Doenças Esófago Flashcards

1
Q

Sintoma mais comum de dx esofágica

A

pirose

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2
Q

Causa mais comum de dor torácica de origem esofágica

A

DRGE

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3
Q

A odinofagia é mais comum com a esofagite por comprimidos ou
esofagite infecciosa do que com a esofagite de refluxo.

A

V

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4
Q

Melhor exame para avaliar a mucosa TGI superior

A

EDA

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5
Q

As únicas terapias duradouras para acalasia são?

A

a dilatação pneumática e a miotomia de heller

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6
Q

Principais sintomas esofágicos

A
1- azia
2- regurgitação
3- dor torácica
4- disfagia
5- odinofagia
6- globus
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7
Q

Tx de pirose

A

tx empírico da DRGE pq a associação de DRGE +Pirose é mt forte

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8
Q

Definição de ruminação.

A

comportamento em que o

alimento ingerido recentemente é regurgitado e, em seguida, ”re- engulido” repetitivamente por até uma hora.

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9
Q

Ruminação associada a disturbios mentais. V ou F

A

V!

mas tb ocorre sem def mental

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10
Q

Dor esofágica irradia?

A

Sim.

dorso, braços e mandibula

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11
Q

Disfagia dos disturbios da motilidade

A

líquidos e sólidos

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12
Q

Disfagia de estenoses, aneis ou tumores

A

só sólidos

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13
Q

a impactação dos alimentos no esófago é muito bem localizada? V ou F

A

Falso!

a localização é muito imprecisa e ~30% das obstruções esofágicas distais são percebidas como disfagia cervical

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14
Q

Sintomais de disfagia orofaringea

A
1 aspiração
2 regurgitação 
3 nasofaringea
4 tosse
5 sialorreia
6 comprometimento neuromuscular
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15
Q

Em que devemos pensar quando Disfagia orofaringea nao acompanhada dos 6 sintomas tipicos?

A

etiologia esofagica

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16
Q

Odinofagia + DGRE está provavelmente relacionada com…

A

ulcera esofagica ou erosao profunda

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17
Q

Globus é sentido independentemente da deglutição?

A

Verdade!

muitas vezes até é aliviada pela deglutição.

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18
Q

Globus é frequentemente atribuido a que patologia?

A

DRGE

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19
Q

Sialorreia é bastante frequente de ocorrer. V ou F

A

F! é incomum

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20
Q

Principais vantagens da EDA sobre Rx Baritado:

A

1) + S p/ lesoes mucosa
2) ++ S para anomalias identificadas por alteração da coloração (pex metaplasia Barrett)
3) biopsar
4) dilata estenoses

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21
Q

6 coisas que o Rx contrastado do esofago, estomago e duodeno pode mostrar:

A

􏰀refluxo de bário
􏰀hérnia do hiato 􏰀granularidade da mucosa 􏰀erosões
􏰀ulcerações 􏰀estenoses

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22
Q

Sensibilidade para detectar estenoses esofágicas é maior com EDA ou Rx bario?

A

Rx bario!

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23
Q

Rx bario permite avaliar função e morfologia do esofago?

A

Sim

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24
Q

Rx de bario evita realização de EDA. V ou F

A

F!

A grande falha da radiografia de bário é que raramente elimina a necessidade de endoscopia!!!

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25
Q

Rx com gravação videofluoroscopica é o melhor a avaliar que patologias?

A

patologia da hipofaringe e doenças musc cricofaringeo

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26
Q

Principais aplicações da EcoEndoscopia:

A
  1. Estadiamento do cancro do esófago
  2. Avaliação da displasia no esófago de Barrett
  3. Avaliação de tumores submucosos
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27
Q

Para que serve a manometria?

A

diagnosticar distúrbios de motilidade (acalásia, espasmo esofágico difuso) e para
avaliar a integridade peristáltica antes da cirurgia para a doença de refluxo.

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28
Q

Teste de refluxo permite diagnosticar DRGE em que condição?

