DOENÇAS RENAIS Flashcards
Quais as formas de ELIMINAÇÃO URINÁRIA?
ELIMINAÇÃO URINÁRIA
* Fisiologia da micção;
* Alterações da função vesical (incontinência, retenção, obstrução, doenças urológicas, ITU);
Obs.: Utiliza-se o material da Anvisa para realizar as boas práticas relacionadas às
sondagens e evitar a infecção do trato urinário associada ao cateter.
* Assistência de enfermagem;
A assistência de enfermagem no sistema urinário envolve também o paciente que não irá sondar, mas apenar auxiliar outro paciente, por exemplo, a se locomover ao banheiro.
* Ajudar a ir ao banheiro;
* Uso de dispositivo: urinol e comadre;
* Educação popular (exercícios específicos);
A educação popular abrange também as técnicas comportamentais – Biofeedback, Kegel, cones etc. – ou seja, de tratamentos não farmacológicos.
* Uso de fralda;
Obs.: Auxílio em evitar a umidade da fralda, o que é um fator de risco para as lesões por pressão.
* Sondagens;
* Cistostomia;
A cistostomia é a abertura na bexiga feita por meio de incisão, que também pode ocorrer pela passagem das sondas pela uretra – sonda de alívio, sonda de demora e sonda de irrigação.
* Assistência em exames urodinâmicos e uretrocistografia.
O exame urodinâmico avalia a função urológica e a dinâmica da micção; o exame
uretrocistografia é um raio-X do sistema urinário que ocorre mediante a introdução de uma sonda com contraste.
Qual a Fisiologia do Sistema Urinário?
Componentes do Sistema Urinário:
* 2 rins: no retoperitônio, parte posterior do abdômen;
* 2 ureteres: conduz a urina – produzida nos rins por meio do funcionamento dos
parênquimas e nefros – para a bexiga;
* 1 bexiga urinária: a urina é conduzida dos ureteres para a bexiga;
* 1 uretra: a urina sai no externo por meio da uretra.
ATENÇÃO
As questões de prova podem misturar os ureter e uretra.
- A uretra é diferente na estrutura masculina e feminina.
- Nos homens, a uretra é o único meio de comunicação entre o sistema urinário e o sistema genital, ou seja, pela mesma uretra, o homem ejacula e urina.
- Nas mulheres, há dois caminhos diferentes: um para o sistema urinário (uretra) e outro para o sistema genital (vagina).
- A uretra é um tubo que conecta a bexiga urinária ao meio externo.
- Nos homens, a uretra mede cerce de 18 a 30 cm – o que dificulta a infecção urinária – e, nas mulheres, em torno de 3 a 5 cm.
Como é a formação da urina?
Formação da urina
* O córtex é a parte externa e a medula é a parte interna.
* Por meio do córtex e da medula, haverá nefros, que são as unidades funcionais em que acontece a filtração do sangue para produzir a urina.
* A arteríola aferente transporta o sangue para a cápsula de Bowman (que envolve
o glomérulo). Na cápsula de Bowman, há um emaranhado de capilares. Dentro dos
capilares, ocorre a permissão de passagem de uma parte significativa do plamas para os túbulos.
* Após passar pelo túbulo aproximal, são absorvidos os nutrientes que não serão
eliminados pela urina, como, por exemplo, a glicose. Alguns medicamentos agem
nesse sistema para impedir a reabsorção da glicose.
* Seleciona-se a urina e o que irá voltar para os vasos sanguineos que permeiam a
continuidade do nefro, em que há a alça de Henle descendente e ascendente.
* O sangue passa pelo túbulo contorcido – que está distante do glomérulo – e pela pelve renal para ser produzida a urina.
* A cápsula de Bowman envolve o glomérulo (parte capilar).
* A artéria aferente entra para a parte interna e a artéria eferente sai para a parte externa.
* Primeiro ocorre a filtração mais grosseira e, posteriormente, ocorre a reabsorção das substâncias úteis. A urina é formada, então, pela alça de Henle, bem como pelo túbulo contorcido distal.
