DOENÇAS CARDÍACAS Flashcards
Quais são as ALTERAÇÕES CARDÍACAS?
Exame físico cardíaco: Ausculta cardíaca, bulhas, localização do coração.
ECG
Distúrbios de condução: Arritmias; Síndromes Coronarianas Agudas (SCA): Angina, Infarto agudo do miocárdio e Insuficiência cardíaca.
HAS e EAP
Insuficiência aórtica – pulso martelo d´água.
Doenças cardiovasculares (DAC): 1º lugar entre causas de óbito (IAM e AVC).
ATENÇÃO
Recomenda-se estar em dia com os estudos de anatomia e fisiologia do sistema cardiovascular.
Anatomia e Fisiologia Cardíaca (Revisão): Estrutura e Ciclo Cardíaco: Qual o ciclo cardíaco?
– Passagem de sangue entre o Átrio Direito e o Ventrículo Direito, passando pela válvula tricúspide;
– Do ventrículo Direito para o Pulmão há a válvula pulmonar (sangue desoxigenado).
Em seguida, há a oxigenação do sangue;
– O pulmão leva o sangue para o Átrio Esquerdo por meio das veias pulmonares (única veia corporal que carrega sangue oxigenado);
– No Átrio Esquerdo há a válvula mitral (válvula bicúspide), que envia o sangue para o Ventrículo Esquerdo, que com a válvula aórtica leva o sangue para todo o corpo, que, por sua vez, por intermédio das veias cavas inferior e superior, leva o sangue ao átrio direito.
Apesar do avanço tecnológico (cineangiocoronariografia, revascularização miocárdica, ultrassonografia, cintilografia cardíaca e cerebral, tomografia computadorizada, drogas anti-hipertensivas e inotrópicas cardíacas), ainda é alto o índice de óbitos precoces por doenças cardiovasculares.
Anatomia de perfusão miocárdica:
- Coronárias: Coronária direita - ramo marginal e interventricular posterior;
- Coronária esquerda: Circunflexa e descendente anterior
(AOCP/2018/SESPE) As estruturas responsáveis pela perfusão miocárdica são as coronárias. Assinale a alternativa que apresenta o nome dado ao ramo interventricular da artéria coronária esquerda pelos cardiologistas clínicos:
a. Artéria descendente posterior esquerda.
b. Artéria descendente anterior esquerda.
c. Artéria ascendente anterior esquerda.
d. Artéria circunflexa.
e. Artéria marginal esquerda.
Letra: B
A artéria coronária esquerda se divide em circunflexa e descendente anterior. Assim, o
ramo interventricular é chamado de desdente anterior
Quais são os focos da Ausculta Cardíaca?
- Foco aórtico: 2 EI, na borda esternal esquerda;
- Foco pulmonar: 2 EI, na borda esternal direita;
- Foco aórtico acessório: 3 EI, na borda esternal esquerda;
- Foco mitral: 5 EI, na linha hemiclavicular (linha que passa no maio da clavícula) esquerda. Corresponde ao ápice cardíaco.
Vê-se que a ausculta cardíaca do foco aórtico e do foco pulmonar estão no mesmo nível, 2º EI, mas em posições diferentes: O primeiro na borda esternal direita e o segundo na borda esternal esquerda. Já a esculta do foco aórtico acessório não é muito cobrada em prova, mas a dos focos tricúspide e mitral são. O foco tricúspide se situa nos 4º e 5º EI na borda esternal esquerda, enquanto o foco mitral está somente em 5º EI, mais especificamente na linha hemiclavicular, a linha que passa no meio da clavícula, esquerda. Trata-se do ápice cardíaco, que é para baixo, tendo a base em posição superior
C ou E: (IADES/SEDF/2017) Na ausculta cardíaca, o foco tricúspide é encontrado no quinto
espaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda. Correspondente ao ápice cardíaco
ERRADO!
O item, na verdade, deveria fazer referência ao foco mitral, pois é ele que é encontrado no quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda, correspondendo ao ápice cardíaco.
Quais são os FATORES DE RISCO para DOENÇAS CARDÍACAS?
A primeira causa de óbitos no país são as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), envolvendo as doenças cardiovasculares. As doenças cardiovasculares, por sua vez, englobam tanto as doenças cardio como as cerebrovasculares: doença isquêmica do coração (enfarto agudo do miocárdio) e o acidente vascular cerebral (AVC).
* Fatores de Risco:
São fatores de risco em comum para todas as doenças crônicas não transmissíveis (neoplasias, doenças respiratórias, doenças cardíacas e diabetes): tabagismo, alimentação não saudável, uso nocivo de álcool e inatividade física
Quais são as Causalidades das DCNT?
De acordo com o Ministério da Saúde, as causas para as DCNTs se dividem em determinantes sociais (fatores não modificáveis – sexo, genética e idade – e fatores de risco modificáveis: tabagismo, alimentação não saudável, uso nocivo de álcool e inatividade física.), passando pelos fatores de risco intermediários (hipertensão, dislipidemia, sobrepeso, obesidade e intolerância à glicose). Finalmente, há os desfechos, as doenças mais graves, que são: doenças coronarianas, doenças cerebrovasculares, doenças vasculares periféricas, doença renal crônica, DPOC/Enfisema, diabetes e cânceres.
O que é o Escore De Risco de Framingham?
O Escore de Risco de Framingham, bastante cobrado em prova, deve ser aplicado em todas as consultas de enfermagem para a avaliação de risco vascular para os próximos 10 anos. Isso é feito se valendo de dois formulários: homem ou mulher.
No Escore de Risco de Framingham, quanto maior a pontuação, maior o risco. No caso das mulheres, de 30 a 34 anos, o fator é muito protegido pelo estrógeno, calculado em -9.
Observando o quadro de idade e risco para as mulheres em Framinghan, percebe-se que em determinado momento, entre 45 e 49 anos, elas adquirem maior risco comparadas aos homens (3 para as mulheres e 2 para os homens). Isso pode ser explicado pela queda de estrógeno, resultando em uma queda de proteção.
O Risco de Framingham também faz os seus cálculos avaliando homens e mulheres no que se refere ao índice de colesterol (total e protetor). Depois, utiliza-se como referência os níveis de pressão sistólica e diastólica. Havendo discordância, faz-se uso do parâmetro mais alto para a consideração. Em seguida, também é avaliada a diabetes e se o paciente é ou não tabagista. Finalmente, somam-se as pontuações obtidas, chegando ao resultado.
O que é o Escore de Risco – Reynolds?
É um Escore mais completo do que Framingham porque estima o risco de DCV (IAM, AVC) em 10 anos incorporando o valor da proteína C reativa de alta sensibilidade e a história familiar precoce (antes dos 60 anos) de infarto do miocárdio aos fatores usados no escore de Framingham (idade, gênero, colesterol total, HDL-colesterol, pressão arterial sistólica e tabagismo), segundo o Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Na consulta de enfermagem para a estratificação de risco cardiovascular, recomenda-se a utilização do escore de
a. Wells.
b. Gleason.
c. Framingham.
d. Glasgow.
e. Braden
Letra: C
O risco cardiovascular é calculado na consulta de enfermagem a partir da utilização do Escore de Framingham. Wells é usado como uma avaliação de risco de TVP e Embolismo Pulmonar. O Gleason avalia níveis de câncer de próstata. Já Glasgow é a avaliação de níveis de consciência, e Braden é a escala de nível de lesão por pressão. Tríades e nomes de níveis são temas de cobrança em provas
A bulha B1 equivale ao fechamento da válvula tricúspide e mitral. A bulha B2 equivale à aórtica e à pulmonar (tema de revisão de anatomia e fisiologia de exame físico, primeiro aspecto).
CERTO!
CEBRASPE 2015) Na consulta de enfermagem para a estratificação de risco cardiovascular, recomenda-se a utilização do Escore de Framingham.
CERTO!
O Escore de Framingham é utilizado na consulta de enfermagem para a estratificação de risco cardiovascular.
O que é a Síndrome Metabólica?
Trata-se de um conjunto de anormalidades metabólicas, incluindo resistência à insulina, obesidade, dislipidemia e hipertensão, que aumentam o risco de doença cardiovascular. Para Brunner, o diagnóstico da Síndrome Metabólica é realizado incluindo três condições: resistência à insulina (nível de glicemia em jejum superior a 100 mg/dℓ ou teste de tolerância à glicose anormal), obesidade central (circunferência da cintura maior que 90 cm nas mulheres e 100 cm nos homens) e dislipidemia (triglicerídeos superiores a 150 mg/dℓ, HDL (colesterol “bom”) abaixo de 50 mg/dℓ nas mulheres e abaixo de 40 mg/dℓ nos homens). Além disso, leva-se em consideração a pressão arterial que é persistente a 130/85 mmHg, o estado proinflamatório (níveis elevados de proteína C reativa) e o estado protrombótico (nível elevado de fibrinogênio).
O que é a A Síndrome Metabólica segundo o International Diabetes Federation (IDF)?
Obesidade central, definida como circunferência abdominal > 80 cm em mulheres ou > 94 cm em homens de descendência europeia ou africana ou > 90 cm naqueles de descendência asiática, além de dois entre os quatro fatores a seguir:
triglicerídeos > 150 mg/dL;
HDL-C baixo (< 40 mg/dL em homens e < 50 mg/dL em mulheres);
hipertensão arterial (PAS 130 PAD 85);
glicemia de jejum ≥ 100 mg/dL ou DM tipo 2 previamente diagnosticado.
No exame físico, durante a inspeção da pele, alguns achados cutâneos podem estar associados a doenças cardiovasculares, dentre eles a presença de xantelasma, que pode indicar:
a. anemia ou perfusão arterial diminuída.
b. estados patológicos como insuficiência cardíaca.
c. função plaquetária reduzida.
d. níveis elevados de colesterol.
e. vasoconstrição periférica
Letra: D
Xantelasmas são lesões de pele amareladas localizadas ao redor dos olhos que podem indicar níveis elevados de colesterol.