A

A DRGE é muitas vezes diagnosticada na

ausência de esofagite endoscópica, que de outro modo definiria a doença.

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29
Q

Teste de refluxo positivo para DRGE c que valores?

A

pH

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30
Q

Qual é a hérnia do hiato mais frequente e em que %?

A

tipo 1 por deslizamento em 95%

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31
Q

quais os factores que aumentam a incidência da hernia de deslizamento?

A
  1. idade
  2. aumento da P intraabdominal como:
  3. 1 obesidade abdominal
  4. 2 gravidez etc
  5. fact hereditarios
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32
Q

Principal consequencia da hernia de deslizamento

A

DRGE

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33
Q

Diferença entre hérnia tipo I, II, tipo III e tipo IV

A

tipo I - deslizamento da junção gastroesofágica + cárdia
tipo II - fundo do estômago vai para cima, mas junção gastroesof permanece fixa
tipo III - misto de deslizamento/hernia paraesofagica (fundo + cardia + junção GE para cima)
tipo IV - até vai colon

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34
Q

hernia aumenta com 3 coisas, quais?

A

aumento P intraabdominal
deglutição
respiração

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35
Q

hernias paraesofagicas tipo II e III aumentam o risco de 3 coisas, quais?

A
  • inversao estomago
  • volvulus gastricos
  • estrangulamento estomago
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36
Q

Tx de grandes hernias paraesofagicas

A

Cirurgico

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37
Q

15% da população tem um anel B (distal) esofágico assintomatico. 10% tem uma membrana na porção superior do esófago. V ou F?

A

V

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38
Q

Aneis distais (anel B) - quando o diametro diminui para menos de 13 mm passa a chamar-se…

A

anel de schatzki

anel B passa a ser chatxinho

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39
Q

Uma das causas mais comuns de impactação alimentar intermitente?

A

anel schatzki

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40
Q

Etiologia dos aneis inferiores e superiores?

A

inferiores - desconhecido

superiores - congenito ou inflamatorio

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41
Q

Quantas hernias do hiato existem e quantos diverticulos?

A

4 hernias

3 diverticulos

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42
Q

Os da hipofaringe têm 1 nome muito famoso…

A

Zenker

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43
Q

Geralmente os de Zenker são assintomaticos. Qdo aumentam dão que sintomas?

A

disfagia, halitose e aspiração.

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44
Q

diverticulos resultam de 2 causas:

A

1) obstrução distal

2) aumento da pressao intraluminal

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45
Q

D. Zenker ha uma obstrução a que nivel?

A

Estenose no musc. cricofaringeo

e ocorre o diverticulo no triangulo de Killian

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46
Q

Quais dos 3 diverticulos são falsos?

A

divertículos de Zencker e Epifrénicos são FALSOS DIVERTÍCULOS resultantes da herniação
da mucosa e submucosa através da camada muscular do esôfago.
(no meio é que esta a virtude - verdadeiro e o mesoesofagico)

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47
Q

Diverticulos epifrenicos estão associados geralmente a que?

A

acalasia ou estenose do esófago distal.

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48
Q

Diverticulos do esofago medico podem ser causados por…

A

tração devido a inflamação adjacente (classicamente tuberculose) ou propulsão associada com desordens motoras esofágicas.

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49
Q

Geralmente os Divert. do esofago medio e epifrenicos são assintomaticos. Qdo aumentam dão que sintomas?

A

disfagia e regurgitação

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50
Q

Os sintomas dos diverticulos estão associados ao tamanho.

V ou F

A

F.
Os sintomas atribuíveis aos divertículos tendem a correlacionar-se mais com o
distúrbio esofágico subjacente do que o tamanho do divertículos.