* Ao final, o hormônio ADH age para reabsorver a água – por esse motivo, pacientes com dificuldade de produzir o hormônio ADH possuem complicações na reabsorção de água e, consequentemente, poliúria.
Obs.: A diabetes mellitus ocorre pela hiperglicemia e, aqui, a diabetes/poliúria ocorre pela alteração de hormônio ADH.
Como é a Eliminação de excretas pela urina?
- Ureia (metabolismo dos compostos nitrogenados, sobretudo dos aminoácidos);
- Potássio (equilibrado em relação à perda e à retenção de acordo com a função urinária.
Ao tomar diurético, por exemplo, a pessoa perde água e potássio, o que pode gerar
uma hipocalemia); - Creatinina;
- Ácido Úrico (a dificuldade da eliminação do ácido úrico pode desenvolver doenças).
(AERONÁUTICA/2014) A formação da urina é uma das principais funções do sistema urinário, resultando de três processos que são:
a. Secreção tubular, reabsorção tubular e perspiração.
b. Perspiração, filtragem glomerular e reabsorção tubular.
c. filtragem glomerular, reabsorção tubular e perspiração.
d. filtragem glomerular, reabsorção tubular e Secreção tubular.
Letra: D
Os processos são: filtração no glomérulo, reabsorção de substância úteis e eliminação ativa de excretos.
Como é o Armazenamento e a capacidade de urina na bexiga e a micção?
- Armazena a urina que vem continuamente dos ureteres até a sua eliminação.
- Capacidade de armazenar 500 Minl a 800 Minl em média;
armazenamento da urina ocorre até que se atinja uma quantidade suficiente para, por meio da medula, emitir a informação para o centro contínuo da micção no sistema nervoso central. Essa informação será emitida para o córtex, que irá decidir o momento e local adequado para a micção. A capacidade de armazenamento é individualizada e pode ser verificada por meio de exames urodinâmicos. - Músculo detrusor (liso);
A inervação do músculo detrusor ocorre por três formas de contato, mas a principal delas é de autoria do sistema parassimpático que irá inervar o músculo detrusor. - Armazenamento – detrusor relaxa e contração do esfíncter.
O esfíncter fecha e armazena a urina na bexiga. - Micção – detrusor contrai e esfíncter relaxa
- No momento adequado, o esfíncter irá permitir (“abrir a tampa”) que o detrusor contraia a bexiga e que a urina seja eliminada.
O processo miccional fisiológico trata do processo de esvaziar totalmente a bexiga. À medida que o músculo desgasta, perde-se um pouco da capacidade de contração. Assim, quanto maior o envelhecimento, mais propensa se torna a retenção urinária. Nesse caso, a retenção não é desejada, pois a estase da urina multiplica bactérias e gera favorecimento de infecção do trato urinário. A título de normalidade, o volume residual de 50 Minl é considerado normal; entre 50 Minl e 100 Minl, deve ser investigada a causa; e, acima de 100 Minl, entende-se que há retenção urinária. Há diversos motivos para a retenção de urina, incluindo
problemas neurológicos em relação à lesão medular e cerebral, assim como tumores.
ATENÇÃO
O processo de armazenamento e o processo de micção do esvaziamento é
cobrado em prova. - A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter, que se contrai
involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. - Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está
localizado o esfíncter externo, que, controlado voluntariamente, permite a
resistência à necessidade de urinar.
O trato urinário inferior é inervado por três tipos de fibras:
Obs.: As partes interagem para ser decidido se a urina será eliminada ou armazenada.
* Parassimpáticas: origina-se de neurônios localizados nos segmentos S2 a S4 da medula e é conduzida pelo nervo pélvico até os gânglios localizados no plexo pélvico.
O sistema parassimpático é relacionado à função vegetativa, assim como o ato de urinar.
Ele ajuda no esvaziamento, ou seja, favorece o ato miccional.
* Simpáticas: originada no segmento toracolombar da medula, de T10 a L2, e direciona-se, através da cadeia simpática, ao plexo hipogástrico superior.
