DRGE e Hérnia de Hiato Flashcards

1
Q

Quais são os principais mecanismos endógenos antirrefluxo?

A

O esfíncter esofágico inferior (EEI) e o clearance esofágico espontâneo.

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2
Q

Qual a principal função do EEI?

A

Prevenir o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.

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3
Q

Qual a diferença entre refluxo fisiológico (RGE) e patológico (DRGE)?

A

O RGE é um processo fisiológico normal, enquanto a DRGE envolve maior exposição ácida esofágica, sintomas clínicos e dano à mucosa.

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4
Q

Como a hérnia de hiato pode contribuir para a DRGE?

A

A hérnia hiatal pode comprometer a efetividade do EEI, facilitando o refluxo gastroesofágico.

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5
Q

Quais são os tipos de hérnia de hiato?

A

São classificados em quatro tipos (I a IV), sendo a tipo I (deslizamento) a mais comum.

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6
Q

O que caracteriza a hérnia hiatal tipo I (deslizamento)?

A

Migração cefálica da junção gastroesofágica (JGE) para o mediastino posterior devido à fragilidade da membrana frenoesofágica.

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7
Q

A hérnia de hiato tipo I sempre requer cirurgia?

A

Não. Pequenas hérnias tipo I podem ser assintomáticas e não necessitam de tratamento cirúrgico.

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8
Q

Quais são os tipos de hérnias de hiato?

A

Tipo I (Deslizamento): Migração cefálica da junção gastroesofágica (JGE).

Tipo II (Paraesofágica): JGE permanece no abdome, mas o fundo gástrico hernia para o mediastino.

Tipo III (Mista): JGE e fundo gástrico deslocam-se para o mediastino.

Tipo IV: Envolve o estômago e outros órgãos viscerais (ex.: cólon, baço, pâncreas, intestino delgado).

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9
Q

Quais são as hérnias de hiato classificadas como paraesofágicas (HPE)?

A

As hérnias tipo II, III e IV.

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10
Q

Quais sintomas estão associados às hérnias paraesofágicas (HPE)?

A

Sintomas obstrutivos gastroesofágicos, como disfagia, saciedade precoce e dor epigástrica.

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11
Q

A hérnia de hiato paraesofágica pode estar associada à DRGE?

A

Sim, apesar de serem mais comumente associadas a sintomas obstrutivos.

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12
Q

O que caracteriza uma hérnia de hiato tipo II?

A

A JGE permanece no abdome, enquanto o fundo gástrico hernia para o mediastino.

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13
Q

O que caracteriza uma hérnia de hiato tipo III?

A

Tanto a JGE quanto o fundo gástrico estão localizados no mediastino.

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14
Q

O que caracteriza uma hérnia de hiato tipo IV?

A

Além do estômago, outras estruturas viscerais (ex.: cólon, baço, pâncreas, intestino delgado) herniam para o mediastino.

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15
Q

Quais são os três sintomas esofágicos típicos da DRGE?

A

Pirose retroesternal, regurgitação e sialorreia.

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16
Q

Quais são os sintomas mais comuns da DRGE?

A

Pirose retroesternal e regurgitação.

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17
Q

Como a pirose retroesternal é descrita pelos pacientes?

A

Sensação cáustica ou em pontadas na região retroesternal ou epigástrica.

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18
Q

A pirose retroesternal da DRGE pode irradiar para as costas?

A

Não, tipicamente não irradia para as costas.

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19
Q

Como diferenciar a pirose da DRGE de dor coronariana ou pancreática?

A

DRGE: Sensação cáustica/pontadas, sem irradiação para as costas.

Pancreatite: Dor irradiada para as costas.

Síndrome coronariana aguda: Sensação de pressão no tórax.

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20
Q

Quais doenças devem ser consideradas no diagnóstico diferencial da pirose retroesternal?

A

Úlcera péptica, colelitíase e doença arterial coronariana.