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51
Q

2 tipos de cancro do esofoago

A

1) adenocarcinoma

2) ca de cel escamosas

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52
Q

caracteristicas do adenocarcinoma esofago

A

1) homens brancos
2) esofago distal
3) fact risco:
3. 1 - DRGE
3. 2 - Esof Barrett

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53
Q

caracteristicas do ca cel escamosas do esofago

A

1) homens negros
2) esofago proximal
3) FR:
3. 1 - tabagismo
3. 2 - alcool
3. 3 - lesao caustica
3. 4 infecção por HPV

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54
Q

diverticulos resultam de 2 causas:

A

1) obstrução distal

2) aumento da pressao intraluminal

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55
Q

apresentação típica do Ca do Esofago

A
  1. disfagia progressiva p solidos

2. perda peso

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56
Q

Qual o tumor benigno do esofago mais frequente? (apesar dos t. benignos serem todos raros)

A

leiomioma

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57
Q

qual e a anomalia congenita do esofago mais frequente?

A

atresia!

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58
Q

anomalias congenitas do esofago:

A
  1. atresia
  2. mucosa gastrica heterotopica (mais no esófago cervical)
  3. estenose esof congenita
  4. membranas
  5. duplicações
  6. disfagia lusoria (compressao por art subclavia direita)
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59
Q

A acalasia é uma doença rara causada por _____ (perda/aumento) das células ganglionares do plexo mioentérico.
Causa proposta: auto-imune por infeção latente do _____ (CMV/herpes vírus humano tipo 1)

A

A acalasia é uma doença rara causada por perda das células ganglionares do plexo mioentérico.
Causa proposta: auto-imune por infeção latente do herpes vírus humano tipo 1

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60
Q

Idade de apresentação da acalasia

A

25 e 60

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61
Q

Manifs acalasia. Como é a disfagia (solidos, liquidos ou os dois?

A
  1. disfagia (solidos e liquidos),
  2. regurgitação,
  3. dor no peito e
  4. perda de peso.
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62
Q

fase avançada da acalasia é caracterizada por 3 coisas:

anomalias anatomicas

A

dilatação progressiva e deformidade sigmóide do

esófago com hipertrofia do EEI.

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63
Q

acalasia avançada, o doente tem risco de patologias pulmonares devido a regurgitação e aspiração. Quais?

A

bronquite
pneumonia
abcesso pulm

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64
Q

dor na acalasia ocorre no inicio ou fase avançada?

A

inicio!
(pensa-se que resulte do espasmo esofágico).
Os pacientes descrevem uma compressão, dor restrosesternal tipo pressão, às vezes com irradiação para o pescoço, braços, mandíbula e costas.

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65
Q

Alguns doentes com acalasia queixam-se paradoxalmente de azia que pode ser um equivalente dor torácica. V ou F?

A

V

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66
Q

Dx diferencial de acalasia

A
  1. EED
  2. Dça Chagas (afeta todo o corpo)
  3. Pseudoacalasia
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67
Q

o que é a pseudoacalasia?

A

infiltração por tumor, mais comumente visto com carcinoma no fundo gástrico ou do esófago distal pode imitar acalásia idiopática.
afeta 5% dos casos suspeitos e é + provavel em individuos com idade avançada, inicio

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68
Q

EDA é importante na acalasia?

A

Sim! Para excluir pseudo-acalasia

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69
Q

o que se vê no Rx com bário na acalasia? Como esta o corpo do esófago e o esfincter esofagico inferior?

A
  • dilatação
  • EEI afunilado em bico
  • Div. epifrenico ocasionalemnte
  • esof c/ configuração sigmoide
70
Q

Criterios manometricos de dx de acalasia:

A

pobre relaxamento EEI e peristaltismo ausente

71
Q

Qual o exame mais sensivel p/ dx acalasia?

A

manometria, Uma vez que identifica o início da doença antes
de dilatação do esôfago e retenção de alimentos

72
Q

Tratamento da acalasia é dirigido a restabelecer o peristaltismo. V ou F

A

F. raramente ou nunca retorna!

tx destina-se a reduzir a P do EEI.

73
Q

Tx acalasia é mt eficaz em aliviar a dor toracica. V ou F.

