DOEÇAS HEPÁTICAS Flashcards

1
Q

o que é Hipertensão portal?

A

– A hipertensão portal é o aumento da pressão no espaço portal. A circulação vai recolher o sangue que vem do baço e do trato gastrintestinal, para gerar dentro do seu sinusoide, que é o espaço entre as células hepáticas, onde irá gerar um aproveitamento das substâncias, transformação de substâncias, metabolização de drogas, filtrar os sangues etc.
– O sangue que entra pela artéria hepática levará oxigenação e nutrirá as células do
fígado. Já o sangue que entra no fígado pela veia porta vem com a intenção de ser
limpo, depurado e de ser trabalhado na metabolização. Esse sangue irá se unir e
voltar para a circulação sistêmica por meio da veia hepática.
– Caso ocorra algum problema hepático, por exemplo, uma cirrose ou uma hepatite
que gerou uma cirrose, uma fibrose desse tecido hepático, aumenta-se a pressão ali dentro, e é o que gera a hipertensão portal.

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2
Q

O que causa a Hipertensão portal?

A
  • Hipertensão portal
    – É a elevação da pressão na veia portal.
    – Ela é causada mais frequentemente por:
  • cirrose (em países desenvolvidos);
  • esquistossomose (em áreas endêmicas); ou
  • alterações vasculares hepáticas.
    – Complicações: varizes esofágicas e encefalopatia portossistêmica.
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3
Q

Como é a História clínica da Hipertensão Portal?

A
  • História clínica
    – Fatores de risco: uso excessivo de álcool, hepatite, uso de drogas injetáveis endovenosas, uso de drogas hepatotóxicas.
    – Estigmas de doença hepática crônica, como aranhas vasculares, eritema palmar,
    icterícia, ginecomastia e atrofia testicular.
    Obs.: o nosso fígado também participa da confecção de hormônios sexuais.
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4
Q

Qual fisiopatologia da Hipertensão portal?

A
  • Hipertensão portal
    – Locais de aumento da resistência vascular, que gera um aumento da pressão.
    – Esse aumento da pressão pode ter uma causa pré-hepática, ou seja, antes de o
    sangue entrar no fígado, ele já vem com a pressão alterada.
    – Pode ser de causas hepáticas, que aumentam a resistência vascular, ou seja, os próprios hepatócitos que irão gerar a causa dessa hipertensão portal e poderá causar uma congestão da saída desse sangue para a circulação sistêmica (pós-hepático).
    – O desenho acima mostra que o problema da hipertensão portal pré-hepática, quando tem problema nas veias mesentérica superior, esplênica e mesentérica inferior, que são as veias que drenam o sangue pela veia porta para dentro do fígado.
    – Essa resistência poderá ser aumentada dentro do próprio fígado, nas causas de
    hipertensão portal intra-hepática.
    – Sinusoides: local onde ocorre a metabolização do sangue dentro do fígado.
    – A veia hepática também pode estar obstruída ou com um problema com repercussão, que também aumenta a pressão portal.
    – É possível também ter um problema relacionado ao coração e a veia cava inferior,
    que é quem receberá o sangue da veia hepática, gerando um problema no fígado de forma retrógada.
    – A insuficiência cardíaca congestiva à direita, também tem repercussão no fígado,
    gerando, inclusive, ascite por problema cardíaco.
  • A imagem anterior é de um curso que a professora fez de medicina de urgência.
  • O objetivo da imagem é de mostrar alterações pré-hepáticas antes da veia porta entrar no fígado, onde poderá ter obstrução, aumentando essa resistência.
  • No canto inferior direito, têm-se as parasitoses, que são responsáveis por fazer esse aumento da resistência, antes da veia porta entrar no fígado.
  • A imagem também traz os problemas intra-hepáticos na própria célula hepática, gerando problemas de funcionamento e obstrução da circulação.
  • E também o problema pós-hepático, na saída da veia hepática e ao encontro da veia cava inferior.
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5
Q

Quais são as Alterações estruturais da Hipertensão portal?

A
  • Alterações estruturais:
    – Fibrose;
    – Capilarização dos sinusoide: com formação de circulação colateral.
    – Nódulos regenerativos: vai necrosando e formando os nódulos.
    – Aumento da resistência intra-hepática dentro do fígado.
    Essa resistência gera um aumento da pressão venosa portal.
    – Esse artigo acima dispõe que a acima de 5 MmHg já é uma pressão portal para
    hipertensão.
    – Além disso, há as alterações dinâmicas: aumento da resistência do fluxo intrassinusoidal.
    – Há também alterações da vasodilatação esplâncnica, ou seja, do baço, que aumenta o fluxo portal, levando mais sangue para o fígado, que já está com dificuldade de encaminhamento desse sangue.
  • Insuficiência hepática: quando o fígado não está funcionando bem e acaba gerando infecções, além de afetar o sistema de coagulação e não metaboliza a questão da amônia, gerando a encefalopatia hepática.
  • Essa hipertensão portal irá gerar um Shunts portossistêmicos, que é uma dificuldade na circulação, gerando um sangramento varicoso, por conta de varizes na região do estômago e esôfago; pode gerar também uma hipertensão portopulmonar e uma síndrome hepatopulmonar.
  • Também há uma conexão da disfunção circulatória por progressão da vasodilatação esplâcnica. Então a circulação sistêmica fica hipercenética e diminui a pressão.
  • Há a ativação de fatores neuro-hormonais e aumento de volume plasmático, então começa a agravar o quadro clínico perceptível da ascite, que é o edema peritoneal no abdome e edema de membros inferiores.
  • Vasodilatação sistêmica.
  • Circulação hiperdinâmica, formando as varizes e a circulação colateral.
  • Incapacidade de restaurar a homeostase circulatória.
  • Secreção não osmótica do hormônio antidiurético (HAD), gerando uma hiponatremia.
  • Ativação persistente do sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA), gerando uma vasoconstrição regional compensatória.
  • Hipotensão, com a síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SRIS).
  • E, com isso, tem-se a insuficiência hepática crônica agudizada, síndrome hepatorrenal, encefalopatia hepática e insuficiência adrenal.
  • Hipoalbuminemia e hipertensão portal: ascite.
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6
Q

Quais as Manifestações clínicas da hipertensão portal?

