

angiogênese

fluxo sang de veloc normal no enxerto

regressão completa do edema (7o a 10o dia)

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10
Q

Quais as possíveis complicaçõs do enxerto?

A

. não integração do enxerto: assoc a presença de hematoma / infecção / seroma / mobilização inadequada do enxerto/ erros técnicos (colocação invertida do enxerto no leito receptor: derme virada p/ fora)

. alt. da pigmentação do enxerto ou da área doadora:

tto por abrasão / maquiagem / tatuagem / enxerto sonbreposto

. hipertrofia da area doadora:

tto c/ malhas compressivas

. infecção da area doadora

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11
Q

O que são enxertos compostos de pele?

A

enxertos de pele assoc a outro tecido histologicamente diferente, mas interconectados anatomicamente

. condrocutaneo/ condromucoso:

usado em reconstrução estrutural nasal e palpebral

areas doadoras: pavilhao auricular ext / septo nasal

casos de insucesso: geralemente por congestão linfática e nervosa

contraindic: fragmentos c diametro > 1 cm

. dermogorduroso: derme + gordura

enxerto de preenchimento

usa pele desepidermizada

usado em áreas de depressões / atrofias

finalide estética / reparadora

area doadora: qlqr regiao do corpo q cicatriz fique pouco aparente (grandes volumes: tirar de abdome / nadegas/ coxas)

volume enxertado é reabsorvido em 50%

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12
Q

Quais opcões de enxertos que podem substituir a pele?

Como eles se classificam?

A

. em relação à durabilidade:

temporários: até cicatrização

semipermanente: até ser substituído por um autologo

permanente: componentes dérmicos e epidérmicos

substituir os enxertos cutaneos autologos

. em relação à composição:

bilaminados: camada ext e int (mimetizam epiderme e derme)

  1. Biobrane: temporario

camada ext: silicone porado (permitir transudação) / camada int: nailon e colageno I (adesão à ferida + estimulo à formação de MEC)

  1. Integra: temporário

camada ext: polimero sintetico (se desprende assim q a camada int é integrada à ferida p/ formação de neoderme)/ camada int:matriz porosa de colágeno e glicosaminoglicano

  1. Apligraft: permanente

camada ext: queratinocitos humanos / camada int: colageno bovino c/ impregnação de fibroblastos humanos de origem neonatal

. compostos de colágeno: tem o componente q representsa a derme

se for usado como curativo definitivo precisa de cobertura adicional

1. Dermograft T.C.: semipermanente

matriz de acido poliglicolico + fibras permanente de poliglactina e culturas de fibroblastos de neonatal

2. AlloDerm: semipermanente

derme de cadaver desepidermizada, criopreservada e liofilizada

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13
Q

Qual a utilidade do enxerto de cartilagem?

A

. usado em situações que necessitam de:

sustentação

(confecção de estruturas de suporte: esqueleto nasal e auricular)

preenchimento

(correção de pequenas deformidades delicadas do controno facial)

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14
Q

Quais as vantages do uso do enxerto de cartilagem?

Quais as vantagens do enxerto com material aloplástico?

Qual é melhor?

A

. versatilidade

adaptabilidade a diversas situações

obtenção simples

abudância

menor custo

menor índice de extrusão

. maior disponibilidade

menor morbidade (ausencia de area doadora)

. o enxerto de cartilagem

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15
Q

Em quais casos n se deve usar o enxerto de cartilagem?

A

reconstruções articulares

(exposição a forças mecanicas internas)

grandes enxertos na face

(tende a deformar c o tempo)

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16
Q

Qual o melhor tipo de enxerto de cartilagem?

A

autologo > homoenxerto > xenoenxerto

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17
Q

Quais os tipos de cartilagem?

A

. hialina: + frequente

colageno II

articulações / bronquios/ laringe / nariz / extremidade ventral da costela / traqueia

. elástica:

abundantes fibras elasticas

laringe / orelha ext / epiglote

. fibrosa/ fibrocartilagem:

colageno I

adaptada a regioes submetidas a tensão

ligamentos/ discos intervert / meniscos / tendoes

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18
Q

Como ocorre a regeneraçao da lesão cartilaginosa?

A

se regeneram com dificuldade ( as vezes de modo incompleto: exceto crianças)

no adulto: regeneração ocorre por meio do pericondrio -> cel do pericondrio invadem a fratura -> origina tec cartilaginoso -> reparo da lesão

se area extensa: emv ez de formar novo tec cartilaginoso forma cicatriz de tecido conjuntivo

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19
Q

Que propriedade de algumas cartilagens corrobora o seu uso na cirurgia plastica?

Quais cartilagens possuem essa propriedade?

Qual complicação ela pode gerar?

Que cuidados se deve ter p/ minimizar essas complic?