A

F!
menos eficaz em aliviar a dor torácica, do que é no alívio da disfagia ou regurgitação. (dor tem componente espasmódico mas tb neuropatico)

74
Q

Tx acalasia farmacologico é mt eficaz. V ou F

A

F!

é basicamente temporario.

75
Q

Tx farmacologico da acalasia inclui:

A
  • Bloq Canais calcio
  • nitratos
  • toxina botulinica
  • sildenafil
76
Q

Acalasia e toxina botulinica - % de melhoria da disfagia e duração do tx.

A

66% dos casos e dura 6 meses.

77
Q

Se tx farmacologicos de acalasia são temporarios, quais os duradouros?

A

As únicas terapias duradouras para acalasia são a dilatação pneumática e a miotomia de Heller (procedimento cirúrgico mais comum para acalasia)

78
Q

O que ocorre se nao se tratar da acalasia?

A

a dilatação leva a esofagite de estase

79
Q

Há associação entre acalasia e Ca cel escamosas?

A

Sim! e a explicação provavel é esofagite de estase. o risco aumenta 17vezes.

80
Q

Manifs do espasmo esofagico difuso

A
  1. disfagia

2. dor no peito

81
Q

Diferença entre acalasia e espasmo esofágico difuso em relação ao tonos do EEI.

A

espasmo tem relaxamento normal do EEI enquanto q a acalasia nao!

82
Q

Dor toracica esofagica imita a angina de peito. quais as Características que sugerem dor de causa esofágica

A
Não relacionada com exercício  
Prolongada
Com perturbação do sono 
Relacionada com as refeições
 Aliviado com antiácidos
􏰀Acompanhada de azia, disfagia ou regurgitação.
83
Q

Quando um doente aparece com dor toracica e disfagia, em que devemos pensar?

A

1º em esofagite peptica ou infeciosa

só dps em espasmo esofagico difuso

84
Q

Rx do esofago em saca-rolhas é patognomonico de que?

A

de nada!

pode aparecer no espasmo difuso ou acalasia espastica.

85
Q

caracteristicas espasmo difuso esofagico na manometria

A
  1. atividade (“espástica”) descoordenada no esófago distal,
  2. contrações espontâneas e repetitivas ou 3.contrações de alta amplitude e prolongadas.
  3. esofago em quebra nozes (uma variante) - vigorosas e repetitivas com inicio peristaltico normal.
  4. contrações simultaneas (uma variante) - maior consenso! é o que define o espasmo esof. difuso.
86
Q

maior consenso na definição manometrica de espasmo esofagico difuso

A

contrações simultaneas

87
Q

qual é mais comum: acalasia ou Espasmo esofagico difuso?

A

a acalasia!
a manometria de alta resolução sugere que o EED é na
verdade muito menos comum do
que acalasia e casos suspeitos são muitas vezes incorretamente classificados acalasia.

88
Q

como se faz o dx de espasmo esofagico difuso?

A

manometria

89
Q

tx farmacologico de espasmo esofagico difuso

A

•O único estudo controlado mostrando a eficácia de um fármaco foi com
um ansiolítico.

90
Q

é frequente fazer cx no espasmo? e quais as indicações ao tx cirurgico?

A

é extremamente raro.

faz-se miotomia longa ou esofagectomia APENAS se perda de peso severa ou a dor insuportável.

91
Q

manometria em contexto de dor toracica/disfagia e não faz diagnostico de acalasia ou de espasmo. o que fazer?

A

tratar como se fosse DRGE ou depressao ou neurose de somatização q podem coexistir.

92
Q

DGRE engloba um espectro de patologias. quais?

A

esofagite
estenose
esofago Barrett
adenocarcinoma

93
Q

O subgrupo melhor definido de doentes com DRGE embora em minoria tem o quê?

A

esofagite

94
Q

quando ocorre esofagite?

A

refluxo de ácido gástrico EM EXCESSO e pepsina, q leva a necrose da mucosa esofágica, causando erosões e úlceras.

95
Q

quais os 3 mecanismos q levam a incompetencia da junção gastroesof?