Quais são as Ações propostas pelo Ministério da Saúde para o combate a doenças crônicas?
- Fortalecimento da Atenção Básica: atuação nos níveis iniciais da Pirâmide de Mendes;
- Redução do tabagismo: protocolo clínico envolvendo nicotina (em adesivo ou em goma de mascar) e Bupropiona, antidepressivo que visa o abandono do tabagismo;
- Intervenções nos fatores determinantes sociais das DCNT: desigualdades sociais, as diferenças no acesso aos bens e aos serviços, a baixa escolaridade, as desigualdades no acesso à informação, ação nos fatores de risco modificáveis (tabagismo, consumo de bebida alcoólica, inatividade física e alimentação inadequada) tornando possível sua prevenção;
- Programa Saúde na Escola: estímulo à qualidade de vida e à vida saudável no âmbito escolar;
- Programa Academia da Saúde: promoção de atividade física;
- Incentivo ao aleitamento materno: segundo o Caderno 23 do Ministério da Saúde, crianças amamentadas têm menos risco de contrair hipertensão e diabetes;
- Guia Alimentar para a População Brasileira: da rotulagem dos alimentos e dos acordos com a indústria para a eliminação das gorduras trans, para a redução de sal nos alimentos e recentemente do açúcar.
- Expansão da atenção farmacêutica e à distribuição gratuita de mais de 15 medicamentos para hipertensão e diabetes: anti-hipertensivos, insulinas, hipoglicemiante, estatina.
- Programa Farmácia Popular/Saúde Não Tem Preço;
- Programa Brasil sem Miséria: pretende reduzir a pobreza destacando ações para o enfrentamento de doenças crônicas como hipertensão arterial e diabetes.
O que é o Sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por
inquérito telefônico (VIGITEL)?
O sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (VIGITEL) faz parte das ações do MS para estruturar a vigilância de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no país. Entre essas doenças incluem-se diabetes, obesidade, câncer, doenças respiratórias crônicas e cardiovasculares como hipertensão arterial, que têm grande impacto na qualidade de vida da população. Visa conhecer a situação de saúde da população é o primeiro passo para planejar ações e programas que reduzam a ocorrência e a gravidade destas doenças, melhorando assim a saúde da população. O VIGITEL tem como objetivo monitorar a frequência e a distribuição de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.
Quando se dão as Aplicações do Eletrocardiograma?
Isquemia miocárdica e infarto;
Sobrecargas (hipertrofia) atriais e ventriculares: extensão muscular (curva elétrica alterada);
Arritmias: supraventriculares (de origem atrial) e ventricular;
Efeito de medicamentos (Exemplo: Digital);
Alterações eletrolíticas (Exemplo: Potássio);
Funcionamento de marca-passos mecânicos.
O que é o Eletrocardiograma?
O eletrocardiograma (ECG) é um gráfico que registra oscilações elétricas que resultam da atividade do músculo cardíaco. Trata-se de um exame de saúde na área de cardiologia no qual é feito o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração. É caracterizado pelo seu baixo custo e simplicidade.
* Descrição do ECG:
Uma vez que a atividade elétrica é captada pelos eletrodos, ela é transmitida ao equipamento que converte atividade elétrica em um desenho gráfico. Em seguida há uma tradução em ondas que traduzem as etapas da atividade elétrica das células miocárdicas, resultando, finalmente, no ECG.
Atividade elétrica captada por eletrodos. → Transmitido ao equipamento que converte atividade elétrica em desenho gráfico. → Tradução em ondas que traduzem as etapas da atividade elétrica das células miocárdicas. → ECG
O que é a autoexcitabilidade do coração?
ATENÇÃO
A autoexcitabilidade é uma característica exclusiva do coração. Todos os outros músculos do corpo humano precisam do cérebro para bater. Isso explica porque o coração continua batendo em pacientes com morte cerebral. Detalhe: o bulbo do sistema nervoso controla a frequência cardíaca mediante os estímulos dos receptores, enviando neurotransmissores que aumentam a frequência cardíaca, como a adrenalina, ou estimulam o reflexo do vago, que é parassimpático, diminuindo a frequência do coração. Todavia, o coração não necessita do cérebro para continuar o movimento de bater, pois ele faz isso sozinho (a auto excitabilidade)
Quais são os Conhecimentos necessários para a interpretação de um eletrocardiograma:
ECG Normal?
Ritmo: distância entre os batimentos do coração;
Frequência Cardíaca (FC): quantidade de vezes que o coração bate;
Amplitude: relacionada à voltagem;
Formas de onda e intervalos.
Anatomia do coração e os locais de ativação relacionados às ondas eletrocardiográficas;
Eletrofisiologia cardíaca (diferença entre os eletrólitos celulares, que fazem a passagem do potencial de ação (atividade elétrica intercalando uma célula com a outra).), com enfoque aos canais iônicos;
12 derivações cardíacas: periféricas (D1, D2, D3, aVR e aVL.) e precordiais (V1 a V6);
Derivações posteriores (complementares).
ATENÇÃO
Eletrodos: braçadeiras no punho, no tornozelo e no tórax do paciente;
Derivação: o que o equipamento capta e registra no ECG (periféricas, de forma absoluta, aVR, aVL e aVF, e de forma de diferença de potencial, D1, D2 e D3.).
O que é a Despolarização do coração?
A despolarização não é sinônimo de contração (ação mecânica do músculo do miocárdio), mas é um evento elétrico (potencial de ação), que se espera ocasionar uma contração, que é um evento mecânico. A despolarização se caracteriza por ser uma atividade elétrica que faz com que ocorra o potencial de ação havendo a transmissão célula por célula. Quando essa transmissão termina, acontece a contração. É como se fosse dado um choque inicial no sinoatrial, cujo estímulo é conduzido às inervações do átrio esquerdo. Terminando esta primeira parte de excitação atrial, acontece a ativação mecânica atrial, a sístole atrial, enchendo o ventrículo. Após, há o fechamento das válvulas (átrios ventriculares). Enquanto isso, a atividade elétrica fica parada no PR da zona do átrio ventricular. Segue-se, então, a atividade elétrica do ventrículo, a qual ativa as células, resultando no aumento da pressão por parte do ventrículo, comprimindo e colocando para fora o sangue, havendo um compasso intercalado entre o estímulo elétrico e a resposta mecânica subsequente. Em outras palavras, portanto, a despolarização é evento elétrico que tem como consequência a contração, um evento mecânico.
Quais são as Atividades do coração?
Conhecer as atividades do coração ajuda a captar a informação de medicações vasoativas e onde está cada parte da arritmia e os problemas no coração.
As atividades elétricas do coração são classificadas em mecânicas e elétricas. Tais atividades não são isoladas, mas se relacionam entre si mesmas, ainda que haja diferenças entre elas.
* Atividade mecânica:
- Inotropismo (muito cobrado em prova): capacidade de contração do coração (Exemplo: a Dobutamina é uma medicação inotrópica positiva, visto que ela aumenta a força de contração cardíaca.);
- Lusitropismo (pouco cobrado em prova): refere-se à distensibilidade e relaxamento
do coração.
* Atividade elétrica (muito cobrado em prova):
- Cronotropismo: trata do ritmo cardíaco, que diz respeito à distância entre os batimentos
do coração, que deve ser igual para haver regularidade. A ocorrência de distâncias diferentes
do ritmo cardíaco configura ritmo desregular com alteração.
- Dromotropismo: é a condução elétrica (capacidade de transmissão do potencial de ação);
- Batmotropismo: autoexcitabilidade (capacidade no nó sinoatrial (importante mecanismo fisiológico de controle para evitar taquicardia) de iniciar, como um Marca-passo, a atividade elétrica do coração, com a transmissão do potencial de ação de uma célula para outra: do átrio direito para o átrio esquerdo, passando pelo átrio ventricular, onde há uma parada para evitar arritmias.).
Qual é o Sistemas de condução?
- Nódulo sinoatrial ou sinusal;
- Nódulo atrioventricular;
- Feixe de His
- Fibras de Purkinje
Observação: Atividade elétrica celular (potencial de repouso e potencial de ação) e atividade elétrica do coração.
Como é a Inervação cardíaca?
- Extrínseca: que provém de nervos situados fora do coração. Ex.: SNA (simpático e parassimpático- X par craniano);
- Intrínseca: que constitui um sistema encontrado apenas no coração e que está localizado no seu interior. É a razão dos batimentos contínuos do coração. Atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas, chamadas células auto rítmicas (marca passo cardíaco), por serem autoexcitáveis.
C ou E: as doenças que são distúrbios que fazem com que a condução não passe pelo átrio ventricular, como a Síndrome de Wolff Parkinson White. Nessa síndrome o estímulo atrial foge do AV, encontrando o ventrículo sem a pausa fisiológica, resultando em uma taquicardia.
CERTO!
Como é a Condução cardíaca?
- Estimulo sai do nódulo sinoatrial —> Propaga- se pela fibras atriais —-> Estimula o nódulo atrioventricular (feixe de his) —-> Que leva estímulo especifico para cada ventrículo —> Segue pelas miofibrilas condutoras (Fibras de Purkinje) —-> Conduz o estímulo para ápice e posteriormente para o restante do miocárdio.
O que é a Eletrogênese cardíaca?