A

– Esplenomegalia;
– Colaterais portossistêmicas: vasos ingurgitados;
– Varizes de esôfago, estômago e reto: hematêmese (vômito com sangue) e/ou melena (sangue digerido da hemorragia digestiva alta, saindo nas fezes) e sinais de anemia, enquanto o das varizes retais, como enterorragia (ruptura da hemorragia digestiva baixa dessas varizes no reto);
– Gastroenteropatia hipertensiva: a manifestação mais importante é o sangramento
digestivo (HDA);
– Ascite: a ascite pode ser uma das manifestações da hipertensão portal e é frequentemente associada a edema de membros inferiores e da parede abdominal;
– Encefalopatia hepática: como via de insuficiência hepática, gerando o acumula da amônia e coma.

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6
Q

Quais as Principais locais de colaterais porto-sistêmicas da Hipertensão portal?

A

– Submucosa do esôfago (varizes de esôfago);
– Submucosa do estômago (varizes gástricas);
– Parede abdominal (circulação colateral (periférica);
– Submucosa do reto (varizes retais);
– Veia renal (shunt esplenorrenal e outros).
* Quando o problema está no sistema tipo portal, essas varizes estarão do umbigo, em direção à periferia.
* Quando o problema está no tipo cava inferior, as varizes estarão mais retas.

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6
Q

O que é o Fluido peritoneal que acontece na hipertensão portal?

A
  • Fluido peritoneal
    – É um líquido claro, estéril e viscoso produzido sob a forma de ultrafiltrado do plasma, sob influência da permeabilidade vascular e das forças hidrostáticas e oncóticas.
    – Volume não ultrapassa os 50 ml em indivíduos normais e seu aumento é designado Ascite.
    – Causas de ascite: ICC, cirrose hepática, hipoproteinemia, Infecções, neoplasias,
    trauma, pancreatites.
    – Aumento é produzido por decréscimo da permeabilidade capilar ou da reabsorção linfática (exsudato), ou nas alterações das pressões hidrostática e oncótica.
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7
Q

(FCC /2018/PREFEITURA DE MACAPÁ) A hipertensão porta (portal) é uma das principais causas de complicações e morte nos portadores de
a. arritmia cardíaca.
b. doença renal.
c. aneurisma cerebral.
d. cirrose hepática.
e. hipertensão arterial sistêmica

A

Letra: D

Trata-se da complicação que gera da cirrose.

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7
Q

O que é Ascite?

A
  • Ascite
    – A aparência do líquido ascítico pode ser límpida e amarelo-pálida) ou turva em virtude do acúmulo de leucócitos, células neoplásicas, ou proteínas.
    – A presença de fragmentos alimentares, corpos estranhos, ou coloração verde podem estar presentes, indicando perfuração do trato gastrointestinal ou biliar.
    – A pancreatite ou colecistite aguda também podem produzir coloração verde. O
    fluido de coloração leitosa, que não se torna límpido após a centrifugação, sugere
    efusão quilosa.
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8
Q

(COMPERVE/2018) Uma senhora de 54 anos está internada com hipertensão portal em um hospital geral. No exame físico, o técnico de enfermagem identificou pequenas lesões nos membros superiores, pele com leve icterícia, abdome ascítico e edema nos membros inferiores. A senhora relatou cefaleia, dificuldade para se alimentar por apresentar sangramento gástrico de cor vermelha brilhante em pequena quantidade e desconforto respiratório leve. Devido à ascite volumosa, a paciente encontra-se em repouso no leito e será submetida ao procedimento de paracentese.
A hipertensão portal, relatada no caso, refere-se à pressão aumentada em todo o sistema porta venoso, que resulta da obstrução e/ou aumento do fluxo sanguíneo e da resistência vascular no _____________.

A

fígado lesionado.

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9
Q

O que são as VARIZES ESOFÁGICAS?

A

VARIZES ESOFÁGICAS
* Causas de morte em pacientes com cirrose, pois geram hemorragia digestiva alta, a qual gera choque hipovolêmico.
* Consistem em veias sinuosas dilatadas, que geralmente são encontradas na submucosa da parte inferior do esôfago; podem desenvolver-se em uma posição mais alta no esôfago, ou podem estender-se no estômago.
* Causada por hipertensão portal.
* Fatores de risco para hemorragia: esforço muscular ao levantar objetos pesados; esforço na defecação; espirros, tosse ou vômitos; esofagite; irritação dos vasos (alimentos inadequadamente mastigados ou líquidos irritantes); refluxo do conteúdo gástrico (particularmente bebidas alcoólicas); e salicilatos ou qualquer medicamento que provoque erosão da mucosa esofágica.
* É habitual a ocorrência de hematêmese (vômito com sangue), melena (sangue digerido nas fezes devido a alto sangramento) ou deterioração geral do estado mental ou físico.
* História de uso abusivo de bebidas alcoólicas.
* Veias abdominais dilatadas e hemorróidas causadas pela hipertensão portal.
* Pode-se verificar a presença de sinais e sintomas de choque.

