DOENÇAS VASCULARES Flashcards

1
Q

Quais são as Alterações vasculares?

A
  • Trombose
    A trombose pode ser pulmonar, cardíaca e cerebral.
  • Insuficiência vascular
    Formação de varizes e úlceras venosas.
  • Aneurisma
  • Arteriosclerose
  • Aterosclerose
  • Claudicação intermitente
    Doença arterial periférica e doença arterial obstrutiva periférica.
  • Dissecção
    Estreitamento dos vasos
  • Estenose
  • Isquemia
  • Úlcera arterial e venosa
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2
Q

O que é DISSECÇÃO?

A

DISSECÇÃO: separação dos elementos elásticos e fibromusculares enfraquecidos na túnica média de uma artéria.
Enquanto o aneurisma dilata o vaso, a dissecção o rasga. Ela é uma lesão apenas na parte interna do vaso, fazendo com que o sangue se infiltre entre as camadas da artéria, rasgando sua proteção

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2
Q

O que é ANEURISMA?

A

Saco ou dilatação localizada de uma artéria formada em um ponto fraco na parede do vaso.
Dilatação fusiforme é quando toda a parede do vaso cresce para um lado e para o outro, aumentando o risco de ruptura e, consequentemente, o óbito do paciente. A letalidade é alta
porque a ruptura de um aneurisma de aorta, por exemplo, desprende muito sangue.
O aneurisma sacular pega um pedaço do vaso e forma um saco. Está relacionado a
aneurisma cerebral.
A ruptura do aneurisma causa o AVC hemorrágico, pois libera o sangue para o tecido
vascular, gerando uma resposta inflamatória

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3
Q

O que é ARTERIOSCLEROSE?

A

ARTERIOSCLEROSE: processo difuso através do qual as fibras musculares e o revestimento endotelial das paredes das pequenas artérias e arteríolas sofrem espessamento e perdem a elasticidade. (endurecimento arterial) Ex. DM, HAS.
É muito comum em pacientes com hipertensão e diabetes, sendo uma das causas de doença renal crônica, que destrói as artérias renais por meio do endurecimento. Isso porque o sangue vai passar com uma alta pressão e, por conseguinte, chegar com alta pressão ao glomérulo.
O endurecimento arterial é medido por meio de várias técnicas como, por exemplo, o índice tornozelo-braquial, no qual se faz a medida da pressão nos braços e no tornozelo em relação à divisão e verifica-se se o valor está ou não dentro da normalidade.
A rigidez arterial é um círculo vicioso: ela causa hipertensão, que, por sua vez, piora o enrijecimento arterial, favorecendo as complicações hipertensivas.

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4
Q

O que é ATEROSCLEROSE: tipo mais comum de arteriosclerose.?

A
  • ATEROSCLEROSE: tipo mais comum de arteriosclerose. Processo inflamatório que envolve o acúmulo de lipídios, cálcio, componentes sanguíneos, carboidratos e tecido fibroso na túnica íntima de uma artéria de grande calibre ou calibre médio.
    Esses acúmulos são descritos como ateromas ou placas.
    Tem a ver com placa de ateroma. É a formação de placas gordurosas dentro da artéria, sendo um tipo de enrijecimento arterial.
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5
Q

O que é ESTENOSE?

A
  • ESTENOSE: estreitamento ou constrição de um vaso. É uma complicação da placa.
    Pode ocorrer por estreitamento ou vasoespasmo.
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5
Q

O que é CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE?

A
  • CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE: dor muscular semelhante à cãibra nos membros, reproduzida consistentemente com o mesmo grau de exercício ou atividade e aliviada pelo repouso. Causa: Doença Arterial Periférica (DAP).
    Ex.: Pessoa que anda mancando.
    A doença arterial periférica é uma obstrução da artéria nos membros inferiores. Essa obstrução pode acontecer no coração, gerando infarto agudo do miocárdio; no cérebro, pode gerar AVC isquêmico. Quando acontece nas pernas, gera a DAP, impedindo que o sangue chegue ao próximo destino, ocorrendo a necrose. É bastante comum em quem tem diabetes, sendo também um dos sintomas da úlcera arterial.
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6
Q

O que é o Índice tornozelo-braquial (ITB) ou índice tornozelo-braço (ITB)?

A
  • Índice tornozelo-braquial (ITB) ou índice tornozelo-braço (ITB): razão entre a pressão sistólica do tornozelo e a pressão sistólica do braço; uma medida objetiva da doença arterial, que fornece a quantificação do grau de estenose.
    Ele não é o único exame disponível para fornecer essa quantificação, servindo também a velocidade da onda de pulso (VOP) e o exame de Doppler.
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7
Q

Qual a Função vascular?

A
  • Manter a perfusão adequada para nutrição dos tecidos.
    O tecido é nutrido pelo tecido sanguíneo, que passa dentro do vaso. Se o vaso não estiver formado para transportar o sangue até o local, não se recebe o oxigênio e a glicose para o funcionamento celular. Há uma interação entre a função vascular, a função cardíaca e a função hematológica. .
  • Fatores que interferem no fluxo sanguíneo: eficiência do coração como bomba, permeabilidade, responsividade dos vasos sanguíneos, adequação do volume sanguíneo circulante, atividade do sistema nervoso, viscosidade do sangue e necessidades metabólicas dos tecidos.
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8
Q

O que é a Responsividade dos vasos sanguíneos?

A

Responsividade dos vasos sanguíneos: o corpo libera neurotransmissores para fazer uma vasoconstricção, caso seja necessário aumentar a pressão, ou uma vasodilatação, caso seja necessário diminuir a pressão, isto é, vai haver a alteração da resistência do vaso, a passagem do sangue.
Quando é feita uma vasoconstricção, aumenta-se a resistência vascular periférica;
quando é feita uma vasodilatação, diminui-se a resistência vascular periférica, permitindo que o sangue passe mais facilmente pelo vaso dilatado. Tudo isso precisa de equilíbrio para evitar que o sangue seja mal distribuído.
A vasoconstricção acontece quando uma pessoa tem hemorragia, pois o corpo começa a fechar as arteríolas nos lugares que não são prioridade, como a pele e o rim. Então, a responsividade dos vasos sanguíneos é a aptidão para receber as informações dos neurotransmissores para poder fazer a vasoconstricção e a vasodilatação a fim de ajustar o volume do sangue nos espaços específicos.
* Artérias
* Veias
* Vasos linfáticos
As artérias saem do coração. Nem sempre vão conduzir sangue rico em oxigênio, pois, do lado direito sai a artéria pulmonar, que conduz sangue pobre em oxigênio. Essa artéria vai se ramificando, transformando-se em arteríolas e dando origem aos capilares.
Os capilares arteriais são sangue rico em oxigênio, que vão se transformar em capilares venosos devido ao uso do oxigênio à medida em que o capilar vai passando. Esse sangue venoso vai pelos capilares venosos com o sangue já gasto de oxigênio, transformando-se em vênulas.
As vênulas são veias menores que se transformam em veias, que trazem sangue ao coração. As artérias e veias possuem anatomias diferentes, visto que a artéria é responsável por levar o sangue, precisando, então, de uma capa muscular muito forte, que é a camada média de músculo liso. Já as veias são mais finas e precisam de válvulas para que o retorno venoso ao coração aconteça sem o sangue ir pela gravidade, permitindo que ele vá e não volte.
Os capilares são uma única camada, muito fina, para poder se comunicar com o tecido.
Dessa forma, do capilar para o terceiro espaço há a comunicação entre o vaso sanguíneo e o tecido, que são regulados mediante pressão oncótica, de dentro do vaso, e a pressão hidrostática, de fora do terceiro espaço e dentro do vaso, promovendo o equilíbrio para que o sangue não saia totalmente para o terceiro espaço e forme um edema.
Caso haja descontrole pressórico, o sangue sai de dentro vaso, passa pelos capilares e vai para o terceiro espaço. Isso acontece quando há deficiência de albumina.

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9
Q

Quais são as Partes das Artérias?

A
  • ÍNTIMA: camada interna de células endoteliais, proporciona uma superfície lisa para contato com o fluxo sanguíneo.
  • MÉDIA: camada intermediária de músculo liso e tecido elástico (conjuntivo). Compreende a maior parte da parede vascular na aorta e outras artérias de grande calibre do corpo.
    Confere aos vasos uma considerável força e possibilita que sofram constrição e dilatação para acomodar o sangue ejetado do coração durante cada ciclo cardíaco. .
  • ADVENTÍCIA: camada externa de tecido conjuntivo. Ancora o vaso aos elementos circundantes. Composta principalmente de músculo liso. O músculo liso controla o diâmetro dos vasos por meio de sua contração e relaxamento.
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10
Q

O que são as Arteríolas?

A

São a divisão das artérias.
* Vasos de resistência
* Regulam o volume e a pressão no sistema arterial e a velocidade do fluxo sanguíneo
para os capilares

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11
Q

O que são as Capilares?

A

Capilares:
* Troca gasosa e de nutrientes
* Única camada de células endoteliais.

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12
Q

O que são Veias e Vênulas?

A

Veias e Vênulas:
* Os capilares unem-se para formar vasos maiores, denominados vênulas, que se unem para formar as veias.
As veias que chegam ao coração são a veia cava superior, que vem das jugulares, e a cava inferior, que vem da região dos membros inferiores.
* As paredes das veias, em contraste com as das artérias, são mais finas e consideravelmente menos musculares.
* A estrutura fina e menos muscular da parede das veias permite que esses vasos se distendam mais do que as artérias.
* A maior distensibilidade e complacência permitem que grandes volumes de sangue (75-80%) permaneçam nas veias sob baixas pressões.
* Vasos de capacitância.
* Válvulas.

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13
Q

O que são os Vasos linfáticos?

A

Fazem o papel de captura do sangue que vai saindo do vaso. O plasma vai para o vaso linfático e é devolvido por meio dos ductos direito e esquerdo.
* Coleta o líquido linfático dos tecidos e órgãos e o transporta para a circulação venosa.
* Os vasos linfáticos convergem para duas estruturas principais: o ducto torácico e o ducto linfático direito. Esses ductos desembocam na junção das veias subclávia e jugular interna. O ducto linfático direito transporta linfa principalmente do lado direito da cabeça, pescoço, tórax e braços. O ducto torácico transporta linfa a partir do restante do corpo. .
* Os vasos linfáticos periféricos unem-se aos vasos linfáticos maiores e passam através de linfonodos regionais, antes de entrarem na circulação venosa.
* Os linfonodos desempenham um importante papel na filtração de partículas estranhas.

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13
Q

Quais são as Alterações nos Vasos Sanguíneos e Linfáticos?

A

Um dos problemas no vaso linfático é quando ocorre a sua obstrução, por exemplo, na filariose (doença parasitária), formando um edema chamado elefantíase. É um parasita transmitido por meio da picada de mosquito.
Quando é feita a mastectomia, há também a retirada de linfonodos contaminados (ou com risco de contaminação) com metástase, ocorrendo uma drenagem prejudicada de linfa dos membros superiores do lado onde a mastectomia foi feita. Desse modo, o braço não poderá ser utilizado para fazer pressão, punção, pois, caso seja feito algum edema, ele não será facilmente drenado em virtude de os vasos linfáticos estarem prejudicados.
* Redução do fluxo sanguíneo venoso: êmbolo trombótico causando obstrução da veia, válvulas venosas incompetentes, redução na eficiência da ação de bombeamento dos músculos circundantes.
Observa-se que uma das coisas que faz com que o sangue volte ao coração é a contração dos músculos da batata da perna. Se esse músculo não estiver eficiente, ocorrerá dificuldades para o retorno venoso.
* A diminuição do fluxo sanguíneo venoso resulta em aumento da pressão venosa, elevação subsequente da pressão hidrostática capilar, filtração efetiva de líquido para fora dos capilares e para dentro do espaço intersticial e formação subsequente de edema. .
* Os tecidos edematosos não podem receber uma nutrição adequada do sangue e, por conseguinte, são mais suscetíveis a ruptura, lesão e infecção. Ex.: erisipela.
* A obstrução dos vasos linfáticos também resulta em edema. Os vasos linfáticos podem sofrer obstrução por um tumor ou por lesão de traumatismo mecânico ou processos inflamatórios.