A

(1) relaxamentos transitórios EEI (um reflexo vagal em que o relaxamento LES é provocado pela distensão gástrica)
(2) hipotensão EEI
(3) distorção anatómica da junção esofagogástrica (ex: hérnia do hiato) (!)Atenção o 3o mecanismo também influencia os dois primeiros

96
Q

Relaxamentos transitórios do EEI são responsáveis por 90% refluxo nos indivíduos normais e nos doentes com DRGE sem hérnia hiato. V ou F

A

V

97
Q

que factores agravam o refluxo?

A
  • Obesidade abdominal
  • Gravidez
  • Estados de hipersecreção gástrica
  • Esvaziamento gástrico retardado
  • Perturbação do peristaltismo do esófago
  • gula
98
Q

duas causas de clearence de acido prolongada?

A

1- diminuição do peristaltismo (interrupção do peristaltismo ou à sobreposição de refluxo devido a uma hérnia do hiato)
2. salivação reduzida.

99
Q

hipersecreção ác. gastrico é 1 factor dominante no desenvolvimento de esofagite? V ou F

A

F. Geralmente não é.
Uma excepção é síndrome de Zollinger-Ellison, que está associado com esofagite grave em cerca de 50% dos pacientes (e 2 em cada 3 doentes com ZE tem algum tipo de patologia esofágica)

100
Q

Gastrite cronica por HP. Efeito protector ou deletério na DRGE?

A

A gastrite crónica por H. pylori, que pode ter um efeito protetor, pois induz a gastrite atrófica com hipoacidez
concomitante.

101
Q

a bilis tem importancia na DRGE?

A

sim! até pq a bílis persiste no conteúdo refluído, apesar da utilização de fármacos anti-ácidos.

leva a lesão celular grave, num ambiente fracamente acídico, e também tem sido considerado um co-factor na patogénese da metaplasia de Barrett e adenocarcinoma.

102
Q

Sintomas típicos de DRGE?

A

azia e regurgitação

103
Q

Sind. extra-esofagicos com associação a DGRE. Quais destes não estão fortemente associado?
tosse crónica, laringite, asma, erosões dentárias, bronquite crónica, apeia do sono

A

A bronquite cronica e a apneia do sono so estao supostamente associados. A associação dos outros e mais forte!

104
Q

Dx Dif de DRGE:

A
  1. Esofagite por ingestão de comprimidos
  2. Esofagite infecciosa
  3. Esofagite eosinofílica
  4. Úlcera péptica
  5. Dispepsia
  6. Cólica biliar
  7. Doença arterial coronariana
  8. Distúrbios da motilidade esofágica.
105
Q

Como se diferenciam as diferentes esofagites na endoscopia?

A
  1. peptica - ulceras solitarias e distais
  2. infeciosa - difuso, envolve esof. proximal.
  3. eosinofilica - vários anéis, sulcos e exsudado branco
  4. comprimidos - ulceras unicas, profundas, nos pontos de estreitamento perto da carina. POUPA o esof. distal
106
Q

complicação mais grave de DGRE

A

a consequência histológica mais grave da DRGE é a

metaplasia de Barrett com o risco associado de adenocarcinoma esofágico

107
Q

devido aos novos supressores ácidos, a incidencia de barrett e adenocarcinoma tem diminuido e até há evidencias que o tx resulta muito bem.

A

Falso!
incidência tem
aumentado, não diminuído na época da supressão ácida potente.
Não há evidências que confirmem que a terapia anti- secretora agressiva ou cirurgia anti-refluxo levem à
regressão do esófago de Barret ou previnam o aparecimento de adenocarcinoma.

108
Q

metaplasia de barrett evolui para adenocarcinoma em quanto tempo?

A

0,5% ao ano

109
Q

grupo de risco de metaplasia barrett?

quanto ao genero, raça e peso

A

homens brancos obesos na sexta década de vida.

110
Q

quais aos modificações estilo de vida da DRGE?

