DPOC Flashcards
Quais os sintomas da dpoc?
Tosse crônica e produtiva, dispneia, cianose. O paciente pode apresentar edema de membros inferiores (cor pulmonar)
Qual a fisiopatologia da bronquite crônica na dpoc?
A inflamação puxa fibrose por conta do processo de cicatrização, com isso, os brônquios ficam “fibrosados”e o ar não consegue passar.
Qual a fisiopatologia do enfisema pulmonar na dpoc?
A proteína alfa 1 antitripsina atua inibindo a proteína que destrói os septos alveolares, porém, na DPOC, há a inibição dessa enzima, então os septos são destruídos e os alvéolos perdem sua conformação natural, impossibilitando as trocas gasosas.
Qual o principal fator de risco para a DPOC?
Tabagismo! Além de intensificar a fibrose dos brônquios, causando a bronquite crônica, o cigarro inibe a atuação da alfa 1 antitripsina, acarretando destruição dos septos pulmonares e, como consequência, o enfisema pulmonar.
Contato com fogão à lenha também é um fator de risco importante.
Quais as características de um paciente dpocitico com enfisema pulmonar característico?
Soprador róseo: o paciente fica rosado (a hipoxemia estimula a produção de eritroproetina, que estimula a produção de hemácias) e com tórax em tonel.
Quais as características de um paciente dpocitico com bronquite crônica característica?
Inchado azul: edema de membros inferiores, turgência jugular, cianose (hipoxemia constringe o leito pulmonar, sobrecarregando o ventrículo direito e congestiona o paciente.
Como é o raio x de um paciente dpocítico?
Apresenta espaço intercostal aumentado pela quantidade de ar no pulmão, ar empurra o diafragma e o coração aparece em gota.
Como é feito o diagnóstico da DPOC?
Pela espirometria, que provavelmente estará <0,7.
Como classifica-se a DPOC?
Depois da espirometria, classifica-se por meio do GOLD, a partir do VEF1 (VELOCIDADE EXPIRATÓRIA FORCADA NO PRIMEIRO SEGUNDO).
Estágio I: maior ou igual a 80% do VEFF1 previsto
Estágio II: entre 50 e 79%
Estágio III: entre 30 e 49%
Estágio IV: menor que 30%
E quanto ao risco de exacerbação?
Divide-se com base na sintomatologia e numero de exacerbações por ano.
A: Poucos sintomas e exacerba pouco
B: muitos sintomas e exacerba pouco (o ou 1 exacerbação por ano)
C: poucos sintomas e exacerba muito (mais que 2 por ano ou 1 internação)
D: muitos sintomas e exacerba muito.
Qual o tratamento de manutenção da DPOC?
Cessar tabagismo, vacina (pneumococo, influenza, dTpa e COVID). Reabilitação para pacientes B, C e D, bombinha SOS e atividade física.
Quando usar o2 domiciliar?
Quando a saturação estiver menor que 88% em repouso, PAO2 entre 56 e 59, policitemia ou cor pulmonale.
Qual o tratamento para um paciente A?
Broncodilatador de longa ou curta (salbutamol), anticolinérgico ou beta-2-agonista inalatorio.
Qual o tratamento para um paciente B?
Broncodilatador de longa, tiotrópio ou beta-2 de longa (formoterol)
Qual o tratamento para um paciente C?
Tiotrópio (antagonista muscarínico), associar a b2 agonista de longa se houver muita exacerbação (formoterol)