São processos bioquímicos iônicos, principalmente as concentrações intra e extracelulares dos íons K+, Na+ e Cl+. A passagem do estímulo elétrico de uma célula para outra depende de eletrólitos (Potássio, K+, Sódio, Na+, e Cloro, Cl+.) interagindo para que ocorra a mudança de conformação das células de negativo de dentro para positivo, possibilitando a transmissão de estímulo elétrico entre células. Por isso, as paradas cardíacas podem ser resultados de redução de Potássio, exatamente por ele ser um importante eletrólito promotor de passagem de estímulos elétricos. O potássio, em uma célula polarizada, em repouso, é internamente negativa. Quando o eletrólito entra, há a despolarização cardíaca, que gera a atividade elétrica. Quando a célula volta a ser negativa há a repolarização. Estes conhecimentos são importantes para entender que a energia do potencial de ação estimula células por meio da passagem de eletrólitos, canais iônicos.
A célula miocárdica, como todas as outras células do organismo, tem, em repouso, o meio intracelular negativo (polarizado) em relação ao meio extracelular, que é positivo. Quando as
células cardíacas estão em repouso (meio intracelular negativo) produz um evento mecânico conhecido como diástole, que é o relaxamento das fibras miocárdicas. Em contrapartida, quando as células cardíacas estão despolarizadas (meio intracelular positivo pela passagem dos eletrólitos) se tem a contração do músculo cardíaco, sendo chamado de sístole.
O Eletrocardiograma revela a onda P como uma contração atrial. No QRS há a repolarização do ventrículo que é seguida da repolarização do ventrículo na onda T. A atividade elétrica vai passando no átrio até a sua contração indo ao ventrículo, também até a sua contração. A atividade é ritmada para que aconteça a contração atrial, o enchimento do ventrículo, com o fechamento das válvulas atrioventriculares (mitral e tricúspide) para permitir o ganho de pressão por parte do ventrículo, resultando na contração e o ejetar do sangue.
Como é a propagação do impulso cardíaco?
Envolve a condução do potencial de ação, que se origina em uma célula, ou em um grupo de células, do nódulo sinusal e se propagou, de célula a célula, através de todo o sistema de condução até o miocárdio contrátil ventricular.
O que é a Excitação cardíaca?
Estímulo responsável (nó sinusal) pelo disparo da atividade iônica/elétrica do coração (marca-passo fisiológico). É ativado pelo marca-passo fisiológico (NSA), ativando com a permeabilidade da membrana dado por um estímulo que abre os canais de Na+ (Sódio) e fecha os de K+ (Potássio), levando carga positiva para dentro da célula que estava em repouso, e carga negativa para fora da célula.
Como é o Sistema de condução cardíaca?
Excitação (disparo do marco-passo no nó sinusal) —-> Despolarização: início da contração —> Platô -
prolonga a contração —–> Repolarização (repouso).
ATENÇÃO
Atividade completa no átrio:
Contração do átrio → Caminhar da atividade elétrica → Contração do ventrículo
O que é a Despolarização cardíaca?
Início da contração cardíaca, momento em que há alteração dos canais da membrana
miocárdica, aumentando a concentração de Na+ (Sódio) na célula
O que é o Platô cardíaco?
Período em que há entrada de cálcio nas miofibrilas, prolongando o período sistólico. O Cálcio ativa as proteínas da musculatura para que se deslizem para fazer o movimento de entorse, forçando a saída de sangue do coração.
O que é a Repolarização cardíaca?
Momento de inversão dos canais iônicos nas miofibrilas, início do retorno ao repouso.
Refaz a polarização da célula, diminuindo a soma de cargas positivas dentro da célula com o aumento do K+, deixando o local negativo.
Como é a Prevenção fisiológica de arritmias?
A pausa fisiológica é um mecanismo preventivo de arritmias. Se o estímulo elétrico, na hora de passar do ventrículo, foge do nó AV (O nó atrioventricular) e vai para outro lugar, criando outros ramos para a condução da atividade elétrica, como incide na Síndrome de Wolff Parkinson White, criando os chamados Feixes de Kent (anômalos, diferentes.), têm-se uma arritmia, necessitando a realização de uma queima de tal anomalia para a resolução do problema. O NAV (nó atrioventricular) é a região do sistema de condução onde existe fisiologicamente o grande alentecimento (diminuição) da condução. Numerosos fatores podem ser responsáveis por esse processo, destacando-se: valor reduzido do potencial de membrana, a amplitude diminuída do potencial de ação e a diminuição da velocidade máxima de ascensão. O NAV é o grande sítio de defesa do sistema de condução contra as taquicardias.
O que são os Planos Cardíacos?
A análise de derivações precordiais (V1, V2, V3, V4, V5 e V6) acontece no plano horizontal do coração. Já a análise das derivações periféricas (diferença de potencial – D1, D2, D3, Avl, aVR e aVF) acontece no plano frontal.
Quais são as indicações do ECG?
Avalia atividade elétrica e frequência cardíaca;
Detecta doenças cardíacas, tais quais: a isquemia cardíaca, IAM, arritmias, bloqueios de condução elétrica, sobrecargas (hipertrofia) atriais e ventriculares;
Indica alterações eletrolíticas (distúrbios do potássio) e efeito de medicação (digitálico e betabloqueador).
O que é a Onda P do ECG?
Traduz a despolarização dos átrios (evento elétrico) e início da sístole atrial (evento mecânico).
Obs.: A despolarização tem a ver com uma atividade elétrica, uma condução elétrica, que estimula o átrio a fazer a sua contração mecânica, que é a contração do miocárdio do músculo (cardíaco).
– Assim, a onda P é a atividade elétrica atrial que desencadeia a sístole atrial, que é a contração do átrio (evento mecânico conectado).
O que é o Complexo QRS no ECG?
Refere-se à despolarização dos ventrículos e sístole dessas câmaras. O tempo médio desse complexo situa-se entre 0,08 até 0,12 segundos.
Obs.: Trata-se de uma conexão da atividade elétrica com a atividade mecânica.
– Quando se fala em diástole, com o enchimento com o ventrículo, ao final dele, quando está quase igualando as pessoas para fechar a válvula átrio ventricular (mitral e tricúspide), e terá uma pressão maior no átrio para ocorrer a compressão final, que é chamada de sístole atrial, que é o enchimento ventricular máximo.
Obs.: O momento em que há a parada do PR, é quando o átrio pede para ‘’esperar um pouco” e fecha a válvula.
Obs.: Nas patologias cardíacas, mostra que se essa parte, da insuficiência cardíaca, dificultar a sístole atrial, com o enchimento ventricular, no final gerará uma complicação,
relacionando o paciente com a insuficiência cardíaca.
Obs.: Esse volume equivale a pouco mais que 30 % do enchimento ventricular.
Assim, o QRS é quando os ventrículos são despolarizados e na sequência ocorre a contração mecânica, com relação aos ventrículos.
– Entre 0,08 até 0,12 segundos: entre 2 e 3 ‘’quadradinhos’’ no espaço do QRS.
O que é o Intervalo P-R do ECG?
Tempo em que o impulso cardíaco leva para despolarizar os átrios, percorrer as vias de condução intermodais, o nódulo AV, o feixe de His e ramos até alcançar os ventrículos (elétricos). Significado mecânico, período de sístole dos átrios em consonância à pausa fisiológica que ocorre no Nó Atrioventricular. O tempo desse intervalo limita-se entre 0,12 segundos a 0,20 segundos.
Obs.: Trata-se da parte elétrica que equivale a linha isoelétrica, que é uma linha reta (intervalo do P-R).
Obs.: Cada ‘’quadradinho’’ equivale a 0,04m, ou seja, de 3 a 5 quadradinhos é o máximo para se ter a normalidade do P-R.
– Deve-se iniciar a atividade elétrica no nó sinusal, que depois vai para o átrio esquerdo e posteriormente, para o nó AV.
– O nó AV é uma pausa fisiológica necessária, para que a atividade elétrica não chegue de forma acelerada nos ventrículos, causando assim, arritmia.
– Nesse momento, em que chega nessa pausa fisiológica, é o suficiente para que se tenha a diminuição da atividade elétrica.
– Assim, permitindo, nesse espaço, encher o ventrículo. Quando ele estiver totalmente cheio, inicia-se o complexo QRS.
O que é o Segmento ST do ECG?
É a fase inicial da repolarização ventricular dos ventrículos, portanto determina a diástole ventricular. Este segmento, eletrocardiográficamente normal, deve ser isoelétrico, ou seja, reto; não formando nem uma onda positiva ou negativa.
Obs.: Isoelétrico significa uma linha reta.
– Quando se tem o segmento ST, mostrará, em comparação com o PR, o alinhamento em linha reta (isoelétrico) dos dois espaços.
– A referência do PR para saber se está ocorrendo o supradesnivelamento de ST ou infradesnivelamento de ST, para saber se está subindo ou descendo o ponto J.
Além disso, que representará, caso ocorra alguma alteração, uma chance de ser um infarto agudo do miocárdio.
O que é a Onda T no ECG?
É a onda que representa a repolarização dos ventrículos e o momento final da diástole deles.
Obs.: Ela é assimétrica, onde o lado direito dela é mais alto que o lado esquerdo.
Ex.: Alterações cardíacas, como o infarto agudo do miocárdio, ocorre uma inversão de onda T.
Ex.: Com o paciente relacionando com uma hipercalemia (aumento do potássio) a onda T ficará alta e apiculada, em forma de uma tenda.
– Assim, a onda T mostrará algumas alterações clínicas no paciente.
ATENÇÃO
A parte do supradesnivelamento de ST é uma questão típica de prova, que representa, na maioria dos casos, o infarto agudo do miocárdio.
(AOCP/2018) O princípio básico do eletrocardiograma (ECG) é que forças dentro do coração são transmitidas para as superfícies do corpo e detectadas através de eletrodos fixados nas extremidades. O fluxo das forças produz ondas para cima (deflexões positivas) e para baixo (deflexões negativas), captadas no galvanômetro.
