Eliminação Dos Fármacos Flashcards

1
Q

Quais as vias de eliminação?

A

• Renal
• Pulmonar (relacionado a fármacos voláteis e que estejam na forma gasosa).
• Hepato-biliar
• Fezes (medicamentos que passam do fígado para a bile e com a bile eles chegam ao intestino, saindo junto com as fezes).
• Leite materno (impacta na vida do bebê)
• Glândulas: suor, saliva, lagrima (em menor concentração)

— Urina: encontra compostos mais hidrossolúveis.
— Intestino: grande parte é reabsorvido, volta para a circulação sistêmica e é distribuído novamente, logo, volta a ter atividade permanecendo no organismo.
— Pulmões: fármaco altamente volátil ou gasoso como, por exemplo, anestésicos inalatórios.

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2
Q

Quais as 3 possibilidade da eliminação renal dos fármacos?

A

O fármaco pode ser filtrado para dentro do túbulo coletor e por não ter características que favoreçam sua filtração, são excretados (caminho A).

O fármaco pode ser filtrado e ser reabsorvido, retornando para a circulação peritubular e, posteriormente, sistêmica (caminho B).

O fármaco pode não ter sido filtrado e passar pelo capilar peritubular, podendo ser secretado (caminho C).

  • A urina (excreção) é tudo que é filtrado, menos o que é reabsorvido mais o que é secretado.*
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3
Q

Uma droga pode ser filtrada ligada com a proteina plasmática?

A

Não, tem que estar livre.

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4
Q

Quais fatores interferem na secreção de substâncias à urina? (4)

A

Fatores como ligação com a proteína plasmática, lipossolubilidade, grau de ionização, pH da urina.

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5
Q

Quais os parâmetros que influenciam a filtração glomerular? (2)

A

• Taxa de filtração glomerular: a depender da taxa de filtração haverá um ritmo diferente para cada um.

• Extensão de ligação a ptns plasmáticas: o que é filtrado, que passa para o túbulo renal, é o que está livre. Quem está ligado a uma proteína plasmática segue na circulação sistêmica.

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6
Q

Exemplos de fármaco que passam por secreção tubular ativa (dependem de transportadores)

A

Exemplo: Glicoproteína P; MRP2 (proteína que faz secreção de metabólitos conjugados – que passou pelo metabolismo de fase 2, ou seja, que sofreu conjugação) o fármaco entra e essa proteína “manda para fora” - é conhecida, também, como bomba de efluxo. Ela está secretando para dentro do túbulo renal para ser eliminado.

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7
Q

Os mecanismos de secreção tubular das drogas ácidas são independentes dos das drogas básicas. Qual transporta ácido e qual transporta bases?
— Transportadores de ânions
— Transportadores de cátions

A

• Transportadores de ânions orgânicos (OAT) - Transporta os fármacos ácidos na sua forma aniônica negativa;

• Transportadores de cátions (OCT) - lida com bases orgânicas na forma protonada catiônica.

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8
Q

O que é reabsorção tubular passiva?

A

Reabsorção tubular passiva: mecanismo de difusão do local onde seria eliminado de volta para circulação sistêmica.

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9
Q

Quais os critérios para sofrer reabsorção tubular passaiva? E para sofrer eliminação?

A

Critérios para sofrer reabsorção: moléculas de baixo peso molecular, de elevado coeficiente de partição lipídico/água (lipossolubilidade) e é preciso estar na forma não ionizada.

Critérios para sofrer eliminação: estar na forma ionizada no pH da urina (ficando retida e não passa pela membrana), baixo coeficiente de partição lipídico/água (não lipossolúvel) e ter baixo peso molecular.

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10
Q

Qual a influência do pH urinário na excreção dos fármacos?

A

O fármaco ácido, que já é estável, para aumentar a sua fração ionizada é preciso colocá-lo em meio básico. Isso faz com que ele libere H+, fique ionizável, mais hidrossolúvel, o que favorece sua eliminação.
— Sendo assim, é necessário alcalinizar a urina. Logo, a alcalinização da urina favorece a ionização de fármacos ácidos.

O fármaco básico (estável), já tende a se ionizar devido a urina ácida.
— Se quer acelerar a ionização e impedir a reabsorção, é preciso acidificar ainda mais a urina para ionizar ainda mais o fármaco, favorecendo sua hidrossolubilidade e sua eliminação.

Isso é importante em casos de toxicidade, como o envenenamento por fármacos, onde há a contribuição do processo de reabsorção.

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11
Q

V ou F
A microflora pode desfazer a ligação do fármaco conjugado e levar à reabsorção.

A

Verdadeiro.

Alguns fármacos, chegam ao intestino e encontram enzimas que são capazes de hidrolisar a reação que aconteceu no metabolismo (fase I e fase II) e desfazer a ligação. Logo, a própria microflora intestinal, possui enzimas que pode desfazer a ligação do fármaco conjugada e levar a reabsorção. Isso leva ao prolongamento significativo da presença do fármaco e seus efeitos no organismo.