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10
Q

Qual o manejo das VARIZES ESOFÁGICAS?

A

Manejo
* Reposição volêmica.
* Transfusão.
* O2
.
* Medicação: octreotida, somatostatina, vasopressina com nitroglicerina, agentes betabloqueadores e nitratos.
* Tamponamento por balão (tratamento temporário).
* Lavagem com soro fisiológico e escleroterapia por injeção endoscópica.
* Terapia com laqueadura esofágica e laqueadura de varizes (ligadura de varizes
endoscópica).
* Derivação portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS).

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11
Q

PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO/2019) Hipertensão pulmonar e portal, ascite, bem como ruptura de varizes do esôfago, são algumas das manifestações clínicas tardias da ___________.

A

b. esquistossomose.

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12
Q

(VUNESP/PREFEITURA DE VALINHOS-SP/2019) Paciente recém-chegado de uma região endêmica para esquistossomose apresenta a doença em estágio avançado. Ele tem histórico de varizes esofágicas com eventual sangramento, cuja evidência pode ser observada na cor das fezes que, nessa situação, se apresentam __________.

A

e. escurecidas ou pretas.

O paciente com problemas hepáticos terá um sangramento das varizes esofágicas, gerando sangue digerido (melena) e fezes escurecidas ou pretas.

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13
Q

(FCC/2009) O balão de Sengstaken-Blakemore é utilizado com o intuito de

A

c. estancar sangramento gástrico e esofágico, em casos de hemorragia digestiva.

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14
Q

Qual a conduta na HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA?

A
  1. Realizar avaliação primária com ênfase para:
    * avaliar nível de consciência;
    * proteger via aérea; e
    * considerar intubação orotraqueal, quando houver rebaixamento do nível de consciência (hipovolemia severa e/ou encefalopatia).
  2. Realizar avaliação secundária com ênfase para:
    * monitorizar função cardíaca, oximetria de pulso e sinais vitais.
    * Instalar acesso venoso periférico.
  3. Realizar abordagem medicamentosa:
    * oferecer O2 suplementar por bolsa valva-máscara com reservatório, se SatO2
    < 94%;
    * administrar solução cristalóide para manter níveis pressóricos adequados;
    * administrar inibidor de bomba de prótons, se disponível, com dose inicial de 80 Ming IV em“bolus”. Manutenção: infusão contínua IV: 8 Ming/hora; e
    * administrar Vitamina K, se disponível, IV 10 mg em pacientes com história de uso de Cumarínico ou de insuficiência hepática.
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15
Q

Quando suspeitar de HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA?

A

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
* Hematêmese, melena ou enterorragia (sangramento vivo nas fezes), fraqueza ou síncope, hipotensão arterial.
Obs.: quando se fala em hemorragia digestiva alta, a característica é hematêmese e melena, a enterorragia é uma característica secundária.
* Hipotensão postural e/ou taquicardia.
* A presença de eritema palmar, icterícia, ginecomastia e ascite sugerem insuficiência hepática.

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16
Q

O que é ENCEFALOPATIA HEPÁTICA?

A
  • Ocorre quando o fígado não consegue metabolizar a amônia, substância resultante do metabolismo das proteínas, e há um acúmulo dessa substância tóxica na corrente sanguínea. Essa substância será levada para o cérebro, causando alterações no sistema nervoso central, gerando a sintomatologia relacionada à encefalopatia hepática, a qual tem alta mortalidade (em torno de 64% das pessoas morrem no próximo ano após o primeiro episódio de encefalopatia hepática).
  • Encefalopatia portossistêmica (EPS).
  • Complicação potencialmente fatal de doença hepática, que ocorre com insuficiência hepática profunda.
  • A amônia é considerada o principal fator etiológico no desenvolvimento da encefalopatia.
  • Insuficiência hepática associada à hipertensão portal e derivação do sangue do sistema porta-venoso para a circulação sistêmica.
  • Aumentam a produção de amônia: digestão de proteínas nutricionais e sanguíneas e ingestão de sais de amônio.
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16
Q

(COVEST-COPSET/UFPE/2019) As doenças metabólicas são bastante importantes, pois podem comprometer o funcionamento de diversos sistemas do organismo. O fígado é um órgão importante para o controle metabólico. Quanto às manifestações da disfunção hepática, é correto afirmar que:
a. a icterícia é causada pela diminuição da concentração de bilirrubina no sangue, levando a uma coloração amarronzada da pele, mucosas e escleras.
b. a ascite provoca o abdômen escavado; realizar a medida diária desse abdômen auxilia no controle da patologia.
c. a ascite provoca o aumento da circunferência abdominal, podendo causar inclusive falta de ar, pelo aumento exagerado do abdômen.
d. a hipertensão portal refere-se à pressão diminuída em todo o sistema porta e que pode resultar na presença de icterícia, como sua principal manifestação.
e. a principal complicação da hipertensão portal é a hemorragia digestiva baixa, que pode levar à hipóxia com risco de morte.