Sobre o traçado do ECG, é correto afirmar que a onda P
a. significa despolarização dos átrios.
b. significa despolarização dos ventrículos.
c. representa a maior parte da fase de recuperação ventricular após uma contração.
d. representa a duração total das fases de despolarização e de repolarização dos
ventrículos.
e. representa o período parcial de estimulação e de recuperação ventricular.
Letra: A
– A onda P trata da parte de despolarização dos átrios;
– O QRS equivale a despolarização do ventrículo;
– O onda T equivale a repolarização do ventrículo (recuperação do ventrículo).
Obs.: A repolarização do átrio recai sobre o QRS, quando a despolarização tem um atividade elétrica muito maior, não se percebe a leitura da repolarização atrial. Pois, neste
momento, o ventrículo está despolarizando e essa atividade é mais evidente.
– Assim, não se vê na descrição do ECG a repolarização atrial.
Obs.: O QT representa a duração total das fases de despolarização e de repolarização
dos ventrículos. Além disso, representa o período parcial de estimulação e de recuperação
ventricular
O que marcam os INTERVALOS do ECG?
Obs.: O ECG pode ser representado como um gráfico, no qual tem a parte horizontal e vertical.
Horizontal (tempo):
– Cada quadrado pequeno equivale 0,04 segundos e;
– 5 quadrados pequenos = 0,20 segundos.
Vertical (Condutividade elétrica):
– Cada quadrado pequeno é 1 MinV e;
– O grande V
Como é o LAUDO DESCRITIVO do ECG?
- Análise do ritmo e quantificação da Frequência Cardíaca (FC).
- Análise da duração, amplitude e morfologia da onda P e duração do intervalo PR.
- Determinação do eixo elétrico de P, QRS e T.
– Deve-se verificar se cada onda P gerou QRS ou se tem alguma onda P bloqueada.
– Se o QRS está normal e se tem onda T, se está adequada. - Análise da duração, amplitude e morfologia do QRS.
- Análise da repolarização ventricular e descrição das alterações (intervalos) do ST-T,
QT e U quando presentes.
Como fazer a análise de um ECG?
- Deve-se olhar os espaços entre o intervalo R/R, do complexo QRS, de mais de um ciclo cardíaco, para verificar se está com uma distância entre a onda R, que representa se existe uma normalidade de espaço de tempo entre as contrações ventriculares.
– Se está igual, entre os intervalos: ritmo regular (rítmico).
– Se não está igual (diferente): ritmo irregular (arrítmico). - Após se verificar se é rítmico ou aritmético, deve-se verificar a frequência cardíaca (FC):
– Contar a distância entre as ondas R e após:
1. Dividir 300 pelo número de ‘’quadradinhos’’ grandes ou
2. Dividir 1500 pelo número de ‘’quadradinhos’’ pequenos. - Após calcular a FC, deve-se avaliar a onda P: é necessário que átrio contraia, para que depois o ventrículo o faça.
Obs.: O átrio contrai, enche o ventrículo e assim ele contrai. - A onda P pode estar:
– Presente: é o esperado.
– Ausente: existe algo normal no ECG. - Com a onda P presente, deve-se avaliar o espaço (intervalo) P-R:
– É o espaço onde a atividade elétrica está passando pelo nó AV.
– Espaço mecânico onde está enchendo o ventrículo. - Com a onda P ausente, tem-se a possibilidade de ser uma arritmia atrial, chamada de arritmia supraventricular.
– Acima dos ventrículos: Arritmias supraventriculares.
– Abaixo dos ventrículos: Arritmias infraventriculares.
Obs.: Se o problema está na onda P, serão problemas supraventriculares (arritmias atriais). - Com a onda P normal, deve-se avaliar o espaço P-R:
Pode estar normal: < 0,20s (de 0,12 a 0,20);
Pode estar alargado: > 0,20s (mais lento).
Obs.: Pode ser arritmias atrioventriculares, chamado de bloqueios atrioventriculares (BAV).
Deve-se avaliar ao complexo QRS:
– Normal: Onda positiva (para cima) com até 0,12s de duração.
– Alargado: > 0,12s.
Obs.: Mostra arritmia ventriculares, é o que acontece na parada cardíaca, por exemplo, arritmia do tipo taquicardia ventricular e fibrilação ventricular (QRS bem alargado — > 0,12s). - Deve-se verificar a Onda T:
– Presente: traçado normal.
– Ausente.
Obs.: Para baixo, invertida, pode mostrar um infarto agudo do miocárdio.
Obs.: Se o QRS estiver com ondas negativas, com amplitude de duração normal, no ponto de alterações de QRS, deve detectar algumas arritmias ventriculares.
O objetivo até aqui foi: - Conhecer as ondas;
- Ver a frequência cardíaca em um ECG;
- Se o ritmo é arrítmico ou rítmico, ou seja, a diferença do intervalo R/R está normal, entre vários R avaliados.
- Onda P presente e no tamanho normal o intervalo PR;
- Se o QRS está positivo;
- Se a quantidade de tempo do QRS está 0,12s.
- Assim, essa é a análise a ser feita no ECG normal e já mostrando, se houver problemas com a onda P, estará conectado com arritmias atriais.
- Intervalo PR, terão bloqueios atrioventriculares, que ficará mais demorada a condução.
Como interpretar um ECG?
- Deve ser analisado de maneira sistemática para determinar o ritmo cardíaco do paciente e detectar arritmias, distúrbios de condução, evidências de isquemia, lesão e infarto do miocárdio.
* Informações do paciente: Idade e dados clínicos;
Obs.: A primeira coisa a se fazer o ECG é colocar o nome completo do paciente, número do prontuário e a idade.
Obs.: Se houver relato do uso de medicações, como por exemplo o betabloqueador, bloqueador de canal da cálcio e antiarrítmico, deve-se colocar, pois pode ocorrer interferência nas ondas do ECG.
Obs.: E o médico, que irá fazer o tratamento no paciente, precisa saber que o ele utiliza
medicações que alteram o eletro.
* Identificar as derivações;
Obs.: Se estão todas registradas ou se tem algum eletrodo solto.
* Observar a qualidade do traçado: interferência elétrica e tremor muscular;
Ex.: Paciente com muito frio e assim tremer muito (por ter tirado a roupa), isso interfere na qualidade do eletro, sendo necessário imprimir outro.
Como interpretar um ECG? Método de Dubin. - Verificar a FC (60 a 100 bpm): Conta os quadrados grandes dentro do intervalo RR e depois divide por 300 (ritmo regular) ou soma dos quadrados pequenos e divide por 1500.
– Dividir 300 pelo número de ‘’quadradinhos’’ grandes ou;
– Dividir 1500 pelo número de ‘’quadradinhos’’ pequenos. - Verificar o ritmo:
Regular: contar os quadrados grandes entre a diferença das ondas R.
Será regular se for igual ou muito próximo.
– Ritmo sinusal:
a. Uma onda P precedendo cada QRS.
Obs.: Quem está mandando o coração bater é o átrio direito, dai que sai a atividade inicial.
– Cada onda P estimulou a formação de um QRS.
b. Cada QRS é antecedido por uma onda P. - Identificar a onda P e verificar a onda P (despolarização atrial):
– Morfologia. - Intervalo PR — 0,12 a 0,20 — alterações atrioventriculares.
Ex.: Bloqueios atrioventriculares. - Intervalo QRS- deve durar até 0.12 seg (3 quadradinhos) — alterações ventriculares.
Obs.: Se tiver alargado esse QRS, mais grosso, pode estar tratando-o com fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, que são arritmias ventriculares, ritmo de parada cardíaca. - Onda T.
Obs.: Se está presente ou normal. - Procure onda Q patológica — maior que um quadradinho.
Se o Q estiver:
– Pequeno: não é patológico.
– Muito grande, pode mostrar um infarto antigo (onda de necrose).
Obs.: Onda Q patológica e muito extensa para baixo.
Como é o CÁLCULO DA FC pelo ECG?
– FC = 1500/n. de quadrados menores entre duas ondas R.
Como fazer a DETERMINAÇÃO DO RITMO SINUSAL no ECG?
- Onda P positiva em DI, DII e aVF e Negativa em aVR;
Obs.: aVR — onda P negativa. - Onda P de mesma morfologia e sempre seguida do seu correspondente complexo QRS;
- Distância RR regular.
Obs.: São os requisitos para dizer que o ritmo é sinusal, começado pelo nó sinusal. Como
cada onda P irá aparecer antes o QRS, e cada intervalo entre as ondas R estão regulares (normais).
Como ver o INTERVALO PR no ECG? Quais são as alterações?
Despolarização atrial e pausa do NAV — permite a entrada de sangue nos ventrículos.
Medir do início da onda P ao início do QRS;
Varia de acordo com a idade e a frequência cardíaca;
Intervalo PR constante, sendo maior que 120 MS (0,12s) e menor que 200 MS (0,20seg) no adulto;
Obs.: Pode estar havendo uma via acessória de envio de informação do ventrículo, está fugindo do nó AV.
– O nó AV é uma parada obrigatória (como se fosse um pedágio), assim, o estímulo sai do átrio “com o modo turbo ativado’’, no nó AV dá uma alentecida e vai para o ventrículo com calma, para que ele possa fazer isso com mais tranquilidade.
Obs.: Existe a hipótese de não passar pelo nó AV, assim, arruma uma via acessória, Feixe de Kent, que estimula o ventrículo ‘’com tudo’’.
– Causando assim, uma arritmia que é muito cobrado em prova, Síndrome de Wolff Parkinson White que é quando um Feixe de Kent desvia a atividade elétrica do átrio para o ventrículo, sem passar pelo nó AV.
