Doença Arterial Coronariana (DAC) Flashcards
Fisiopatologia da DAC - placa instável
- Capa fina
- Core lipídico grande
- Mais macrófagos
- Poucas células musculares lisas
Fisiopatologia da DAC - placa estável
- Capa grossa
- Core lipídico pequeno
- Poucos macrofagos
- Mais células musculares lisas
Avaliação da dor torácica
- Tipo e localização:
- Precordial, retroesternal, epigástrio
- Aperto, peso, queimação - Irradiação e sintomas associados:
- Pescoço, mandíbula, membros superiores, epigástrio
- Sudorese, náusea, vômitos, palidez - Fatores desencadeantes:
- Estresse físico, emocional, frio, refeições copiosas
- Alívio com repouso e/ou nitrato
Classificação da dor torácica
Tipo A - definitivamente anginosa
Tipo B - provavelmente anginosa
Tipo C - provavelmente não anginosa
Tipo D - definitivamente não anginosa
Dor típica e atípica
- Típica: A e B
- Atípica: C e D
DAC estável - conceito
- Desconforto torácico crônico (>2 meses)
- Dor não progressiva (sem mudança do padrão)
- NÃO há necrose miocárdica
Avaliação ambulatorial da DAC crônica
1º passo: angina CCS 3 ou 4; sobrevivente de morte súbita?
SIM: cateterismo direto
NÃO: teste funcional
2º passo: consegue se exercitar?
SIM: teste ergométrico
NÃO: estresse farmacológico (ecocardiograma ou cintilografia)
3º passo: avaliação do teste
DIAGNÓSTICO DUVIDOSO: avaliar anatomia: angio-TC de coronárias
TESTE NÃO É DE ALTO RISCO: otimizar tratamento clínico
TESTE DE ALTO RISCO: cateterismo direto
4º passo: após otimizar tratamento
MELHORA DOS SINTOMAS: manter tratamento clínico
SINTOMAS REFRATÁRIOS: cateterismo
Tratamento da DAC estável - MEV
Dieta, exercício físico e abandono do tabagismo
Tratamento da DAC estável - medicamentoso
Tratamento anti-isquêmico:
- Controle dos fatores agravantes e/ou precipitastes da angina
- Nitrato de ação rápida, betabloqueadores, BCC/trimetazina/ivabradina, nitratos de ação prolongada, alopurinol
Prevenção de eventos:
- IECA
- Betabloqueadores
- AAS
- Estatinas
Tratamento da DAC estável - tratamento intervencionista
- Angioplastia percutânea
- Implante de stent (metálico ou farmacológico)
- Indicada em situações menos complexas, como lesões uni ou biarteriais, em não diabéticos, e que não envolvem a DA proximal - Cirurgia de revascularização
- Enxertos: safena ou mamária
- Indicada em lesões mais complexas: lesões da TCE ou multiarteria
Tratamento da DAC estável - tratamento intervencionista - terapia após angioplastia percutânea
Terapia após implante = AAS + Clopidogrel
- Stent não farmacológico = 1 mês
- Stent farmacológico = 6 a 12 meses
Tratamento da DAC estável - situações em que a revascularização tem benefício comprovado
- Lesão de tronco > 50%
- Triarteriais
- Lesão grave de DA proximal
- Biarteriais sem lesão na DA proximal, mas com isquemia importante
- Disfunção do VE
- Lesão grave em vaso derradeiro
Síndrome coronariana aguda (SCA) - angina instável
- Desconforto torácico de início recente (< 2 meses)
- Caráter intermitente
- Dor progressiva (< 20 minutos)
- NÃO há necrose miocárdica
Síndrome coronariana aguda - classificação após ECG
- SCA sem supra ST
- Angina instável
- IAMSSST - IAM com supra ST
IAM com supra de ST (IAMCSST)
- Obstrução completa da coronária
- Cursa com supradesnivelamento do segmento ST