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14
Q

Quais são os Locais onde se identificam o pulso nos membros inferiores?

A

Uma das diferenças entre a insuficiência venosa e a doença arterial periférica é que o pulso vai estar presente na venosa, e na arterial vai estar ausente ou diminuído. Por isso, é preciso saber em quais locais deve-se procurar o pulso na avaliação vascular.
Desse modo, nos membros inferiores, é preciso avaliar a pele – se está com baixa quantidade de pelos, pálida, com edema – e a presença do pulso, comparando um membro com o outro.
As seguintes imagens mostram os locais de pulso:
Artéria poplítea – é a região posterior do joelho.
Artéria dorsal do pé – parte de cima do pé.
Artéria tibial posterior – fica no maléolo medial.

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15
Q

Úlceras Arteriais – Características:

A

20% das feridas de MMII serão úlceras arteriais; 80% serão de úlceras venosas.
* As úlceras arteriais ou isquêmicas são causadas pela obstrução das artérias: o sangue não consegue chegar adequadamente aos tecidos para nutrir e oxigenar as células, resultando na morte celular e, consequentemente, nas lesões.
* Associada à aterosclerose (formação de placas nas artérias periféricas), diminui ou interrompe o fluxo sanguíneo.
* Fatores de risco: Tabagismo, diabetes descontrolado, altas taxas de colesterol e triglicerídeos.
O paciente com diabetes tem dois níveis de lesão, a saber, arterial e neuropática, que pode estar conectada à perda da sensibilidade protetora com a placa formada. Isso ajuda a descobrir o risco desse paciente no cruzamento entre a doença arterial periférica e a perda da sensibilidade protetora. Esses dois fatores contribuem para a gravidade do quadro de lesões do pé diabético e para as complicações relativas a isso, como as amputações.
* As úlceras arteriais são mais frequentes na região acima da canela e nas extremidades dos dedos dos pés.
* São feridas crônicas, de difícil cicatrização, podendo ser bastante dolorosas.
* Em casos mais graves, podem resultar na amputação do membro afetado.
* Tratamento mais complexo e cirúrgico.
* Compressão é contraindicada, pois, se já falta sangue, a compressão vai piorar ainda mais.
1. Perda de pelos nas extremidades.
2. Pele brilhante e atrófica.
3. Pulsos periféricos fracos/ausentes.
4. Tempo de enchimento capilar prolongado.
5. Palidez quando a perna é levantada. .
6. Aumento da dor após exercícios (claudicação intermitente) ou à noite (dor de repouso).
7. Diminuição da dor na posição pendente. O paciente pode referir a necessidade de dependurar as pernas fora da cama à noite. Pode mencionar a necessidade de sair da cama e colocar as pernas para baixo.
Essa úlcera pode acontecer em qualquer lugar, mas os locais mais comuns são as extremidades

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16
Q

Úlcera Venosa – Características:

A
  • Também chamadas de varicosas, correspondem a cerca de 80% das feridas que acometem pernas e pés.
  • Causa: má circulação sanguínea (congestão de sangue), consequência, na maioria dos casos, de fatores genéticos.
  • Não são profundas, base avermelhada, mais comum acima do maléolo medial.
  • Mulheres, sedentários ou pessoas que costumam ficar muito tempo em pé têm maior probabilidade de desencadear o problema precocemente.
    Dificuldade do retorno do fluxo sanguíneo dos membros inferiores para o coração.
    → Estagnação do sangue nas pernas, ocasionando varizes e inchaço, o que prejudica a oxigenação alterada dos tecidos → Local fica mais suscetível, e até mesmo um leve traumatismo pode resultar em uma ferida, que pode evoluir para a condição crônica, que é a úlcera.
  • Repouso com pernas elevadas e bandagem compressiva.
    Sinais:
  • Insuficiência venosa;
  • Edema em tornozelo e/ou acima;
  • Hiperpigmentação;
  • Lipodermatoesclerose;
  • Varizes e/ou veias reticulares e/ou telangiectasias
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17
Q

(AOCP/EBSERH/UFCG/2017) Paciente, 52 anos, sexo feminino, comparece ao ambulatório de feridas apresentando lesão ulcerativa em região dorsal de pé esquerdo. No exame físico do membro, observou-se ainda a presença de dermatite ocre, eczema, lipodermatoesclerose e edema. Os achados clínicos sugerem que se trata de
a. úlcera venosa.
b. úlcera arterial.
c. úlcera por leishmaniose.
d. úlcera por diabetes.
e. úlcera por pressão.

A

Letra: A

Dermatite ocre, eczema, lipodermatoesclerose e edema são palavras-chave da úlcera venosa.

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17
Q

(AOCP/2013) Sobre as características da Úlcera Arterial de Membro Inferior, assinale a
alternativa correta.
a. Complicações da estase venosa, quase sempre estão localizadas no terço inferior da perna um pouco acima do maléolo interno, às vezes no externo e no dorso do pé ou mais raramente no terço médio da perna.
b. A quantidade de exsudação é variável, dependendo da extensão do edema no membro inferior e a dor manifestada é moderada.
c. Na área adjacente à úlcera pode-se notar uma hiperpigmentação (ou com os nomes de: dermatite ocre, púrpura de Gougerot e Favre).
d. Presença de veias tortuosas e dilatadas e cicatrizes visíveis de úlceras anteriores. O repouso do membro é de vital importância para o seu tratamento e cuidado.
e. Geralmente pequenas e arredondadas, de difícil cicatrização e extremamente dolorosas sendo exceção os casos onde há associação com o diabetes

A

Letra: E

a. Estase venosa é congestão venosa.
b. O edema na úlcera arterial não é presente. A dor é intensa, não moderada.
c. Hiperpigmentação (ou com os nomes de: dermatite ocre, púrpura de Gougerot e Favre) é uma característica da úlcera venosa.
d. O problema tem que estar na obstrução das artérias, não das veias. Deve-se saber diferenciar artéria de veia.
e. A úlcera arterial é, de fato, pequena e arredondada, tem bordas e é delimitada. É de difícil cicatrização devido à ausência de oxigenação porque a artéria está obstruída. Há dor intensa na região. A diabetes é uma das causas da doença arterial periférica, pois ela lesiona a íntima do vaso. A queda da glicose libera radicais livres e destrói as camadas internas.

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18
Q

O que é o Índice Tornozelo-Braquial (ITB)?

A
  • O ITB é a razão entre a pressão sistólica no tornozelo e no braço.
  • É considerado um marcador de rigidez arterial em pacientes sem doença arterial
    periférica.
  • Pode ser realizado com o uso do Doppler ou método oscilométrico.
  • ITB ≤ 0,90 foi associado a aproximadamente o dobro de mortalidade idade-ajustada
    em 10 anos, mortalidade CV e maior taxa de eventos coronários. .
  • Valores de ITB entre 0,91 a 1,30 são considerados normais.
  • Valores abaixo de 0,91 ou maiores de 1,30 se constituem em fortes preditores de
    doença aterosclerótica difusa e demonstram a presença de enrijecimento arterial em
    virtude da calcificação da camada média e, consequente, rigidez da parede vascular.
  • Fórmula: Maior PAS do tornozelo/Maior PAS braquial.
  • Realiza-se o cálculo do ITB por meio da razão entre a pressão arterial sistólica (PAS)
    do braço e a do tornozelo, tanto esquerdo quanto direito.
  • Normal é acima de 0,90. A obstrução leve caracteriza-se por ITB entre 0,71- 0,90;
    moderada 0,41-0,70; e grave 0,00-0,40.
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18
Q

(FCC/2014) Durante a avaliação do cliente com úlcera vascular de membro inferior, o enfermeiro deve diferenciar a etiologia arterial ou venosa da úlcera, uma vez que a presença de insuficiência arterial não tratada em extremidades inferiores pode acarretar uma situação de emergência, exigindo a amputação do membro afetado. Alguns dos sinais que caracterizam a úlcera arterial e a úlcera venosa estão, respectivamente, descritos em
a. Úlcera Arterial - bordas definidas, exsudato escasso ou ausente, índice tornozelo-braço menor que 0,8. /Úlcera Venosa -bordas irregulares, exsudato moderado ou excessivo, índice tornozelo- braço maior que 0,8.
b. Úlcera Arterial - bordas irregulares, exsudato moderado ou excessivo, índice tornozelo-braço maior que 0,8. Úlcera Venosa - bordas definidas, exsudato escasso ou ausente, índice tornozelo-braço menor que 0,8
c. Úlcera Arterial - bordas definidas, exsudato moderado ou excessivo, índice tornozelo-braço maior que 0,8. /Úlcera Venosa - bordas definidas, exsudato moderado ou excessivo, índice tornozelo-braço menor que 0,8.
d. Úlcera Arterial - bordas definidas, exsudato moderado ou excessivo, índice tornozelo-braço maior que 0,8. /Úlcera Venosa - bordas irregulares, exsudato escasso ou ausente, índice tornozelo-braço menor que 0,8.
e. Úlcera Arterial - bordas irregulares, exsudato moderado ou excessivo, índice tornozelo-braço menor que 0,8. /Úlcera Venosa -bordas definidas, exsudato escasso ou ausente, índice tornozelo-braço maior que 0,8.

A

Letra: A

a. A úlcera arterial tem bordas definidas, exsudato escasso ou ausente, índice tornozelo-braço menor que 0,8. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, em 2020, onível normal de ITB deve estar acima de 0.91, ou seja, abaixo de 0,9 evidencia obstruçãoarterial. A úlcera venosa possui bordas irregulares, exsudato moderado ou excessivo, índice tornozelo- braço maior que 0,8.
b. A borda da úlcera arterial é regular, com exsudato escasso ou ausente, e o ITB está menor do que 0,8.
c. O exsudato é escasso ou ausente.
d. O exsudato é escasso ou ausente.
e. A úlcera arterial tem bordas regulares.

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19
Q

(CEFET/2019) Sobre as orientações de enfermagem na prevenção de úlceras venosa
e arterial, é correto afirmar que
a. a altura dos membros inferiores tem pouca relação com o prognóstico.
b. a pressão das meias de compressão pouco influencia o retorno venoso, desse modo
elas atuam mais nas veias superficiais.
c. os exercícios na panturrilha não representam grandes impactos na redução da pressão venosa, mas ajudam muito no débito cardíaco.
d. as compressões nos membros inferiores contribuem para melhorar o retorno venoso,
sendo mais precisas nos vasos profundos, o que evita formação de tromboembolismo.
e. os cuidados com o surgimento de anidrose, ou seja, excesso ou aumento do suor, é
de fundamental importância para evitar formação de úlceras arteriais.

A

Letra: D

a.Tem relação, sim, com o prognóstico.
b.Existem meias que são produzidas com uma compressão efetiva para melhorar a congestão e evitar a trombose. Fatores para a trombose: lesão endotelial, alteração da coagulabilidade e imobilidade.
c.Os exercícios na panturrilha representam, sim, grandes impactos na redução da pressão
venosa, visto que o retorno venoso depende do funcionamento da válvula e também da
bomba muscular da batata da perna, que ajuda a empurrar o sangue para cima.
d.Um dos cuidados para a prevenção é o uso de meais de compressão a fim de diminuir a
estase venosa. .
Quando a trombose é feita em uma artéria, há a doença arterial periférica, não haverá o transporte de sangue. Já quando houver lesão venosa por estase, com os três critérios característicos que configuram o tromboembolismo, fala-se que esse trombo está sendo formado dentro de uma veia, e vai se deslocar para determinado lugar, causando obstrução.
e. Anidrose é a diminuição da sudorese, e não o aumento.