A

Letra: C

  • A icterícia é causada pelo aumento da bilirrubina, o qual causa coloração amarelada na pele, mucosas e escleras.
  • A ascite provoca o abdômen globoso e a medida diária do abdômen é importante no controle da patologia. Pode provocar falta de ar (dispneia) tanto pelo aumento do abdômen quanto pelo problema circulatório geral que repercutirá no pulmão.
  • A hipertensão global refere-se ao aumento da pressão e tem como manifestação a ascite e as varizes. Tem como principal complicação a hemorragia digestiva alta associada às varizes esofágicas e às varizes do estômago. A hemorragia digestiva baixa pode acontecer, mas é mais rara.
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17
Q

Quais as Manifestações Clínicas da ENCEFALOPATIA HEPÁTICA?

A

Manifestações Clínicas
* Alterações mentais menores e distúrbios motores.
* Confusão leve e alterações do humor.
* Padrões alterados do sono e tende a dormir durante o dia e apresentar inquietação e insônia à noite.
* Progressão, o cliente pode ter dificuldade em acordar e ficar totalmente desorientado quanto ao tempo e espaço.
* Coma franco e pode apresentar crises convulsivas.
* Asterixe (tremor adejante das mãos) na encefalopatia de estágio II.
* As tarefas simples (por exemplo: escrever) tornam-se difíceis.
* A incapacidade de reproduzir uma figura simples é designada como apraxia de construção.
* Nos estágios iniciais, os reflexos profundos do cliente são hiperativos; com o agravamento da encefalopatia, os reflexos desaparecem, e os membros tornam-se flácidos.
* Em certas ocasiões, pode-se observar hálito hepático, um odor característico semelhante à grama recentemente cortada, acetona ou vinho envelhecido.

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18
Q

Qual o manejo da ENCEFALOPATIA HEPÁTICA?

A

Manejo
* Administra-se lactulose para reduzir os níveis séricos de amônia (efeito colateral: diarreia, monitorado para hipopotassemia e desidratação).
* Administra-se glicose IV para minimizar a degradação das proteínas, e são administradas vitaminas para corrigir deficiências e desequilíbrios eletrolíticos (particularmente potássio).
* Se necessário, são administrados antibióticos – neomicina, metronidazol e rifaximina –, a fim de reduzir os níveis de bactérias formadoras de amônia no cólon; nenhum benefício foi demonstrado com o tratamento a longo prazo com esses antibióticos.
* Os clientes que estão comatosos ou que apresentam encefalopatia refratária à lactulose e antibioticoterapia devem ter restrição moderada no consumo de proteínas; administra-se alimentação enteral a clientes cuja encefalopatia persistir.
* Os medicamentos passíveis de precipitar encefalopatia (por exemplo: sedativos, tranquilizantes, analgésicos) devem ser interrompidos.
* Podem ser administrados antagonistas benzodiazepínicos (flumazenil)

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19
Q

Critérios de West Haven para classificação de encefalopatia hepática de acordo
com a gravidade: Grau I:

A

Grau I
Alterações leves de comportamento e de funções bio regulatórias, como alternância de ritmo, distúrbios discretos do comportamento como riso e choro “fácil”, hálito hepático.

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19
Q

Critérios de West Haven para classificação de encefalopatia hepática de acordo
com a gravidade: Grau II:

A

Grau II
Letargia ou apatia, lentidão nas respostas, desorientação no tempo e espaço, alterações na personalidade e comportamento inadequado, presença de flapping*

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19
Q

Qual o Manejo de Enfermagem da ENCEFALOPATIA HEPÁTICA?

A
  • Manter um ambiente seguro, para evitar a ocorrência de sangramento (tendo em vista que o paciente com alterações hepáticas tem dificuldade de produzir a protrombina, que é fator de coagulação, e a vitamina cai, então o risco de sangramento é alto e devem-se evitar lesões), lesão e infecção.
  • Avaliar o estado neurológico e mental do cliente.
  • Registrar diariamente o equilíbrio hídrico e o peso corporal, bem como os sinais vitais a cada 4 horas.
  • Avaliar os locais potenciais de infecção (peritônio, pulmões).
  • Monitorar diariamente os níveis séricos de amônia.
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20
Q

Critérios de West Haven para classificação de encefalopatia hepática de acordo
com a gravidade: Grau III:

A

Grau III
Sonolência e torpor com resposta aos estímulos verbais, desorientação grosseira e agitação psicomotora, desaparecimento do flapping

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21
Q

Critérios de West Haven para classificação de encefalopatia hepática de acordo
com a gravidade: Grau IV:

A

Grau IV
Coma não responsivo aos estímulos verbais e com resposta flutuante à dor

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22
Q

O que é COLELITÍASE E COLECISTITE?

A

Cálculos na vesícula biliar a partir de constituintes sólidos da bile que variam acentuadamente quanto ao tamanho, formato e composição. Os mais comuns são os cálculos de colesterol.
Fatores de risco para os cálculos pigmentares: cirrose, hemólise e infecções do trato biliar. Fatores de risco para os cálculos de colesterol: incluem sexo (as mulheres têm duas a três vezes mais probabilidade que os homens de formar cálculos de colesterol); uso de contraceptivos orais, estrogênios e clofibrato; idade (em geral, acima dos 40 anos); múltiplas gestações; obesidade. Existe também um risco aumentado relacionado com diabetes melito, doença do trato GI.

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23
Q

Quais as Manifestações Clínicas da COLECISTITE AGUDA?