A

. cartilagem do septo nasal: a capacidade de se curvar p/ lado convexo após escarificação do lado côncavo

esse fenomeno é usado na correção de desvio de septo

. cartilagem auricular: ao escarificar face anterior da hélice -> curvatura da cartilagem no sentido oposto -> diminui angulo escafoconchal

util em otoplastia

. essas forças são desfeitas durante o preparo -> pode gerar deformação ao longo do tempo -> perda do resultado

. esperar 30 min antes do implante do enxerto

utilizar moldes (splints)

escarificar a cartilagem c/ uso de brocas

fixação do enxerto c/ fios de Kirshner

. mesmo assim , a cart tem memoria de forças -> tende a retornar a sua posição original (mas se mantida em posição estável por 6 a 12 meses -> remodelação -> mantem nova forma)

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20
Q

Qual dificuldade dos enxertos de cartilagem em relação `a duração?

Quais tipos tem melhor duração?

O que causa essa diferença?

A

. ao longo do tempo elas sofrem perda do resultado/ reabsorção/ degeneração dos enxertos

. enxertos autólogos > homoenxertos > xenoenxertos

. a intensidade da reação imunológica que esses tecidos geram no hospedeiro

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21
Q

O que justifia a resposta imune retardada nos enxertos cartilaginosos?

A

. o efeito protetor que a MEC exerce sobre os condrócitos

atraves de:

encapsulamento dos condrocitos junto a MEC

ausencia de estrututras vasculares

baixa antigenicidade dos componentes da MEC

22
Q

Quais as desvantagens do uso de homoenxerto?

Em q caso ele pode ser usado?

A

. perda de viabilidade a longo prazo

perda de resultado

. aceitavel em locais onde a influencia da retração e substituição da cart enxertada ñ comprometa o resultado

pode ser usado homoenxerto osteocondral em reconstrucões articulares em orotpedia

23
Q

Em q consiste cat ionizada?

A

ionização da cart p/ diminuir antigenicidade (atraves da diminuiçao celular)

24
Q

Como se classificam os enxertos de cartilagem?

A

. quanto à origem:

autologo

homologo

heterologo

. quanto à composição:

simples (so cart / pericondrio)

composto (associa pele ou outros tec)

25
Q

Quais as vantagens do uso da cartilagem autologa?

O que costuma causar a perda da cart enxertada?

A

. alta taxa de integração

(depende de dimensoes do enxerto / vascularização / leito receptor / cuidados intra-op / ausencia de trauma no pos-op / ausencia de infecção local)

facilidade de obtenção

excelentes resultados

ausencia de transmissao de infecção

ñ sofre metaplasia -> mantem caract originais

. tecnica cirurgica inapropriada

presença de espaço morto

hematoma infecção (raro)

26
Q

Qual a indicaçao do uso de cartilagem esmagada (crushed cartilage)?

A

. situações em q é necessario preencimento mais preciso

ñ é indicado como enxerto de suporte

alto indice de reabsorção

27
Q

Que cuidados se deve ter ao fazer um enxerto composto?

Qual a principal area doadora?

Qual sua indicação>

A

. no momento da obtençao deve-se retirar 20% a mais de tamanho (por causa da contração primaria)

. concha auricular

. cobertura e suporte

reconstrução do 1/3 inf do nariz (asa nasal, columela, triangulo mole e ejunçao lobulocolumelar)

p/ cobertura de defeitos < 1,5 cm (maior q isso: necrose)

28
Q

Qual a vantagem do uso da cartilagem homóloga?

Quais as desvantagens?

A

. existencia de grandes areas doadoras

. rebasorção progressiva

desperta intensa resposta imune (possibilidade de rejeição)

possibilidade de transmissão de doenças

( o risco pela cartilagem em si é baixo, mas pode ter contaminação c/ sangue e secreções na coleta)

questoes legais e eticas

seu uso é desencojado

só usa em última instância

29
Q

Pq a cartilagem heterologa ñ é usada em cirurgias?

Qual sua utilidade?

A

. alta antigenicidade

rapida reabsorção

. uso experimental

30
Q

Quais os métodos de preservação de cartilagens?

Qual sua utilidade?

A

. solução salina c/ atb em temp de -17 a-16 por longos periodos (p/ cartilagem autologa)

criopreservação

soluções c/ glicerol (p/ opreservação de condrócitos)

liofilização (armazenamento da matriz cart a longo prazo / alto custo/ destroi mts condrocitos)

. a criançao de bancos de cartilagem

31
Q

Quais os metodos de esterilização dos tecidos para enxertos de cartilagem?

Que outros cuidados se podem ter p/ evitar transmissao de dça no enxerto de cart.?

A

. irradiação c/ radiação gama com fonte de cobalto

(mas a dose de radiação necessária p/ complets eliminação do DNA do virus HIV é mt alta)

. screening sorológico de doadores

32
Q

Em q consiste a engenharia de tecidos?