A

(1) evitar alimentos que reduzem a pressão do esfíncter esofágico inferior, tornando-os “refluxogenic” (alimentos gordurosos, álcool, hortelã, hortelã- pimenta, alimentos à base de tomate, possivelmente café e chá)
(2) evitar alimentos ácidos que são irritantes para a mucosa
(3) adopção de comportamentos para minimizar refluxo e/ou azia.

111
Q

obesos sofrem mais de DRGE?

A

sim!
ha uma forte associação
e A recomendação mais amplamente aplicável é a redução de peso.

112
Q

tx farmacologico na DRGE permite reduzir o refluxo de forma eficaz. V ou F?

A

Falso!
Farmacologicamente reduzir a acidez do suco gástrico não impede o refluxo, mas melhora os sintomas de refluxo e permite a cicatrização da esofagite

113
Q

o doente que se queixa muito de DRGE é o que tem doença mais grave. V ou F?

A

Falso!
Paradoxalmente, a frequência PERCEBIDA e a gravidade da azia correlaciona-se mal com a presença ou a gravidade da esofagite.

114
Q

antagonistas dos receptores tipo 2 da histamina (H2RAs) são superiores aos IBP?

A

nao!

115
Q

Os IBP são todos iguais.

A

Verdade!
Não existem grandes diferenças entre os vários IBPs e só um ganho modesto na eficácia é conseguido através do aumento da dosagem.

116
Q

o tratamento da DRGE nao deve ultrapassar os 6 meses.

A

falso.
uma estratégia comum é o tratamento por tempo
indeterminado, o necessário para controlo dos sintomas, com IBP ou H2RAs pq sintomas de refluxo tendem a ser crónicos, independentemente da esofagite.

117
Q

Ef secundarios dos IBP

A

1.compremetimento da absorção de vitaminaB12, cálcio e ferro
2. susceptibilidade a infecções entéricas,
particularmente a colite por Clostridium difficile

118
Q

tx cx da DRGE crónica

A

fundoplicatura de Nissen

119
Q

fundoplicatura de Nissen é muito melhor que os IBP no tx de DRGE, só não se faz mais pq tem mts ef secundarios.

A

Falso. tem na verdade mais ef secundarios, mas a eficacia é semelhante ao tx com IBP.

120
Q

Esofagite eosinofilica afeta principalmente homens brancos.

A

Verdade!

os branquelos têm sempre mais alergias. n há volta a dar.

121
Q

manifs da esofagite eosinofilica:

A

or torácica atípica e azia,

particularmente uma azia que é refratária ao tratamento com IBP.

122
Q

sintomas/antecedentes associados À esof. eosinofilica

A

Uma história de alergia alimentar, atopia, asma, eczema ou rinite alérgica está presente na maioria dos pacientes.

123
Q

complicações da esof. eosinofilica:

A

impactação alimentar e perfuração do esófago.

124
Q

a confirmação histologica de esof eosinofilica é feita com detecção de ____ eosinofilos por campo de grande aumento.

A

a confirmação histologica de esof eosinofilica é feita com detecção de 15 eosinofilos por campo de grande aumento.

125
Q

como a esof eosinofilica está relacionada com alergias, o teste de alergia é muito específico em encontrar o alergeneo.

A

falso!!
Notavelmente, o teste de alergia [teste radioallergosorbent (RAST), o
teste cutâneo] demonstrou especificidade limitada na identificação de alimentos causadores.

126
Q

tx mais usado na esof eosinofilica

A

Glicocorticóides tópicos (propionato de fluticasona ou budesonida) ++ em adultos
restrição da dieta provou ser eficaz principalmente em estudos pediátricos.
glicocort. sistémicos só se doença grave e refrataria aos anteriores

127
Q

a estenose da esof eosinofilica é facil de tratar e não costuma estar associada a complicações.

A

falso.
A dilatação do esófago deve ser feita com precaução em doentes
com estenose devido ao aumento do risco de ruptura do esófago mural e perfuração.