A
  • Pode ser silenciosa, não produzindo dor e causando apenas sintomas gastrointestinais leves.
  • Pode ser aguda ou crônica com desconforto epigástrico (plenitude, distensão abdominal e dor vaga no quadrante superior direito), o desconforto pode ocorrer após uma refeição rica em alimentos fritos ou gordurosos.
  • A icterícia pode ser acompanhada de acentuado prurido, com obstrução do ducto colédoco, em um pequeno número de clientes.
  • Urina muito escura e fezes acinzentadas ou com coloração de argila.
  • Podem ocorrer deficiências das vitaminas A, D, E e K (vitaminas lipossolúveis).
23
Q

O que é COLECISTITE AGUDA?

A

É uma complicação da colelitíase. É uma infecção aguda da vesícula biliar.
ATENÇÃO
É importante diferenciar colelitíase e colecistite.
A colecistite é uma complicação da colelitíase; para esta basta a existência do cálculo na vesícula. Já a colecistite é a infecção aguda e obstrução do fluxo da vesícula biliar.
O fluxo biliar é obstruído por um cálculo biliar, e a bile existente na vesícula biliar inicia uma reação química, resultando em edema, comprometimento do suprimento vascular e gangrena e infecções bacterianas primárias da vesícula biliar.
A infecção provoca dor, hipersensibilidade e rigidez na parte direita superior do abdome e está associada a náuseas, vômitos e sinais habituais de inflamação. A presença de líquido purulento dentro da vesícula biliar indica empiema da vesícula

24
Q

C ou E: (CESPE/SERPRO/2013) Julgue os itens subsecutivos, referentes aos conceitos das doenças nas diversas especialidades clínicas.
Na colecistite, inflamação da vesícula biliar, ocorre síndrome dolorosa na região do hipocôndrio.

A

CERTO! Foi feita apenas a conceituação da colecistite. O ideal seria mencionar que ocorre no hipocôndrio direito

25
Q

O que é COLECISTITE?

A

A obstrução do ducto biliar por um cálculo, em 90% dos casos, leva à inflamação aguda da vesícula na maioria dos casos. Surge uma cólica que logo se transforma em uma dor intensa no hipocôndrio direito, náuseas, vômitos e febre em 70% dos pacientes.
Sinal de Murphy demonstra comprometimento visceral e parietal do peritônio. Esse sinal é definido como dor intensa quando o examinador, com a mão no ponto vesicular, solicita que o paciente respire profundamente, mobilizando a vesícula doente em direção a sua mão e piorando o quadro álgico.
Sinal de Blumberg → Dor à descompressão brusca do abdome → Aponta para acometimento do peritônio parietal.
- Quando no ponto de McBurney → Sinal característico de apendicite.

26
Q

O que é Sinal de Murphy?

A

Sinal de Murphy → Interrupção da respiração por dor à palpação do HCD.
- Sinal característico da colecistite, que desencadeia dor muito forte quando
da palpação.
.

26
Q

O que é Sinal de Blumberg?

A

Sinal de Blumberg → Dor à descompressão brusca do abdome → Aponta para acometimento do peritônio parietal.
- Quando no ponto de McBurney → Sinal característico de apendicite.

27
Q

O que é Sinal de Giordano?

A

Sinal de Giordano → Dor à punho-percussão das regiões lombares → Aponta para acometimento renal, como uma pielonefrite.

27
Q

O que é Sinal de Cullen?

A

Sinal de Cullen → Manchas equimóticas ao redor da cicatriz umbilical → Sinais presentes na pancreatite hemorrágica.

28
Q

O que é Sinal de Grey-Tuner?

A

Sinal de Grey-Tuner → Manchas equimóticas em flancos → Sinais presentes na pancreatite hemorrágica.

29
Q

O que são as HEPATITES VIRAIS?

A

Em relação à transmissão da hepatite B, ela é muito fácil de transmissão até pela escova de dente e alicate de unha. A vacina é imunoprevenível (hepatite A e hepatite B). A hepatite A faz parte do calendário padrão das crianças com 15 meses em dose única, apesar da Sociedade Brasileira de Imunização defender que precisa de duas doses para imunizar. Em relação à hepatite B, o Ministério apresenta como calendário padrão ao nascer (de preferência, nas primeiras 12 horas de vida); para mãe que tem hepatite B comprovada, além da vacina, é feita a imunoglobulina, que é a imunização passiva. No adulto, nas pessoas acima de sete anos, a vacina da hepatite B é feita em três doses: zero, um mês, seis meses após. Pessoas. com insuficiência renal e dificuldade de imunidade utilizam a vacina da hepatite B em quatro doses (zero, um, dois e seis) e a dose em volume será duplicada.

30
Q

C ou E: o PCDT-IST de 2019 tem um capítulo hepatite A. O CRIE vacina contra a hepatite A homens que fazem sexo com homem e pessoas de risco para esse tipo de atividade sexual. Em 2018/2019 no município de São Paulo, houve casos de hepatite A fulminante associada à transmissão sexual.

A

CERTO!

31
Q

C ou E: Superinfecção: é o portador crônica da hepatite B infectado pelo vírus. Ele já tinha o vírus B e, depois, soma a hepatite D.

A

CERTO!

32
Q

Como são as Transmissão das hepatites?