Como ela é feita?

Quais fatores dificultam seu sucesso?

A

combinação de celulas c/ polimero biocompativel p/ formar unidade de tecido funcionais

no caso da cartilagem: usa-se condrócitos + meios de cultura especiais (matriz ossea bovina desmineralizada / acido poliglicolico / matriz colagena ) -> produção de novo tecido cartilaginoso

. digestao enzimatica da cartilagem -> condrocitos -> crescimento in vitro -> multiplicação -> cel acopladas em polimeros -> transplante p/ organismo receptor

ou

produçao de tecido cartilaginoso a partir de outro tipos de células (fibroblastos dermicos / stem cells)

. quando os condrocitos sao removidos p/ crescer em cultura -> tornam-se cel diferentes -> produz menos MEC

33
Q

Qual a indicação do enxerto da cartialgem auricualar?

Qual a area doadora?

A

. preenchimento

usada em: rinoplastia

reconstrução nasal

reconstrução palpebral

reconstrução do assoalho da órbita

recontruçõe auriculares

. concha auricular

ou

transição da helice c/ escafa: cart retirada na reconstrução dotarso em reconstruções palpebrais

34
Q

Quais os tipos de enxertos auriculares?

A

. só c/ cartilagem: pericondrio ant. integro

. cart + pele + pericondrio ant: pericondrio post. residual (coberto por pele)

. pele + pericondrio ant ou post: cartialgem residual (coberta c/ enxerto de pele)

35
Q

Qual a indicaçao do uso de cartilagem nasal p/ enxerto?

Qual a desvantagem?

Qual a area doadora?

Que cuidado se deve ter durante a coleta?

A

. sustentação / cobertura / preenchimento

rinoplastia

reconstrução palpebral (substituindo a cart do tarso)

. disponivel em pequena quantidade

. todas as cart do nariz podem ser usadas

a do septo nasal é a mais usada -> rinoplastia primaria e secundaria / confecção de enxertos de suporte / enxertos mais robustos / enxertos de preenchimento

cart laterais: uso - frequente/ usada p/ preenchimento

. deixar um suporte nasal em L: evitar desabamento do nariz

36
Q

Quais as vant do uso da cartilagem costal?

Qual sua indicação?

Quais costelas podem ter suas cartilagens usadas?

Qual costela tem a melhor cartilagem p/ se usar?

A

. abundância

. suporte

(biodisponibilidade e esrutura robusta -> suporte rígido e de grande dimensão)

usado em: reconstrução auricular (reconstrução total da orelha)

reconstrução do dorso nasal (tto do nariz em sela)

. usa-se cart do 5o a 10o arco costal

. ñ há consenso sobre a melhor

37
Q

Como é feito o enxerto de cart costal?

Que exame pode contribuir antes da cirurgia?

Que perfil de paciente merece uma melhor investigação antes da decisão por esse tipo de enxerto? O q deve ser feito?

Quais as possiveis complic?

A

. a retirada é feita no plano subpericondral

molda-se o enxerto no ato operatório

insere o enxerto

. TC: pode auxiliar na escolha do arco costal de preferência a ser retirado

. idosos: deve-se avaliar a regiao doaodra c/ exames de imagem (radiografia ou TC): maior calcificação c/ o envelhecimento

. pneumotórax por perfuração da pleura parietal

infecção

deformidade da caixa toracica (princ < 10 anos: manter a juncao costocondral íntegra)

38
Q

Em que casos se faz enxertos osseos?

A

defeitos congenitos

vitimas de trauma

pac submetidos a tto ciríurgico q resultou em deficit osseo

podem:

preencher falhas osseas: inlay

projetar o osso: onlay

39
Q

Quais fatorees determinam a integração do enxerto osseo?

A

1. imobilização do enxerto: permite cresc de tecidos entre leito receptor e enxerto

2. estresse mecanino: carga -> hipetrofia e deposição ossea

enxertos usados em areas de maior tensão -> menor reabsorção)

3. origem embriogênica: são os ossos membranosos: menor taxa de reabsorção

4. periosteo: enxerto c/ perioteo intacto -> menor reabsorão

5. orientação do enxerto: implatação c/ face medular sobre o osso hospedeito e periosteo em contato c/ tecidos moles -> menor eabsorção

6. leito receptor: multifatorial: vascularização / estresse mecanico / vetor de crescimento / remodelagem ossea

(mandibula: preservação do volume osseo enxertado
maxila: reabsorção do volume osseo enxertado)

7. osteogenese: prod de osos pelas cel osteoblasticas sobreviventes ao enxerto

8. osteocondução: substituição de cel mortas do enxerto por cel osteocompetentes do leit receptor

9. osteoindução: migração de cel indiferenciadas do sangue induzidos pela BMP do osso enxertado

40
Q

Como o osso enxertado é nutrido?