128
Q

esof infeciosa só afeta doentes imunocompremetidos.

A

falso!
Apesar de rara, a esofagite infecciosa também ocorre entre os indivíduos NÃO imunocomprometidos, sendo o herpes simplex e Candida albicans os patógenos mais comuns.

129
Q

esof infeciosa por CMV só afeta os imunocompetentes. V ou F?

A

falso!

só os imunocomprometidos

130
Q

esof infeciosa por HIV é comum quando CD4

A

falso!

comum quando CD4

131
Q

HIV pode dar uma sínd. parecida á esof infeciosa no momento da seroconversão, caracterizada por:

A

ulceração esofágica aguda com úlceras orais + uma erupção cutânea maculopapular

132
Q

C. albicans provoca esofagite infeciosa em que situações?

A
  1. imunocompremetidos.

2. estase esofágica secundária a alterações motoras do esófago e divertículos.

133
Q

quando se faz tx empirico na esof infeciosa?

A

qdo doente tb tiver “sapinhos”.

se persistir, então endoscopia com biopsia

134
Q

complicações da C. albinas? São raras ou frequentes?

A

Raramente, a esofagite por Candida é complicada por hemorragia, perfuração, estenose ou invasão sistémica.

135
Q

tx esofagite por C. albicans?

A

fluconazol oral 7-14dias

136
Q

esof. infeciosa por herpes simplex são limitadas ao epitelio escamoso. Nas biopsias das margens das úlceras pode-se encontrar:
1. núcleos em vidro fosco
2. inclusões intranucleares eosinofílicas (tipo A de Cowdry)
3.células gigantes.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

137
Q

tx da esof infeciosa por herpes?

É auto-limitada. Que farmacos podem ajudar?

A

A infecção geralmente é auto-limitada, resolvendo após um período de 1-2 semanas.
• O Aciclovir (400 mg por via oral, 5 vezes por dia para 14-21 dias) ou
valaciclovir (1 g por via oral durante 7 dias tid) reduzem a morbidade.

Em pacientes com odinofagia grave, aciclovir intravenoso, 5 mg / kg a cada 8 hdurante 7-14 dias, foscarnet (90 mg bid / kg por via
intravenosa durante 2-4 semanas) ou famciclovir oral podem ser utilizados.

138
Q

diferenças entre as ulceras esofágicas causadas por CMV ou herpes.
Ulceras no herpes: vesículas e pequenas “pounched out lesions”. V ou F?

No CMV: úlceras ________ (serpiginosas/lineares), numa mucosa normal, particularmente no esófago _____ (distal/proximal).

A

Herpes: verdadeiro

as de CMV úlceras serpiginosas, numa mucosa normal, particularmente no esófago distal.

No CMV: úlceras serpiginosas, numa mucosa normal, particularmente no esófago distal.

139
Q

achados patognomonicos de CMV na biopsia do esofago

A

Biópsias da BASE da úlcera tem maior rendimento diagnóstico para encontrar os achados patognomónicos: grandes corpos de inclusão nucleares ou citoplasmáticos.

140
Q

tx de esofagite infeciosa de CMV e durante quanto tempo

A

Tratamento de escolha - Ganciclovir, 5 mg/kg por via intravenosa a cada 12 h (Ganciclovir - Gande - CitoMEGAlovirus)
A terapia deve ser continuada até que a cura, o que pode demorar 3-6 semanas.

141
Q

na perfuração do esofago qual o exame de eleição p detetar ar?

A

A TC é mais sensível na detecção de ar no mediastino.

142
Q

complicação major da perfuração esofago?

A

mediastinite

143
Q

c/o se confirma perfuração esofagica?

A

A perfuração esofágica é confirmada pela ingestão de contraste, geralmente gastrografina seguido de bário ”thin”.

144
Q

laceração mallory weiss é geralmente transmural na junção gastroesof.

A

falso! nao é transmural.

145
Q

o risco de esofagite radica aumenta proporcionalmente com..