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21
Q

O que a presença de regurgitação pode indicar na DRGE?

A

Pode indicar progressão da doença.

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22
Q

Como a regurgitação pode afetar pacientes com DRGE grave?

A

Eles podem apresentar regurgitação ao se inclinar ou ao deitar-se em posição supina.

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23
Q

Como os pacientes descrevem o gosto associado à regurgitação?

A

Gosto azedo, ácido ou bilioso.

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24
Q

Por que é importante distinguir entre regurgitação de comida digerida e não digerida?

A

A regurgitação de comida não digerida não é comum na DRGE e pode indicar outra patologia, como divertículo esofágico ou acalasia.

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25
Qual achado pode sugerir divertículo esofágico ou acalasia em vez de DRGE?
Regurgitação de comida não digerida.
26
Quais sistemas são afetados pelos sintomas extraesofágicos da DRGE?
Trato respiratório, incluindo sintomas laríngeos e pulmonares.
27
Quais são os dois principais mecanismos responsáveis pelos sintomas extraesofágicos da DRGE?
Refluxo esofágico proximal e microaspiração → Lesões cáusticas diretas na laringe e trato respiratório inferior. Reflexo vagal devido à exposição ácida ao esôfago distal → Broncospasmo e tosse.
28
Qual mecanismo é o mais comum para os sintomas extraesofágicos da DRGE?
O refluxo esofágico proximal e a microaspiração.
29
Por que a exposição ácida ao esôfago distal pode causar broncoespasmo e tosse?
Devido à inervação vagal compartilhada entre traqueia e esôfago.
30
Os sintomas extraesofágicos são específicos da DRGE?
Não, eles podem estar relacionados a doenças primariamente laríngeas, brônquicas ou pulmonares.
31
O tratamento com IBP pode excluir DRGE como causa de sintomas extraesofágicos?
Não, a resposta dos sintomas extraesofágicos à terapia com IBP é variável.
32
A LARS (cirurgia antirrefluxo) deve ser indicada imediatamente para sintomas extraesofágicos?
Não. Antes da indicação cirúrgica, é essencial determinar se os sintomas são realmente causados pelo RGE anormal.
33
Quais são os principais sintomas laríngeos da DRGE?
Rouquidão ou disfonia Pigarros Dor de garganta Globus (sensação de nó na garganta) Engasgos Gotejamento pós-nasal Estenose laríngea ou traqueal Laringospasmo Úlceras de contato
34
O que é globus na DRGE?
Sensação de nó na garganta sem obstrução real.
35
Quais sintomas laríngeos podem indicar um dano mais grave na DRGE?
Estenoses laríngeas/traqueais, laringospasmo e úlceras de contato.
36
Quais são os principais sintomas pulmonares da DRGE?
Tosse Dispneia Sibilância Doenças pulmonares associadas (asma, fibrose pulmonar idiopática, bronquite crônica)
37
Quais doenças pulmonares podem estar associadas à DRGE?
Asma, fibrose pulmonar idiopática e bronquite crônica.
38
Como a DRGE pode causar sintomas pulmonares?
Pela microaspiração de conteúdo gástrico ou pelo reflexo vagal causando broncoespasmo.
39
Como o diagnóstico de DRGE é geralmente estabelecido?
Pela presença de sintomas típicos e melhora com inibidores de bomba de próton (IBP).
40
Por que testes diagnósticos são necessários antes da cirurgia antirrefluxo (LARS)?
Para confirmar o diagnóstico de DRGE e avaliar anormalidades anatômicas e funcionais gastroesofágicas que possam impactar a cirurgia.
41
Quais são os quatro testes diagnósticos importantes na avaliação pré-operatória da DRGE?