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20
Q

Como se forma a Aterosclerose? Quais os locais mais vulneráveis?

A
  • Os resultados diretos mais comuns da aterosclerose nas artérias consistem em estreitamento (estenose) da luz, obstrução por trombose, aneurisma, ulceração e ruptura.
    Seus resultados indiretos consistem em desnutrição e fibrose subsequente dos órgãos supridos pelas artérias escleróticas.
  • LOCAIS MAIS VULNERÁVEIS: regiões em que as artérias se bifurcam ou se ramificam em vasos menores, parte proximal dos membros inferiores (porção distal da aorta abdominal, as artérias ilíacas comuns, o orifício das artérias femoral superficial e femoral profunda e a artéria femoral superficial no canal adutor, que é particularmente estreito), distalmente ao joelho (qualquer local ao longo da artéria).
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21
Q

Aterosclerose – causas e fisiopatologia:

A
  • Forças hemodinâmicas prolongadas, como os estresses de cisalhamento e o fluxo turbulento (aumento da pressão), a irradiação, a exposição química ou a hiperlipidemia crônica são causas potencializadoras da aterosclerose.
  • A lesão do endotélio, que é a parte inicial do processo da fisiopatologia, aumenta a agregação das plaquetas e dos monócitos (placas de defesa) no local da lesão.
  • As células musculares lisas migram e proliferam, permitindo a formação de uma matriz de colágeno e fibras elásticas, alargando o espaço em relação à diminuição da luz do vaso.
  • As lesões ateroscleróticas são de dois tipos: estrias gordurosas (sem sintomatologia)
    e placa fibrosa (sintomatologia).
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22
Q

Tipos de lesões ateroscleróticas: ESTRIAS GORDUROSAS:

A

ESTRIAS GORDUROSAS - amareladas e lisas, fazem ligeira protrusão para dentro da luz da artéria e são compostas de lipídios e células musculares lisas alongadas. Essas lesões têm sido encontradas nas artérias de pessoas de todas as faixas etárias, incluindo lactentes. Em geral, não provocam sintomas clínicos.

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22
Q

Tipos de lesões ateroscleróticas: PLACAS FIBROSAS:

A
  • Compostas de células musculares lisas, fibras de colágeno, componentes plasmáticos e lipídios. São brancas a amarelo-esbranquiçadas e fazem protrusão em vários graus para dentro da luz arterial, causando algumas vezes a sua obstrução completa.
    Essas placas são encontradas predominantemente na aorta abdominal e nas artérias coronárias, poplítea e carótida interna, e acredita-se que sejam lesões progressivas.
    A imagem abaixo representa a progressão da aterosclerose. Observa-se que ela piora com o tempo. .
    Observa-se também a diferença entre a estria gordurosa e a placa fibrosa. A estria gordurosa é apenas um aumento de um espaço com maior tecido muscular e algum agregado maior, ou seja, o fluxo de sangue está bem mantido. Já a placa fibrosa tem uma introdução na luz do vaso, diminuindo o fluxo de sangue dentro dele. Essa placa é formada conforme o envelhecimento, podendo crescer a ponto de obstruir e causar uma trombose.
    Pode acontecer de a placa já com o espaço reduzido ser invadida por um êmbolo, que vem de outro lugar, e esse êmbolo terminar de fechar o que já estava com dificuldade para passar o sangue.
    No lugar que ocorrer o fechamento do fluxo sanguíneo, haverá a ausência de sangue depois. Se for na coronária, tem-se o infarto agudo do miocárdio; se for em uma artéria cerebral, há o acidente vascular cerebral isquêmico; em uma artéria periférica, ocorre a gangrena, que pode levar à amputação.
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23
Q

Circulação colateral:

A

Forma-se à medida que novos vasos são feitos para melhorar o percurso.
* O estreitamento gradual da luz arterial estimula o desenvolvimento da circulação colateral.
O paciente idoso tem mais probabilidade de sobreviver a um infarto do que o paciente mais jovem, pois o idoso vai ramificando as artérias coronárias, formando artérias colaterais para ajudar a circulação sanguínea, visto que as obstruções vão acontecendo ao longo do tempo. Já os jovens, não. Na falta de obstrução, eles têm falta de colateral, então, a dimensão da necrose vai ser mais rápida.
* A circulação colateral surge a partir de vasos preexistentes, que aumentam para reorientar o fluxo sanguíneo ao redor de uma estenose ou oclusão hemodinamicamente significativa.
* O fluxo colateral possibilita a perfusão continuada para os tecidos; todavia, é frequentemente inadequado para atender às demandas metabólicas aumentadas, resultando em isquemia.
A imagem abaixo representa o que é uma circulação colateral:

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23
Q

Quais são os Fatores de risco da aterosclerose?

A

A própria aterosclerose já é um fator de risco para AVC e IAM, mas existem também os
fatores de risco para o desenvolvimento de aterosclerose.
NÃO MODIFICÁVEIS - idade, genética e sexo.
MODIFICÁVEIS - uso de nicotina (tabagismo ou mascar fumo), dieta (contribuindo para a hiperlipidemia), HAS, DM, (acelera o processo de aterosclerose através do espessamento
das membranas basais dos vasos de grande e pequeno calibres), obesidade, estresse, estilo
de vida sedentário, níveis elevados de proteína C reativa, hiper-homocisteinemia.

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24
Q

Como o Tabagismo atua na formação da aterosclerose?

A
  • A nicotina do tabaco diminui o fluxo sanguíneo para os membros e aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial ao estimular o sistema nervoso simpático, causando vasoconstrição.
  • Aumenta também o risco de formação de coágulo ao elevar a agregação das plaquetas.
  • O monóxido de carbono (CO), uma toxina produzida pela queima do tabaco, combina-se mais rapidamente com a hemoglobina do que o oxigênio, privando os tecidos do oxigênio.
  • A quantidade de tabaco, seja inalado ou mastigado, que o indivíduo utiliza está diretamente relacionada com a extensão da doença, e o abandono do uso de tabaco diminui os riscos.
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25
Q

Como o Proteína C reativa (PCR) atua na formação da aterosclerose?

A
  • É um marcador sensível de inflamação cardiovascular, tanto em nível sistêmico
    quanto local.
  • A ocorrência de uma ligeira elevação nos níveis séricos de PCR está associada a um risco aumentado de lesão na vasculatura, particularmente quando esses aumentos são acompanhados de outros fatores de risco, incluindo idade crescente, sexo feminino, hipertensão, hipercolesterolemia, obesidade, níveis elevados de glicemia, tabagismo ou história familiar positiva de doença cardiovascular
  • Associação positiva entre a doença arterial periférica e os marcadores hemostáticos ou inflamatórios, o fibrinogênio e o D-dímero.
    Observa-se que o fibrinogênio é um componente normal, sendo o precursor da fibrina, que é usada para fazer a coagulação.
    Quando o fibrinogênio está aumentado no vaso, a tendência é ocorrer mais distúrbios trombóticos. De acordo com o Bunner, o fibrinogênio aumentado é um dos critérios que faz crescer o risco de síndrome metabólica, além da circunferência abdominal, colesterol, pressão arterial e resistência à insulina.
    O D-dímero também pode mostrar o maior poder de coagulação no sentido de avaliar risco de trombose, visto que, quando esse risco é aumentado, o D-dímero também o é.
  • A hiper-homocisteinemia tem sido correlacionada de maneira positiva com o risco de doença vascular periférica, cerebral e da artéria coronária. A homocisteína é uma proteína que promove a coagulação ao aumentar a atividade dos fatores V e XI, enquanto deprime a ativação da proteína C e aumenta a ligação da lipoproteína (a) na fibrina.
    Esses processos aumentam a formação de trombina e a propensão à trombose
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26
Q

O que é a Claudicação intermitente?

A
  • A claudicação intermitente constitui um sintoma de aterosclerose generalizada e pode ser um marcador de doença arterial coronária oculta.
  • A hipertensão representa um importante fator de risco para o desenvolvimento da DAP, resultando em um risco 2 vezes maior de desenvolvimento de claudicação.
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27
Q

Quais são as Metas colesterol (Brunner)?

A

Meta níveis de lipoproteína de baixa densidade (LDL) inferiores a 100 mg/dℓ. São recomendados níveis de LDL abaixo de 70 mg/dℓ para pacientes com história de diabetes, tabagismo, aterosclerose ou hipertensão.
* As metas secundárias incluem obter níveis de colesterol total inferiores a 200 mg/dℓ e níveis de triglicerídios abaixo de 150 mg/dℓ.
No tocante ao colesterol, a dieta nem sempre influencia tanto, sendo a herança genética o fator decisivo. Existem famílias que têm predisposição ao aumento exagerado do colesterol, podendo ser necessário o uso de estatina para a diminuição do colesterol ruim em virtude dessa predisposição genética.
* Os medicamentos classificados como inibidores da HMG-CoA redutase ou “estatinas”, incluindo a atorvastatina (Lipitor), a lovastatina (Mevacor), a pravastatina (Pravachol), a sinvastatina (Zocor), a fluvastatina (Lescol) e a rosuvastatina (Crestor), sem limitar-se exclusivamente a esses exemplos, constituem, na atualidade, o tratamento de primeira linha, visto que eles reduzem a incidência de eventos cardiovasculares importantes. As diretrizes do atendimento de infarto agudo do miocárdio também incluem a estatina

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28
Q

(AOCP/2018) Alguns dos fatores de risco para doença cardiovascular são tabagismo, obesidade, hipertensão e diabetes. A maioria desses fatores de risco contribuem diretamente com o desenvolvimento da aterosclerose, também conhecida como
a. angiogênese.
b. endurecimento das artérias.
c. enfraquecimento das veias.
d. ruptura dos vasos.
e. hipertrofia ventricular.

A

Letra: B

Aterosclerose = placa de ateroma.
Ela é um dos tipos de arterosclerose, que é o endurecimento da artéria. Isso vai acontecer
de forma mais macro, incluindo a aterosclerose.
a. Angiogênese é a formação de novos vasos.
b. Endurecimento das artérias é o conceito macro da artéria endurecida, que é a arterosclerose, sendo a aterosclerose um dos motivos para esse endurecimento.
c. Enfraquecimento das veias é característica de insuficiência venosa.
d. Ruptura dos vasos é característica de ruptura de aneurisma.
e. Hipertrofia ventricular é o aumento do músculo do ventrículo, normalmente o esquerdo,
como primeira consequência da hipertensão.