O sistema simpático favorece à retenção de urina e remete à adrenalina na veia que possui como prioridade a “luta ou fuga”. Tudo que se relaciona ao sistema vegetativo está em estado parado, pois o corpo está, naquele momento, agindo em prioridade de outras atividades. O sistema parassimpático trata do momento de relaxamento do corpo.
* Somáticas: a inervação da musculatura estriada do esfíncter uretral é predominantemente somática (nervos pudendos).
O sistema somático está relacionado à ação voluntária. O esfíncter, por exemplo, possui um músculo esquelético e voluntário e recebe a inervação no momento de contrair e relaxar.
O esfíncter funciona como uma tampa.
Obs.: É comum que, ao passar a sondagem uretral, o esfíncter se contraia. Quando isso ocorrer, deve-se esperar o relaxamento do esfíncter para não causar trauma.
* O detrusor deve relaxar para permitir que a bexiga distenda. Com isso, forma-se a urina e é gerada a sensação de urinar – que permite que a pessoa saiba da necessidade de ir ao banheiro.
* Com metade da bexiga cheia, ainda há a função de inibir a urina voluntária.
* À medida em que a bexiga enche, o desejo miccional aumenta.
A estase urinária da urina por um longo período de tempo prolifera bactérias que geram a infecção urinária. Deve-se respeitar o desejo miccional para evitar infecções urinárias, bem como de extensão das fibras do detrusor.
O que é musculo Detrusor?
Na parte interna da bexiga há o trígono vesical.
Obs.: O detrusor pode ser dividido em duas porções com base nas diferenças regionais de sua inervação simpática:
1. a porção localizada acima dos orifícios ureterais, denominada corpo vesical, que
compreende sua maior parte; e
2. a base, que incorpora o trígono e o colo vesical.
Obs.: O trígono e o colo vesical estão na parte inferior.
Como funciona a micção?
A estase urinária da urina por um longo período de tempo prolifera bactérias que geram a infecção urinária. Deve-se respeitar o desejo miccional para evitar infecções urinárias, bem como de extensão das fibras do detrusor * Com a bexiga cheia, o esfíncter relaxa e o detrusor se contrai para empurrar o líquido
para a uretra.
No ato miccional normal, ocorre uma pressão de aproximadamente 40. Essa pressão não pode ser aumentada demasiadamente, pois, com isso, a urina pode ser empurrada de volta para os rins, o que gera a hidronefrose.
A hidronefrose é uma doença a longo prazo em que os rins se inundam de urina e que leva a uma insuficiência renal – que é uma das causas do uso de hemodiálise. Por isso, o paciente com lesão medular por bexiga hiperativa (ou seja, com maior pressão entre o detrusor e esfíncter) deve realizar o exame uretocistografia da urina contrastada, pelo qual é possível perceber se o ureter está dilatado, se a urina está voltando etc. e identificar a chance de insuficiência renal. Algumas medicações aumentam a capacidade vesical – como a oxibutinina – e algumas cirurgias realizam a ampliação vesical, assim como há o cateterismo intermitente, que deve ser feito justamente para manter o esvaziamento vesical.
Entre a via aferente e o centro pontinho, há uma passagem obrigatória pela medula – por isso, a lesão medular gera comprometimento urinário.
C ou E: (CESPE/SEGESP-AL/2013) A respeito da localização e do funcionamento das estruturas internas do corpo humano, julgue os itens seguintes.
No ato de micção, o processo de contração do músculo detrusor é um dos responsáveis pelo esvaziamento da bexiga.
CERTO! Para esvaziar a bexiga, o detrusor se contrai e o esfíncter relaxa.
O que é a – RETENÇÃO URINÁRIA?
Retenção urinária é o armazenamento da urina na bexiga, mesmo após tendo uma parte sido eliminada. É possível ainda, neste caso, a retenção total da urina, como ocorre no caso de uma cirurgia, tendo como causa do processo operatório a própria anestesia, assim como pelas próprias medicações aplicadas na própria cirurgia. Logo, é bem comum as cirurgias evoluírem com retenção urinária.