O que ocorre apos o enxerto?

A

. embebição

. nutrição por emebebição -> anoxia + autolise celular -> reação inflamatoria -> tecido de granulação -> envolvimento do fragmento osseo por capsula fibrosa -> redução da inflamação -> autolise na porção central -> aumento da atividade osteoclastica

celulas da periferia do enxerto e do leito -> formação do calo osseo

inicio da revascularização do tec enxertado (sentido periferia -> centro) -> reposição de cel osteoclasticas

em 3 semanas o osso medular estará revascularizado

a partir dai: -> osteoindução -> substituição do tecido necrotico

osso cortical: revascularizado em 2 meses

(lenta ação osteoclastica/ requer formação de canais de Havers e Volkmann)

no córtex ñ ha susbtituição completa do tec necrotico

41
Q

Quais as indicações do enxerto osseo?

A

preencher falhas osseas: inlay

projetar o osso: onlay

situacoes q exigam resist mecanica: osso cortical é + util

preenchimento de areas s/ carga mecanica: morselização do osso c/ u s/ sangue, colageno ou matriz ossea desmineralizada

42
Q
A
43
Q

Como o PRP pode contribuir p/ o enxerto osseo?

A

aumenta integração

diminui o tempo de cicatrização

44
Q

Como sao classificados os enxertos osseos?

A

. quanto a origem embriologica:

membranoso

endocondral

misto

. quanto tipo histologico:

cortical

medular

misto

. genetica

45
Q

Quais as vant e desvant do autoenxerto?

A

. vant:

resposta + rapida

maximo potencial de osteogenese

nao ha rejeição de tecido

. desvant:

coleta realizada no curso da cirurgia -> aumenta tempo e risco cirugico

e ainda a quant pode n ser suficiente

46
Q

Quais os fatores p/ escolha da area doadora do enxerto osseo?

A

volume osseo necessario e tipo de defeito osseo

peq perdas osseas: areas intraorais (mento/ area retromolar / tuber)

reconstruções maiores: calota craniana / osso iliaco / costela / tibia

47
Q

Quais os principios da coleta do enxerto osseo?

A

1. irrigação ossea continua durante corte e perfuração: evitar aquecimento/ queimadura do tec vivo

2. preservar o enxerto embebido em solucao fisiologia ou sangue no intervalo entre coleta e implante (intervalo max de 20 min)

3. adaptação entre as faces do enxerto e da area doadora e sua fixação

4. cobertura ossea c/ tec vascularizados

5. evitar esamagamento na modelagem do enxerto

48
Q

Quais as areas + usas p doação de enxerto osseo?

A

.osso iliaco: preferido

mt osso cortical e medular

menor tempo cirurgico

area retirada da part ant sup da crista iliaca

complic: relac a quant de osso retirada: hemorragia int/ hematoma/ edema/ dor/ penetração na area abdominal/ lesoes nas visceras/ rupturado nerv lat femoral cutaneo -> parestesia na porçao lat da coxa + dificuldade de andar

.calota craniana: mt osso cortical e pouco medualr

p/ recosnt de amplas areas

ossos de escolha: occipital e parietal

complic: niveis de complic reduzidos

hemorragia / lesao menigea

. mento:

boa quant e qualidade ossea cort e med

enxerto em forma de arco e pode ser usado p/ inlay, outlay, sandwich ou triturado

radiografia necessaria p/ avaliar dentes e disponib de area doadora

complic: hemorragia/ hematoma/ edema/ parest labial ou dental/ apicectomia/ desvit da pola/ alt no perfil facial

. retromolar:

p/ enxerto veener / inlay / onlay

acesso limitado

apoiar a borda inf da mandibula durante ato -> evitar lesao de ATM e fratura do ang da mandibula

complic: lesao do feixe vasculonervoso -> parestesia

lesao do n. lingual

hemorragia / hematoma

. tuber de maxila: uso odontologico

. costelas:

complic: lesao dos vasos e nn. intercostais e pleura

. tibia: n usa

49
Q
A
50
Q

Quando se usa banco de ossos?

Quais as desvant?

Quais as tecnicas?

A

. quando n consegue usar enxerto autogeno

aloenxertos são os + usados

. antigenicidade

transm de dças

. liofiilização é o metodo + usado

congelamento a 70oC é o melhor metodo (mas caro)

51
Q

Quais produtos podem susbtituir o enxerto osseo?

A

. hidroxiapatita assoc a BMP bovina:

reabsorção menor q do osso normal

dispensa area doadora

ñ transmite doença

desvant: indic é limitada em criança e tem maior ocorrencia de falhas de tto e infecções

. sulfato de calcio

.fosfato tricalcio