Doenças das vias biliares Flashcards

1
Q

Qual exame é bom para avaliar a vesícula biliar, mas não tão bom para vias biliares?

A

USG de abdome

O exame mais sensível para identificação de cálculo ou pólipo na vesícula é a ultrassonografia. Porém, não é um bom exame para as vias biliares, é operador-dependente, tem limitações na presença de gases e também se os cálculos forem muito pequenos.

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2
Q

Tratamento cirúrgico da colelitíase

A

O tratamento cirúrgico da colelitíase está indicado a todos os pacientes sintomáticos. Nos assintomáticos, considera-se o procedimento nos casos de risco maior de neoplasia (presença de pólipos > 1cm ou vesícula em porcelana). Outras situações que também podem indicar cirurgia é quando houver risco elevado de complicações (como nos microcálculos, cálculos muito grandes, diabéticos e imunossuprimidos).

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3
Q

Clínica da colangite

A

A clínica clássica da colangite é de dor em hipocôndrio direito, icterícia e febre com calafrios (tríade de Charcot). Pode estar presente a também alteração de nível de consciência e hipotensão, formando a pêntade de Reynolds.

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4
Q

Colangite Piogênica Recorrente

A
  • Etiologia desconhecida, caracterizada por ataques recorrentes de dor abdominal, febre e icterícia, secundários a dilatações e estenoses dos ductos intra-hepáticos e subsequente formação de cálculos. É caracterizada pela formação de cálculos intra-hepáticos de pigmento marrom.
  • É prevalente no leste asiático, chegando a ser endêmica em algumas regiões, no entanto, o acometimento de pacientes de origem não asiática é raro.
  • Os sintomas estão relacionados a colangites agudas recorrentes, pode ser assintomática. As manifestações clínicas características são Tríade de Chacot, hepatomegalia, cerca de 20 a 25% dos pacientes tem vesícula biliar palpável ou colecistite calculosa ou acalculosa e ainda uma história prévia de ataques recorrentes similares. A icterícia não costuma ser tão acentuada.
  • Desnutrição e infestação parasitária (p. ex., Clonorchis sinensis) aumentam a suscetibilidade ao seu desenvolvimento.
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5
Q

Tratamento da colangite aguda

A

Baseado no uso de antibióticos de amplo espectro e desobstrução das vias biliares que pode ser realizada via endoscópica (CPRE), via percutânea (transparieto-hepática) ou via cirúrgica (exploração das vias biliares).

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6
Q

Doença de Caroli

A

A doença de Caroli consiste na dilatação cística dos ductos biliares intra-hepáticos, correspondendo à classificação 5 de Todani dos cistos biliares. O diagnóstico é feito por colangio RNM ou CPRE. Pode cursar com colangites de repetição, cirrotização e maior chance de colangiocarcinoma. O tratamento definitivo costuma ser o transplante hepático.

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7
Q

Cálculos pigmentares

A

Os cálculos biliares pigmentares são mais raros, os pretos são relacionados à hemólise (esferocitose, talassemia, doença falciforme) e os marrons relacionados à infecção (cálculos primários do colédoco).

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8
Q

Icterícia no PO de colecistectomia

A

A ocorrência de icterícia no pós-operatório precoce de colecistectomia deve motivar diagnósticos de coledocolitíase residual ou lesão cirúrgica da via biliar. A colangioRNM pode avaliar a anatomia da via biliar e identificar pontos de obstrução.

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9
Q

Cistos de colédoco

A

Os cistos de colédoco são mais comuns e orientais e podem se apresentar com dor abdominal, icterícia e massa palpável. Seu tratamento é cirúrgico, com a remoção completa do cisto, pelo risco de colangiocarcinoma.

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