Retenção urinária:
* Incapacidade de esvaziar a bexiga por completo durante as tentativas de urinar;
* A retenção urinária crônica frequentemente leva à incontinência de transbordamento;
* No adulto saudável com menos de 60 anos de idade, deve ocorrer esvaziamento
completo da bexiga a cada micção;
* Nos adultos com mais de 60 anos de idade, 50 a 100 mℓ de urina residual podem
permanecer depois de cada micção, devido à contratilidade diminuída do músculo
detrusor (músculo da bexiga que contrai no ato miccional);
* Pode ocorrer retenção urinária no período pós-operatório em qualquer paciente, particularmente se a cirurgia tiver afetado as regiões perineal ou anal e resultou em
espasmo reflexo dos esfíncteres;
* A anestesia geral reduz a inervação muscular vesical e suprime a necessidade de
urinar, impedindo o esvaziamento da bexiga.
As anestesias que mais impactam são a peridural e raquidiana. A cesariana é uma cirurgia na qual ocorre retenção urinária.
Como acontece a inibição do reflexo de micção? E a estimulação vesical?
Inibição dos reflexos da micção:
* Inibição vesical por meio da estimulação simpática e inibição da estimulação
parassimpática e ativação dos reflexos de enchimento vesical (estimulação
esfinctérica pudenda).
Ativação dos reflexos da micção:
* Estimulação vesical parassimpática e inibição dos reflexos de enchimento (inibição da ativação esfinctérica).
(REDE SARAH/2011) Quando a bexiga urinária está repleta de urina e o reflexo de
micção é iniciado, o suprimento nervoso da bexiga promove a contração da bexiga e o relaxamento do esfíncter uretral externo. Se o momento for inoportuno para a micção, o esfíncter uretral externo poderá ser contraído, impedindo a saída da urina. Responda:
* Que tipo de músculo compõe a bexiga? Que ramo do sistema nervoso periférico inerva esse músculo?
* Que tipo de músculo compõe o esfíncter uretral externo? Que ramo do sistema nervoso periférico inerva esse músculo?
a. Músculo liso e divisão eferente do sistema nervoso parassimpático / Músculo
esquelético e neurônios motores do sistema nervoso somático.
b. Músculo liso e divisão eferente do sistema nervoso simpático / Músculo esquelético e neurônios motores do sistema nervoso simpático.
c. Músculo esquelético e divisão aferente do sistema nervoso parassimpático / Músculo esquelético e neurônios motores do sistema nervoso somático.
d. Músculo liso e divisão eferente do sistema nervoso parassimpático / Músculo liso e neurônios motores do sistema nervoso somático.
e. Músculo esquelético liso e neurônios motores do sistema nervoso somático / Músculo esquelético e divisão eferente do sistema nervoso simpático.
Letra: A
Que tipo de músculo compõe a bexiga? Músculo liso.
Que ramo do sistema nervoso periférico inerva esse músculo? Sistema parassimpático.
Que tipo de músculo compõe o esfíncter uretral externo? Músculo esquelético.
Que ramo do sistema nervoso periférico inerva esse músculo? Somático.
Quais são as Causas da retenção urinária ?
- Diabetes;
- Hipertrofia da próstata;
- Patologia uretral (infecção, tumor, cálculo);
- Traumatismo (lesões pélvicas);
- Gravidez ou distúrbios neurológicos.
- AVC;
- Lesão da medula espinal;
- Esclerose múltipla ou doença de Parkinson.
Medicamentos provocam retenção urinária, ao inibir a contratilidade da bexiga ou ao aumentar a resistência da saída vesical. Dentro dos medicamentos, há os sedativos, os hipnóticos e opioides.
O que é a Urina residual – medida?
A urina residual pós-miccional (aquela que sobrou depois do ato miccional) pode ser avaliada utilizando um cateterismo direto ou uma ultrassonografia da bexiga, e a sua presença é considerada diagnóstica de retenção urinária se houver mais de 100 mℓ de urina residual
O que é o Bladder scan?
Bladder scan
Trata-se de um equipamento com o qual é possível monitorar se há retenção de urina no pós-operatório.