A
  • Compartilhamento de objetos contaminados: lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente, alicates e acessórios de manicure e pedicure, materiais para colocação de piercing e para confecção de tatuagens, materiais para escarificação da pele para rituais, instrumentos para uso de substâncias injetáveis, inaláveis (cocaína) e pipadas (crack).
  • Acidentes com exposição a material biológico, procedimentos cirúrgicos, odontológicos, hemodiálise, transfusão, endoscopia, entre outros, quando as normas de biossegurança não são aplicadas.
  • Vertical: pode ocorrer no momento do parto. O risco é maior para hepatite B, ocorrendo em 70 a 90% dos casos cujas gestantes apresentam replicação viral. Na hepatite C, a transmissão vertical é menos frequente.
33
Q

Como é a transmissão da hepatite C?

A
  • Na hepatite C, a detecção do HCV-RNA está relacionada à viremia do HCV. Alguns
    estudos indicam que a carga viral do HCV é diretamente proporcional ao risco de
    transmissão do vírus. Em gestantes coinfectadas por HCV e HIV, a chance de transmissão vertical é maior do que em gestantes infectadas apenas pelo HCV.
33
Q

Como é a transmissão da hepatite B?

A
  • No caso da hepatite B, os pacientes com HBeAg (marcador de replicação viral) reagente têm maior risco de transmissão do HBV do que pacientes HBeAg não reagentes.
34
Q

Qual a Suscetibilidade, vulnerabilidade e imunidade da Hepatite E?

A
  • Hepatite E – são suscetíveis todos os indivíduos, independentemente do perfil sorológico. A infecção não confere imunidade e não existe vacina para a hepatite E.
34
Q

Qual a Suscetibilidade, vulnerabilidade e imunidade da Hepatite B?

A

Hepatite B – são suscetíveis os indivíduos com perfil sorológico HBsAg, anti-HBc e
anti-HBs não -reagentes, concomitantemente. A imunidade adquirida por infecção
prévia resolvida naturalmente é estabelecida pela presença do anti-HBc e anti-HBs
reagentes. Eventualmente, o anti-HBc pode ser o único indicador da imunidade natural detectável, pois, com o tempo, os níveis de anti-HBs podem tornar-se indetectáveis. A vacina contra a hepatite B induz à formação do anti-HBs isoladamente.

Obs.: é importante ter atenção aos anti-HBs. O HBsAg é antígeno de superfície. O anti-HBs é anti de anticorpo; logo, o corpo, por meio dos linfócitos T, produzem imunidade específica formando anticorpos contra algum antígeno. Esse anticorpo é produzido em duas situações: ao tomar a vacina e quando a pessoa tem a doença.

35
Q

Qual a Suscetibilidade, vulnerabilidade e imunidade da Hepatite C?

A
  • Hepatite C – todos os indivíduos são susceptíveis a infecção ou reinfecção pelo HCV.
  • O perfil sorológico anti-HCV reagente não confere imunidade contra o vírus.
  • O indivíduo infectado pelo vírus C apresenta sorologia anti-HCV reagente por um período indefinido, porém esse padrão isoladamente não distingue se houve resolução da infecção ou se o indivíduo se tornou portador crônico; para essa conclusão, é necessário avaliar a presença de material genético viral ou antígeno viral.
  • A presença do HCV-RNA ou do antígeno viral por um período de seis meses após o diagnóstico inicial da infecção é evidência de cronificação da hepatite C.
  • Não existe vacina contra a infecção.
36
Q

Quais são as fases da Hepatite aguda?

A

Período prodrômico ou pré-ictérico —-> Fase ictéricia —–> Fase convalescência

36
Q

O que é o Período prodrômico ou pré-ictérico da Hepatite aguda?

A
  • Período prodrômico ou pré-ictérico - sintomas inespecíficos: anorexia, náuseas,
    vômitos, diarreia ou, raramente, constipação, febre baixa, cefaleia, mal-estar, astenia e fadiga, aversão ao paladar e/ou olfato, mialgia, fotofobia, desconforto no hipocôndrio direito, urticária, artralgia ou artrite e exantema papular ou maculopapular.
36
Q

O que é a Fase ictérica ou pré-ictérico da Hepatite aguda?

A
  • Fase ictérica - icterícia, em geral, há diminuição dos sintomas prodrômicos. Observa-se hepatomegalia dolorosa, com ocasional esplenomegalia.
37
Q

O que é a Fase de convalescença ou pré-ictérico da Hepatite aguda?

A
  • Fase de convalescença – segue-se ao desaparecimento da icterícia. A recuperação
    completa ocorre após algumas semanas, mas a fraqueza e o cansaço podem persistir por vários meses
38
Q

O que são as Hepatite crônica?

A
  • As hepatites virais crônicas estão relacionadas aos vírus B, C e D.
  • A cronicidade é caracterizada pela detecção de material genético ou de antígenos
    virais por um período de 6 meses após o diagnóstico inicial.
38
Q

Quais as Complicações da Hepatite crônica?

A

Complicações
* Os casos crônicos das hepatites virais B, C e D podem evoluir com o desenvolvimento
de fibrose, cirrose hepática e suas complicações.
* As pessoas com hepatites virais crônicas também têm risco aumentado para o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular.
Obs.: a hepatite C é a que mais tem correlação com carcinoma hepatocelular.

39
Q

(VUNESP/TJSP/2019) Ao analisar os resultados do exame de sorologia para hepatite B de um indivíduo considerado anteriormente como suscetível, que refere ter recebido a terceira dose da vacina hepatite B há seis meses, espera-se encontrar positivo(s) o(s) anticorpo(s)/antígeno(s)
a. apenas HBsAg.
b. HBs-Ag, AntiHBc total e AntiHBc IGG.
c. apenas anti-HBs ( ≥ 10 UI/mL).
d. Anti-HBe e HBsAg.
e. HBs-Ag, AntiHBc total e AntiHBc IGM.