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29
Q

Problemas Vasculares Periféricos – Cuidados de enfermagem:

A
  • META: Aumento do suprimento sanguíneo arterial para os membros.
  • Abaixar os membros abaixo do nível do coração (se a condição for de natureza arterial). Os membros inferiores pendentes aumentam o suprimento sanguíneo arterial.
  • Incentivar uma quantidade moderada de deambulação ou exercícios gradativos dos membros, se não houver contraindicações. O exercício muscular promove o fluxo sanguíneo e o desenvolvimento da circulação colateral.
  • META: Diminuição da congestão venosa.
  • Elevar os membros acima do nível do coração (se a condição for de natureza venosa).
    A elevação dos membros anula a gravidade, promove o retorno venoso e evita a estase venosa.
  • Desencorajar a permanência de ficar em pé parado ou sentado por períodos prolongados, pois promove a estase venosa.
  • Incentivar a deambulação, pois promove o retorno venoso ao ativar a “bomba muscular”.
  • META: Promoção da vasodilatação e prevenção da compressão vascular.
  • Desencorajar o uso de produtos do tabaco.
    Ao desencorajar o uso de produtos de tabaco, é necessário avaliar em que nível da mudança o paciente está, ou seja, se ele estiver na pré-contemplação, é preciso falar dos problemas e consequências até que ele se conscientize; se ele estiver na contemplação, ele já sabe da necessidade de parar o uso. A preparação é o início do processo de organização para parar de fumar, a partir daí, deve-se fazer uma consulta para que haja a ação e o paciente não tenha recaída (fase de manutenção).
  • Aconselhar sobre as maneiras de evitar transtornos emocionais; controle do estresse, pois provoca vasoconstrição periférica ao estimular o sistema nervoso simpático.
  • Incentivar evitar o uso de roupas e acessórios constritivos.
  • Incentivar não cruzar as pernas, pois provoca compressão dos vasos, com impedimento subsequente da circulação, resultando em estase venosa.
  • Administrar medicamentos vasodilatadores e agentes bloqueadores adrenérgicos, conforme prescrição, com as considerações de enfermagem apropriadas. Os vasodilatadores relaxam o músculo liso; os agentes bloqueadores adrenérgicos bloqueiam a resposta aos impulsos nervosos simpáticos ou às catecolaminas circulantes.
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30
Q

(Prefeitura de Garuva- SC/2020) Como é denominado o acúmulo anormal de lipídios ou substâncias gordurosas e tecido fibroso no revestimento das paredes dos vasos arteriais, causando bloqueio e estreitamento de vasos coronários e reduzindo o fluxo sanguíneo para o miocárdio?
a. Arteriosclerose.
b. Aterosclerose.
c. Embolia gordurosa.
d. Aneurisma.

A

Letra: B

Esta questão não aborda o enrijecimento normal de várias causas, que é a arteriosclerose, mas fala de algo mais específico - acúmulo anormal de lipídios ou substâncias gordurosas e tecido fibroso no revestimento das paredes dos vasos arteriais – que é a aterosclerose.
A arterosclerose é um conceito mais amplo, que envolve a aterosclerose, mas tem outros motivos de enrijecimento arterial, não só a formação de placas.

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30
Q

(UNIRIO/2014) A grande maioria dos pacientes com hipotireoidismo de longo tempo apresenta níveis séricos elevados de colesterol, aterosclerose e doença arterial coronariana. Portanto, é necessário que nestes pacientes a equipe de enfermagem monitore a possibilidade de
a. Tireoidite.
b. Hipoparatideoidismo.
c. Hipertireoidismo.
d. Isquemia e infarto do miocárdio.
e. Hiperparatireoidismo.

A

Letra: D

a. Tireoidite já é o próprio hipotireoidismo
c. Hipertireoidismo é o contrário de hipotireoidismo.
d. Isquemia e infarto do miocárdio precisam ser monitorados, visto que o colesterol está
elevado e há aterosclerose e doença arterial coronariana.

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31
Q

Quais são os Tratamento Clínico da DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA?

A

Tratamento Clínico
* Mudança em relação ao estilo de vida.
– Deve se suspender o tabaco e realizar exercício físico no controle da dor.

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31
Q

Quais são as ESCALAS DE AVALIAÇÃO PARA ENFERMAGEM – NEUROLÓGICAS?

A
  • Ocorre com mais frequência nos homens;
  • A causa comum de incapacidade;
  • As pernas são acometidas com mais frequência; entretanto, os membros superiores também podem ser afetados.
  • A doença oclusiva distal é frequentemente observada em pacientes com diabetes melito e nos pacientes idosos.
  • O sintoma característico consiste em claudicação intermitente.
  • Essa dor pode ser descrita como difusa, em cãibra ou induzindo fadiga ou fraqueza, que ocorre com o mesmo grau de exercício ou atividade e que é aliviada pelo repouso.
  • A dor isquêmica em repouso agrava-se habitualmente à noite e, com frequência, desperta o paciente. As alternativas de elevar o membro ou colocá-lo em posição horizontal aumentam a dor, enquanto a colocação do membro em posição pendente a diminui.
  • A claudicação intermitente pode ser acompanhada de sensação de frio ou dormência nos membros devido a uma redução do fluxo arterial. O membro apresenta-se frio e pálido, quando elevado, ou rosado e cianótico, quando colocado em posição pendente. Podem-se observar alterações da pele e das unhas, ulcerações, gangrena e atrofia muscular.
  • Os pulsos periféricos podem estar diminuídos ou ausentes.
  • As unhas podem estar espessadas e opacas, e a pele pode estar brilhante, atrófica e seca, com crescimento escasso de pelos. A avaliação inclui a comparação dos membros direito e esquerdo
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32
Q

Quais são os Tratamento Medicamentoso da DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA?

A

Tratamento Medicamentoso
* Pentoxifilina (Trental) e e o cilostazol (Pletal).
* A pentoxifilina aumenta a flexibilidade dos eritrócitos, diminui as concentrações sanguíneas de fibrinogênio e exerce efeitos antiplaquetários.
– O cilostazol, um inibidor da fosfodiesterase III, é um vasodilatador que inibe a agregação plaquetária.
* Os agentes antiplaquetários, como o ácido acetilsalicílico ou o clopidogrel (Plavix), impedem a formação de tromboembolia, que pode levar ao infarto do miocárdio e ao acidente vascular cerebral.

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33
Q

Quais são os Tratamento Cirúrgico da DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA?

A

Tratamento Cirúrgico
* A cirurgia está reservada para o tratamento da claudicação grave ou incapacitante, ou
quando o membro corre risco de amputação, devido à necrose tecidual.

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34
Q

FCC 2018) Considere as condições abaixo.
I – neuropatia periférica.
II – doença vascular periférica.
III – deformidade nos pés.
IV – tabagismo.
São fatores de risco para a ulceração nos pés da pessoa com diabetes mellitus:
a. II e IV, apenas.
b. I e II, apenas.
c. I, II, III e IV.
d. III e IV, apenas.
e. I e IV, apenas.

A

Letra: C

A neuropatia periférica é uma lesão nervosa com destruição de nervos, que causa diminuição da percepção a um estímulo doloroso, há uma diminuição da sensibilidade da cobertura, uma perda da sensibilidade protetora.
A doença vascular periférica refere-se à obstrução das artérias e causa também a diminuição do fluxo sanguíneo e do oxigênio tecidual.
A própria deformidade dos pés favorece a abertura de uma úlcera, pois o osso ficará mais próximo do contato com a pele.
O tabagismo é fator de risco para a ulceração nos pés da pessoa com diabetes mellitus

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34
Q

C ou E: CESPE 2018) Acerca do pé diabético, julgue o item subsequente.
A doença arterial periférica muitas vezes está expressa nas queixas de claudicação
intermitente e na ausência de pulsos arteriais nos pés, o que aumenta o risco de amputação do membro.

A

CERTO!

A claudicação intermitente abaixa a temperatura, o que provoca a ausência de pulsos. É
decorrente da vascularização ineficiente, de um problema vascular, ou seja, isquemia.

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35
Q

O que é ANEURISMA? Quais as formas mais comuns?

A
  • O aneurisma é um saco ou dilatação localizada, que se forma em um ponto fraco na
    parede da artéria.
  • As formas mais comuns de aneurisma são: a sacular e a fusiforme.]
  • O aneurisma sacular projeta-se a partir de um lado do vaso apenas. Quando todo um
    segmento arterial se torna dilatado, ocorre aneurisma fusiforme.
    A – Camadas: Adventícia (externa); média (meio) e íntima (interna).
    B – Aneurisma falso: há uma dilatação, mas está protegida, sem conexão com risco
    de ruptura;
    C – Aneurisma verdadeiro;
    D – Aneurisma fusiforme;
    E – Aneurisma sacular;
    F – Aneurisma dissecante (secção): ruptura da camada interna, acaba lesionando a saída
    de sangue entre as paredes das camadas da artéria (rompimento);
    Os aneurismas da aorta torácica, em virtude do arcabouço ósseo torácico, apresentam
    sinais indiretos de sua existência a não ser quando crescem e adquirem grande tamanho e
    corroem o plano ósseo, projetando-se na parede torácica anterior e formando uma saliência
    que pulsa com o ritmo cardíaco.
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36
Q

O que é a Aneurisma da aorta torácica?

A

Cerca de 85% de todos os casos de aneurisma da aorta torácica são causados por aterosclerose.
Ocorrem mais frequentemente em homens, entre 40 e 70 anos de idade.
A área torácica constitui o local mais comum de aneurisma dissecante.
Cerca de 33% dos pacientes com aneurismas torácicos morrem de ruptura do aneurisma.
A área torácica constitui o local mais comum de aneurisma dissecante.

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36
Q

O que é Aneurisma da aorta abdominal?

A
  • A causa mais comum de aneurisma da aorta abdominal é a aterosclerose. A condição, que é mais comum entre os brancos, afeta quatro vezes mais os homens do que as mulheres e é mais prevalente nos pacientes idosos.
  • A maioria desses aneurismas ocorre abaixo das artérias renais (aneurismas infrarrenais). Sem tratamento, o resultado final pode consistir em ruptura e morte.
  • Todos os aneurismas envolvem lesão da túnica média do vaso. Pode ser causada por fraqueza congênita, traumatismo ou doença. Após o desenvolvimento de um aneurisma, ele tende a aumentar.
    Se a parede está enfraquecida e dilata, com o sangue entrando e realizando uma
    pressão, isso tende a aumentar de tamanho.
  • Apenas cerca de 40% dos pacientes com aneurismas da aorta abdominal apresentam sintomas.
  • Alguns pacientes queixam-se de que conseguem sentir o coração batendo no abdome quando estão deitados, ou podem dizer que sentem uma massa abdominal ou pulsação abdominal.
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37
Q

Qual o Tratamento do Aneurisma da aorta torácica?

A
  • Controle da pressão arterial e da frequência cardíaca (bradicardia em torno de 60).
  • A meta da cirurgia: consiste em reparar o aneurisma e restaurar a continuidade vascular com um enxerto vascular.
  • O reparo dos aneurismas torácicos usando enxertos endovasculares colocados por via percutânea em uma sala de intervenção.
    – Ocorre a colocação de stents de nitinol ou titânio. Esses enxertos endovasculares são inseridos na aorta torácica através de diversas vias de acesso vascular, habitualmente a artéria braquial ou femoral.
37
Q

Quais as Manifestação clínica – Aneurisma da aorta torácica?

A

Manifestação clínica – Aneurisma da aorta torácica
* Os sintomas mostram-se variáveis e dependem da rapidez com que o aneurisma se dilata e de como a massa pulsátil afeta as estruturas intratorácicas adjacentes.
* Alguns pacientes são assintomáticos.
* Na maioria dos casos, a dor constitui o sintoma mais proeminente. A dor costuma ser constante e incômoda, mas pode ocorrer apenas quando o paciente está em decúbito dorsal.
* Compressão: dispneia, que resulta da pressão do saco aneurismático contra a traqueia, contra um brônquio principal ou contra o próprio pulmão; tosse, que é frequentemente paroxística ou com qualidade estridente; rouquidão, estridor ou fraqueza ou perda completa da voz (afonia), em decorrência da pressão exercida contra o nervo laríngeo; e disfagia (dificuldade de deglutição), devido à pressão exercida pelo aneurisma sobre o esôfago.

38
Q

Aneurisma da aorta abdominal - Tratamento:

A
  • O tratamento padrão tem sido o reparo cirúrgico aberto do aneurisma através de ressecção do vaso e sutura de um enxerto de bypass no local.
  • A taxa de mortalidade associada ao reparo eletivo de um aneurisma, um procedimento
    cirúrgico de grande porte, é relatada em 1 a 4%.
    – O prognóstico para um paciente com aneurisma roto é sombrio, e a cirurgia é realizada de imediato.
39
Q

Quais as Complicações - enxerto endovascular?