Obs.: o livro de Potter, que trata do diário miccional e ultrassom da bexiga, anota que é o caso de profissionais médicos utilizarem o Bladder Scan, e que não havia tal equipamento no Brasil, o que, muito pelo contrário, segundo anota a professora, não procede, haja vista o Hospital Sarah, em Brasília, ter o equipamento de forma muito comum.
Quanto mais se percebe a retenção e se tenta medidas não farmacológicas, um tanto mais efetividade há no esvaziamento espontâneo ou sondagem para evitar o distender da bexiga no pós-operatório.
Quais são as Complicações da retenção urinária?
Complicações da retenção urinária
* Cálculos renais (urolitíase ou nefrolitíase), pielonefrite, sepse ou hidronefrose;
* O extravasamento de urina pode levar à ruptura da pele perineal e sacra.
(VUNESP/CAMPINAS/2019) Os exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico de Kegel constituem-se em uma das medidas não farmacológicas que contribuem para o melhor controle da incontinência urinária que acomete cerca de 30% das pessoas idosas não institucionalizadas, sendo que, entre as mulheres, encontram-se as maiores prevalências. Ao orientar sobre como realizar esses exercícios, o enfermeiro deve explicar que
a. a pessoa deve contrair os músculos das nádegas ou os músculos abdominais ao mesmo tempo que os músculos do assoalho pélvico.
b. para obtenção dos resultados esperados, só devem ser realizados com a pessoa na posição sentada.
c. sua realização na posição deitada produz resultado mais rápido do que quando executados na posição em pé.
d. consistem na introdução vaginal de cones com diferentes pesos, que devem ser retidos por um determinado tempo, utilizando-se para tal a contração da musculatura do assoalho pélvico.
e. para um treinamento eficaz, recomenda-se de 8 a 12 contrações lentas e próximas da força máxima de contração dos músculos pélvicos, por pelo menos 6 segundos, em três séries, 3 a 4 vezes por semana.
Letra: E
a. As pessoas não devem contrair os músculos das nádegas ou os músculos abdominais, e sim apenas os músculos do assoalho pélvico.
b. É possível fazer sentado, em pé ou deitado os exercícios de Kegel.
d. O cone vaginal não é uma técnica relacionada ao exercício de Kegel.
e. Conforme o caderno (CAB) 19.
Como é a Assistência de enfermagem na retenção urinária?
- Proporcionar privacidade ao paciente;
- Assegurar um ambiente e uma posição propícios para urinar e ajudar o paciente a
usar o banheiro ou uma cadeira higiênica, em lugar de uma comadre, para fornecer
um ambiente mais natural para a micção; - Se a condição permitir, o homem pode ficar em pé ao lado do leito para usar o urinol;
a maioria dos homens considera essa posição mais confortável e natural. - Aplicar calor para relaxar os esfíncteres (por exemplo: banhos de assento, compressas mornas no períneo, banhos de chuveiro);
- Oferecer chá quente ao paciente e incentivá-lo e tranquilizá-lo;
- Técnicas de estimulação: abrir a torneira enquanto o paciente está tentando urinar, massagear o abdome ou a região interna das coxas, percutir acima da área púbica e mergulhar as mãos do paciente em água quente;
- Cateterismo para evitar a distensão excessiva da bexiga: o cateterismo não pode
tarde muito; - Conversar com o paciente também é primordial para a melhor qualidade da saúde do paciente.
A sonda aplicada e explicitada acima é a sonda de alívio, pois é menos relacionada a infecções.
Assistência de enfermagem na retenção urinária - No caso de obstrução da próstata, as tentativas de cateterismo (pelo urologista)
podem não ser bem-sucedidas, exigindo a inserção de um cateter suprapúbico.
O cateter suprapúbico, que é a cistostomia mediante uma incisão que fará o pertuito entre o abdômen e a bexiga, necessita de um curativo na incisão.
A outra temática a ser reestudada será a bexiga neurogênica, sobretudo quanto aos distúrbios neurológicos tanto deixando a bexiga hiperreflexa (contraído demasiadamente) quanto a bexiga flácida.