– Assim, o intervalo ficará menor que 12.
b. Maior que o normal (> 0,20 seg): bloqueio AV.
Obs.: Se estiver maior que a,20, haverá a interpretação que a condução elétrica está lenta, do átrio par ao ventrículo, assim, terá um bloqueio átrio ventricular (BAV).
O que é o INTERVALO QT no ECG?
– Ocorre entre o início do complexo QRS e o fim da onda T.
Obs.: Pega somente a atividade ventricular.
– Esse intervalo indica a duração da despolarização e repolarização dos ventrículos,
e varia de acordo com a taxa de batimentos cardíacos, idade e sexo do paciente.
O que é o QRS no ECG?
Despolarização do ventrículo- Impulso elétrico do NAV por meio do feixe de his para fibra
de purkinje.
Obs.: É o final do ventrículo.
O que é o SEGMENTO ST do ECG?
Pausa após o QRS (isoelétrico).
Obs.: É reto.
Vai do fim do QRS (ponto J) ao início da onda T;
Obs.: O ponto J é um ponto de referência para análise do infarto agudo do miocárdio.
Deve estar no mesmo nível do PR;
Obs.: É a referência (intervalo PR) para saber se o ST está supra ou infradesnivelamento.
Duração 0,12 seg.
O que é a ONDA T no ECG?
Ocorre após a pausa do segmento ST. Representa a repolarização do ventrículo e, consequentemente, relaxamento ventricular.
É uma onda única, assimétrica:
– Ramo ascendente mais lento que o descendente;
– Ápice arredondado;
Obs.: =Se estiver em forma de tenda, será indicativo de aumento do potássio, pois o certo
é ele ficar mais arredondado.
– A isquemia miocárdica modifica a onda T: inversão de onda T.
– Hipercalemia: onda T simétrica e apiculada (tenda)
Quais são as ALTERAÇÕES DO SEGMENTO ST?
Normal:
* Supradesnivelamento:
– Lesão miocárdica.
– Pericardite aguda.
Obs.: Nas questões, se concentra mais com o infarto agudo do miocárdio.
* Infradesnivelamento:
– Lesão miocárdica.
– Ação digitálica.
Como a HIPERCALEMIA aparece no ECG?
- Aumento da amplitude da onda T, alargamento do QRS e esmaecimento da onda P.
Obs.: O que cai mais em prova é a alteração da onda T, com relação a alteração do potássio. - O aumento de amplitude da onda T é a primeira alteração que surge no ECG.A onda T torna-se alta, pontiaguda e simétrica, com base estreita, inferior a 0,20 segundos.
- Padrão “em tenda”.
O que é a Onda U do ECG?
- Última e menor deflexão do ECG, quando presente, está logo após a onda T e antes da P do ciclo seguinte.
- Bradicardias;
Obs.: Pessoas que fazem academia e atletas têm bradicardia sinusal, pela frequência mais baixa e assim, pode-se ver a onda U. - Hipopotassemia;
Obs.: Diminuição do potássio. - Ação medicamentosa (quinidina); e
- Hipertireoidismo.
Pode refletir a repolarização das fibras de Purkinje. Geralmente, ela não é observada a menos que o nível sérico de potássio do paciente esteja baixo.
Quais são as Derivações periféricas (frontal)?
Bipolares (periféricas): DI, DII e DII
– Unipolares (periféricas): aVR (right), aVL (left) e aVF (foot).
Quais são as Derivações precordiais (horizontais)?
– V1 a V6
Quais são as Derivações PERIFÉRICAS?
- DI
- Representa a análise da parede lateral esquerda alta do coração.
- Onda P estará positiva, com ápice arredondado.
- Onda R estará positiva e ápice pontiagudo.
- Onda S imperceptível.
- A onda T tem sua maior amplitude em D1, onda positiva, assimétrica (ramo inicial
mais longo). - Em um indivíduo sadio, a onda T jamais é negativa nessa derivação.
Obs.: Se a onda T está invertida em DI, quer dizer que o paciente teve um infarto agudo
de miocárdio. - DII
- Parede inferior do coração.
- D2 = D1 + D3 (Lei de Einthoven).
- Onda P positiva e arredondada.
- Onda T positiva (excepcionalmente pode estar negativa, o que não seria necessariamente uma alteração).
- Onda S: imperceptível.
- DIII
- Parede inferior do coração
- Onda P positiva e arredondada.
- R é positiva.
- Onda T negativa.
- aVR
- Átrio D.
- Fornece informações sobre a borda direita dos ventrículos no plano frontal.
- As ondas P, R e T são negativas, e as ondas Q e S são praticamente imperceptíveis.
Obs.: O aVR é uma variação atípica. Assim, para ritmo e frequência cardíaca não é
usada aVR. - aVL
- Parede lateral esquerda alta do coração.
- A onda P é imperceptível.
- Onda Q pequena.
- A onda R é positiva, com amplitude e duração próximas àqueles da onda S.
- A onda T é positiva.
- AVF
- Juntamente com as derivações D2 e D3, corresponde à margem inferior ou diafragmática do coração.
—> Em uma prova, pode-se mostrar as alterações de uma supra de ST nas derivações, isso mostrará o local do infarto relacionado (de parede inferior).
– Isso é importante de entender: A relação entre a derivação e o componente cardíaco avaliado, pois na aula de infarto agudo do miocárdio serão vistas várias questões com essa análise, como por exemplo, qual artéria cometida, qual a área necrosada, o que foi alterado no eletro etc.
- A onda P é positiva e muito pequena.
- A onda R é positiva.
- A onda T, também positiva, possui valor de amplitude menor em aVF em relação
às derivações aVR e aVL. - Não são perceptíveis as ondas Q e S em aVF.
Quais são as Derivações PRECORDIAIS?
- V1
- Ventrículo direito.
- A onda P tem amplitude máxima de 0,15 mV em V1 e duração de 40 ms; a onda Q é nula.
- As ondas R e S variam em sentido inverso, de V1 a V6.
- R é mínimo.
– Deve-se fazer a análise horizontal do coração, assim, à medida que se vai do lado
direito para o lado esquerdo será: V1 a V6.
Obs.: A proporção entre R e S: Em V1 R é pequena e S é grande.
Obs.: Quando se vai até V6, ocorre uma inversão: R vai aumentando e S diminuindo.
Ex.: V5 é onde tem o pico máximo da onda R e quando for V6 a onda R ainda é alta. - V2
- Ventrículo direito.
- Onda P é perceptível.
- Onda Q é nula.
- R é mínimo.
Obs.: R está crescendo, maior que V1 e menor que V3. - V3
- Zona de transição, parede inferior do Ventrículo E.
- Onda P pequena ou invisível.
- Onda Q é nula.
- Onda R começa a aumentar de amplitude em V3.
- S vai diminuindo até nulo em V6
- V4
- Juntamente com as derivações V5 e V6, ao ventrículo esquerdo.
Obs.: Quando se tem alterações do desnível de ST no nível de V4, V5 e V6 é um infarto de ventrículo esquerdo.
– Estará conectado com alterações do ventrículo esquerdo. - Onda P visível.
- Onda Q pequena ou nula.
- Onda R aumenta.
- S é quase nulo.
Obs.: O S vai diminuindo à medida que vai crescendo o V, até ficar totalmente nulo em V6. - V5
- Juntamente com as derivações V4 e V6, ao ventrículo esquerdo.
- A onda P é visível.
- Onda R de amplitude máxima (1,9 mV com 80 ms de duração).
Obs.: Em V6 será 1,8 mV, desce um pouco. - S é quase nulo.
- Onda T positiva.
- V6
- Em conjunto com as derivações V4 e V5: ventrículo esquerdo.
- A onda P é pequena ou invisível.
- O acidente R atinge um de seus valores de amplitude de 1,8 mV com 40 ms de duração.
- S é quase nulo.
- Onda T positiva
- Ponto J
- É o ponto final da inscrição do QRS em sua interseção com o segmento ST. É útil para
o diagnóstico dos desníveis do segmento ST.
O que são os DISTÚRBIOS DE CONDUÇÃO?
Trata-se das arritmias propriamente ditas.
– A imagem se trata da divisão das arritmias de acordo com o local em que elas acontecem.
– As alterações atriais interferindo na atividade elétrica no bloqueio sinusal, o problema do início da atividade elétrica não está acontecendo no átrio (sinoatrial).
– Tem bloqueios de átrios ventriculares quando a atividade elétrica está demorando além do que deve, para chegar no nó AV, ou está estimulando átrio sem estimular o ventrículo.
Obs.: Serão vistos os tipo de bloqueios atrioventriculares (AV), que serão divididos em 1º, 2º e 3º graus, sendo que o 2º grau é dividido em tipo 1 e tipo 1.
– Quando essa atividade elétrica não está indo adequadamente ao ventrículos, terão os bloqueios de Ramo (ramo direito e ramo esquerdo).
Obs.: Será aprofundado o estudo em Síndrome de Wolff-Parkinson-White, arritmias de parada cardíaca, como por exemplo, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular que são arritmias ventriculares. Além disso, as supraventriculares como Flutter e a fibrilação atrial que são as que mais aparecem em provas.
O que são as arritmias Supraventriculares?
Supraventriculares: De origem atrial, onde tem o Flutter e a fibrilação atrial, onde se tem os feixes anômalos em relação à Síndrome de Wolff-Parkinson-White.
Obs.: Será categorizado na linha de cima da divisão do nó AV.
– Existem alterações que vão ocorrer no bloqueio do nó AV, que serão os bloqueios átrio ventriculares, que serão divididos em 1º, 2º e 3º graus, sendo que o 2º grau é dividido em modos tipo 1 e modos tipo 2.