A
  • Uma alternativa para tratar um aneurisma da aorta abdominal infrarrenal consiste no enxerto endovascular, que envolve a colocação transluminal e a inserção de uma prótese de enxerto aórtico sem sutura através de um aneurisma.
  • As complicações potenciais consistem em sangramento, formação de hematoma ou infecção da ferida no local de inserção arterial; isquemia ou embolização distais; dissecção ou perfuração da aorta; trombose ou infecção do enxerto; ruptura do sistema de fixação; migração do enxerto; extravasamento proximal ou distal do enxerto; ruptura tardia; e isquemia intestinal.
39
Q

O que é o Reparo de aneurisma de aorta – AneuRx Endograft?

A

Será inserida por uma artéria, como se fosse uma angioplastia (artéria ilíaca – parte inferior da aorta).

40
Q

(SESACRE – FUNCAB/2013) Sobre aneurisma da aorta abdominal é correto afirmar,
EXCETO, que:
a. o risco de ruptura está diretamente relacionado ao tamanho do aneurisma
b. o fator clínico mais importante que afeta o crescimento de aneurismas é a pressão arterial.
c. cirurgia de emergência após ruptura possui taxa de mortalidade de aproximadamente 5%.
d. pode apresentar-se como uma massa pulsátil à palpação.
e. pode fazer compressão de uma estrutura adjacente como de um ureter

A

Letra: C

Cirurgia de emergência após ruptura possui taxa de mortalidade muito alta.

41
Q

O que é Aneurisma cerebral?

A
  • Os acidentes vasculares encefálicos (AVE) hemorrágicos representam 15 a 20% dos distúrbios vasculares cerebrais e são principalmente causados por hemorragia intracraniana ou subaracnóidea, com sangramento para o tecido cerebral, os ventrículos ou o espaço subaracnóideo.
  • A hemorragia intracerebral primária em consequência de ruptura espontânea de pequenos vasos é responsável por aproximadamente 80% dos casos de AVE hemorrágico e é causada principalmente por hipertensão arterial não controlada.
  • Os acidentes vasculares encefálicos (AVE) hemorrágicos representam 15 a 20% dos distúrbios vasculares cerebrais e são principalmente causados por hemorragia intracraniana ou subaracnóidea, com sangramento para o tecido cerebral, os ventrículos ou o espaço subaracnóideo.
    – Um indivíduo, por exemplo, que mantém uma pressão alta pode sofrer a ruptura de um vaso, trata-se de uma causa primária. De forma associada, há a hipertensão como fator marcante, que seria o caso dos 80%.
    – No caso dos acidentes vasculares relativos à hemorragia secundária há a presença de malformações arteriovenosas ou a própria dilatação (aneurisma)
42
Q

Hemorragias intracerebrais Hemorragia intracerebral primária:

A

Hemorragia intracerebral primária: em consequência de ruptura espontânea de pequenos vasos é responsável por aproximadamente 80% dos casos de AVE hemorrágico e é causada principalmente por hipertensão arterial não controlada.

43
Q

Hemorragias intracerebrais: Hemorragias intracerebrais secundárias:

A

Hemorragias intracerebrais secundárias: estão associadas a malformações arteriovenosas (MAV), aneurismas intracranianos, neoplasias intracranianas ou certos medicamentos (por exemplo: anticoagulantes e anfetaminas).
* A hemorragia subaracnóidea resulta da ruptura de um aneurisma (enfraquecimento da
parede arterial) intracraniano em aproximadamente metade dos casos.
* As artérias cerebrais mais comumente afetadas por um aneurisma são: a artéria carótida interna (ACI), a artéria cerebral anterior (ACA), na artéria comunicante anterior (ACoA), a artéria comunicante posterior (ACoP), a artéria cerebral posterior (ACP) e a artéria cerebral média (ACM)

44
Q

Qual o Manejo cirúrgico do Aneurisma cerebral?

A

As indicações para cirurgia incluem sinais de agravamento no exame neurológico, elevação da PIC ou sinais de compressão do tronco encefálico;
* A cirurgia pode evitar o sangramento em um aneurisma não roto ou a ocorrência de sangramento subsequente em um aneurisma que já se rompeu, isolando o aneurisma por meio de ligadura ou clipe através de seu colo. O aneurisma pode ser reforçado se for envolvido com alguma substância que proporcione suporte e induza cicatrização;

44
Q

Qual a Fisiopatologia do Aneurisma cerebral?

A
  • O metabolismo cerebral normal é afetado por qualquer um dos seguintes fatores:
    exposição do encéfalo ao sangue extravascular, elevação da pressão intracraniana (PIC), devido ao volume sanguíneo extravascular aumentado que comprime e lesiona o tecido cerebral, ou por isquemia secundária, em consequência da redução do fluxo sanguíneo ne do vasospasmo, que frequentemente acompanham a hemorragia subaracnóidea.
44
Q

(FCC/2012) A assistência de enfermagem ao paciente com diagnóstico de aneurisma
cerebral inclui a
a. orientação ao paciente para expirar pela boca ao urinar ou evacuar, a fim de diminuir
o esforço e evitar aumento da pressão intracraniana.
b. realização da manobra de Valsalva, a fim de amenizar a dor decorrente do aumento
da pressão intracraniana.
c. deambulação a cada duas horas durante o dia, a fim de diminuir a pressão intracraniana por estimular uma perfusão sanguínea periférica adequada.
d. realização de enemas, no mínimo a cada dois dias, a fim de evitar o aumento da pressão intracraniana pelo esforço de evacuar.
e. realização de exercícios vigorosos de flexão ou rotação do pescoço, a fim de relaxar
o local e permitir um adequado fluxo sanguíneo nas veias jugulares.

A

Letra: A

Considerando que a pressão intracraniana pode ser aumentada pela pressão abdominal no ato de evacuar, a assistência de enfermagem ao paciente com diagnóstico de aneurisma cerebral incluirá a orientação ao paciente para expirar pela boca ao urinar ou evacuar, a fim de diminuir o esforço.

45
Q

Qual o Manejo clínico do Aneurisma cerebral?

A
  • Possibilitar a recuperação do cérebro do agravo inicial (sangramento) prevenir ou minimizar o risco e novo sangramento, evitar e tratar as complicações.
  • Sedação para que não haja agitação e estresse
45
Q

Quais as Manifestações Clínicas do Aneurisma cerebral?

A
  • Cefaleia intensa de ocorrência súbita (no cliente consciente);
  • Vômitos;
  • Alterações súbitas iniciais no nível de consciência;
  • Possivelmente, convulsões focais (devido ao comprometimento frequente do tronco encefálico);
  • Déficits neurológicos, incluindo motores, sensoriais, de nervos cranianos, cognitivos e outras funções semelhantes ao AVE isquêmico.
  • Cefaleia súbita e intensa, perda da consciência por um período variável de tempo; dor e rigidez de nuca e coluna vertebral, característica de ruptura de aneurisma intracraniano ou MAV;
  • Possivelmente, distúrbios visuais (perda visual, diplopia, ptose) se houver comprometimento do nervo oculomotor;
  • É também possível a ocorrência de tinido, tontura ou hemiparesia;
  • Podem ser observador outros déficits neurológicos semelhantes aos que ocorrem no AVE isquêmico;
  • Sangramento grave, que pode resultar em coma e morte.
46
Q

Quais são os Cuidados para prevenir elevações da PIC no Aneurisma cerebral?

A

A pressão intracraniana pode ser aumentada pela pressão abdominal no ato de evacuar, pela tosse, por aspirações, posicionamento inadequado no leito, dentre outros.
Desse modo, existem vários cuidados de enfermagem que irão favorecer o paciente no controle da pressão intracraniana, quais sejam:
* Elevar a cabeceira do leito a 15 a 30º para promover a drenagem venosa e diminuir a PIC;
* Evitar todo tipo de esforço ou manobra de Valsalva; qualquer atividade que exija esforço está contraindicada;
* A diminuição da intensidade da luz é útil, visto que a fotofobia (intolerância à luz) é comum; os estímulos externos são mantidos em nível mínimo, incluindo não assistir à televisão, não ouvir rádio e evitar qualquer leitura;
* Evitar bebidas cafeinadas
* Emolientes fecais e laxantes suaves são prescritos para evitar a constipação intestinal;
não é permitido o uso de enemas;
* Realizar todos os cuidados pessoais, incluindo alimentação e higiene pessoal do cliente; evitar qualquer esforço que possa elevar a pressão arterial.

47
Q

(URCA – 2019) A fisiopatologia do Acidente Vascular Encefalico- AVE hemorrágico depende da causa e do tipo de distúrbio vascular cerebral. Os sinais/sintomas são provocados por hemorragia primária, aneurisma ou MAV que comprime os nervos cranianos ou o tecido cerebral ou, de modo mais dramático, quando um aneurisma ou Malformações arteriovenosa-MAV se rompe, causando hemorragia subaracnóidea (hemorragia no espaço subaracnóideo craniano).
São manifestações clinicas do AVE hemorrágico, EXCETO
a. Cefaleia intensa de ocorrência súbita (no cliente consciente).
b. Vômitos.
c. Alterações súbitas iniciais no nível de consciência.
d. Possivelmente, convulsões focais (devido ao comprometimento frequente do tronco
encefálico).
e. Febre e tosse produtiva

A

Letra: E

As manifestações clinicas do AVE hemorrágico são:
– Cefaleia intensa de ocorrência súbita (no cliente consciente);
– Vômitos;
– Alterações súbitas iniciais no nível de consciência;
– Possivelmente, convulsões focais (devido ao comprometimento frequente do tronco
encefálico);
– Déficits neurológicos, incluindo motores, sensoriais, de nervos cranianos, cognitivos e
outras funções semelhantes ao AVE isquêmico.
– Cefaleia súbita e intensa, perda da consciência por um período variável de tempo; dor e rigidez de nuca e coluna vertebral, característica de ruptura de aneurisma intracraniano ou MAV;
– Possivelmente, distúrbios visuais (perda visual, diplopia, ptose) se houver comprometimento do nervo oculomotor;

48
Q

O que é Dissecção de Aorta?

A
  • Aorta acometida de arteriosclerose surge uma laceração na túnica íntima ou a túnica
    média degenera, resultando em dissecção;
    A túnica íntima é camada interna do vaso.
  • Dissecção aguda: menos de 14 dias.
    Ocorre uma ruptura dentro das camadas da artéria, e à medida que o sangue vai entrando
    e ocupando meu espaço, o caso irá se agravar.
  • Mais Comum
    Homens, > 50 anos, hipertensos, síndrome de Marfan, coactação de aorta, síndrome
    Ehlers – Danlos, Lesão da íntima.
    A coactação é relacionada com o estreitamento de alguma parte de aorta.
  • Sintomas
    Dor intensa de início súbito, descrita como sensação de rasgamento, localizada nas regiões subesternal ou interescapular, PA divergente no MSD e MSE.
  • Diagnóstico
    Exame de imagem, ECG e enzimas cardíacas.
    Túnica íntima;
    A ruptura dessa túnica faz com que o sangue vá para a túnica média ou adventícia, rasgando esses espaços.
  • Túnica média;
  • Túnica adventícia.
49
Q

Qual a Fisiopatologia da Dissecção de Aorta?

