Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial - Urgência e Emergência Hipertensiva Flashcards
Definição HTA?
é uma condição clínica caracterizada pela elevação sustentada da pressão arterial (PA), sendo um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Qual valor considerado hta?
pressão arterial sistólica (PAS) ≥ 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 90 mmHg, confirmada em pelo menos duas ocasiões distintas.
A classificação da pressão arterial segundo as diretrizes é:
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-Ótima: PAS < 120 mmHg e PAD < 80 mmHg
-Normal: PAS 120-129 mmHg e/ou PAD 80-84 mmHg
-Pré-hipertensão (PA elevada): PAS 130-139 mmHg e/ou PAD 85-89 mmHg
-Hipertensão estágio 1: PAS 140-159 mmHg e/ou PAD 90-99 mmHg
-Hipertensão estágio 2: PAS 160-179 mmHg e/ou PAD 100-109 mmHg
-Hipertensão estágio 3: PAS ≥ 180 mmHg e/ou PAD ≥ 110 mmHg
Classificação da Hipertensão
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Hipertensão primária (essencial): Sem causa identificável, correspondendo à maioria dos casos.
Hipertensão secundária: Decorrente de causas específicas, como doenças renais, endócrinas e uso de medicamentos
O que caracteriza uma urgência hipertensiva segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2020)?
A urgência hipertensiva é caracterizada por uma elevação significativa da pressão arterial (PAS ≥ 180 mmHg e/ou PAD ≥ 120 mmHg) sem lesão aguda de órgãos-alvo.
Quais são os principais sintomas associados à urgência hipertensiva?
Cefaleia, tontura, ansiedade, epistaxe (sangramento nasal) e leve desconforto torácico podem estar presentes.
Por que a redução da pressão arterial na urgência hipertensiva deve ser feita de forma gradual?
Para evitar hipóperfusão cerebral, cardíaca e renal, o que poderia levar a complicações como AVC isquêmico, isquemia miocárdica e insuficiência renal aguda.
Cite três medicamentos orais utilizados no tratamento da urgência hipertensiva e suas respectivas dosagens
-Captopril: 25 mg-50 MG via oral, AÇÃO DE 60 A 90 MIN
-Clonidina: 0,100 a 0,200 mg, via oral, podendo ser 30 A 60 MIN
Qual é a principal diferença entre urgência e emergência hipertensiva?
A urgência hipertensiva não apresenta lesão aguda de órgãos-alvo, enquanto a emergência hipertensiva é acompanhada por dano imediato a órgãos como cérebro, coração e rins
🔴 PAS ≥ 180 mmHg e/ou PAD ≥ 120 mmHg
Quando um paciente com urgência hipertensiva deve ser encaminhado para avaliação hospitalar
Quando há sintomas progressivos, risco de complicações ou falha no controle adequado da PA com terapia ambulatorial.
Por que não se utilizam medicamentos intravenosos no tratamento da urgência hipertensiva?
Porque a redução rápida da pressão arterial pode comprometer a perfusão de órgãos, aumentando o risco de eventos isquêmicos.
Como o manejo da urgência hipertensiva pode ser feito em nível ambulatorial?
Com uso de medicamentos orais, monitoramento frequente da PA e ajustes no estilo de vida, incluindo redução de sal, controle do estresse e adesão ao tratamento contínuo.
Quais os riscos de uma redução abrupta da pressão arterial na urgência hipertensiva?
Pode levar a isquemia de órgãos vitais, como cérebro (provocando AVC isquêmico), coração (provocando angina ou infarto) e rins (levando à insuficiência renal).
O que diferencia uma emergência hipertensiva de uma urgência hipertensiva?
Na emergência hipertensiva, há lesão aguda de órgãos-alvo, exigindo redução imediata da pressão arterial com medicamentos intravenosos e internação hospitalar
Quais são os principais órgãos-alvo afetados na emergência hipertensiva?
Cérebro, coração, rins e grandes vasos sanguíneos.
Cite três condições clínicas que caracterizam uma emergência hipertensiva.
Acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio (IAM) e dissecção aguda de aorta.
Quais os principais objetivos do tratamento da emergência hipertensiva?
Reduzir a PA de forma controlada para evitar progressão da lesão em órgãos-alvo, sem comprometer a perfusão tecidual
Por que o manejo da emergência hipertensiva deve ser feito em ambiente hospitalar?
Para permitir monitorização contínua da PA, ajuste preciso do tratamento e manejo de possíveis complicações.
Cite três medicamentos intravenosos utilizados no tratamento da emergência hipertensiva e suas indicações específicas.
Nitroprussiato de sódio: Usado em emergências graves, como dissecção de aorta.
Labetalol: Indicado para AVC hipertensivo e crises hipertensivas em gestantes.
Nicardipino: Usado no manejo de AVC e crises hipertensivas em geral
Em quais situações clínicas o uso de furosemida intravenosa é indicado na emergência hipertensiva?
Em casos de edema agudo de pulmão associado à hipertensão, para reduzir a sobrecarga de volume.
Qual a meta de redução da pressão arterial na primeira hora de tratamento de uma emergência hipertensiva?
Reduzir a pressão arterial em até 25% na primeira hora e, se necessário, continuar a redução progressiva para atingir níveis seguros nas próximas 24-48 horas