A

a dose de radiação

146
Q

radiação > 5000 cGY normalmente está associado a perfuração esofagica.

A

falso.

estenose

147
Q

esofagite corrosiva ocorre mais frequentemente associada a acidos.

A

falso!

alcalis.

148
Q

Na esof corrosiva pode não existir lesão oral

A

Verdadeiro

A ausência de lesão oral não exclui o envolvimento esofágico.

149
Q

esof corrosiva deve ser tx com glicocorticoides

A

falso. N demonstraram beneficio.

150
Q

a cicatrização de esof corrorisva causa frequentemente estensoses graves

A

verdade

151
Q

medicamentos implicados na esofagite por comprimidos:

Mnemonica: DOTEQUIFE (5 primeiros)

A
  1. doxiciclina (mais comum),
  2. tetraciclina,
  3. quinidina,
  4. fenitoína,
  5. cloreto de potássio, 6. sulfato ferroso,
  6. anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) e 7.bisfosfonatos.
152
Q

qualquer comprimido pode levar a esofagite se tomado descuidadamente?

A

verdade

153
Q

qual o local mais comum para se alojar o comprimido no esofago?

A

esof médio na proximidade do cruz com a carina e a aorta

154
Q

tx de esof por comprimidos?

A

Nenhuma terapia específica acelera o processo de cura, mas os medicamentos anti-
secretores são frequentemente prescritos para diminuir refluxo concomitante (fator agravante).

155
Q

o que faz a esclerodermia no esofago?

A

EEI hipotensivo e peristalse esofágica ausente.

156
Q

esclerodermia é diferente de acalasia em quê?

A

pq com a esclerodermia o EEI fica hipotenso e na acalasia nao.

157
Q

glicocorticoides indicado em q patologia?

A

esofagite eosinofilica + doenças cutâneas com acometimento esofágico

158
Q

glicocorticoides contra indicado em q patologia?

A

esofagite corrosiva

159
Q

EEI encontra-se hipotenso em que patologias?

A

DRGE e esclerodermia

160
Q

em que patologias esofagicas há ausencia de peristalse?

A

acalasia,
DRGE
e esclerodermia

161
Q

o que ocorre mais no esofago distal?

A
  1. adenocarcinoma
  2. aneis B
  3. CMV
  4. divert epifrenico
  5. esof peptica
  6. DRGE - metaplasia Barrett
162
Q

o que ocorre mais no esofago proximal?

A
  1. Ca cel escamosas
  2. membranas
  3. esof infeciosa
  4. div. Zenker
163
Q

sindrome de boerhaave é ruptura espontanea do esofago na junção gastroesofágica provocada por náuseas ou ânsia de vomitar. V ou F?

A

V

Boerhaaaave - parece som de que vai vomitar

164
Q

Esclerodermia. Disfagia é mais para sólidos ou líquidos?

E uma disfagia branda ou grave?

A

Disfagia é mais para sólidos apesar de se tratar de um distúrbio da motilidade.
Disfagia branda.

165
Q

Na DRGE só o acido causa lesão das células da mucosa esofágica. V ou F?

A

Falso! A bilis e importante co-factor para barret e adenocarcinoma (pode dar merda mesmo quando usamos os inibidores da secreção acida)

166
Q

Qual o mecanismo mais frequente que leva a DRGE?

A

Hernia de hiato

167
Q

Doença de chagas. Provocada por que parasita?

Que celulas e que destroi?

A

Parasita: T. cruzi

Destroi as células ganglionares autonómicas de todo o corpo

168
Q

Maioria dos individuos com hérnias não tem DRGE mas a maioria dos indivíduos com DRGE tem uma hérnia esofágica. V ou F?

A

V

169
Q

Membrana esofagica proximal + anemia ferropriva em mulher de meia idade… pensamos em que síndrome?

A

Plummer Vinson

170
Q

A associação entre pirose e DRGE é tao evidente que o tx empírico do refluxo tornou-se abordagem aceite para este sintoma. V ou F?

A

V