– Os tipos de bloqueios que vão impedir a condução ou do ramo direito ou do ramo esquerdo. Assim, a condução elétrica vira pelo nó AV, estimulando um lado (por exemplo o lado direito), contudo, o outro lado (esquerdo) não estará estimulado, pois está com bloqueio no ramo esquerdo. Assim, deve-se estimular o lado direito e depois essa condução estimula o outro lado (esquerdo).
Obs.: Por isso, o paciente — muitas vezes — não tem sintomatologia quando se tem o bloqueio do ramo direito e esquerdo.,
– Assim, ocorrerá apenas um retardo, pois ao invés de ir para os dois lados de uma
vez, virá primeiro para um lado e depois para outro.
– Existem outros tipos de arritmias (também são as ventriculares) que são as taquicardias ventriculares, que são ritmos de parada cardiorrespiratória, quando não há pulso, mas quando se tem taquicardia ventricular e pulso, deverá ser tratado com alguns antiarrítmicos.
O que são os DISTÚRBIOS DE CONDUÇÃO?
Arritmias
Distúrbio da formação ou condução (ou ambos) do impulso elétrico dentro do coração, alterando a frequência cardíaca, o ritmo cardíaco ou ambos, e potencialmente causando o fluxo sanguíneo alterado.
– Tem-se a atividade elétrica normal no nó atrioventricular, iniciada no nó sinusal, indo para o nó átrio ventricular, após o estímulo do feixe de HIS e depois o parking.
– Pode-se ter um problema de arritmia no nó sinusal, que não está formando o estímulo elétrico nele, ou seja, ele será formado de forma ectópica (em outro lugar) e isso gerará complicações.
– Pode-se ter um bloqueio em relação à condução, saiu do lugar certo, mas está
impedido de passar para as demais partes ou não está indo para o lado certo. Pois,
pode estar indo do nó sinusal para o ventrículo, pulando o nó AV.
Obs.: Dessa forma, pode-se ter o distúrbio de condução pelo fato de estar ‘’pegando o caminho errado’’.
– Quando se fala em frequência cardíaca, fala-se em valores (estímulo elétrico), o
normal é de 60 a 100.
– Quando se fala em ritmo cardíaco, trata-se do compasso desse estímulo.
Ritmo normal ocorre quando se tem as ondas R com a distância correta.
Exemplo:
= =
Por outro lado, pode-se estar com arritmias relacionadas ao ritmo, por estar com ondas
R em distâncias diferentes. Assim, deve-se avaliar o número da frequência cardíaca, quanto
se estar sendo rítmico, para ver e analisar os tipos de arritmias.
Quais são as CAUSAS DAS ARRITMIAS?
Excitabilidade aumentada
Ex.: Uso de drogas, como a cocaína.
– Diminuída
Obs.: Atividade elétrica diminuída, causada por medicamentos que provocam bloqueios na
atividade elétrica cardíaca.
– Distúrbios de condução.
Obs.: Além dessas, existem também, as causas estruturais:
– Onde há um fibrose no tecido cardíaco, que impede a condução elétrica naquele
espaço. Ocorre, por exemplo, após um infarto agudo no miocárdio.
– Pode ocorrer arritmias pelo fato de o coração crescer demais (em relação ao padrão de normalidade) nas cardiopatias, como por exemplo a chagásica, onde há um miocardiopatia dilatada, onde cresce o coração e assim, a atividade elétrica não conseguirá chegar adequadamente nesse coração (maior do que deve).
– Hipertrofias de ventrículo esquerdo, quando se tem uma hipertensão descompensada e assim terá um ventrículo esquerdo mais grosso. Assim, a atividade elétrica poderá demorar a passar por ali.
Obs.: São vários tipos de alterações cardíacas que podem conduzir a uma arritmia. Além disso, as causas reversíveis, que são as causas externas ao coração e que gerarão um parada cardíaca.
Ex.: Hipotermia, quando se está exposto a temperatura muito baixa no ambiente, inicia-se com arritmias, com taquicardias, depois o coração evoluiu para uma bradicardia e posteriormente para uma fibrilação ventricular (um ritmo de parada por uma hipotermia).
Obs.: Existem causas externas que podem gerar uma arritmia.
Ex.: Tamponamento cardíaco, quando ocorre um trauma toráxico e há uma ruptura de um vaso e o pericárdio fica cheio de sangue. Assim, o coração não consegue bater adequadamente e isso pode gerar, à medida que se vai comprimindo o coração, arritmias cardíacas.
Ex.: Pneumotórax hipertensivo, quando o pulmão colabado começa a comprimir os grandes vasos e o coração, isso pode dar início a uma arritmia.
Obs.: Existem diversas causas de arritmias e iremos estudá-las.
* Relação da onda P com o complexo QRS.
Para estudar as arritmias, é preciso entender o eletrocardiograma e a relação da onda P com o complexo QRS.
As ondas normais do ECG mostram uma onda P para cada complexo QRS. Isso significa que o átrio está contraindo primeiro (sendo ativado eletricamente e contrai mecanicamente) e posteriormente o ventrículo é ativado eletricamente, que por sua vez vai contrair. Isso é o esperado, pois quando não há essa relação da onda P com o complexo QRS haverá dissincronia, ocorrendo problemas de arritmias.
O que é ABLAÇÃO cardíaca?
- Trata-se de uma destruição proposital das células musculares cardíacas, geralmente em uma tentativa de controlar uma arritmia.
Obs.: No coração deve sair o estímulo do nó sinusal e ir para o nó atrioventricular. Invés de
ter a atividade inicial comandando o início da atividade elétrica, tem outro foco (nó) que irá mandar a atividade elétrica para o nó AV, que deverá ser queimado (mediante procedimento) para que o nó sinusal volte a mandar atividade elétrica e melhore a arritmia que está sendo gerada.
– Pode-se, também, fazer a ablação do feixe de Kent, quando existe um estímulo saindo do no sinusal, mas passa direto e não pega o delay do ‘’pedágio’’ do nó AV. Assim é necessário fazer uma ablação da via que está tentando ‘’driblar’’ o caminho certo.
– Assim, a ablação é queimar (destruir) o local da atividade elétrica que está estimulando a arritmia.
O que é a ARRITMIA PAROXISTICA?
- Arritmia que tem um início/término súbito e geralmente é de curta duração.
Obs.: O termo ‘’paroxística’’ significa que é de curta duração
O que é a AUTOMATICIDADE?
- É a capacidade das células cardíacas de iniciar um impulso elétrico.
Obs.: Trata-se da atividade elétrica normal, iniciada pelo nó sinusal.
O que é DROMOTRÓPICA cardíaca?
- Velocidade de condução.
Obs.: O tempo que essa atividade elétrica leva para ser conduzida pelas células eletricamente excitáveis.
O que é CARDIOVERSÃO?
- Corrente elétrica administrada em sincronia com o complexo QRS do próprio paciente
para interromper uma arritmia.
O que é DESFIBRILAÇÃO?
- Corrente elétrica administrada para interromper uma arritmia não sincronizada com o complexo QRS do paciente.
Obs.: Quando se tem um ritmo de parada cardíaca, que é uma fibrilação ventricular ou uma taquicardia ventricular sem pulso, deve-se desfibrilar o paciente, que é colocar o choque a qualquer hora, pois não tem se tem um traçado organizado para sincronizar, então não tem que se falar em cardioversão em parada cardíaca.
Assim, quanto a parada cardíaca será desfibrilada, que é o termo adequado para parada cardíaca.
– Existem outra arritmias nas quais tem que se dar um choque no coração Isso, de forma eletiva, no sentido de não ser uma emergência, pois não se está em parada cardíaca, mas se está com alguma alteração de instabilidade proveniente de uma arritmia, como por exemplo, desmaiado, nível de consciência alterada, dor torácica, hipotensão (diminuição da pressão arterial). Logo, se estiver com algum de esses “D’s” de instabilidade é necessário fazer algo a mais, deve-se cardioverter o paciente.
Assim, deve-se ter cuidado, pois é necessário dar um choque na pessoa que está acordada, devendo orientar o paciente, sedá-lo, preparar o carrinho de emergência (com a máscara e ambu) pois o paciente pode evoluir com uma parada. Assim, deverá ter todo o cuidado em relação a essa orientação.
A diferença entre cardioversão e desfibrilação (no qual existem muitas questões sobre o tema) é que:
– A cardioversão é feita no paciente que está vivo;
– A desfibrilação é feita no paciente que está no paciente em parada cardiorrespiratória.
Para cardioverter deve-se usar o aparelho e ele irá fazer tanto cardioverter quanto desfibrilar. Apertando o botão sinc de sincronia, assim o aparelho irá disparar o choque de cardioversão exatamente no QRS (sincronizado com o QRS).
Já na desfibrilação, o aparelho deverá ser colocado na função desfibrilador, para reverter uma parada cardíaca.
Obs.: Esse aparelho que tem nas ambulâncias em locais de grande circulação, como por exemplo em aeroportos, que é o desfibrilador externo automático, somente faz desfibrilação. Enquanto esse outro aparelho, é maior, que fica na emergência nas unidades de ambulância de suporte avançado de vida, que vão fazer a função de cardioverter, desfibrilar e marcapasso.
Obs.: Ele vem com essas três funções, quando se tem maior estrutura, quando comparado ao que vem na ‘’bolsinha’’ que é o desfibrilador externo automático que somente desfibrila.
Obs.: Será estudado mais a fundo quando for estudado arritmias, quando se falar em fibrilação atrial ou Flutter relacionado a taquicardia supraventriculares, que será feita a medicação par reverter ou se o paciente estiver instável, pode-se fazer uma cardioversão.
O que é a DESPOLARIZAÇÃO cardíaca?
- Processo pelo qual as células musculares cardíacas mudam de um estado intracelular mais negativamente carregado para um estado intracelular mais positivamente carregado.