pHmetria esofágica de 24 horas → Avalia exposição ácida no esôfago. Manometria esofágica → Mede a funcionalidade do esfíncter esofágico inferior (EEI) e motilidade esofágica. Endoscopia digestiva alta (EDA) → Detecta esofagite, estenoses e hérnias de hiato. Esofagograma baritado → Avalia a anatomia esofágica e presença de refluxo ou hérnia hiatal.
42
Qual teste é essencial para avaliar a exposição ácida no esôfago?
pHmetria esofágica de 24 horas.
43
Qual exame mede a pressão do esfíncter esofágico inferior e a motilidade esofágica?
Manometria esofágica.
44
Qual exame pode identificar esofagite, estenoses e hérnia de hiato?
Endoscopia digestiva alta (EDA).
45
Qual exame de imagem pode avaliar a anatomia esofágica e a presença de refluxo?
Esofagograma baritado.
46
Qual é o tratamento inicial recomendado para pacientes com sintomas típicos de DRGE?
Terapia com inibidores de bomba de próton (IBP) por 8 semanas.
47
O que deve ser avaliado antes de prescrever IBPs empiricamente?
Excluir sinais de neoplasias gastroesofágicas ou diagnósticos alternativos.
48
Quais sintomas podem indicar doenças além da DRGE e precisam ser investigados antes do tratamento com IBP?
Disfagia rapidamente progressiva Regurgitação de alimentos não digeridos Anemia Sintomas extraesofágicos da DRGE Perda de peso
49
O que significa quando há melhora dos sintomas após 8 semanas de tratamento com IBP?
O teste é considerado diagnóstico e terapêutico para DRGE.
50
51
52
O que fazer se os sintomas persistirem após o teste terapêutico com IBPs?
Realizar avaliação diagnóstica mais extensiva.
53
Quais são os principais candidatos ao tratamento cirúrgico da DRGE?
Pacientes que não respondem ao tratamento farmacológico. Pacientes com recidiva dos sintomas ao cessar o tratamento com IBPs. Pacientes com metaplasia (ex.: Esôfago de Barrett). Pacientes que optam pela cirurgia.
54
Qual é a principal condição pré-maligna que pode indicar tratamento cirúrgico na DRGE?
Metaplasia intestinal (Esôfago de Barrett).
55
A cirurgia pode ser indicada mesmo para pacientes que respondem ao tratamento clínico?
Sim, se houver recidiva dos sintomas após a interrupção do tratamento ou se o paciente optar pela cirurgia.
56
Qual é a principal alternativa cirúrgica para o tratamento da DRGE?
Fundoplicatura laparoscópica (LARS)
57
Quais são os três principais mecanismos responsáveis pela incompetência da junção esofagogástrica?
Relaxamentos transitórios do EEI → Reflexo vasovagal induzido pela distensão gástrica. Hipotensão do EEI → Diminuição crônica da pressão do esfíncter. Distorção anatômica da junção esofagogástrica → Ex.: hérnia de hiato
58
Quais fatores podem agravar o refluxo gastroesofágico, independentemente do mecanismo envolvido?
Obesidade abdominal Gravidez Estados de hipersecreção gástrica Retardo do esvaziamento gástrico Supressão da peristalse esofágica Glutonaria (excesso alimentar)
59
Como a obesidade abdominal e a gravidez podem agravar o refluxo?
Aumentam a pressão intra-abdominal, favorecendo o refluxo do conteúdo gástrico.
60
Quais complicações podem ocorrer nas hérnias paraesofágicas tipo II e III?
Torção gástrica durante a herniação Volvo gástrico (inversão completa do estômago) Estrangulamento gástrico
61
A reparação cirúrgica é recomendada para todas as hérnias paraesofágicas?
Não. A cirurgia é indicada principalmente quando há sintomas.
62
Quando o tratamento cirúrgico pode ser evitado em pacientes com hérnia paraesofágica?
Quando a hérnia responde ao tratamento medicamentoso.
63
Qual é o tratamento padrão para hérnias paraesofágicas volumosas sintomáticas?
Reparação cirúrgica.