Quais os exercícios para o fortalecimento pélvico? Como são realizados?
- Exercício de Kegel:
- Realizado em qualquer lugar;
- Sentada, em pé ou deitada;
- Identificar onde se localizam os seus músculos pélvicos (começar a urinar e então prender a urina).
A pessoa não deve contrair os músculos das nadegas ou os abdominais. Recomenda-se de 8 a 12 contrações lentas e próximas da força máxima, com o período de manutenção de 6 segundos, em três séries, 3 a 4 vezes por semana. - Cones vaginais:
- Consiste na introdução vaginal de cones com diferentes pesos. Para retê-los é necessário a contração da musculatura do assoalho pélvico. Fáceis e de baixo custo.
- Eletroestimulação e Biofeedback:
- Capacidade de provocar uma contração passiva da musculatura do assoalho pélvico, reeducando os músculos a fornecer níveis aumentados de continência.
(FGV/SENADO FEDERAL/2012) A incontinência urinária caracteriza-se pela incapacidade de controlar a eliminação da urina, podendo ser permanente ou temporária, sendo os seis tipos identificados desse problema: incontinência por estresse, por urgência, reflexa, funcional, por refluxo excessivo e total. Um dos cuidados de enfermagem para com o paciente com incontinência por estresse é a orientação de exercícios de Kegel.
a. Ao ato de inclinar-se para frente e aplicar pressão manual sobre a bexiga na tentativa de vencer a resistência do músculo esfincteriano interno.
b. A exercícios isométricos que fortalecem e tonificam os músculos pubianos, coccígeos e elevador do ânus, usados voluntariamente para segurar a urina.
c. Ao fechamento da sonda vesical de demora durante um tempo determinado antes de sua retirada definitiva, simulando o enchimento da bexiga.
d. A exercícios que consistem em leves massagens ou suaves palmadas acima da
região pubiana visando o relaxamento espontâneo do esfíncter urinário em resposta à estimulação física.
e. A técnica de prender a respiração e realizar força com o abdome durante 40 segundos que deve ser realizada com a bexiga vazia
a. Em relação à técnica de Kegel, busca-se fazer a contração do músculo do assoalho
pélvico. Existem técnicas, chamadas de manobras, que facilitam o esvaziamento vesical.
Ao paciente que não possui aumento da pressão vesical, para este será recomendado a manobra de Credé. E a manobra de Valsava aumenta a pressão abdominal, ajudando na eliminação urinária.
Tanto a técnica de Credé quanto a de Valsava aumentam a pressão vesical e podem apenas ser recomendadas quando não houver refluxo vésico-ureteral e não havendo dificuldade hidronefrose.
c. Em relação ao fechamento da sonda, ele não é desde há muito tempo recomendado.
Manobra de Credé: compressão do baixo ventre com as mãos espalmadas e flexão do tronco sobre as coxas. Este procedimento, no entanto, não deve ser utilizado constantemente pelo risco de infecção ascendente (ureteres e renais) e, quando executado, a compressão deve ser suave, evitando-se aumento perigoso da pressão intravesical.
O aumento da pressão abdominal (Valsalva) ou a pressão manual suprapúbica (Credé) são uma forma mecânica de esvaziamento da bexiga, só aconselhável quando não há risco de lesão alta, pois podem favorecer o refluxo vesicoureteral.
Quais as ações terapêuticas para Delirium miccional na incontinência urinaria?
- Não utilize sondas vesicais, pois podem causar ou exacerbar o delirium. Busque e trate a causa.
Quais as ações terapêuticas para Vaginite Atrófica incontinência urinaria?
- Tratamento local baseado em aplicaçõe locais de estrogenos com creme vaginal, preferencialmente a base de estriol, 2 cc, 1 a 2x por semana.
Vaginite atrófica tem a ver com a menopausa, podendo ser tratada com terapia de reposição hormonal.
Quais as ações terapêuticas para infecção urinaria incontinência urinaria?
- Antibioticoterapia. Se ao termino do tratamento a incontinência não se resolver, buscar outras causas e não repetir tratamentos ao menos que exista resistência bacteriana.