A

As dissecções (separações) arteriais estão comumente associadas a hipertensão mal controlada, traumatismo torácico fechado e uso de cocaína;
É preciso controlar a pressão do sangue para evitar um agravamento das rupturas, o que pode acarretar um AVC hemorrágico, por exemplo.
Uso da cocaína: aumento profundo da resposta simpática cria um aumento na força de contração ventricular E, o que provoca aumento das forças de cisalhamento sobre a parede aórtica.
ATENÇÃO
Dissecção e Coactação
Enquanto na dissecção se terá um rasgo na camada da aorta, que fará com que o sangue saia do vaso e vá para a camada interna, já a coação ocorre a diminuição da luz do vaso.
Dessa forma, o sangue passa com mais força no estreitamento e pode romper a camada, gerando uma laceração interna.
Causa: ruptura na túnica íntima.
Pode ocorrer ruptura através da adventícia ou para dentro da luz através da túnica íntima, permitindo a reentrada de sangue no canal principal e resultando em dissecção crônica (p.
ex., pseudoaneurisma) ou oclusão dos ramos da aorta.
* Local mais comum de laceração: região do arco aórtico;
* Maior taxa de mortalidade: aorta ascendente.
A dissecção da aorta pode progredir para trás, na direção do coração, obstruindo as aberturas das artérias coronárias ou produzindo hemopericárdio (derrame de sangue dentro do saco pericárdico) ou insuficiência aórtica, ou pode estender-se na direção oposta, causando oclusão das artérias que suprem o TGI, os rins, a medula espinal e as pernas.

49
Q

Quais as Manifestações Clínicas da Dissecção de Aorta?

A
  • Habitualmente súbito;
    Pode ocorrer aos poucos, porém, a maior frequência é que seja súbito.
  • Dor intensa e persistente, descrita como dilacerante ou cortante;
  • A dor localiza-se na região anterior do tórax ou nas costas e estende-se até os ombros,
    área epigástrica ou abdome;
    É muito parecido com o infarto agudo miocárdio.
  • Os sintomas cardiovasculares, neurológicos e gastrintestinais são responsáveis por outras manifestações clínicas, dependendo da localização e da extensão da dissecção;
  • Sudorese e taquicardia;
  • O paciente pode parecer pálido;
  • PA: elevada ou acentuadamente diferente de um braço para outro se a dissecção envolver o orifício da artéria subclávia em um lado.
49
Q

O que é a CLASSIFICAÇÃO Debakey da Dissecção de Aorta?

A

Debakey
I: Origina-se na Ao ascendente proximal e envolve arco e variáveis níveis de Ao descendente torácica e abdominal;
II: Apenas Ao ascendente;
III: Distalmente à a. subclávia E, confinada à Ao desc. Torácica (IIIa) ou para aorta abdominal (IIIb)

50
Q

O que é a CLASSIFICAÇÃO Stanford da Dissecção de Aorta?

A

Stanford
A: Ao ascendente envolvida, c/ ou s/ arco ou desc.;
B: Somente Ao descendente

51
Q

(CETAP/ALRR/2010) Quando uma aorta comprometida pela aterosclerose desenvolve-se e há uma laceração na camada íntima ou há degeneração na camada média, resultando em uma dissecção, qual tratamento deve ser realizado?
a. Diminuição da Frequência cardíaca e diminuição da Pressão arterial e cirurgia.
b. Aumento da Frequência cardíaca e Aumento da Pressão arterial e cirurgia.
c. Cirurgia e controle da dor.
d. Diminuição da Frequência cardíaca e aumento da Pressão arterial e cirurgia.
e. Aumento da Frequência cardíaca e diminuição da Pressão arterial e cirurgia.

A

Letra: A

52
Q

C ou E: (CESPE/TJRO/2012/adaptada) No que concerne às emergências relacionadas a doenças dos aparelhos respiratório e circulatório e psiquiátricas, assinale a opção correta.
Uma das contraindicações absolutas ao uso de trombolíticos por paciente com infarto agudo do miocárdio é a suspeita de dissecção de aorta, devido ao risco de sangramento

A

CERTO!

No infarto agudo do miocárdio, tromboembolismo pulmonar, AVC isquêmico, é indicado o uso de trombolíticos, pois consiste em uma medicação que irá dissolver a fibrina no trombo.
Uma situação para avaliar se irá ser utilizado ou não o fibrinolítico diz respeito as contraindicações absolutas ou relativas. No caso da dissecção de aorta, é absolutamente vedado o uso de fibrinolítico, por isso é tão importante diferenciar o diagnóstico de infarto e dissecção.

53
Q

Qual o Tratamento Clínico da Dissecção de Aorta?

A

Tratamento Clínico
* Controle da pressão arterial;
Também se controla a frequência cardíaca.
* Correção dos fatores de risco;
* Cirurgia.

54
Q

Quando suspeitar ou critérios de inclusão da dissecção de aorta? E o que fazer?

A

Quando suspeitar ou critérios de inclusão da dissecção de aorta:
* Dor súbita intensa, prolongada, contínua e difusa, localizada na região retroesternal com irradiação para dorso;
* Presença de assimetria de pulsos;
Está indo mais sangue para um lado do que o outro.
* Sinais e sintomas que podem estar associados à dor: náuseas e vômitos, sudorese fria, dispneia, sensação de morte iminente, ansiedade, hipertensão e taquicardia.
1. Realizar avaliação primária com ênfase para:
Manter o paciente com cabeceira elevada em torno de 45º e tranquilizá-lo.
A avaliação primária procura estabilizar as situações críticas com base no ABCDE. Abertura de vias aéreas, ventilação, circulação, avaliação neurológica e exposição. A cabeceira elevada ajuda a melhorar a respiração, pois favorece a abertura das vias aéreas.
2. Oferecer O2 suplementar com fluxo de 4 l/min, apenas se houver evidência de desconforto respiratório ou oximetria <94%.
Atualmente a instalação de O2 é feita mediante a redução da saturação de oxigênio.
3. Avaliação secundária com ênfase para:
* Monitorar sinais vitais;
* Manter monitorização cardíaca; e
* Entrevista SAMPLA e caracterização da dor (qualidade, localização, irradiação etc.).
O SAMPLA inclui a análise de sinais e sintomas, alergia, uso de medicação, doenças de base e análise do ambiente.
4. Realizar ECG de 12 derivações
Se procura realizar um diagnóstico diferencial em relação ao infarto devido os sintomas parecidos.
5. Instalar acesso venoso periférico;
6. Realizar abordagem medicamentosa:
* Administrar betabloqueador: METOPROLOL 5 mg IV, em 3 a , dose máxima de 15 a 20 mg, com o objetivo de manter a FC em torno de 60 rpm antes da redução da PA, pelo maior risco de agravo da dissecção;
* Considerar a administração de anti-hipertensivo EV, se hipertensão refratária ao uso de betabloqueador; e
O betabloqueador não é utilizado apenas para a pressão, mas, também, para diminuir a frequência cardíaca para que o coração bata mais devagar e a laceração do sangue seja reduzida.
* Considerar administração de SULFATO DE MORFINA, dose de 2 a 4 mg IV (diluída em 9 mL de AD) e repetir a cada 5 a até alívio da dor, observando a possibilidade de depressão respiratória.
7. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ ou da unidade de saúde de destino.
A remoção deve ser feita para um hospital que tenha estrutura de centro cirúrgico

55
Q

C ou E: (FCC/ALESE/2018/adaptada) O Enfermeiro que participa como membro da equipe de
suporte avançado de vida em cardiologia deve saber que na suspeita de dissecção aguda de aorta, deve-se administrar betabloqueador metoprolol 5 mg IV, em 3 a 5 minutos, dose máxima de 15 a 20 mg, com o objetivo de manter a frequência cardíaca em torno de 60 bpm antes da redução da pressão arterial

A

CERTO!

56
Q

Qual a Fisiopatologia da TVP - Trombose Venosa profunda?

A

Fisiopatologia
* Veias superficiais: veias safena interna (magna), safena externa (parva), cefálica, basílica e jugular externa - são estruturas musculares de paredes espessas, que se localizam logo abaixo da pele.
* Veias profundas: paredes finas e têm menos músculo na túnica média.
* Veias perfurantes: possuem válvulas que permitem o fluxo sanguíneo unidirecional do sistema superficial para o sistema profundo.

56
Q

Como se caracteriza a TVP - Trombose Venosa profunda

A
  • Caracteriza-se pela formação de coágulo no sistema venoso profundo, com obstrução parcial ou oclusão, ocorrendo principalmente nas extremidades inferiores (80 a 95%);
  • A trombose venosa do membro superior é mais comum em pacientes com cateteres endovenosos ou naqueles com doença subjacente que causa hipercoagulabilidade.
  • Quadro clínico: dor e eritema local, aumento da temperatura, empastamento muscular e dor à palpação.
  • A TVP e a embolia pulmonar (EP) constituem, em seu conjunto, a condição conhecida como tromboembolia venosa (TEV). A incidência da TEV é de 10 a 20% em pacientes clínicos gerais, de 20 a 50% em pacientes que sofreram AVC e de até 80% em pacientes em estado crítico.
57
Q

O que é a Tríade de Virchow? O que é cada sinal?

A

É uma teoria que identifica três fatores que podem levar ao desenvolvimento de trombose venosa ou arterial.

  • Estase do sangue (estase venosa)
  • Alteração da coagulação sanguínea;
  • Lesão da parede celular.

Estase venosa
* Redução do fluxo sanguíneo. Ex.: insuficiência cardíaca congestiva (ICC), choque;
veias estão dilatadas, como no caso de algumas terapias medicamentosas; contração da musculatura esquelética reduzida, como na imobilidade, paralisia dos membros ou anestesia; e o repouso no leito diminui o fluxo sanguíneo nas pernas em, pelo menos, 50%.
Lesão do revestimento da íntima
* Cria um local para a formação de coágulo. Ex. fraturas ou luxação, doenças das veias e irritação química da veia devido a medicamentos ou soluções IV.
Aumento da coagulabilidade
* Medicamentos anticoagulantes interrompidos de modo abrupto, uso de contraceptivos orais e as discrasias sanguíneas. A gravidez aumenta os fatores da coagulação, que podem não retornar a seu valor basal por um período de mais de 8 semanas após o parto, aumentando o risco de trombose.

57
Q

Quais são as Cirurgias com maior risco de TVP?

A

Cirurgias com maior risco de TVP → cirurgias ortopédicas.

58
Q

Como a Gravidez aumenta o risco de TVP?

A
  • Estase venosa e por alterações hematológicas, como o aumento do nível de fatores de
    coagulação e do fibrinopeptídeo A, além da redução de proteína C ativada.
  • Afeta mais frequentemente o membro inferior esquerdo, por compressão da veia ilíaca esquerda pela artéria femoral esquerda e se distribui uniformemente durante os três trimestres.
59
Q

(EDUCA/2016) O repouso prolongado no leito é um fator pré determinante para o surgimento de inúmeras patologias inclusive a Trombose Venosa Profunda (TVP). Nessa patologia existe a presença de três mecanismo: A estase venosa, lesão endotelial e a hipercoagulabilidade.
Estes mecanismos caracterizam a:
a. Tríade de Charcot.
b. Tríade de Beck.
c. Tríade de Virchow.
d. Tríade de Cushing.
e. Tríade de Adams.

A

Letra: C

a.Tríade de Chartot está relacionada à vesícula, causando icterícia, dor abdominal e febre.
b.Tríade deBeck é igual a tamponamento cardíaco.
c. A questão trata da Tríade de Virchow.
d.Tríade de Cushing está relacionada ao aumento da pressão intracraniana, que causa
aumento da pressão arterial, diminuição da frequência cardíaca e alterações respiratórias.
e. A Tríade de Adam tem a ver com hidrocefalia.

59
Q

Como os Anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal aumentam o risco de TVP?

A

Anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal
* Os estrógenos aumentam os níveis sanguíneos de fatores de coagulação como o II, VII, VIII, IX e X, reduzem os níveis de antitrombina III, depletam o ativador do plasminogênio das paredes vasculares e aumentam complexos solúveis de monômeros de fibrina no plasma. Causa alterações na viscosidade sanguínea e da parede vascular.
* O risco de TVP aumenta 2 - 8 vezes com uso de anticoncepcional e 2 4 vezes na terapia de reposição.

60
Q

Qual a classificação da TVP?