Obs.: Quando se tem a entrada de sódio na célula cardíaca e subsequentemente a entrada de cálcio, fará com que a célula fique ativada. Assim, a célula torna-se positiva,
estará ativada (despolarizada) e depois, ao voltar o potássio para a célula, ela irá se repolarizar.
Como é a Atividade elétrica cardíaca normal?
– A onda P será formada pela ativação do átrio direito e depois pelo átrio esquerdo.
– O QRS irá acontecer quando o estímulo sai do delay (do pedágio do AV) e vai para os ventrículos, estimulando o lado direito e o lado esquerdo ao mesmo tempo. Assim, irá estimular as fibras de Purkinje, a atividade elétrica de contração muscular acontece e depois irá repolarizar com a onda de recuperação.
Obs.: Na última imagem as setas estão para dentro no sentido de recuperação desse ventrículo, que é gerado no ECG de onda T.
Assim, gerará o batimento cardíaco normal.
Esse batimento cardíaco pode estar acelerado, com o uso, por exemplo, de medicamentos que aumentam o batimento cardíaco (estimular a atividade simpática). Assim, irá aumentar a quantidade de vezes que o coração bate.
Obs.: Contudo, a onda P está antes do QRS, que está ‘’fininho’’, assim estará tudo certo. A questão é apenas que está com o coração acelerado, que ocorre, por exemplo, com a atividade física.
– Ao se estudar a forma de verificação da frequência cardíaca, deve-se contar a quantidade de ‘’quadradinhos grandes’’ e dividir pelo número 300 ou conta-se a quantidade de ‘’quadradinhos pequenos’’ e divide-se por 1.500, para encontrar a frequência cardíaca.
Obs.: Normalmente, o paciente estará com taquicardia quando estiver com 3 quadrinhos
grandes ou menos.
Obs.: Deve-se ver se a taquicardia é sinusal (esperada) ou taquicardia que gerará problemas.
– Por outro lado, tem-se outro extremo, que é o batimento cardíaco lento (bradicardia), na qual deverá ter um espaçamento maior entre as ondas R.
– Também, se tem o batimento cardíaco irregular, quando o batimento cardíaco está com intervalos diferentes.
Ex.: Fibrilação atrial.
ARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES E VENTRICULARES ARRITMIA SUPRAVENTRICULAR
É o ritmo que se origina acima da junção entre o nó AV e o feixe de His. Pode-se originar no tecido atrial, na junção atrioventricular ou envolvendo vias acessórias.
a) taquicardia sinusal;
Obs.: O estímulo está saindo da onda inicial P, que é a atividade elétrica esperada, mas sai um pouco mais rápida.
b) taquicardia atrial paroxística;
Obs.: O ponto de liberação do estímulo elétrico é outro, onde não há onda P.
Obs.: Em todas as derivações, está é a diferença da taquicardia sinusal para a taquicardia atrial paroxística;
c) Flutter e fibrilação atriais; e
– O Flutter terá as ondas F e é o ritmo normal, tendo uma distância igual entre as ondas R.
– A fibrilação atrial tem as ondas P ausente ou tremida e tem uma irregularidade do RR, como no exemplo do batimento cardíaco irregular.
d) Wolff-Parkinson-White.
Obs.: É muito cobrada na prova de enfermagem. O Wolff-Parkinson-White é chamado de uma via pré-excitatória, que forma uma via acessória do feixe de Kent.
O que é ARRITMIA VENTRICULAR?
– Ritmo de origem abaixo da bifurcação do feixe de His, habitualmente expressa por QRS alargado.
* Bloqueio de ramo;
Obs.: Trata-se do ramo direito e do ramo esquerdo.
Obs.: É um problema de condução, onde se impede a atividade elétrica de ir ou para o lado direito, ou para o lado esquerdo. Pode ocorrer por um tromboembolismo pulmonar (bloqueio do ramo direito), infarto agudo do miocárdio e problemas relacionado à Doença de Chagas (doenças estruturais do coração).
Obs.: é o que menos cai em prova.
* Taquicardia ventricular;
* Fibrilação ventricular.
Obs.: Tanto a Taquicardia ventricular, quanto a Fibrilação ventricular, serão ritmos de parada cardiorrespiratória.
– Sempre a fibrilação ventricular será ritmo de parada.
– A taquicardia ventricular terá:
Monomórfica: Quando forem todas as ondas iguais;
Polimórfica: Quando tiver ondas diferentes;
Obs.: A Polimórfica especial é chamada de Torsades de pointes (torção das pontas), na qual se tem uma medicação utilizada que é o magnésio
Quais são as Arritmias supraventriculares (atriais)?
- Taquicardia sinusal;
- Flutter atrial;
- Fibrilação atrial e
- Feixe anômalo (Síndrome de Wolff-Parkinson-White).
Quais são as Arritmias Ventriculares?
- Bloqueio de ramo (direito e esquerdo);
- Taquicardia ventricular e
- Fibrilação ventricular.
O que são as Taquiarritmias?
Obs.: Aumento da frequência cardíaca.
Para diferenciar os aumentos se está sendo de origem supraventricular ou ventricular, deve-se olhar para o QRS.
– QRS estreito < 120 ms. — Terá a supraventricular como causa.
Assim, depois, deve-se olhar a onda P e o intervalo RR para ver se é um Flutter ou uma fibrilação atrial Flutter terá as ondas F, pois o átrio bate duas vezes para que o ventrículo bata uma vez só.
Obs.: As ondas F são formadas no Flutter atrial, mas o intervalo estará igual.
Fibrilação atrial tem uma onda P ausente ou tremida e o RR irregular.
Obs.: A primeira coisa que se deve olhar, para saber se é supra ou ventricular, é o QRS.
QRS estreito: representa menos que 3 ‘’quadradinhos pequenos’’ terá ataque supraventricular, e depois, deve-se diferenciar se é Flutter ou uma fibrilação atrial.
– Ataque ventricular:
QRS alargado > 120 ms.
Nesse caso, com a presença do QRS mais alargado será taquicardia ventricular.
– Caso o QRS esteja tremido, não dá para ver, será uma fibrilação ventricular.
Obs.: Que são ritmos de parada cardiorrespiratória.
Bloqueios
– Impede a passagem do estímulo atrial para o estímulo ventricular acontecer.
Obs.: Os bloqueios serão estudados junto com as bradicardias, que podem ser sinusais e dentro do mesmo capítulo das bradiarritmias o estudo dos bloqueios atrioventriculares de 1º, 2º e 3º grau.
– Atrioventricular BAV
A passagem entre o átrio e ventrículo está prejudicada. esses bloqueios irão acontecer em diferentes tipos (graus):
1º grau: Onda P e QRS longe um do outro.
– Aumenta o tempo entre o intervalo PR, o tempo que o estímulo elétrico está segurado no AV, vai demorar um tempo maior.
Obs.: PR alargado.
Obs.: Todos os estímulos atriais geram QRS, mesmo que demore de chegar.
Obs.: tem-se um alargamento, ou seja, uma demora maior da passagem da atividade elétrica do átrio para o ventrículo.
2º grau: Algumas atividades atriais que não geram o QRS.
– Onde P e QRS e alguns estímulos atriais não irão passar para o ventrículo (Onda P bloqueada).
Obs.: Onda P bloqueada, o átrio estimulará em alguns momentos, mas não irá conduzir todos os estímulos atriais para os ventrículos.
– Assim, o segundo grau será subdividido em tipo 1 e tipo 2.
3º grau: Ocorre a dissociação completa.
Obs.: O 2º e o 3º grau necessitarão de marca-passo.
O que são os Bloqueios Intraventricular?
Bloqueio de ramo D (direito) e E (esquerdo).
– Ocorrem depois.
– Quando for estimular entre o nó AV e os ventrículos.
Obs.: Normalmente, deve-se estimular o lado direito juntos, para ocorrer uma sincronia.
Mas, quando se tem o bloqueio do ramo direito e esquerdo, não se tem o estímulo dos dois lados.
– Assim, vai somente para o lado esquerdo, quando o direito está bloqueado.
Obs.: Do esquerdo que a atividade elétrica chega para o direito.
– Ou vai para o direito, quando o esquerdo está bloqueado.
Obs.: O lado direito estimula o esquerdo.
– Assim, irá gerar uma demora na condução a nível de ventrículo, pois ao estimular o direito e esquerdo juntos serão estimulados juntos e a contração ocorrerá de forma simultânea. De outro lado, quando se estimula um lado e depois o outro, o QRS ficará mais alargado e gerará 2 pontas.
Obs.: Isso será visto de forma mais detalhada quando for estudado o bloqueio de ramo direito e bloqueio de ramo esquerdo.
O que é Bradicardia?
As bradiarritmias têm a ver com as alterações da frequência e/ou ritmo cardíaco que
cursam com resposta ventricular baixa.
* Pode ocorrer de forma fisiológica.
Ex.: Em atletas bem treinados, têm uma frequência cardíaca (FC) basal um pouco mais
baixa (50 a 52).
* Pode ocorrer de forma patológica:
Ex.: Quando há doenças do nó sinusal ou uso de algumas medicações.
O que é a Bradicardia Absoluta?
Bradicardia Absoluta:
– FC menor que 50 a 60 bpm.
O que é a Bradicardia Relativa?
Bradicardia Relativa:
– FC 65 a 70 bpm em situações de maior demanda, como insuficiência cardíaca descompensada.
Obs.: Assim, mesmo que se tenha um FC dentro do valor normal, gerará um impacto metabólico no corpo, não atenderá as demandas.
O que é a Bradicardia sinusal Tônus vagal excessivo?
– Ocorre ao estimular o sistema parassimpático (nervo vago) e isso ocorre em situações:
* durante vômitos;
* Aspiração;
* Dor intensa.