A

Letra: C

Ele vai produzir o anti Hbs, que é contra o antígeno de superfície produzida pela vacina.
a. é a presença do vírus; doença aguda
b. doença aguda. AntiHBc IGG mostra o anticorpo de memória.
c. apenas anti-HBs ( ≥ 10 UI/mL).
d. doença ativa com antígeno de superfície + anticorpo contra replicação viral.
e. doença ativa.

39
Q

Quais são os Exames inespecíficos da Hepatite crônica?

A
  • Aminotransferases (transaminases) – a aspartato aminotransferase (AST/TGO) e a
    alanino aminotransferase (ALT/TGP) são marcadores de agressão hepatocelular. Nas formas agudas, chegam a atingir, habitualmente, valores até 25 a 100 vezes acima do normal, embora alguns pacientes apresentem níveis mais baixos, principalmente na hepatite C.
  • Bilirrubinas – elevam-se após o aumento das aminotransferases e, nas formas
    agudas, podem alcançar valores 20 a 25 vezes acima do normal. Apesar de haver
    aumento tanto da fração não conjugada (indireta), quanto da conjugada (direta), essa última apresenta-se predominante.
  • Outros exames: dosagem de proteínas séricas, fosfatase alcalina, gama-glutamil transferase, atividade de protrombina, alfafetoproteína e contagem de leucócitos e plaquetas.
    Obs.: na infecção aguda pelo HAV/infecção recente, o anti-HAV total envolve IgG+IgM. Seum dos dois der positivo, o total será positivo. Quando há IgM positivo, isso mostra a doença.
    Obs.: quando o paciente toma vacina, a composição da vacina contra a hepatite B é com a produção sobre o antígeno de superfície. Desenvolve-se anticorpos contra o antígeno de superfície. Esse antígeno de superfície também estará positivo se a pessoa desenvolveu a doença e ficou curada. Na curada, não se encontra a parte ativa da doença (replicação, anticorpo de doença recente nem antígeno que o vírus está ali).
40
Q

(COMPERVE/UFRN/2018) Os testes rápidos (TR) constituem imunoensaios de execução simples, que podem ser realizados em até e não necessitam de estrutura laboratorial, embora, a depender da amostra trabalhada, sejam necessários cuidados de biossegurança. Os TR utilizados para o diagnóstico da hepatite B são realizados com sangue total colhido por punção da polpa digital ou por punção venosa, com soro ou com plasma. Esses testes permitem a detecção do ______.

A

c. antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg).

Quando se fala em teste rápido, esses testes detectam a presença do antígeno de superfície do vírus da hepatite B, que mostra a doença ativa, se estará positiva ou não.

41
Q

(AOCP/PREF-JP/2018) Ao ministrar uma palestra sobre um tipo de hepatite, o(a) enfermeiro(a) afirma que: “A hepatite é uma infecção de transmissão parenteral, predominantemente, pela via sexual. A transmissão vertical também pode ocorrer e ocasiona uma evolução desfavorável, com maior chance de cronificação. Profere que parte das pessoas infectadas tornam-se portadoras crônicas e alguns que apresentam replicação do vírus evoluem para doença hepática avançada. Pronuncia que essa infecção também é condição para o desenvolvimento da hepatite causada pelo vírus Delta”. Ao final da palestra, recomenda a vacinação contra essa hepatite para todas as pessoas, independentemente da idade e/ou condições de vulnerabilidade. Com base nesse texto, assinale o tipo de hepatite a que o profissional se refere:

A

Hepatite B

Se é parenteral, pode-se cortar a hepatite E e, provavelmente, a hepatite A.
Se é predominantemente pela via sexual, é a hepatite B ou a C.
Não existe vacina para a C.

42
Q

C ou E: (CESPE/TJRO/2012) Os distúrbios hepáticos são relativamente comuns e podem ser resultantes de infecções virais, exposição a substâncias tóxicas ou tumores. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.

a. Não há relato de disfunções hormonais em virtude de disfunções hepáticas

A

ERRADO! a. os hormônios sexuais fazem parte da produção de gordura e precisam do metabolismo hepático funcionando adequadamente.

42
Q

C ou E: (CESPE/TJRO/2012) Os distúrbios hepáticos são relativamente comuns e podem ser resultantes de infecções virais, exposição a substâncias tóxicas ou tumores. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.

b. O modo de transmissão fecal-oral é comum às hepatites A e B, requerendo cuidados específicos.

A

ERRADO! b. O modo de transmissão fecal-oral é comum às hepatites A e E, requerendo cuidados específicos.

42
Q

C ou E: (CESPE/TJRO/2012) Os distúrbios hepáticos são relativamente comuns e podem ser resultantes de infecções virais, exposição a substâncias tóxicas ou tumores. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.

c. A absorção de vitamina K pelo trato gastrointestinal não é prejudicada pelas disfunções hepáticas.

A

ERRADO! c. A absorção de vitamina K pelo trato gastrointestinal é prejudicada pelas disfunções hepáticas.

43
Q

C ou E: (CESPE/TJRO/2012) Os distúrbios hepáticos são relativamente comuns e podem ser resultantes de infecções virais, exposição a substâncias tóxicas ou tumores. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.

d. Em pacientes com disfunção hepática, ocorre aumento da produção dos fatores de coagulação sanguínea, ocasionando equimoses e epistaxe.