A

Classificação TVP
1. Proximal - quando acomete veia ilíaca e/ou femoral e/ou poplítea.
2. Distal - quando acomete as veias localizadas abaixo da poplítea

61
Q

(FCC/2019) A Trombose Venosa Profunda (TVP) dos membros inferiores é de grande
importância clínica no cenário das doenças vasculares, uma vez que está associada a
relevante morbidade. Em relação à TVP,
a. uma das estratégias de prevenção é o repouso absoluto no leito.
b. o tratamento medicamentoso para profilaxia inclui o uso de pró-coagulantes.
c. uma das complicações refere-se à possibilidade da ocorrência de tromboembolismo pulmonar.
d. a patogenia estabelece fatores cardinais para a sua formação, como função anticoagulante do endotélio vascular e redução da viscosidade sanguínea.
e. os principais sintomas são a claudicação intermitente e a lesão arterial maleolar

A

Letra: C

a. O repouso absoluto aumenta o riscos da TVP.
b. Deve-se evitar a coagulação, e não estimulá-la.
c. Essa é uma complicação.
d. Fatores coagulantes que contribuem para a formação do tombo e aumentam a viscosidade sanguínea.
e. TVP não tem relação com lesão arterial, apenas a lesão claudicante está relacionada à
lesão arterial.

62
Q

Como é a Formação do trombos venosos?

A

Trombos venosos
Agregados de plaquetas fixados à parede venosa, que possuem um apêndice semelhante a uma cauda, contendo fibrina, leucócitos e muitos eritrócitos. A “cauda” pode crescer
e propagar-se na direção do fluxo sanguíneo, à medida que se formam camadas sucessivas
do trombo.

63
Q

Quais as Complicações da TVP?

A
  • Destruição valvular:
  • Insuficiência venosa crônica;
  • Aumento da pressão venosa;
  • Varicosidades
  • Ulceras venosas;
  • Obstrução venosa:
  • Aumento da pressão distal;
  • estase de líquidos;
  • edema
  • gangrena venosa
64
Q

O que é o O sinal de Homans?

A

TVP – Trombose venosa profunda
O sinal de Homans
* O sinal de Homans (dor na panturrilha após dorsiflexão aguda do pé) não é um sinal confiável de TVP, visto que pode ser produzido em qualquer condição dolorosa da panturrilha e não tem nenhum valor clínico na avaliação da TVP.

64
Q

Quais são as Manifestações clínicas da TVP?

A

Veias profundas: edema e aumento do membro, membro quente.
* Mensuração do edema com a fita métrica.
* As veias superficiais podem parecer mais proeminentes.
* Hipersensibilidade, que habitualmente ocorre mais tarde, é produzida pela inflamação
da parede venosa e pode ser detectada através de palpação suave do membro afetado.
* Os sinais e sintomas de embolia pulmonar constituem a primeira indicação de TVP.
Veias superficiais: dor e hipersensibilidade, rubor e calor.
O risco de deslocamento e fragmentação dos trombos nas veias superficiais em êmbolos é muito baixo, visto que a maior parte se dissolve de maneira espontânea.
Essa condição pode ser tratada em casa com repouso no leito, elevação da perna, analgésicos e, possivelmente, medicamento anti-inflamatório.

65
Q

O que é o Sinal de Bandeira?

A

Menor mobilidade da panturrilha quando comprada com outro membro - empastamento da panturrilha

66
Q

O que é o sinal de bancroft?

A
  • Dor à palpação da panturrilha contra a estrutura óssea
67
Q

(CESPE/TJRO/2012) Os sinais mais confiáveis que indicaram a presença de trombose
venosa profunda em paciente submetido a cirurgia abdominal são:
a. claudicação intermitente e tremor de membros.
b. calor e edema no tornozelo.
c. fenômeno de Raynaud e ingurgitamento do membro.
d. hipotensão ortostática e dor.
e. sinal de Homans e extremidades frias.

A

Letra: B

a. Claudicação intermitente está conectada à obstrução arterial.
b. Essas são características da TVP.
c. Fenômeno de Raynaud é uma vasoconstrição das arteríolas, seu aumento se dá
mais no frio.
d. Ambos não têm nada a ver com a TVP.
e. Para Brunner, o sinal de Homans não está relacionado à TVP

68
Q

O que é o Fenômeno de Raynaud?

A

Vasoconstrição arteriolar intermitente, que resulta em sensação de frio, dor e palidez das pontas dos dedos das mãos ou dedos dos pés.
* O fenômeno de Raynaud primário ou idiopático (doença de Raynaud) ocorre na ausência de doença subjacente. O fenômeno de Raynaud secundário (síndrome de Raynaud) ocorre em associação a uma doença subjacente, habitualmente um distúrbio do tecido conjuntivo, como lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide ou esclerodermia, traumatismo ou lesões arteriais obstrutivas.

68
Q

C ou E: (CESPE/HUB/2017) No que concerne a fisiopatologia, fatores de risco, diagnóstico e
tratamento da trombose venosa profunda (TVP), julgue o item que se segue.
O sinal de Homans, que é considerado positivo quando o paciente se queixa de dor durante a execução do exame, caracteriza-se pela movimentação livre das panturrilhas.

A

ERRADO!

Não se caracteriza pela movimentação livre, haverá dor na dorsiflexão.

69
Q

Como é a Prevenção da TVP?

A
  • Aplicação de meias de compressão elástica, o uso de dispositivos de compressão pneumática intermitente e o incentivo à mobilização precoce e exercícios das pernas;
  • Administração de heparina não fracionada ou de baixo peso molecular (HBPM) SC.
  • Mudança de estilo de vida (MEV): perda de peso, abandono do tabagismo e exercício regular.
  • Inibidor do Fator Xa Fondaparinux- Profilaxia em pacientes cirúrgicos com risco de TEV.
    Terapia de Compressão - Meias
  • Gradiente de pressão de 20 a 30 mmHg para pacientes com veias varicosas
    assintomáticas.
  • Gradiente de pressão de, pelo menos, 40 mmHg é prescrito para pacientes com ulceração por estase venosa.
  • Essas meias não devem ser confundidas com as meias anti embólicas (meias TED) que fornecem menos compressão (12 a 20 mmHg).
70
Q

C ou E: (CESPE/HUB/2017) No que concerne a fisiopatologia, fatores de risco, diagnóstico e tratamento da trombose venosa profunda (TVP), julgue o item que se segue.
O sinal de Brancoft é considerado positivo quando o paciente refere dor à compressão da panturrilha contra a tíbia.

A

CERTO!

Essa é a característica do sinal de Brancoft.

71
Q

C ou E: (CESPE/EBSERH/2018) Com referência à atuação da equipe de enfermagem em centro cirúrgico, julgue o item que segue.
Na preparação do paciente antes da cirurgia, deve-se auxiliá-lo a colocar meias de compressão elástica, quando indicado, pois elas são importantes na prevenção de trombose venosa profunda.

A

CERTO!

É essa a recomendação.

72
Q

(CEFET/BA/2019) Em nível ambulatorial, o médico angiologista prescreveu meias de compressão para um senhor atendido no consultório com objetivo prevenir síndrome pós-flebítica após ter diagnosticado embolia pulmonar no pós operatório. Como protocolo da unidade, o enfermeiro é o responsável por orientar o paciente sobre o uso de meias.
Acerca das orientações a serem passadas ao usuário pelo enfermeiro sobre o uso de
meias, é correto afirmar que
a. a pele deve estar sempre limpa e seca.
b. o uso da meia dispensa a necessidade de elevação dos pés.
c. a constatação de infecção na pele contraindica o uso de meias.
d. o uso de solução hidratante é recomendado antes de colocar a meia.
e. a troca da meia deve ser feita a cada seis meses, atentando para o desgaste natural
que a torna menos eficiente

A

Letra: A

a. A pele deve estar limpa e seca, a fim de se evitar fungos.
b. A elevação dos pés deve ser feita também.
c. Infecção não contraindica o uso de meia, via de regra.
d. Não se usa hidratante para a região não ficar úmida.
e. O tempo de seis meses pode ser longo, então depende da viabilidade da meia

72
Q

Qual a Alerta e enfermagem para a TVP?

A

Qualquer tipo de meia pode transformar-se inadvertidamente em um torniquete se for colocada de modo incorreto (enrolada firmemente na parte superior). Nesses casos, as meias produzem estase, em lugar de evitá-la. Para os pacientes ambulatoriais, as meias de compressão elástica são removidas à noite e reaplicadas antes que as pernas sejam abaixadas do leito até o chão pela manhã.

72
Q

O que é? Como é usada? Quais as indicações e contraindicações da Bota Unna?

A

Consiste em uma bandagem de pasta impregnada com óxido de zinco, glicerina, gelatina e, algumas vezes, calamina, é aplicada sem tensão, de modo circular, da base dos dedos dos pés até a tuberosidade tibial, com sobreposição de 50% em espiral.
* Manter o pé em dorsiflexão em um ângulo de 90º com a perna, evitando, dessa maneira, uma pressão excessiva ou a ocorrência de traumatismo na área anterior do tornozelo.
* Depois de seca, a bandagem proporciona uma compressão constante e consistente do sistema venoso.
* A compressão pode permanecer no local por até 1 semana, embora possa ser muito pesado para ser manipulado por pacientes debilitados.
Mecanismo de ação: auxilia o retorno venoso, diminui o edema, promove a proteção e favorece a cicatrização da úlcera.
Indicação: úlcera venosa (estase) de perna.
Contraindicação: úlceras arteriais e mistas (arteriovenosas), sinais de infecção e presença de miíase.
* Não deixe dobras na atadura ao enfaixar;
* Observe se a atadura não está muito apertada;
* Observe a temperatura da pasta;
* Não coloque a bota em presença de erisipela ou infecção;
* Se não houver melhora da cicatrização, realize o controle da hipertensão e do diabetes. Após a suspensão da bota de Unna o paciente deverá usar meia elástica.

73
Q

O que é o Dispositivos de Compressão Pneumática Intermitente?

A
  • Esses dispositivos podem ser usados com as meias de compressão elástica para evitar a TVP. Consistem em um controlador elétrico, que é fixado por tubos flexíveis de ar a mangas plásticas altas no joelho ou altas na coxa.
  • As mangas na perna são divididas em compartimentos, os quais se enchem sequencialmente para aplicar pressão no tornozelo, na panturrilha e na coxa, com uma pressão de 35 a 55 mmHg. Esses dispositivos podem aumentar a velocidade do sangue além daquela produzida pelas meias.
74
Q

(AOCP/2018) Uma paciente de 65 anos tem úlcera venosa em membro inferior esquerdo e para o tratamento dessa ferida foi indicada a Bota de Unna. Sobre a Bota de Unna, é correto afirmar que:
a. esse tipo de curativo é mais indicado para úlceras venosas e arteriais.
b. é cicatrizante principalmente porque aumenta o desbridamento mecânico e auto lítico.
c. só é indicada para lesões que não apresentem exsudação.
d. também é indicada para o tratamento de feridas nos membros superiores.
e. atua na contenção de edema ao auxiliar na melhora do retorno venoso.

A

Letra: E

a. Não é indicado para úlceras arteriais.
b. A função é ajudar o retorno venoso.
c. Também pode ser usada em feridas.
d. Não é indicada para membros superiores.
e. Essa é a função da bota de Unna.

75
Q

O que é o Escore de Wells?

A
  • É um modelo de predição clínica, baseado em sinais e sintomas, fatores de risco e diagnósticos alternativos, estimando a probabilidade pré-teste para TVP.
  • Deve ser usado em associação com meios diagnósticos adicionais, como o Ultrassonografia com doppler (USGD) e o D-dímero. Em pacientes com baixa probabilidade, D-dímero negativo e USGD negativo podemos seguramente descartar a hipótese de TVP.
75
Q

Como é o Diagnóstico de TVP?