Quais são as Medicações que vão deprimir o nó sinusal?
Como:
* Betabloqueadores;
Ex.: Atenolol, metoprolol, propranolol.
* Bloqueadores de canal de cálcio;
* Amiodarona;
Obs.: Antiarrítmico que é usado em pacientes com taquicardias.
* Propafenona;
Obs.: Antiarrítmico.
* Lítio.
Obs.: Utilizado como estabilizador do humor
Obs.: Todos esses medicamentos podem causar depressão do nó sinusal.
Quais são as Condições sistêmicas diversas que ocorre a Bradicardia?
- Meningite;
- Tumores de SNC com hipertensão intracraniana;
Obs.: A hipertensão intracraniana também é chamada de Tríade de Cushing.
– Aumento da pressão arterial, redução da frequência cardíaca e alterações respiratórias.
– Assim, a hipertensão intracraniana causa bradicardia. - Hipóxia severa;
- Hipotermia;
– A hipotermia em um estágio moderado, primeiro gera um ataque, depois uma bradicardia e posteriormente uma fibrilação. - Hipotireoidismo;
- Sepse por germes gram-negativos;
– Tem inicialmente um taquicardia e depois, no agravamento do quadro, que evolui para uma bradicardia. - Infarto do miocárdio, especialmente da parede inferior.
Qual o Tratamento das Bradicardias?
Obs.: Primeiramente, deve-se saber se a bradicardia está gerando sinais de sintomas,
como por exemplo, desmaios, diminuição no nível de consciência, diminuição da
pressão arterial; assim, iniciará o tratamento.
Se DC diminuído: atropina é a primeira medicação usada na bradicardia sinusal.
Obs.: O seu tempo de vida é de 4 minutos, assim, deve-se fazer doses subsequentes de
atropina a cada 3 a 5 minutos, tentando reverter essa bradicardia sinusal.
Se persistente e sintomática: Deve-se pedir um marcapasso transcutâneo.
Obs.: É o mesmo aparelho usado na emergência, no qual é usado (uma pá) para fazer a
cardioversão (desfibrilação) quanto a função de marcapasso.
– Essas pá são colocadas na parte anterior e posterior, que darão choques entre
a pele e o coração, e o paciente sente, assim, deve-se sedá-lo
Quais são os Tipos de marcapasso?
Marcapasso Transcutâneo: também chamado de Transtorácico.
Marcapasso Remorso: é passado como se fosse um cateter central, que vai por dentro do coração e faz o estímulo intracavitário.
Marcapasso definitivo: Onde é colocada a sua bolsa do gerador abaixo da pele, em relação ao local onde será gerado o estímulo elétrico. Além disso, enviará os fios do marcapasso interno para o coração.
Obs.: Serão abordados esses três tipo de marcapassos e serão resolvidas questões de provas sobre o tema.
O que é a Bradicardia sinusal sintomática?
- Sinais de baixo débito: Não está conseguindo levar sangue para o corpo de forma satisfatória. Que é perceptível pela:
– Hipotensão (diminuição da pressão arterial),
– Alteração aguda do estado mental (diminuição do nível de consciência),
– Sinais de choque,
– Insuficiência cardíaca aguda e
– Desconforto torácico isquêmico (dor torácica).
Obs.: Os sinais de baixo débito são chamados de instabilidade hemodinâmica e é utilizado o termo os 5-Ds, que são dispneia, dor torácica, desmaios, diminuição da pressão arterial e diminuição do nível de consciência. - Atropina, 0,5 mg administrada rapidamente em bolo IV a cada 3 a 5 min até uma dose total máxima de 3 mg.
Obs.: Atropina bloqueia a estimulação vagal e melhora a frequência cardíaca.
Obs.: O tempo dela é de 4 minutos. - Se não houver resposta satisfatória, considerar instalação de Marcapasso Transcutâneo — MPTC, (não retardar se bloqueio de 2º grau tipo II ou 3º grau) ou usar adrenalina ou dopamina; e
Obs.: Os bloqueios de 2º grau são aqueles que o paciente tem bloqueios na onda P sem aviso, nos batimentos anteriores.
Obs.: O 3º grau trata-se de uma completa dissociação.
– Deve-se acelerar a indicação do marca-passo transcutâneo, pois a atropina não resolve sozinha. - Manter atenção para a ocorrência de PCR.
Obs.: Trata-se de um arritmia que pode evoluir para uma parada cardiorrespiratória. - Considere o uso de epinefrina (2 a 10 μg/minuto) ou infusão de dopamina (2 a 10 μg/ kg/minuto), enquanto aguarda a colocação do MPTC, ou se este não for eficaz.
(CILISPA/2015) Primeiro medicamento usado na bradicardia sinusal sintomática, podendo ser usado também para tratamento do envenenamento por organofosfato:
a. Epinefrina.
b. Dopamina.
c. Amiodarona.
d. Atropina.
Letra: D
– A atropina é o primeiro medicamento utilizado para bradicardia sinusal.
– A epinefrina e a Dopamina podem ser usadas como medicamentos subsequentes, se a atropina 0,5 mg foi feita até a dose máxima de 3 mg, com a repetição de 3 a 5 min.
– Amiodarona é um antiarrítmico usado em arritmias ventriculares, onde se tem taquicardia ventricular e fibrilação ventricular. Assim, não seria uma medicação utilizada de forma alguma para bradicardia.
O que são os Bloqueios Atrioventriculares (BAV)?
- São distúrbios da condução elétrica dos átrios para os ventrículos, causados por alterações do nó AV;
Obs.: Alterações de condução entre o átrio e o ventrículo. - Podem se caracterizar por atrasos da condução, falhas contínuas ou intermitentes, ou mesmo ausência total de condução AV.
– 1º grau: Atrasos da condução.
– 2º grau: Falhas contínuas ou intermitentes.
– 3º grau: Ausência total de condução AV. - Durante o BAV, o bloqueio pode ocorrer no nó AV, feixe de His ou ramos ventriculares.
- BAV 1º, 2º e 3º grau.
BAV 1º grau (onda P sempre conduz QRS) - Intervalo PR > 0,2 seg, medida do intervalo PR é constante.
- Retardo na condução do nó AV, mas todos os batimentos são conduzidos para o ventrículo.
- Causas medicamentosas (amiodarona ou digital), miocardite, doenças degenerativa de condução.
BAV 2º grau
Tipo Mobitz I
– Dará um sinal de que vai bloquear
Obs.: Nem todos os estímulos serão conduzidos, já terão ondas P bloqueadas.
– Prolongamento progressivo do PR até que 1 QRS é bloqueado
Tipo Mobitz II
– QRS são bloqueados sem prolongamento do PR.
Obs.: Serão bloqueados sem avisos.
BAV 2º grau — MOBITZ I - Alargamento do PR até o aparecimento de uma onda P bloqueada.
- Ocorre quando existe um padrão de repetição e que toda uma série de impulsos atriais, exceto um é conduzida através do nodo AV para dentro dos ventrículos.
Ex.: Cada 4 dentre 5 impulsos atriais são conduzidos). Cada impulso atrial leva um tempo maior para a condução do que o anterior, até que um impulso esteja completamente bloqueado. - Distúrbios infranodais — abaixo do nó — (sistema His — Purkinje).
- Causa: medicamentos ou IAM (infarto agudo do miocárdio).
– Ritmo sinusal com bloqueio AV de segundo grau, tipo I na derivação II.
– A duração progressivamente mais longa do intervalo PR até que ocorre uma onda P não conduzida, indicada pelo asterisco.
BAV 2º grau — MOBITZ II - Ocorre quando apenas alguns dos impulsos atriais são conduzidos através do nodo AV para dentro dos ventrículos.
- Onda P bloqueada sem alargamento do PR.
- Acompanhada de síncope.
- Necessário indicar o marcapasso.
BAV 3º GRAU ou TOTAL - Nenhum impulso atrial é conduzido através do nodo AV para dentro dos ventrículos.
- Dissociação AV, sem correlação da onda P e o QRS.
- Átrio e ventrículo se contraem de modo independente.
- FC em torno de 40.
- Causa: distúrbios hidroeletrolíticos, chagas, miocardites.
- Tratamento: É o Marcapasso.
O que é o BAV 2º grau Tipo Mobitz I?
– Dará um sinal de que vai bloquear
Obs.: Nem todos os estímulos serão conduzidos, já terão ondas P bloqueadas.
– Prolongamento progressivo do PR até que 1 QRS é bloqueado.
* Alargamento do PR até o aparecimento de uma onda P bloqueada.
* Ocorre quando existe um padrão de repetição e que toda uma série de impulsos atriais, exceto um é conduzida através do nodo AV para dentro dos ventrículos.
Ex.: Cada 4 dentre 5 impulsos atriais são conduzidos). Cada impulso atrial leva um tempo maior para a condução do que o anterior, até que um impulso esteja completamente bloqueado.
* Distúrbios infranodais — abaixo do nó — (sistema His — Purkinje).
* Causa: medicamentos ou IAM (infarto agudo do miocárdio).
– Ritmo sinusal com bloqueio AV de segundo grau, tipo I na derivação II.
– A duração progressivamente mais longa do intervalo PR até que ocorre uma onda P não conduzida, indicada pelo asterisco.
O que é o BAV 2º grau Tipo Mobitz II?
Tipo Mobitz II
– QRS são bloqueados sem prolongamento do PR.
Obs.: Serão bloqueados sem avisos.
BAV 2º grau — MOBITZ II
* Ocorre quando apenas alguns dos impulsos atriais são conduzidos através do nodo AV para dentro dos ventrículos.
* Onda P bloqueada sem alargamento do PR.
* Acompanhada de síncope.
* Necessário indicar o marcapasso.