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12
Q

Pontos de atenção do lactente, da mãe e do fármaco na medicamentação da mãe que amamenta.

A

No ponto de vista da nutriz (mãe): saber a quantidade do fármaco que chega no leite, importante saber quanto de sangue está perfundindo aquela mama. Se a mãe está fazendo uma boa metabolização do fármaco, se está sendo eliminado, qual o volume de leite que ela produz etc.

No ponto de vista do lactente: absorção que ele faz no TGI, a função hepática e a função renal, os quais não estão tão amadurecidos. Um bebê prematuro, subnutrido etc.

Ponto de vista do fármaco: qual foi a via de administração da molécula, a lipossolubilidade e o pKa e pH. Pois isso interfere na chegada dele nos locais de eliminação.

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13
Q

A excreção do fármaco pelo leite tem duas interferências, quais?

A

PH e tamanho.

No plasma materno o fármaco está no pH 7,4. Se for uma base, ele pode ser uma base não tão básica e conseguir passar facilmente para o leite na forma não ionizada, mas quando ele chega no leite, como o pH está mais ácido, o fármaco será ionizado. Dessa forma, ele não é reabsorvido e se concentra no leite. Logo, a cada dose, haverá uma parcela daquele fármaco presa no leite.

Substâncias pequenas, não-eletrólitos sofrem uma passagem passiva, penetrando rapidamente no leite, atingindo a mesma concentração que no plasma independente do pH.

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14
Q

Quais são os 3 parâmetros importantes para a farmacocinética clínica?

A

• Clearance (Cl)
• Volume de distribuição (Vd)
• Tempo de meia-vida (t1/2)

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15
Q

O que é clearance?

A

Medida da eficiência do organismo em eliminar um fármaco.

Para cada unidade de volume tem uma pasta de depuração.

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16
Q

V ou F
Quanto maior o clearence, menor a meia vida.

A

Falso
Quanto maior a meia vida, menor o cleareance.

17
Q

Como saber o tempo zero da eliminação do fármaco?

A

Não há como saber exatamente o tempo zero de eliminação, ou seja, quando o indivíduo começou a eliminar. A fórmula que normaliza o valor de todos os cleareance.

18
Q

O que é meia vida alfa e beta?

A

• Tempo de 1⁄2 vida alfa (distribuição): primeira queda relacionada a distribuição, saída da concentração plasmática para os tecidos.

• Tempo de 1⁄2 vida beta (eliminação): queda exponencial da eliminação, de importância clínica.
Esse gráfico é um exemplo de uma intravenosa porque não tem a absorção, já está sendo distribu

19
Q

Como é o esquema de múltiplas dosagens?

A

Gráfico de concentração x tempo.

Para cada curva no gráfico é uma dose. Absorve o fármaco e, no máximo da concentração plasmática (biodisponibilidade), atinge o pico, e, depois, há distribuição e eliminação. A queda representa a metade da curva. Ao realizar a segunda dose, parte da metade da curva anterior.

O esquema de doses respeita o tempo de 1⁄2 vida de cada fármaco, considerando a biodisponibilidade.

Ao chegar no sangue considera 100%, mas não quer dizer que o que foi absorvido foi tudo. No segundo comprimido, também tem o seu máximo, sendo 100% mais 50%, com 75% de meia vida. Mais um comprimido, 175%, 87,5% de meia vida. Logo, mais um comprimido, 187,5, que está próximo de 200, e que possui a meia vida de 100. Mais uma dose, 200 e meia vida 100 e assim por diante.

A partir de 4 a 5 tempos de 1/2 vida, há um equilíbrio, a concentração no sangue fica estável. Logo, a curva tende a estabilizar.

20
Q

Em quanto tempo alcança o CEE?

A

CEE (concentração do estado de equilíbrio): Ao chegar em 4 tempos de 1/2 vida depois, há a estabilização – dose de manutenção.

21
Q

O que é dose de manutenção, infusão contínua e administração intermitente?

A

Dose de manutenção: na dose intermitente, a cada 1⁄2 vida, há uma administração, o que, também, é importante na infusão contínua. A infusão contínua é quando o fármaco está sendo administrado continuamente até atingir o CEE.

Infusão continua: Vai chegar, eventualmente, no estado terapêutico progressivamente. (em azul no gráfico – intravenosa).

Administração intermitente: tempo entre uma dose e outra, que é importante, também, para definir a infusão, já que precisa respeitar o tempo de eliminação. (em vermelho no gráfico).

Nesse caso, de 0 a 2 é chamado de tempo de latência, que ainda não atingiu a janela terapêutica.

22
Q

Como calculamos:
A) a dose de ataque
B) a dose de manutenção