A

ERRADO! d. Em pacientes com disfunção hepática, ocorre diminuição dos fatores de coagulação sanguínea, ocasionando equimoses e epistaxe.

44
Q

C ou E: (CESPE/HUB/2018) Os vírus A, C e E são de transmissão parenteral, sexual e vertical, por diversos mecanismos, como o compartilhamento de materiais contaminados por sangue e fluidos corpóreos.

A

ERRADO! E e A não são de transmissão parenteral, mas sim fecal-oral. Em relação ao tipo de transmissão mencionado no item, fala-se em B, C e D.

44
Q

C ou E: (CESPE/TJRO/2012) Os distúrbios hepáticos são relativamente comuns e podem ser resultantes de infecções virais, exposição a substâncias tóxicas ou tumores. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.

e. Em virtude da diminuição de sais biliares no intestino, a absorção das vitaminas A, D e E são prejudicadas, sendo necessária a reposição.

A

CERTO! e. Em virtude da diminuição de sais biliares no intestino, a absorção das vitaminas A, D e E são prejudicadas, sendo necessária a reposição.

45
Q

Quais as funções do fígado?

A
  • Funções digestivas, através da síntese e secreção de sais biliares, como também é
    essencial na regulação do metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios;
  • Armazena substâncias, degrada e excreção de hormônios (sexuais);
  • Transforma e excreta drogas;
  • Participa da hemostasia (Estoca vitamina K e sintetiza os fatores de coagulação);
  • Auxilia à resposta imune (sistema complemento, células de Kupffer e macrófagos,
    células NK que demonstram citotoxidade espontânea contra células tumorais e hepatócitos infectados por vírus);
  • Armazena ferro;
  • Estoca vitaminas, principalmente as vitaminas A, D e B12 com o objetivo de proteger o corpo da ingestão insuficiente dessas vitaminas.
46
Q

(UFPA/CEPS/2019) Segundo o Guia de Vigilância em Saúde (Brasil, 2017), as hepatites virais são doenças causadas por diferentes vírus hepatotrópicos, que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Possuem distribuição universal e são observadas diferenças regionais, de acordo com o agente etiológico.
As hepatites virais B, C e D são transmitidas pelo sangue (via parenteral, percutânea e vertical), esperma e secreção vaginal (via sexual).
Com base na história clínica e epidemiológica, recomenda-se a pesquisa inicial dos
marcadores sorológicos e virológicos. Na interpretação dos resultados sorológicos para hepatite B, é correto afirmar que o indivíduo está imunizado, por vacinação, quando:

A

Letra: B

Ele está imunizado por vacina quando ele tem o anti-HBs, que é o anticorpo produzido quando, na vacina, há o antígeno de superfície.
Quando há o HBsAg positivo, a doença está instalada.
Quando há o IgM positivo, há a doença ativa instalada.
Quando há o HBeAg positivo, há a replicação viral instalada.
As hepatites virais constituem importantes problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. Seus agentes etiológicos, os vírus hepatotrópicos (vírus A, vírus B, vírus C, vírus D e vírus E), infectam primordialmente as células hepáticas (hepatócitos), mas diferem quanto às formas de transmissão e quanto às consequências clínicas decorrentes da infecção.
Acerca das hepatites virais, julgue os itens subsecutivos

47
Q

C ou E: (CESPE/HUB/2018) O vírus causador da hepatite D, doença que pode apresentar-se como infecção assintomática, sintomática ou na forma grave, tem mecanismos de transmissão diferentes dos mecanismos de transmissão do vírus da hepatite B.

A

ERRADO! É também parenteral.

48
Q

C ou E (CESPE/HUB/2018) A hepatite E é autolimitada, podendo apresentar formas clínicas graves principalmente em gestantes.

A

CERTO! Vale lembrar que a imunidade da gestante é menor.

49
Q

(CESPE/HUB/2018) A infecção do feto pelo vírus da hepatite B por transmissão vertical de mães infectadas depende do estado imune dessas mães e da carga viral, fatores que podem permitir ao vírus atravessar a barreira placentária.

A

CERTO!

50
Q

O que é ESTEATOSE HEPÁTICA?

A

Esteatose hepática
* A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), também denominada esteatose,
caracteriza-se pela infiltração de gordura e acúmulo de tecido adiposo no fígado, propiciado pela resistência à insulina ou hiperinsulinismo. O diagnóstico da DHGNA requer a
exclusão das causas secundárias como o consumo diário de álcool > 30 g para o sexo
masculino e > 20 g para o sexo feminino. O maior problema de lesão hepática é o álcool
e, em segundo lugar, está a gordura no fígado.
* A incidência é bastante comum nos países ocidentais, onde a doença atinge em média
17-46% dos indivíduos adultos. Entre os fatores de risco estão DM tipo 2, hipotireoidismo, dislipidemia e obesidade.

50
Q
A
50
Q

(2019/UNIRIO) A esteatose hepática é uma condição patológica que vem crescendo a cada dia. Ela pode provocar inflamação nas células hepáticas, tendo potencial para gerar câncer no fígado e cirrose. Tem-se como causa da esteatose o(a):
a. sedentarismo e o uso prolongado de anticoncepcional.
b. tabagismo e o consumo excessivo de bebida alcoólica.
c. tabagismo e o uso prolongado de anticoncepcional.
d. obesidade e o consumo excessivo de bebida alcoólica.
e. desnutrição e o sedentarismo.

A

Letra: D obesidade e o consumo excessivo de bebida alcoólica.

51
Q
A