DPOC Flashcards
Bronquite obstrutiva crônica ; quadro clinico : 2
Tosse crônica produtiva com expectoração branca/amarelada
Sinais de obstrução da V.A
O que acontece no Enfisema pulmonar ?
Destruição dos ácinos (septos/parede dos bronquíolos)
Colabamento dos bronquílos na expiração .
2 tipos de enfisema:
1 Centroacinar (tabagismo/lobos superiores) 2 panacinar (def.alfa-1-antitripsina/lobos inferiores)
Fatores de risco DPOC : 4
Tabagismo (mais importante) Passado de infecção respiratória Poeira/irritantes químicos poluição (fogão à lenha Ex.) Deficiência de alfa 1 antitripsina
Fisiopatologia DPOC ( distúrbio V/Q)
Ar represado não se renova adequadamente -> Queda do teor de O2 no sangue após troca gasosa no pulmão. (Pode haver hipoxemia)
Causas da retenção de CO2 (3)
1 Obstrução do fluxo.
2 Áreas livres no pulmão sem perfusão .
(Vasoc. A.pulmonar-> - CO2 lúmen alveolar-> + co2 no AE/VE)
3 Hipossensibilidade ao CO2 (acúmulo crônico)
Gasometria na DPOC avançada
—Altos— PaCO2 (>45) BE (>3) HCO3 (>26) —Normal— PH (ou levemente reduzido) —Baixo— Pa02 (<60) Sat02 (<90)
Como saber que a retenção de CO2 é crônica ?
PH está diminuido na retenção aguda ;
O que o corpo faz para evitar que a retenção cronica de CO2 vire uma acidose respiratória ?
Rim retém bases (+HCO3 ; + BE)
Quadro suspeito de DPOC : (2)
Dispneia aos esforços progressiva + tosse produtiva crônica.
Alterações na fase avançada DPOC : 7
1 cianose/eritrocianose 2 tórax em tonel 3 pletora facial 4 MV - 5 sibilo/ronco/estertor 6 bulhas hipofonéticas 7 P2 de B2 aumentado (HPP)
Pink Puffer (6)
Esteriótipo do Enfisematoso. 1 tórax em tonel 2 pletora facial 3 MV - 4 dispneia do soprador 5 + tempo expiratório (ar aprisionado) 6 magro (+ energia para respiração)
Blue Bloater (4)
Estereótipo da Bronquite crônica obstrutiva.
(Inchado azul-> edema e cianose)
1 hipoxemia grave e retenção crônica de CO2
2 sibilo/ronco/estertor (+ eliminação de secreção)
3 hipertensão pulmonar e cor pulmonale
4 edema mmii/hepatomegalia/ascite
Consequências da hipóxia crônica (2)
1 cor pulmonale
( hipoxemia -> vasoc. Pulmonar -> P.A pulmonar elevada -> VD nao consegue bombear contra essa P.A -> falência de VD .)
{ hepatomegalia/ascite/edema mmii/turgência de jugular}
2
+ nível eritropoitina -> + hemácias -> policitemia (Hematócrito >55%);
sangue mais viscoso.
Diagnóstico DPOC
VEF1/CVF <0,7 pós broncodilatador .
Primeiro parâmetro que se altera na espirometria :
FEF 25-75%
Estadiamento (GOLD)
ps -> com índice de tiffeneau < 0,7 . 1 VEF1≥ 80% 2 VEF1 50-80% 3 VEF1 30-50% 4 VEF1 <30%
RX da DPOC (3)
Hiperinsuflação:
1 Aumento dos espaços intercostais
2 Retificação das cúpulas hemidiafragmáticas
3 Coração em gota (alongado)
Prognóstico DPOC ( BODE)
0-10. B.ody mass (IMC ) O.bstruction (VEF1) D.yspnea ( intensidade) E.xcercise ( caminhada em 6 metros)
Questionários (2) para classificar o TTO em A/B/C/D .
mMRC -> dispneia.
CAT -> sintomas .( 1 escolha )
Paciente grupo A
0-1 exarcebação (baixo risco) e pouco sintomático
— CAT <10 e mMRC 0-1
Paciente grupo B
0-1 exarcebação (baixo risco) e mais sintomático
Paciente grupo C
Pouco sintomático e com ≥2 exarcebações (1 hospitalização)
Paciente grupo D
Muito sintomático e sintomático e com ≥2 exarcebações (1 hospitalização)
— CAT ≥10 e mMRC >2
Tratamento grupo A
1 -Broncodilatador de curta (S.OS)
2- Já pode ser indicado LABA ou LAMA (tiotrópio) para manutenção .
Tratamento grupo B
LABA para todos os pacientes .
Tiotrópio como alternativa .
Para S.OS: SABA (alternativa: ipratrópio)
Tratamento grupo C
LAMA (tiotrópio) isolado é a 1 opção .
B-agonista-longa é a 2 opção.
— associação das 2 drogas em caso refratário—
—beta agonista + CI é uma alternativa também—
Tratamento grupo D
LAMA + LABA
—CI associado em casos refratários—
Quando associar CI no tratamento: (4)
CI + 1 ou 2 LABAs
1 História de hospitalização por exarcebação de DPOC
2 >2 exarcebações de DPOC por ano
3 Eosinófilo ≥ 300
4 História de asma concomitante
Tratamento não farmacológico DPOC (4)
Cessar tabagismo
Reabilitação pulmonar
Vacinação
Oxigenioterapia domiciliar
Indicação oxigenioterapia domiciliar (2)
1 Pa02 ≤ 55 ou SatO2 ≤ 88%
OU
2 Pao2 55-60 ou SatO2 89% +
(hipertensão pulmonar /cor pulmonale / policitemia.)
3 medidas que reduzem a mortalidade na DPOC
1 Interrupção do tabagismo
2 Oxigenioterapia
3 Transplante de pulmão
Sintomas cardinais exarcebação DPOC (3)
1 Dispneia
2 Aumento do volume do escarro
3 Escarro purulento
Causa + comum de exarcebação DPOC
Infecção respiratória (viral ou bacteriana)
3 bactérias + responsáveis pela exarcebação da DPOC
Haemophilus Influenzae
Streptococcus pneumoniae
Moraxella catarrhalis
( casos + graves tem : Gram - entéricos e Pseudomonas )
Tratamento exarcebação da DPOC
ABCD A.ntibiotico B.aixo fluxo de O2 C.orticóide sistêmico D.ilatadores
Oxigenioterapia a baixo fluxo exarcebação de DPOC
1-3 l/min
- Cuidado com Carbonarcose ( alto fluxo de O2 promovendo retenção CO2)-
- intubação + VM naqueles com consciência rebaixada e instável,falha de VNI-
Broncodilatador na exarcebação de DPOC
B-curta + ipratrópio
- Intervalo 20-30 min na 1 hora -
- aumentar intervalo 4/4 - 6/6 se houver melhora -
- manter doses com intervalo 1-2h se não houver resposta-
Corticoide sistêmico na exarcebação da DPOC
Sempre indicada na exarcebação com dispneia .
- metilprednisolona nos casos + graves-
Antibióticos na exarcebação da DPOC
(Escarro + 1 outro sintoma cardinal; descompensado ; VM -> indicação)
Antibiótico na exarcebação para aqueles sem fator de risco ( grupo A)
Amoxicilina + clavulanato
ou tetraciclina ou macrolídeo
Antibiótico na exarcebação para aqueles do grupo B
Quinolona respiratória
Antibiótico na exarcebação para aqueles do grupo C
Quinolona ou B-lactâmico com ação anti-pseudomonas