A
  • Exame físico: dor, edema, eritema, cianose, dilatação do sistema venoso superficial,
    aumento de temperatura, empastamento muscular e dor à palpação.
  • Testes laboratoriais (mensuração do D-dímero).
  • Exames de imagem (eco Doppler colorido)
75
Q

C ou E: (CESPE/2017) No que concerne a fisiopatologia, fatores de risco, diagnóstico e tratamento da trombose venosa profunda (TVP), julgue o item que se segue.
Empastamento das panturrilhas, hiperemia e dor são sinais indicativos de TVP

A

CERTO!

Esses são sinais indicativos de TVP.

75
Q

(CESGRANRIO/2019) O Tromboembolismo Venoso (TEV) é uma doença grave que pode resultar em complicações graves como o tromboembolismo pulmonar, apresentando elevada taxa de mortalidade.
Sabendo-se que pessoas com histórico de TEV apresentam risco de novos episódios,
é importante que elas adotem medidas preventivas, as quais incluem:
a. utilização de meias de compressão graduada e adoção de exercício para pernas.
b. utilização de meias de compressão graduada e restrição hídrica.
c. restrição de líquidos e utilização de dispositivos de compressão pneumática
intermitente.
d. permanência em repouso absoluto no leito e utilização de dispositivos de compressão
pneumática intermitente.
e. alternância de períodos sentado e deitado, evitando movimentos bruscos nos membros inferiores.

A

Letra: A

a.Essas são as medidas preventivas.
b.Restrição hídrica não tem a ver com medida preventiva.
c. Restrição de líquido não tem a ver com medida preventiva.
d.O repouso absoluto aumenta o risco de TVP.
e.Não há está correlação com medidas preventivas.

76
Q

O que é o Teste D-dímero (DD)?

A
  • D-dímero, um dos produtos da degradação da fibrina, está presente em qualquer situação na qual haja formação e degradação de um trombo, não sendo, portanto, um marcador específico de TVP.
  • Apresenta alta sensibilidade, mas pouca especificidade para o diagnóstico da TVP.
  • Demonstrando a sua utilidade para a exclusão do diagnóstico.
77
Q

(FAUEL/2020) Pontuam no Escore de Wells para TEP (Tromboembolismo Pulmonar), EXCETO:
a. Malignidade.
b. Tabagismo.
c. Frequência Cardíaca maior que 100bpm.
d. História prévia de TEP.

A

Letra: B

O tabagismo não está relacionado ao Escore de Wells.

77
Q

TVP – Trombose venosa profunda. Qual o Tratamento?

A
  • Anticoagulação HBPM subcutânea e HNF venosa para manter RNI entre 2 e 3, depois
    apenas SC.
  • Varfarina para manutenção e prevenção de recidiva.
  • Antagonistas da Vitamina K.
  • Remoção de trombos por via percutânea.
  • Trombolíticos sistêmicos.
77
Q

Como é utilizada a Heparina não fracionada (5000 unidades internacionais/ ml) na TVP?

A
  • Via endovenosa.
  • Iniciar com dose de ataque (80 unidades internacionais/ kg) e seguir com uso contínuo (18 unidades internacionais/kg/h) em bomba de infusão calibrada e ajuste da dose pelo TTPa (valores: 1,5 e 2,5 vezes o tempo inicial, solicitar com 6 horas e diariamente).
  • O uso da anti vitamina K (Varfarina) deve ser iniciado junto com a heparina e a associação deve ser mantida por, ao menos, cinco dias.
    Heparina de Baixo Peso Molecular
  • Esses agentes apresentam meias-vidas mais longas do que a heparina não fracionada, de modo que as doses podem ser administradas em uma ou duas injeções por dia.
  • As HBPM impedem a extensão de um trombo e o desenvolvimento de novos trombos, e estão associadas a menos complicações hemorrágicas e a riscos menores de trombocitopenia induzida por heparina (TIH) do que a heparina não fracionada.
  • O custo da HBPM é mais elevado que o da heparina não fracionada; todavia, a HBPM pode ser empregada com segurança em mulheres grávidas
78
Q

(VUNESP/2015) R.S., 56 anos, sexo feminino, está internada com diagnóstico de trombose venosa profunda. Entre outros medicamentos, faz uso de heparina por via subcutânea. O técnico de enfermagem que assiste essa paciente deve estar atento ao
surgimento da principal complicação no uso desse tipo de terapia, que consiste em:
a. crise hipertensiva.
b. hipertermia, ao entardecer
c. vômitos e diarreia.
d. hipoglicemia, pela manhã.
e. sangramento espontâneo, em qualquer lugar no corpo.

A

Letra: E

O uso de heparina causa sangramento espontâneo em qualquer parte do corpo

79
Q

O que é a Varfarina?

A
  • Antagonista da vitamina K indicado para terapia anticoagulante prolongada.
  • O monitoramento rotineiro da coagulação é essencial para garantir a obtenção de uma
    resposta terapêutica e sua manutenção com o passar do tempo.
  • Interação com alimentos com vitamina K e medicamentos.
  • Início de ação é lento.
    Monitoramento
  • TP ou pela INR.
  • Como o efeito anticoagulante total da Varfarina é retardado em 3 a 5 dias, ela costuma
    ser administrada concomitantemente com a heparina até que seja alcançada a anticoagulação desejada (TP é de 1,5 a 2 vezes o valor normal ou a INR é de 2,0 a 3,0).
    Efeito
  • A coagulação envolve uma complexa cascata de eventos, com ativações de diversas
    enzimas e proteínas pró e anticoagulantes. Pelo menos 4 fatores coagulantes são formados a partir da vitamina K: fatores II, VII, IX e X.
  • A vitamina K também está envolvida na formação de fatores anticoagulantes, como as
    proteínas C e S.
  • INR -“razão normalizada internacional”, mostra o nível de anticoagulação do sangue.
  • Valor normal – menor que 1, margem terapêutica – entre 2 e 3.
  • Valores de INR acima de 4 indicam anticoagulação excessiva e risco de hemorragia.
    Valores de INR acima de 10 indicam intoxicação pela Varfarina e necessidade de tratamento urgente para reverter o estado excessivo de anticoagulação.
  • Primeiros dias com coletas mais frequentes até ajuste do valor.
    Medicamentos que aumentam o efeito da Varfarina
  • AAS, amiodarona, anti-inflamatórios, clopidogrel, alguns antibióticos, estatinas, fluconazol, fluoxetina, omeprazol, tramadol, paracetamol, corticoide.
    Medicamentos que diminuem o efeito da varfarina:
  • Anticoncepcionais, Carbamazepina, Fenitoína, Fenobarbital, Rifampicina, vitamina K,
    Hidróxido de alumínio, Haldol
80
Q

Quais são os Novos anticoagulantes?

A
  • Dabigatrana (nome comercial: Pradaxa).
  • Rivaroxaban (nome comercial: Xarelto).
  • Apixaban (nome comercial: Eliquis).
81
Q

Quais são os Cuidados com o uso de anticoagulantes?

A

Tomar o anticoagulante no mesmo horário a cada dia, habitualmente entre 8 e 9
h da manhã.
* Evitar o consumo de álcool, visto que ele pode alterar a resposta do organismo a um
anticoagulante.
* Sinais de alerta: Tonturas, vertigem ou fraqueza aumentada, cefaleia ou dor abdominal intensas Urina avermelhada ou acastanhada.
* Evitar qualquer lesão que possa provocar sangramento.

81
Q

O que Reduza o risco de hemorragia na TVP?

A

Mudanças simples nos hábitos de vida podem diminuir o risco de sangramento:
– Usar escova de dentes com cerdas macias.
– Usar fio dental com fio encerado.
– Fazer a barba com um barbeador elétrico, em vez de utilizar lâmina.
– Tomar cuidado ao usar objetos cortantes, como facas e tesouras.
– Evitar atividades que têm um risco de queda ou lesão (por exemplo, esportes de
grupo como futebol).

82
Q

(VUNESP/EBSERH/2020) Durante a consulta de enfermagem de C.S., sexo feminino,
77 anos de idade, em uso de Varfarina sódica após um episódio de trombose venosa
profunda na perna esquerda, o enfermeiro verifica que a paciente tem o hábito de automedicação frequente com paracetamol. O uso concomitante desses dois fármacos
oferece risco à paciente porque o paracetamol:
a. potencializa o efeito da Varfarina.
b. inibe a função da Varfarina.
c. é potencializado pelo efeito da Varfarina.
d. é inibido pelo efeito da Varfarina.
e. e a Varfarina, sendo antagonistas, anulam-se mutuamente.

A

Letra: A

O paracetamol potencializa o efeito da Varfarina

83
Q

O que é o Inibidor do Fator Xa?

A
  • Fondaparinux inibe seletivamente o fator Xa.
  • É administrado diariamente SC.
  • Não tem nenhum efeito sobre os exames de rotina da coagulação, como o aPTT ou o
    tempo de coagulação ativado (TCA), de modo que não há necessidade de monitoramento rotineiro da coagulação.
  • O fondaparinux está aprovado para profilaxia durante cirurgia ortopédica de grande
    porte, como artroplastias do quadril ou do joelho.
    Tratamento não farmacológico
  • Meias elásticas medicinais de compressão gradual.
    Filtro de veia cava (FVC)
    Indicações absolutas - em pacientes com TEV com contraindicação de anticoagulação.
  • Ineficiência ou complicações da anticoagulação.
84
Q

Quais são os Tratamento não farmacológico de Indicações relativas para a TVP?

A

Tratamento não farmacológico
Indicações relativas
* Quando o risco de complicações hemorrágicas for alto com anticoagulação;
* EP massiva;
* trombo flutuante no segmento ilíaco-caval;
* TVP em pacientes com limitada reserva cardiopulmonar;
* Deambulação.

85
Q

C ou E: (CESPE/2017) No que concerne a fisiopatologia, fatores de risco, diagnóstico e tratamento da trombose venosa profunda (TVP), julgue o item que se segue.
O uso de filtro de veia cava pode ser recomendado para aqueles pacientes que apresentem TVP recorrente, com o intuito de diminuir os riscos de tromboembolismo pulmonar.

A

CERTO!

É essa a indicação do uso de filtro de veia cava.

86
Q

(FUNDATEC/2019) Entre as alterações circulatórias, está a Trombose Venosa Profunda (TVP), que necessita conhecimento para identificação precoce e prevenção das consequências.
Analise as afirmativas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A TVP consiste na formação de coágulos nas veias do sistema venoso profundo.
( ) A TVP nos membros ocorre somente nos membros inferiores.
( ) Os sintomas da TVP podem variar desde um leve desconforto e edema do local atingido, até complicações mais sérias, como a trombose da microcirculação com consequente redução de perfusão tecidual e embolia pulmonar.
( ) Pacientes de cirurgias longas necessitam ser avaliados em relação ao risco de apresentarem TVP, mas somente os que utilizam medicação anticoagulante irão utilizar medicação profilática para TVP.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a. V – F – V – F.
b. V – V – V – V.
c. F – V – V – F.
d. F – F – V – F.
e. V – F – V – V.

A

Letra: A

  • A TVP é a formação de coágulos nas veias do sistema venoso profundo.
  • A TVP também pode ocorrer em membros superiores.
  • Esses são sintomas da TVP.
  • Mesmo pacientes sem problema de TVP, na cirurgia, vão utilizar anticoagulantes
87
Q

C ou E: (CESPE/2017) Com relação às emergências clínico-cirúrgicas e à assistência de enfermagem, julgue o item a seguir.
Ao realizar a tração esquelética, o enfermeiro deve adotar os seguintes cuidados: cobrir a ferida no local de inserção do pino com curativo esterilizado e observar sinais e sintomas de trombose venosa profunda (TVP), já que esta é uma das complicações da imobilização.

A

CERTO!

Esses são os cuidados a serem tomados.

88
Q
A